do Trabalho
Profª. Jovania Regina Formighieri
Prof. Aguinaldo Francisco Corrêa
Profª. Julia Mara dos Santos
2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Profª. Jovania Regina Formighieri
Prof. Aguinaldo Francisco Corrêa
Profª. Julia Mara dos Santos
344.0465
F723g Formighieri, Jovania Regina
Gestão em Segurança do Trabalho / Jovania Regina Formighieri;
Aguinaldo Francisco Corrêa; Julia Mara dos Santos. Indaial : UNIASSELVI, 2016.
228 p. : il.
ISBN 978-85-7830-953-4
1.Segurança do Trabalho.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – GESTÃO DA QUALIDADE........................................................................................ 1
VII
6 ERP INTEGRADO EM REDE............................................................................................................. 61
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 63
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 69
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 70
VIII
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 115
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 118
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 119
IX
2.7.1 Medição e monitorização do desempenho.......................................................................... 161
2.7.2 Avaliação da conformidade.................................................................................................... 161
2.7.3 Investigação de incidentes, não conformidades, ações corretivas e ações preventivas........... 161
2.7.4 Controle dos registros............................................................................................................. 161
2.7.5 Auditoria interna...................................................................................................................... 162
2.7.6 Revisão pela Gestão................................................................................................................. 162
3 BS 8800:1996............................................................................................................................................ 163
3.1 TERMOS E DEFINIÇÕES................................................................................................................ 165
3.2 BS 8800:1996 – HS(G)65.................................................................................................................... 166
3.2.1 Política de S&SO...................................................................................................................... 167
3.2.2 Organização.............................................................................................................................. 167
3.2.3 Planejamento e implementação............................................................................................. 168
3.2.4 Medição do desempenho........................................................................................................ 168
3.2.5 Auditoria................................................................................................................................... 168
3.2.6 Levantamento periódico da situação.................................................................................... 169
3.3 BS 8800:1996 – ISO 14001................................................................................................................. 169
3.3.1 Política de S&SO...................................................................................................................... 169
3.3.2 Planejamento............................................................................................................................ 170
3.3.3 Implementação e operação..................................................................................................... 170
3.3.4 Verificação e ação corretiva.................................................................................................... 171
3.3.5 Levantamento Gerencial......................................................................................................... 171
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 172
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 173
X
UNIDADE 1
GESTÃO DA QUALIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) auxiliarão na apropriação dos conhecimentos.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), falando de sistemas de gestão da qualidade é
necessário que saibamos que o surgimento dos sistemas de gestão da qualidade
deu-se por volta do ano de 1950, porém teve grande repercussão nos meios
acadêmicos e empresariais a partir dos anos de 1980 e 1990, com o surgimento do
conceito de qualidade total.
FIGURA 1 – CLIENTE
3
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
NOTA
4
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
5
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
E
IMPORTANT
FIGURA 4 – ARTESÃO
6
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
2 PRINCIPAIS PERSONAGENS
Durante toda a evolução do termo qualidade existiram grandes figuras que
podemos denominar como “gurus da qualidade”, que contribuíram fortemente
para o avanço do sistema de gestão. A seguir trataremos brevemente de alguns
deles, apenas para facilitar a compreensão dos fatos ocorridos.
7
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
8
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
Carvalho e Paladini (2005) afirmam que o Japão era para Deming uma
espécie de laboratório, pois ele aliou os seus conhecimentos estatísticos à cultura
dos trabalhadores japoneses na busca de melhoria contínua, o que deu origem ao
que os japoneses chamam de Kaizen.
Kaizen
trabalho foco
rapidez
em equipe estratégico
quebra de novo
criatividade
paradigma sistema de
(não gastar)
administrar
9
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
E
IMPORTANT
Kaizen é uma palavra de origem japonesa que significa mudança para melhor.
10
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
ATENCAO
11
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
12
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
13
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
• Histograma;
FIGURA 13 – HISTOGRAMA
• Folhas de controle;
• Análise de Pareto
14
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
E
IMPORTANT
15
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
16
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
17
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
18
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
NOTA
O Resultados
Pessoal para O
9% Pessoal
6%
Resultados
Política Resultados
Processos Chave do
Liderança Estratégia Clientes
Desempenho
14%
10% 8%
20% 15%
Parcerias Resultados
e para a
Recursos Sociedade
9% 6%
Inovação e aprendizagem
19
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
A série da ISO que diz respeito à área de qualidade é a série ISO 9000,
composta por quatro sistemas:
E
IMPORTANT
• Documentação do sistema;
• Responsabilidade da direção;
• Gestão de recursos;
• Realização do produto;
• Medição, análise e melhoria.
20
TÓPICO 1 | HISTÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE
Responsabilidade
de Gestão
C R R C
e e
l q Gestão de Medição, Análise, q l
i u Recursos Melhoria u i
e i i e
s s
n i i n
t t t t
o Input Realização do produto Output Produto o
e (e/ou serviço) Serviço e
s s
Sistem
a de Gestão da Qualidade
E
IMPORTANT
21
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a)! Neste segundo tópico você estudou os seguintes
aspectos:
22
AUTOATIVIDADE
3 Tomando como base a informação de que a ISO foi criada na Suíça, com
o objetivo de padronizar e normatizar, sabendo também que a série da
ISO 9000 é composta por quatro sistemas que dizem respeito à gestão da
qualidade, responda quais são os quatro sistemas da ISO 9000 e qual é o foco
de cada um deles.
23
24
UNIDADE 1
TÓPICO 2
MELHORIA CONTÍNUA
1 INTRODUÇÃO
Devido ao cenário em que se encontra a economia mundial, em que a
globalização de produtos e informações atua fortemente, é necessário um
constante aprimoramento de produtos, serviços, processos, políticas e culturas
organizacionais, a fim de conseguir sempre o melhor, estar sempre à frente da
concorrência mundial.
Gilsa (2011) evidencia três pontos que os gestores não podem deixar de
ponderar, ou investir tempo, sendo eles:
Estabelecer o desempenho ideal do processo;
25
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
Campos (2004a) cita que atitudes tomadas em eventos passados não irão
garantir o sucesso permanente, e que é necessário um aprimoramento constante,
pois um desempenho excelente hoje pode estar defasado amanhã devido à
constante mudança do mercado.
E
IMPORTANT
26
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
E
IMPORTANT
“Se você não tem item de controle, você não gerencia” - Kaoru Ishikawa.
E
IMPORTANT
“Não existe TQC sem CCQ. Não existe CCQ sem TQC” - Kaoru Ishikawa.
27
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
28
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
E
IMPORTANT
29
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
30
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
2.1.4 Programa 5S
O programa 5S surgiu no Japão, no pós-guerra, na época de reconstrução
do país. Com a orientação de americanos como Deming, somada com a cultura
japonesa, formou-se um conceito novo de qualidade, o Controle Total da
Qualidade.
