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VÍCIOS DE CONSENTIMENTO

DOLO- Induzir o outro ao erro

‘ dolo bom’ - dolus bonus não tem consequência jurídica relevante, valoriza
algo sem levar ao engano
‘dolo mal’- dolus malus, Anula o NJ CONAR ´o órgão responsável por gerir as
publicidades

● Quanto a conduta das partes há


- dolo positivo - comissão, induzir alguém.
- dolo negativo - omissão, omissão de dado relevante pode caracterizar
dolo por omissão

Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio


intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que
a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-
se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

● dolo recíproco

Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode


alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

● dolo intermediário

Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de
terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter
conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio
jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da
parte a quem ludibriou.

COAÇÃO-
Absoluta- não existe opção, não ocorre manifestação da vontade, retira a
capacidade de querer de uma das partes.

● Ameaça imediata, factível. Gera temor. Ameaça a pessoa, a


família ou a certos bens

● 4 anos para provar que houve coação e promover anulação no


NJ na justiça.
https://caiopatriotaadvocacia.jusbrasil.com.br/artigos/
231160868/diferencas-da-coacao-absoluta-e-da-coacao-relativa

ESTADO DE PERIGO
● Obrigação excessivamente onerosa;

● Se o estado de perigo e a lesão, assim como o aumento


proposital de preço, forem comprovados, é possível haver
anulação.

● para salvar a si e a outra pessoa, o bem tutelado é a si o


a pessoa de sua família- saúde, proteção à vida.

Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da


necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido
pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do
declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.

LESÃO
● Alguém em necessidade assume obrigação excessivamente
onerosa;

● o bem tutelado é patrimonial;

Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor
da prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes
ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento
suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito;-
o contrato mantém-se válido

VÍCIOS SOCIAIS
Fraudes contra credores

DIREITO PROCESSUAL CIVIL- ação de conhecimento


● Petição inicial é apresentada; Ação indenizatória por danos morais em
face do acidente de carro com B; citação do B que há uma ação judicial
contra ele, tentativa de conciliação em audiência.

● Se o acordo não for fechado, B tem 15 dias úteis para apresentar sua
contestação- defesa.

● Após a defesa, há mais 15 dias para a réplica do autor.

● Juiz marca decisão saneadora. Às provas a serem utilizadas serão


analisadas. Pontos controversos são decididos.
Fim da fase postulatória.

● Fase de prova.
Sentença.

● Fase recursal. Acórdão.


Trânsito em julgado. Recursos providos ou improvidos.

Inicia a fase de execução/fase de cumprimento de sentença- só é iniciada com o


título executivo que é o trânsito em julgado;
● penhora.

FRAUDE CONTRA CREDORES


insolvência determina aquele que sofre falência sem ser pessoa jurídica, ou
seja, inexistem bens para pagar dívida. A pessoa se encontra em déficit.

● Credor com garantia: o credor às vezes tem como garantia um bem


patrimonial do devedor, vínculo entre o empréstimo e o bem;

● Credor quirografário: aquele que não possui garantias;

AÇÃO PAULIANA ação que reconhece a fraude contra credores e tem por
consequência a anulação do NJ que criou ou agravou o estado de insolvência.
ex pessoa vende carro para entrar em insolvência- venda do caro é anulada.

SIMULAÇÃO- declaração enganosa de vontade visando produzir efeito


diverso do indicado

“Ela se caracteriza por um desacordo intencional entre a vontade interna e a


declarada, no sentido de criar, aparentemente, um ato jurídico que, de fato,
não existe, ou então oculta, sob determinada aparência, o ato realmente
querido”

‘‘Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se


dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas
daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos
contraentes do negócio jurídico simulado’’

Simulação Absoluta

● às partes não querem praticar o ato mas aparentam fazê-lo.


● há ausência de realidade
● não são gerados efeitos jurídicos
● INVALIDADE

Simulação relativa- dissimulação

a intenção é diversa do fato realizado


declaração de vontade visando encobrir NJ de natureza diversa
‘‘quando ao lado do negócio simulado, há um contrato dissimulado que disfarça
sua verdadeira causa e seu conteúdo”.

- inocente entendida como aquela em que as partes realizam um negócio


jurídico com intuito de maquiar a verdadeira relação mantida, todavia,
sem prejudicar terceiros ou violar preceito legal (inofensiva

Reserva mental

● é quando o agente mantém em sua mente interesse diferente - propósito de


não cumprir o fim pretendido- do expressado em relação a suas intenções
para com o NJ.

Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a
reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha
conhecimento.

RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL


Aquiliana

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