E
IMPORTANT
Guardar é algo que faz parte do instinto humano, portanto, além de identificar
os excessos, vale identificar o motivo responsável por guardar estes excessos.
31
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
32
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
TABELA 2 – EFEITOS DO 5S
E
IMPORTANT
33
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
FIGURA 24 – PDCA
E
IMPORTANT
34
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
FIGURA 25 – SDCA
35
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
Melhoria
A S
C D MANUTENÇÃO
NOVO PATAMAR
A P
C D
A S MELHORIA
C D
MANUTENÇÃO
DICAS
36
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
Gilsa (2011) afirma que para existir melhoria contínua a empresa precisa
de pessoas entusiasmadas, pois estas pessoas possuem características em comum
que são extremamente importantes para a metodologia Kaizen, como:
37
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
ATENCAO
2.4.1 5W2H
Esta ferramenta consiste em um checklist de atividades que servem a
você, acadêmico(a), para ajudar na tomada de decisão, eliminando dúvidas e
antecipando fatos que possam ocorrer ao longo da trajetória do projeto.
38
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
E
IMPORTANT
FIGURA 30 – 5W2H
39
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
PROBLEMA
causa causa causa
Máquina
Medida Meio
Ambiente
FONTE: O autor.
40
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
Atitude do Espera
garçon
Longa espera para
Rude fechamento de conta
Computador
Confusa fora do ar
Apressado Muitas
mesas Garçon inexperiente
Espera desconfortável por mesa
Treinamento Assentos na
Mau atendimento área de espera
inadequado
nas mesas
Efeito
Tapetes sujos
Comida servida fria
Sala de jantar fria
Treinamento
Garçons incertos sobre da faxineira
quando a comida está pronta Programa inadequado
de limpeza
inadequada Janelas abertas
Sistema de notificação
do garçon inadequado
Comida Ambiente
41
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
DICAS
2.4.3 Histograma
O histograma é um gráfico de barras verticais, utilizado para representar
um conjunto de dados divididos em classes, permitindo analisar uma grande
quantidade de dados e revelar a tendência dos dados ou processos avaliados.
42
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
NOTA
SOUZA, Felipe Pires de. Engenharia da Qualidade. Indaial: Centro Universitário Leonardo da
Vinci, 2010. 199 p. ISBN 978-85-7830-271-9
43
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
Souza (2010) afirma: “Podemos utilizar este método para escolher o ponto
de partida para a solução de problemas, avaliar o progresso de um processo, ou
ainda, identificar a causa básica de um problema”.
44
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
E
IMPORTANT
45
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
2.5.1 Poka-Yoke
O Poka-Yoke é uma ferramenta japonesa criada por Shigeo Shingo, na
indústria automotiva japonesa, buscando atingir o Zero Defeito, para redução
de custos e garantia de qualidade, com o intuito de eliminar as inspeções da
qualidade existentes nas linhas de produção de veículos na época. O termo Poka-
Yoke significa “evitar erros inadvertidos” (yokeru: evitar; poka: erros inadvertidos).
Limit
switches
47
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
48
TÓPICO 2 | MELHORIA CONTÍNUA
49
RESUMO DO TÓPICO 2
ᵒ Ciclo PDCA;
ᵒ Método Kaizen;
50
AUTOATIVIDADE
1 Segundo Lapa (1998, p. 1), “O 5S, ou Programa 5S, como é mais conhecido,
é um conjunto de cinco conceitos simples que, ao serem praticados, são
capazes de modificar o seu humor, seu ambiente de trabalho, a maneira
de conduzir suas atividades rotineiras e as suas atitudes”. Baseado neste
conceito, responda: quais são os cinco sensos que compõem o programa 5S
e quais são as responsabilidades de cada senso?
51
52
UNIDADE 1
TÓPICO 3
SISTEMA INTEGRADO DE
PLANEJAMENTO E CONTROLE
1 INTRODUÇÃO
O planejamento e controle é popularmente conhecido nas empresas
como PCP (Planejamento e Controle da Produção), com a tarefa de equilibrar os
interesses entre a oferta e a demanda.
Agora que você já possui uma breve noção de quais são as atividades
e responsabilidades do planejamento e controle da produção, deve estar se
perguntando: mas como gerir todas estas informações de maneira eficiente e
eficaz?
53
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
54
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
• Previsões de demanda;
• Demanda por peças de reposição;
• Restrições de capacidade;
• Carteira de pedidos;
• Nível de estoque;
• Necessidade de estoque de segurança;
• Necessidade de promoções/exposições.
55
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
DICAS
Até mesmo você, acadêmico(a), planejando uma festa, por exemplo, mesmo
sem saber, já utilizou os conceitos de MRP, estimando o número de convidados, o quanto
cada um deles irá comer de cada tipo de comida que você irá ofertar, quanta comida você
precisa preparar, quanto de cada ingrediente você precisa comprar para fazer a comida
desejada etc.
ATENCAO
56
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
Fio de
Capa da garra borracha
LT = 3 (2cm) Borracha
Plástico Mola LT = 1 LT = 1
CAPACIDADE
ABS (7g)
LT = 1
LT = 1 Miolo interno
LT = 3
Corpo do miolo Tira Miolo
Corante preto LT = 2 0,01mm Capa da Carga do centro
(2g) borracha LT = 1 devida a outras
(0,05g) Grafite (3)
LT = 2 LT = 1 LT = 1 ordens / produtos
LT = 1
Grafite (4)
Suporte da garra LT = 2
LT = 2
tempo
OPmiolo int. = 350
Estouro de fila 20 min set-up +
capacidade!! prep. + proc.
350 x 2 min/peça
= carga de 720 min
Limite de capacidade
Setor montagem
miolo interno
14 15 16 17 18 19 20
57
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
58
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
E
IMPORTANT
60
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
implantação, que tende a ser mais longo e complexo, por possuir relação direta
com o grau de substituição dos módulos antigos pelos módulos novos, isto é,
quanto maior o grau de substituição de módulos, maior o tempo de implantação,
o que gera a necessidade de implantação por fases ou setores.
Sales Payrol
E-commerce
CRM
Vendor Purchasing
integration
Accounting
FONTE: Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/erp-enterprise-resource-
planning-73861>. Acesso em: 3 jan. 2016.
E
IMPORTANT
61
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
UNI
62
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
63
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
64
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
2.4 CONDIÇÃO-ALVO
Agora que o solucionador de problemas tem um entendimento de como
o trabalho é feito e tem um bom entendimento da causa raiz dos problemas do
sistema, ele está pronto para considerar como o sistema deveria ser melhorado. A
Toyota chama as melhorias de contramedidas (ao invés da ambígua “solução”),
porque isso implica que: a) estamos enfrentando um problema específico e b) é o
que nós iremos utilizar agora até encontrarmos uma contramedida ainda melhor.
As contramedidas vão até a causa raiz e se ajustam aos três princípios. A ideia é
levar a organização a um estado ideal em que só faz exatamente o que o cliente
necessita, com segurança, quando necessário, na quantidade necessária e sem
desperdício.
65
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
2.6 INDICADORES
Como a organização saberá que o novo sistema é melhor que o anterior?
Os indicadores mostram como e quando o autor irá medir as melhorias do sistema
ou os resultados de um teste específico. Deve incluir uma previsão realista e
quantificada de como será a performance do novo sistema (X% decréscimo nos
defeitos, tempo de giro reduzido em Y minutos). A previsão deve ser a mais
precisa possível, baseada no profundo entendimento do autor no trabalho e nas
contramedidas planejadas. Não pode ser um tiro no escuro ou um irreal caso
ideal. Por exemplo, enquanto idealmente gostaríamos de ver zero defeitos, as
contramedidas irão alcançar realmente zero defeitos? Se não, quantos defeitos
podem esperar com o novo sistema?
66
TÓPICO 3 | SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
67
UNIDADE 1 | GESTÃO DA QUALIDADE
4 CONCLUSÕES
O relatório A3 de solução de problemas, adaptado da Toyota, é
uma ferramenta com muito potencial de utilidade para a organização. Ele
simultaneamente documenta os resultados-chave dos esforços de soluções de
problemas de maneira concisa e incorpora uma completa metodologia de solução
de problemas que começa com um profundo entendimento de como o trabalho
realmente é feito. Quando implementada apropriadamente, esta abordagem
pressiona a organização em direção a uma visão sistêmica ao invés de uma
otimização pontual, na medida em que o autor/solucionador de problemas
busca informações e, em última instância, o consenso de todas as partes afetadas
pela mudança proposta. Considerando os vários tipos de sistemas possíveis, o
solucionador de problemas tenta propor contramedidas que ajudam a empresa a
caminhar cada vez mais perto do seu ideal.
68
RESUMO DO TÓPICO 3
69
AUTOATIVIDADE
70
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e ao final de cada um deles você
encontrará atividades que o ajudarão a assimilar melhor os conhecimentos
teóricos aqui aprendidos.
71
72
UNIDADE 2
TÓPICO 1
TERMOS E DEFINIÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos sobre os sistemas de gestão em segurança no
trabalho, principais definições, como esses sistemas são montados e desenvolvidos
e sua aplicação.
Com tudo isso, podemos perceber que começa a haver uma mentalidade
de se preservar a vida do trabalhador, bem como sua saúde, não deixando de
gerar riquezas. As empresas começam a perceber que precisam proporcionar
aos colaboradores um ambiente seguro e saudável para que todos possam
desenvolver suas atividades.
73
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
2 CICLO PDCA
As siglas PDCA, que querem dizer planejar, desenvolver, verificar e
ajustar, traduzindo para o português, vão ser ferramentas muito valiosas quando
falamos de segurança no trabalho ou, mesmo, de gestão em segurança no trabalho.
O PDCA foi criado na década de 50, onde tinha como objetivo fazer
uma constante avaliação de um processo ou outra atividade que estivesse sendo
executada. Logo, percebemos que foi uma grande “sacada” de seu criador, pois
proporcionou aos usuários desta ferramenta maneiras de sempre poder melhorar
e avaliar os critérios de execução.
Este método tem como base o ciclo PDCA criado na década de 50, que
consistia em fazer uma análise constante de alguma tarefa ou processo.
74
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
UNI
75
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
O que deve ficar bem evidente para nós até aqui é que o principal objetivo
é a melhoria das condições de trabalho do nosso colaborador, a redução dos
gastos com acidentes e indenizações e proporcionar uma perspectiva de vida
melhor para todos, a fim de que no término de nossa vida laboral ainda possamos
viver dignamente durante nossa aposentadoria.
4 OHSAS 18001
Com a evolução dos sistemas de gestão em SST e por não existir um
padrão de certificação em saúde e segurança, em 1999 o Instituto de Normalização
Britânico (BSI) tenta desenvolver uma norma de gestão em SST ainda sob
influência da ISO, surgindo assim o que se chamou de Occupational Health and
Safety Assessment Series, comumente conhecida como OHSAS 18001, cuja melhor
tradução é Série de Avaliação da Segurança e Saúde no Trabalho.
A OHSAS 18001 nada mais era que uma série de normas britânicas para
orientação de formação de um Sistema de Gestão e certificação da Segurança e
Saúde Ocupacionais (SSO).
76
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
Melhoria
Contínua
Análise
Crítica Inicial
Planejamento
Verificação e Implementação
Ação Corretiva e Operação
77
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
UNI
78
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
A OIT elaborou 188 convenções desde 1919, das quais 158 estão
atualizadas. Destas, o Brasil ratificou 96, embora 82 estejam em vigor, tendo a
última ratificação, da Convenção 151, ocorrido em 15 de junho de 2010. A título
de comparação, temos que, até meados de junho de 2010, a Noruega tinha
ratificado 91 convenções, a Finlândia, 82, a Suécia, 77, a Alemanha, 72, o Reino
Unido, 68, a Dinamarca, 63 e os Estados Unidos, apenas 14. Ou seja, o Brasil
está entre os países que mais seguem, pelo menos formalmente, as convenções
da OIT (ILO, 2010a).
79
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
UNI
80
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
81
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
82
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
83
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
10 TERMOS E DEFINIÇÕES
84
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
Acima de
N° de Empregados
10.000
no Estabele- 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501
*GRU- 5001 a para cada
cimento a a a a a a a a a a a a
POS 10.000 grupo
N° de Membros 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000
de 2.500
da CIPA
acrescentar
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-7
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 10 2
C-7a
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 8 2
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1
C-8
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 5 6 8 1
Efetivos 1 1 1 2 2 2 3 5 6 7 1
C-9
Suplentes 1 1 1 2 2 2 3 4 4 5 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 5 8 9 10 2
C-10
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 6 7 8 2
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 6 9 10 12 2
C-11
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 7 8 9 10 2
C-12
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 6 6 7 8 2
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2
C-13
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2
C-14
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2
85
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
N° de Acima de
Empregados no 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 10.000 para
*GRU- 5001 a
Estabelecimento a a a a a a a a a a a a cada grupo
POS 10.000
N° de Membros 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 de 2.500
da CIPA acrescentar
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-14a
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
C-15
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
Efetivos 1 1 2 3 3 3 4 5 6 8 10 12 2
C-16
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 6 7 9 2
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-17
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-18
Suplentes 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
Efetivos 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-18a
Suplentes 3 3 3 3 3 4 5 7 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-19
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 5 6 8 2
C-20
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 5 6 1
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-21
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Obs.: Nos grupos C-18 e C-18a constituir CIPA por estabelecimento a partir de 70
trabalhadores e, quando o estabelecimento possuir menos de 70 trabalhadores, observar
o dimensionamento descrito na NR-18 - subitem 18.33.1.
86
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
Nota-se que essa definição evidencia que um acidente pode ser casual
ou não, ou seja, um acidente pode não ocorrer necessariamente por um acaso
(causas ignoradas, mal conhecidas e imprevistas), ou seja, ele pode ter causas
bem conhecidas.
FONTE: Disponível em: <http://www.unama.br/graduacao/engenharia-civil/tccs/2013/
GEST%C3%83O%20DA%20SA%C3%9ADE%20E%20SEGURAN%C3%87A%20DO%20
TRABALHO%20UM%20MODELO%20SIST%C3%8AMICO.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2016.
300 Quase-acidentes
175 Quase-acidentes
87
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Assim, a gestão da SST nas organizações deve ter como foco não
apenas a eliminação e redução de acidentes, mas também dos quase-acidentes,
criando mecanismos que possibilitem a sua detecção, análise e a subsequente
implementação de medidas de controle.
FONTE: Disponível em: <http://www.unama.br/graduacao/engenharia-civil/tccs/2013/
GEST%C3%83O%20DA%20SA%C3%9ADE%20E%20SEGURAN%C3%87A%20DO%20
TRABALHO%20UM%20MODELO%20SIST%C3%8AMICO.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2016.
88
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
89
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
90
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
Melhoria
Contínua
Política de SST
Revisão pela
Gestão
Planejamento
Verificação e Implementação
Ação Corretiva e operação
91
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que
se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não
forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem
completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho e/ou de doenças
profissionais e do trabalho.
92
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
93
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
10.11 AUDITORIA
“Processo sistemático, documentado e independente, para obter
"evidência da auditoria" e avaliá-la objetivamente para determinar a extensão na
qual os "critérios de auditoria" são atendidos”. (ABNT, 2010, p. 12)
10.12 AUTORIZAÇÃO
“Instrumento que possibilita ao profissional que possui suas respectivas
atribuições profissionais e recebe treinamento específico, executar determinada
tarefa”. (ABNT, 2010, p. 12).
10.13 CAPACITAÇÃO
“É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente:
94
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
95
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
10.15 EMPREGADOR
Empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços;
designação dada à pessoa, seja física ou jurídica, que admite em seu
estabelecimento o empregado para que execute serviço ou exerça
funções por si determinadas, mediante remuneração ajustada. (ABNT,
2010, p. 12).
96
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
10.16 HABILITAÇÃO
“Profissional legalmente habilitado e com competente registro no
conselho de classe”. (ABNT, 2010, p. 13).
10.17 INCIDENTE
“Qualquer ocorrência não programada que por circunstância poderia
resultar em lesões, danos materiais ou econômicos à organização ou anormalidade
no processo operacional”. (ABNT, 2010, p. 13).
10.20 ORGANIZAÇÃO
“Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição,
ou parte ou uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que
tenha funções e administração próprias”. (ABNT, 2010, p. 13).
97
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
No local da ocorrência:
• Verifique a área com todo cuidado à procura de detalhes que podem ter
levado ao acidente (isso faz parte da investigação, mas se não for feito na
hora, o cenário pode ser mudado e você poderá perder dados importantes);
• Fotografe tudo o que achar necessário;
• Converse com as testemunhas (se houver);
• Converse com o responsável;
• Pegue os dados do acidentado, tais como: nome completo, idade, matrícula,
função, tempo na empresa e na função;
• Pergunte se o funcionário demonstrou ter algum problema nos últimos dias
e se o mesmo faltou ao trabalho;
• Qual o motivo da falta.
98
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
- 1% para empresas cujo grau de risco seja considerado leve (grau de risco I);
- 2% para empresas cujo grau de risco seja considerado médio (grau de risco II);
- 3% para empresas cujo grau de risco seja considerado grave (grau de risco III).
99
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
100
TÓPICO 1 | TERMOS E DEFINIÇÕES
O fato de não haver afastamento ou se este for inferior aos 15 dias não
obsta a empresa do cumprimento à legislação trabalhista e de preservar a saúde
do trabalhador.
101
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
102
RESUMO DO TÓPICO 1
• EPI e EPC.
• Vimos sobre mapa de risco e suas cores representativas dos diversos tipos de
riscos.
103
AUTOATIVIDADE
104
UNIDADE 2 TÓPICO 2
POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA
OCUPACIONAL
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos estudar um pouco sobre a política de SST de uma
organização, como ela é estabelecida, quem é o responsável e quais os principais
pontos desta política.
Ao final deste tópico o acadêmico deverá ser capaz de definir o que é uma
política de saúde e segurança no trabalho de uma organização.
2 CONCEITOS
105
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
106
TÓPICO 2 | POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
107
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
LEITURA COMPLEMENTAR
Não podemos dizer que esta forma de trabalhar tenha apenas seu lado
negativo. O “sufoco” que muitas equipes técnicas viveram e vivem dentro das
empresas é exatamente um dos maiores motivadores da criatividade tão citada no
profissional aqui da nossa terra. No entanto, vale pensar o quanto seria proveitoso
fazer uso desta mesma criatividade de forma mais organizada. Neste ponto cabe
uma ressalva, que é entender o quanto os sistemas não devem ser dimensionados
de maneira a inibir a criatividade. Isso deve ser mencionado porque, na verdade,
muitas são as empresas onde, diante de verdadeiras montanhas de papéis e
regras, os empregados estão ficando desestimulados e, por consequência, os
resultados têm sido preocupantes. Por isso é importante que qualquer novidade
venha pelas mãos de pessoas capazes de associar a realidade com possibilidade –
trazendo ganhos com o novo e ao mesmo tempo perdendo o mínimo possível do
modo antigo de fazer – que, afinal de contas, tanto dava resultados que a empresa
sobreviveu. Ao contrário disso – deste equilíbrio – surge a imensa rejeição de boa
parte dos trabalhadores pela presença de consultores.
108
TÓPICO 2 | POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
Então, daí surgiu uma relação totalmente distorcida que chega ao ponto
de atribuir a um técnico de segurança toda a responsabilidade em termos de SST
dentro de uma empresa. Isso, seja do ponto de vista prático, seja a partir de uma
análise bem feita da legislação, é um absurdo e como tal jamais poderá redundar
em resultados adequados e consistentes.
Toda esta confusão, com certeza, levará um certo tempo a ser corrigida, e
mais ainda porque, na forma atual de trabalho e condição de efetivos reduzidos
em que a maioria das empresas se encontra, não vai ser muito fácil fazer com
que certos profissionais assumam para si a responsabilidade quanto à prevenção.
Mas não há outro caminho. Mais do que nunca será preciso muita habilidade
e planejamento, este segundo, a partir de uma visão ampla e muito crítica das
práticas, estruturas e meios. Estamos na verdade falando aqui do “grande sonho”
da maioria dos prevencionistas, sonho este, no entanto, que muitos deles jamais
souberam como tornar realidade. Muitos dirão que é quase impossível, e a estes
recomendo estudar e conhecer um pouco a história da qualidade e os saltos dados
devido às estratégias adequadas.
Surge então a necessidade de uma regra para o jogo – e esta regra não se
trata de uma invenção nova ou recente. Estamos falando da política – que nos
dicionários vai ser definida como conjunto de princípios, orientação ou métodos
–, popularmente poderíamos resumir como “a forma como vemos e tratamos
determinado assunto”. Fica difícil de imaginar que em qualquer empresa se faça
alguma coisa de forma padronizada e organizada sem que existam, de forma
clara, objetiva, escrita e conhecidas, as regras do jogo. Daí em diante logo surgem
pessoas achando que política é então juntar uma porção de regras, convidar
alguém com penhores literários e pronto! Ledo e fatal engano, que aliás inicia uma
sucessão de outros erros que fazem com que os sistemas naufraguem. E parte da
culpa por este tipo de engano talvez tenha relação com a forma como algumas
pessoas aprendem sobre sistemas, pura e simplesmente seguindo a ordem de
algumas normas de referência onde fica meio subentendido que a política, sendo
o primeiro passo, surge do acaso ou da cartola de algum mágico.
109
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Uma vez feito o diagnóstico (e não vamos aqui entrar em detalhes sobre
isso), teremos em mãos os pontos fortes e fracos em termos de prevenção. Boa hora
para ganhar aliados, buscando entre os gestores dos pontos fortes companheiros
para o trabalho a ser realizado. Boa hora também para mostrar à direção da
empresa o que já é bem feito. Ótima hora para, com trabalho de análise bastante
sério, entender onde estão as falhas, os buracos e os pontos onde a insegurança
começa. Muita gente vai perceber que a falta de segurança em um trabalho em
altura, por exemplo, não começa no pé do andaime, mas lá na área de compras;
talvez fiquem surpresos, com certeza, melhores profissionais. De tudo, é essencial
que este material e seus resultados jamais sejam razão para discórdia ou coisas do
gênero, é preciso entender a grandeza do trabalho que está sendo feito e evitar a
qualquer custo a mania de “denunciar”. Estamos dando os primeiros passos para
algo muito maior e, com certeza, muito mais consistente.
Embora atue como consultor, não seria justo esquecer de dizer que este
trabalho deve ser feito com o envolvimento de pessoal da própria empresa. A
consultoria, com certeza, será muito útil na metodologia e mesmo na formação da
ideia final, mas o conteúdo deve ser o mais compatível possível com a realidade.
110
TÓPICO 2 | POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
Se houver abertura por parte da empresa, é saudável também que já nesta fase
ocorra o envolvimento do(s) futuro(s) gestor(es) para o assunto. Se a empresa for
moderna, também o envolvimento de representantes dos trabalhadores, dando-
se preferência aos representantes da CIPA, que são, pela legislação, os indicados
para o assunto.
É preciso que fique claro que todo este processo é bastante gradativo e,
se for diferente, com certeza, problemas virão. Mais do que isso, é preciso que
os colegas de SST tenham consciência da grandeza deste trabalho e estejam
convencidos do quanto ele pode mudar a realidade das empresas.
111
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Uma boa e compreensível política não deve ter muitos itens – alguns dizem
que no máximo 10 ou 12 itens. Na verdade, quando bem escrita e pensada, o
número fica abaixo disso. Deve também ter uma lógica que facilite a compreensão
por parte de todos. Vejo com bons olhos o uso das fases da higiene ocupacional
na definição desta lógica, até porque serve como difusão da lógica da prevenção
para todos os níveis.
112
TÓPICO 2 | POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
3 CONCEITOS
113
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
114
TÓPICO 2 | POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
A política deve:
a) ser apropriada à natureza e escala dos riscos de SST da organização;
b) incluir o comprometimento com a melhoria contínua;
c) incluir o comprometimento com o atendimento, pelo menos, à legislação
vigente de Segurança e Medicina do Trabalho aplicável, e a outros requisitos
subscritos pela organização;
d) ser documentada, implementada e mantida;
e) ser comunicada a todos os funcionários, com o objetivo de que eles tenham
conhecimento de suas obrigações individuais em relação à SST;
f) esteja disponível para as partes interessadas; e
g) seja periodicamente analisada criticamente, para assegurar que ela permaneça
pertinente e apropriada à organização.
Intento
Processo
115
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Para que a política de SST seja eficiente, é recomendado que ela seja
documentada e analisada periodicamente para sua contínua adequação, e que
seja alterada ou revisada se necessário.
116
TÓPICO 2 | POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL
117
RESUMO DO TÓPICO 2
118
AUTOATIVIDADE
119
120
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos trabalhar sobre os principais elementos de um sistema
de gestão em saúde e segurança no trabalho.
2 ELEMENTOS DE GESTÃO
O primeiro movimento de normalização foi relativo à qualidade, tendo
seu início no Japão após a II Guerra Mundial. Já na década de 1970 a entidade
British Standard Institute (BSI) lança uma série de normas que propõem
procedimentos administrativos gerenciais para estabelecer um padrão de
qualidade dos produtos produzidos por empresas inglesas. Na sequência
desse movimento, em 1987 foi lançado o conjunto de normas ISO 9001, com o
título de Quality Management and Quality Assurance (MELO, 2004).
121
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
[...]
122
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
123
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Seria muito oportuno dizer que essa é a etapa mais importante desse
projeto, pois será aqui que definiremos o sucesso ou não do nosso sistema de
gestão em saúde e segurança no trabalho.
124
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
4.7 DOCUMENTAÇÃO
De acordo com a dimensão do local de trabalho e com a natureza das
respectivas atividades, a documentação relativa à SST deveria ser elaborada,
atualizada, revista, modificada se necessário, comunicada e prontamente
acessível a todos os trabalhadores no local de trabalho ou afetos ao mesmo. A
documentação poderia abranger: a política de SST; responsabilidades atribuídas;
disposições sobre perigos e riscos profissionais, assim como medidas para a
respectiva prevenção e controle; registros das atividades de SST, acidentes de
trabalho, doença e incidentes, legislação e regulamentação nacionais sobre SST;
registros de exposição, controle do ambiente de trabalho, dados sobre a saúde dos
trabalhadores; resultados do controle; procedimentos técnicos e administrativos,
instruções e outros documentos relevantes para orientação interna.
125
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
4.8 COMUNICAÇÃO
Devemos proceder ao estabelecimento e à atualização dos
procedimentos e das disposições necessários para receber, documentar e
responder adequadamente a comunicações internas e externas relativas a SST;
garantir a comunicação interna de informações sobre SST entre níveis e funções
relevantes no local de trabalho e assegurar que as preocupações, as ideias e os
contributos dos trabalhadores e dos seus representantes sobre matérias de SST
sejam recebidos, considerados e que lhes seja dada resposta.
a) de engenharia;
b) de proteção coletiva;
c) administrativas ou de organização do trabalho;
d) de proteção individual;
e) de sinalização, rotulagem ou ambos.
Como podemos fazer com que essa política de segurança do trabalho seja
disseminada e absorvida por todos?
126
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
127
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
128
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
4.13 AUDITORIA
Devem ser adotadas providências para a realização de auditorias
periódicas destinadas a determinar se o sistema de gestão da SST e seus
elementos protegem de forma adequada e eficaz a segurança e saúde dos
trabalhadores e previnem incidentes.
129
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
131
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SGQ - Sistema de
Gestão da Qualidade
SGA SGQ
SGI
Vale ainda lembrar que nos dias atuais é fundamental que uma organização,
seja ela pública ou privada, integre seus sistemas para que possa gerir melhor
suas atividades e saber para onde está seguindo, tendo sempre, de forma rápida
e concreta, subsídios para a tomada de decisões.
132
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
133
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
134
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
LEITURA COMPLEMENTAR
(D.O.U. 23/12/77)
Interferência(s) Requisito(s)
Altera e revoga parcialmente Decreto-lei 5.452, de 01-05-1943
Revoga Lei 2.573, de 15-08-1955
Revoga Decreto-lei 389, de 26-12-1968
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
“CAPÍTULO V”
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO I
Disposições Gerais
135
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO II
Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição
136
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO III
Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas
137
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
138
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO IV
Do Equipamento de Proteção Individual
SEÇÃO V
Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
139
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO VI
Das Edificações
Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas
as condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do
trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria
de segurança e medicina do trabalho.
Art. 172 - 0s pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências
nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de
materiais.
Art. 173 - As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou de objetos.
SEÇÃO VII
Da Iluminação
SEÇÃO VIII
Do Conforto Térmico
140
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO IX
Das Instalações Elétricas
SEÇÃO X
Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
141
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO XI
Das Máquinas e Equipamentos
SEÇÃO XII
Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão
142
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO XIII
Das Atividades Insalubres ou Perigosas
143
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO XIV
Da Prevenção da Fadiga
SEÇÃO XV
Das Outras Medidas Especiais de Proteção
145
UNIDADE 2 | GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEÇÃO XVI
Das Penalidades
146
TÓPICO 3 | PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
ERNESTO GEISEL
Arnaldo Prieto
147
RESUMO DO TÓPICO 3
148
AUTOATIVIDADE
149
150
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) auxiliarão na apropriação dos conhecimentos.
151
152
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Nessa unidade você irá estudar sobre as Normas
de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho: OHSAS 18001:2007 e BS 8800:1996.
Vai entender ao longo dos estudos o que cada norma quer dizer e o quanto elas
podem ser úteis no dia a dia da sua profissão.
2 OHSAS 18001:2007
A OHSAS 18001 – Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – possibilita
que a organização aperfeiçoe o seu desempenho em relação à Saúde e Segurança
do Trabalho.
153
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Melhoria
Contínua
Política de SST
Revisão pela
Gestão
Planejamento
Verificação e Implementação
Ação Corretiva e operação
154
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
155
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Risco aceitável: risco que foi reduzido a um nível que possa ser
tolerado pela organização, tomando em atenção as suas obrigações
legais e a sua própria política de SST (3.16);
Auditoria: processo sistemático, independente e documentado
para obter “evidências de auditoria” e respectiva avaliação
objetiva, com vista a determinar em que medida os
“critérios da auditoria” são satisfeitos. [ISO 9000:2005, 3.9.1]
NOTA 1: Independente não significa necessariamente externo
à organização. Em muitos casos, especialmente em pequenas
organizações, a independência pode ser demonstrada pela não
responsabilidade pela atividade auditada.
NOTA 2: Para mais orientação acerca de “evidências de auditoria” e
“critérios da auditoria”, veja-se a ISO 19011.
Melhoria contínua: processo recorrente de aperfeiçoamento do
sistema de gestão da SST (3.13), por forma a atingir melhorias no
desempenho global da SST (3.15), de acordo com a política de SST
(3.16) da organização (3.17).
NOTA: Não é necessário que este processo se aplique simultaneamente
em todas as áreas de atividade.
NOTA 2 Adaptado da ISO 14001:2004 3.2
Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não conformidade
(3.11) detectada ou de outra situação indesejável.
NOTA 1: Pode existir mais do que uma causa para a não conformidade.
NOTA 2: As ações corretivas têm lugar para evitar recorrências,
enquanto que as ações preventivas (3.18) têm como objetivo prevenir
ocorrências.
Documento: informação e respectivo meio de suporte.
NOTA: O meio de suporte pode ser papel, magnético, eletrônico ou
disco óptico de computador, fotografia ou amostra de referência, ou
uma das suas combinações. [ISO 14001:2004, 3.4]
Perigo: fonte, situação ou ato com um potencial para o dano em termos
de lesões, ferimentos ou danos para a saúde (3.8), ou uma combinação
destes.
Identificação do perigo: processo de reconhecer a existência de um
perigo (3.6) e de definir as suas características.
Dano para a saúde: condição física ou mental identificável e adversa
resultante de ou consequência da realização do trabalho e/ou situação
relacionada com o trabalho.
Incidente: acontecimento(s) relacionado(s) com o trabalho que, não
obstante a severidade, origina(m) ou poderia(m) ter originado dano
para a saúde (3.8).
NOTA 1: Um acidente é um incidente que deu origem a lesões,
ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade.
NOTA 2: Um incidente em que não ocorram lesões, ferimentos, danos
para a saúde ou fatalidade (morte) também se pode designar como um
"quase acidente" ou “ocorrência perigosa”. Termos em inglês: “near-
miss”, “ “near-hit”, “close call” ou “dangerous ocorrence”.
NOTA 3: Uma situação de emergência (veja-se 4.4.7) é um caso
particular de incidente.
Parte interessada: indivíduo ou grupo, dentro ou fora do local de trabalho
(3.23), interessado ou afetado pelo desempenho da SST (3.15) de uma
organização (3.17)
Não conformidade: não satisfação de um requisito [ISO 9000:2005,
3.6.2; ISO 14001, 3.15]
NOTA: Uma não conformidade pode ser um desvio de:
• Procedimentos de trabalho relevantes, práticas, procedimentos,
requisitos legais, etc.
156
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
157
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
2.5 PLANEJAMENTO
De acordo com OHSAS 18001 (2007, p. 18): “A organização deve
estabelecer, implementar e manter um ou mais procedimentos para a identificação
em contínuo de perigos, avaliação de riscos, e a implementação das necessárias
medidas de controle”.
158
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
Este item estabelece que todo o pessoal deve ser qualificado, treinado
e familiarizado com as tarefas que possam impactar o desempenho
de SST. A formação profissional dos trabalhadores prevê o repasse de
informações de forma a contribuir com a sedimentação do conhecimento
e a evolução da experiência profissional dos trabalhadores, através de
treinamentos teóricos e práticos adequados.
159
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
2.6.4 Documentação
Conforme MORAES (2010, p. 352):
160
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
2.7 VERIFICAÇÃO
Mas, sabemos que acoplar todos os requisitos técnicos e legais não é uma
tarefa simples. Então, por saber esse ponto, a gestão deve ser implantada, para
que facilite a implantação e trabalho.
161
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TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
3 BS 8800:1996
Segundo SEGURANÇA E SAÚDE (2006, p. 1):
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UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
164
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
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TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
3.2.2 Organização
Conforme a BS 8800 (1996, p. 15):
Para que tudo ocorra certo e fique bem alinhado, é importante que toda
organização esteja integrada, que todas as atividades e funções tenham contato e
sejam globalizadas, independentemente do porte ou natureza do trabalho.
167
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
3.2.5 Auditoria
No que tange sobre auditoria, a BS 8800 (1996, p. 17) diz que:
168
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
3.3.2 Planejamento
Assim como na HS(G)65, para que a implantação seja adequada
é significativo que tanto os resultados bons e ruins sejam evidentemente
apresentados.
170
TÓPICO 1 | NORMAS DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: OHSAS 18001:2007 E BS 8800:1996
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RESUMO DO TÓPICO 1
172
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Auditoria.
b) ( ) Controle operacional.
c) ( ) Documentação.
d) ( ) Planejamento.
a) ( ) Política de S&SO.
b) ( ) Levantamento gerencial.
c) ( ) Planejamento.
d) ( ) Verificação e ação corretiva.
173
174
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)! Este tópico traz uma contextualização sobre o
Sistema de Gestão Integrado (SGI) que engloba as normas de Qualidade (ISO
9001/2008), de Meio Ambiente (ISO 14001/2004) e Saúde e Segurança do Trabalho
(OHSAS 18001/2007), e inclusive a Norma de Responsabilidade Social (ABNT
NBR 16001/2004), que neste caderno será abordada como Leitura Complementar.
Não que seja menos importante, mas por questões de tempo e limitação de
conteúdo, fica como sugestão de estudo.
175
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Tavares Jr. (2001, apud ARAÚJO; SANTOS; MAFRA, 2006, p. 3), diz
que, embora a gestão da saúde e segurança ainda não exista como
norma internacional, como é o caso da ISO 9000 para qualidade
e da ISO 14000, para a gestão ambiental, os especialistas da área
acreditam que a questão da saúde e segurança terá o mesmo caminho,
considerando a série de normas britânicas BS 8800 para sistemas de
gestão de segurança e saúde. Diferente das normas de qualidade e
ambiental que são certificadoras, as normas de saúde e segurança vêm
na forma de guia unificando todo um conteúdo. No Brasil, há diversas
empresas que já possuem ou trabalham para obter sistemas integrados
que incorporam os requisitos da ISO 9000, ISO 14000 e as diretrizes da
BS 8800.
176
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
177
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
DICAS
Caro(a) acadêmico(a)! Podemos notar que tem se tornado cada vez mais
frequente a necessidade de as organizações implementarem sistema de gestão
integrado (SGI), pois facilita o processo de gestão e as torna mais competitivas e
melhora o desempenho nas diversas áreas de atuação.
178
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
179
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Produtos não-
pretendidos
Produtos
Insumos
pretendidos
Produtos não-
pretendidos
180
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
Objetivos da norma:
181
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
• 0 – Introdução;
• 1 – Objetivo;
• 2 – Referência Normativa;
• 3 – Termos e Definições;
• 4 – Sistemas de Gestão da Qualidade;
• 5 – Responsabilidade da Direção;
• 6 – Gestão de Recursos;
• 7 – Realização do Produto; e
• 8 – Medição, Análise e Melhoria.
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TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
183
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
184
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
• 1 Escopo;
• 2 Documentos de Referência;
• 3 Termos e Definições; e
• 4 Requisitos do Sistema de Gestão OH&S.
DICAS
185
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• Ação preventiva: ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade
ou outra situação potencialmente indesejável. Pode existir mais de uma causa
para uma não conformidade potencial. Ação preventiva é executada para
prevenir a ocorrência, enquanto que uma ação corretiva é executada para
prevenir a repetição.
186
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
• Documento: informação e o meio no qual ele está contido. O meio físico pode
ser papel, magnético, disco de computador de leitura ótica ou eletrônica,
fotografia ou amostra padrão, ou uma combinação desses.
• Perigo: fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em
termos de lesão ou doença, ou uma combinação dessas.
188
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
• Risco Aceitável: risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela
organização, levando em consideração suas obrigações legais e sua política de
SSO.
189
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
190
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
191
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Comprometimento da
5.1
direção
Recursos, funções, Responsabilidade e
Recursos, funções, 5.5.1
responsabilidades, autoridade
4.4.1 4.4.1 responsabilidades e
prestação de contas e
autoridades 5.5.2 Representante da direção
autoridades
6.1 Provisão de recursos
6.3 Infraestrutura
Recursos humanos
Competência, 6.2.1
Competência, treinamento (generalidades)
4.4.2 treinamento e 4.4.2
e conscientização Competência, treinamento e
conscientização 6.2.2
conscientização
192
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
Planejamento da realização
7.1
do produto
Processos relacionados a
7.2
clientes
Determinação dos requisitos
7.2.1
relacionados ao produto
Análise crítica dos requisitos
7.2.2
relacionados ao produto
Planejamento de projeto e
7.3.1
desenvolvimento
Entradas de projeto e
7.3.2
desenvolvimento
Saídas de projeto e
7.3.3
desenvolvimento
Análise crítica de projetos e
7.3.4
desenvolvimento
Verificação de projeto e
4.4.6 Controle operacional 4.4.6 Controle operacional 7.3.5
desenvolvimento
Validação de projeto e
7.3.6
desenvolvimento
Controle de alterações de
7.3.7
projeto e desenvolvimento
7.4.1 Processo de aquisição
7.4.2 Informação de aquisição
Verificação do produto
7.4.3
adquirido
Produção e prestação de
7.5
serviço (somente título)
Controle de produção e
7.5.1
prestação de serviço
Validação dos processos de
7.5.2 produção e prestação de
serviço
7.5.5 Preservação do produto
Preparação e resposta a Preparação e resposta a Controle de produto não
4.4.7 4.4.7 8.3
emergências emergências conforme
Verificação (somente Verificação (somente Medição, análise e melhoria
4.5 4.5 8
título) título) (somente título)
Controle de equipamento de
7.6
medição e monitoramento
8.1 (Medição, análise e
melhoria) Generalidades
Monitoramento
4.5.1 e medição do 4.5.1 Monitoramento e medição Monitoramento e medição
8.2.3
desempenho de processos
8.2.4 Monitoramento e medição
de produtos
8.4 Análise de dados
193
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Investigação de
incidente, não
conformidade, ação
4.5.3 - - -
corretiva e ação
preventiva (somente
título)
Investigação de
4.5.3.1 - - -
incidente
Controle de produto não
8.3
conforme
Não conformidade,
Não conformidade, ação 8.4 Análise de dados
4.5.3.2 ação corretiva e ação 4.5.3
corretiva e ação preventiva
preventiva 8.5.2 Ação corretiva
8.5.3 Ação preventiva
4.5.4 Controle de registro 4.5.4 Controle de registro 4.2.4 Controle de registro
4.5.5 Auditoria interna 4.5.5 Auditoria interna 8.2.2 Auditoria interna
Comprometimento da
5.1
direção
Análise crítica pela direção
5.6
(somente título)
Análise crítica pela
4.6 4.6 Análise pela administração 5.6.1 Generalidades
direção
5.6.2 Entradas para análise crítica
5.6.3 Saídas da análise crítica
8.5.1 Melhoria contínua
194
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
195
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
196
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
(2002 apud MORAES, 2010) é possível realizar uma análise separada de cada
uma delas com o objetivo de desenvolver uma sistemática que permita a adoção
de adequadas medidas de controle, considerando que:
197
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Necessidade de novas
habilidades;
Documentação;
Como desenvolver e
Cursos de formação e
manter os requisitos de
aperfeiçoamento;
conhecimento, habilidades
Treinamento Necessidades especiais de
e capacidade para operar e
treinamento;
manter adequadamente o
Treinamento individual e
sistema?
de equipe;
Manutenção de habilidades
(cursos de atualização).
Projeto de equipamentos;
Projeto de local de trabalho;
Layout do ambiente de
Como integrar as trabalho;
características humanas no Acessibilidade para
Engenharia de projeto dos sistemas para operação e manutenção do
Fatores Humanos otimizar o desempenho sistema;
na interação homem/ Projeto de interface para
máquina/sistema? usuário;
Meio ambiente de trabalho
(temperatura, umidade,
ruído, iluminação).
Exposição a:
Quais são os riscos à Substâncias tóxicas;
saúde, de curto e longo Temperaturas extremas;
Riscos à Saúde prazo, resultantes da Ruído excessivo;
operação normal do Radiações ionizantes;
sistema? Radiações eletromagnéticas;
Riscos óticos.
Como evitar riscos à
segurança das pessoas, que Fontes de erro/falha
Sistemas de possam ser causados pela humana;
Segurança operação ou manutenção Riscos ambientais ou
do sistema em condições externos.
normais?
FONTE: Adaptado de Moraes (2010)
198
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
3 AUDITORIA EM SGI
Segundo Seiffert (2010, p. 126), “o processo de auditoria, quando
adequadamente estabelecido, envolve uma sistemática de controle abrangente do
desempenho do SGI e deve avaliar o nível de implementação e eficácia de todos
os subsistemas de ambas as normas”.
199
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
DICAS
Segundo a norma ISO 19001 (2002 apud SEIFFERT, 2010, p. 127), “um
programa de auditoria pode variar e será influenciado além do tamanho, natureza,
complexidade da organização a ser auditada, também pelos seguintes fatores”:
Autoridade para o
programa de auditoria
Estabelecendo o programa
de auditoria
Implementando o Competência
programa de auditoria e avaliação
de auditores
Melhorando • programando auditorias
Agir • avaliando auditores Fazer
o programa • selecionando equipes
(Act) (Do)
de auditoria de auditoria
• dirigindo atividades da
auditoria Atividades
• mantendo registros de auditoria
Analisando criticamente e
revisando o programa de
auditoria
• monitorando e
analisando criticamente Verificar
• identificando (Check)
necessidades de ações
corretivas e preventias
• identificando
oportunidades de
melhorias
201
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
202
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
203
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
204
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
DICAS
205
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
206
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
Seiffert (2010, p. 119) ainda relata que, “de acordo com as observações
realizadas na implantação do SGA e com a bibliografia consultada, a seguinte
lista de atividades pode ser utilizada para identificar não conformidades de
natureza sistêmica”:
207
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
208
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
DICAS
209
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
LEITURA COMPLEMENTAR
210
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
IV. Todas as certificações vigentes concedidas com base na norma ABNT NBR
16001:2004 deverão ser migradas para a versão atual da norma ou serem
canceladas no prazo de 36 (trinta e seis) meses, a contar da data de publicação
desta Portaria.
Ou seja:
Características:
211
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Escopo:
212
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
Política da RS
213
UNIDADE 3 | NORMAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO E SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Planejamento
A organização deve:
214
TÓPICO 2 | SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO (QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO)
215
RESUMO DO TÓPICO 2
216
• A ISO 14001/2004 especifica apenas aqueles requisitos que podem ser
objetivamente auditados. É recomendada àquelas organizações que necessitem
de orientação adicional que utilizem como referência a ABNT NBR ISO 14004
(MORAES, 2010).
• Vimos a relação entre os requisitos das normas ISO 9001, OHSAS 18001 e a ISO
9001, sendo que assim facilita a visualização dos elementos que favorecem a
implementação das mesmas, compondo um Sistema de Gestão Integrado.
217
• O processo de auditoria permite à organização planejar as ações visando
priorizar as ações em função da disponibilidade dos recursos financeiros,
humanos, materiais e tecnológicos disponíveis (MORAES, 2010).
218
AUTOATIVIDADE
1 O que é auditoria?
219
220
REFERÊNCIAS
ABNT/CEE-109. Projeto 109.000.01-001. Sistema de gestão da segurança e
saúde no trabalho – Requisitos. Janeiro 2010. Disponível em: <http://www.
segurancanotrabalho.eng.br/download/projeto_abnt.pdf>. Acesso em: 23 fev.
2016.
AMARO, Ricardo; MELO, Simone Vanize de. SGI – Visão Geral. Curitiba:
PETROBRAS: UnicenP, 2002.
ARAUJO, Renata Pereira de; SANTOS, Neri dos; MAFRA, Wilson José. Gestão
da segurança e saúde do trabalho. In: III SEGeT – SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA
EM GESTÃO E TECNOLOGIA. Resende-RJ: AEDB, 2007. Disponível em:
<http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos07/579_Gestao%20de%20
seguranca%20e%20saude%20no%20trabalho.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2016.
221
BENITE, A. G. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho para
empresas construtoras. São Paulo: Dissertação Apresentada à Escola Politécnica
da Universidade Estadual de São Paulo para obtenção de Título de Mestre em
Engenharia, USP, 2004.
222
CARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da
qualidade: teorias e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
GODOY, Maria Helena Pádua Coelho de. Trabalhando com 5S. Nova Lima:
INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2004.
223
INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/
norma_nacional.asp>. Acesso em: 23 dez. 2015.
224
MORAES JR., Cosmo Palasio de. Sistema de gestão: falando um pouco do
assunto. 2016. Disponível em: <http://www.cpsol.com.br/website/artigo.
asp?cod=1872&idi=1&id=4098>. Acesso em: 24 fev. 2016.
225
VIEGAS, J. Estabelecimento de um sistema de gestão da qualidade e meio
ambiente. 2000.124 p. Dissertação (mestrado) - Engenharia de Produção,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
226
ANOTAÇÕES
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