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Coroa concebida por:
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Índice
Prefácio .................................................................................................5
A Coroa da Rainha Constância .......................................................................6
Jardim de Infância de Constância –3 e 5 anos – História I .......................................9
Jardim de Infância de Constância- 4 e 5 anos - História II .....................................17
Jardim de Infância do Centro Escolar Santa Margarida –3 anos - História III ................21
Jardim de Infância do Centro Escolar Santa Margarida –4 anos - História IV ................22
Jardim de Infância do Centro Escolar Santa Margarida –5 anos - História V .................24
Jardim de Infância de Montalvo – Sala 1 - História VI ...........................................26
Jardim de Infância de Montalvo – Sala 2 - História VII ..........................................30
1º Ciclo Constância –1º e 4º ano - História VIII ...................................................34
1º Ciclo Constância –2ºano - História IX ...........................................................36
1º Ciclo Constância –3º ano - História X ...........................................................39
1º Ciclo do Centro Escolar Santa Margarida –1º ano - História XI .............................41
1º Ciclo do Centro Escolar Santa Margarida –1º e 2º ano - História XII .......................43
1º Ciclo do Centro Escolar Santa Margarida –2º ano - História XIII ............................45
1º Ciclo do Centro Escolar Santa Margarida –3º ano - História XIV ............................50
1º Ciclo do Centro Escolar Santa Margarida –4º ano - História XV .............................60
1º Ciclo de Montalvo – 1º e 2º ano - História XVI .................................................65
1º Ciclo de Montalvo –3º e 4º ano - História XVII .................................................68
Sala de Ensino Estruturado - Escola Luís de Camões – História XVIII ........................70
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Agradecimentos
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Prefácio
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A COROA DA RAINHA CONSTANCIA
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Constância, surpresa, viu o Rei dos Rios pegar numa coroa e dirigir-se a ela.
O Rei depositou-lhe a coroa na cabeça e disse:
- A partir de hoje, Constância, não deixarás de usar esta coroa mágica que te dará todos
os poderes do anel.
- Que quereis em troca?-Perguntou a princesa reconhecida.
O Rei dos Rios tocou na coroa e nos seus bicos apareceram seis símbolos.
- Constância, como recompensa só quero que tenhas seis deveres para com as crianças do
teu reino. Estão representados na tua coroa para que nunca mais os esqueças:
Para que tudo isto aconteça tens que estar
permanentemente atenta a qualquer perigo que possa pôr
em risco esta felicidade.
Deverás guardá-las durante a noite para que o seu
sono seja tranquilo e que os sonhos sejam bonitos.
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Palavras não eram ditas e já o Rei dos Rios tinha desaparecido.
Os peixes vieram todos à tona da água e acenaram a Constância com as suas
barbatanas.
E O MILAGRE DEU-SE:
O sol voltou a brilhar.
Os pássaros esvoaçaram de árvore em árvore, não parando de chilrear.
As árvores ficaram muito verdes, as flores abriram num bailado de cor.
E as crianças voltaram a brincar no meio da maior algazarra.
Constância, mais bonita do que nunca com a sua coroa na cabeça, resolveu dar
início a uma grande Festa em honra dos Rios e do seu Rei.
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História I
“Constância, mais bonita do que nunca com a sua coroa na cabeça, resolveu dar
início a uma grande festa em honra dos rios e do seu rei.”
O rei dos rios, quando chegou à festa vinha acompanhado pela bruxa que,
entretanto, ao tirar o anel dos desejos do seu dedo transformou-se numa bruxa muito
boa. Esta bruxa era a mesma que tinha levado o anel dos desejos quando o encontrou no
rio, ficando a princesa constância muito triste. A bruxa praticando uma boa ação
entregou o anel ao rei dos rios e juntos chegaram à festa, convidados pela princesa.
~ 11 ~
A bruxa e o rei dos rios quiseram fazer uma surpresa a constância e resolver
fazer um espetáculo onde convidaram todas as crianças do reino. A festa realizava-se
num jardim onde existiam muitas flores e as crianças lançaram pétalas ao ar e estas
transformaram-se em borboletas que voavam à volta da princesa constância.
~ 12 ~
O reino ficou ainda mais feliz. As borboletas tinham o dever de proteger os rios
e os peixes que aí moravam.
~ 13 ~
Em cada bico estava um símbolo com direitos para as crianças do mundo
inteiro e a princesa constância teria de viajar por todas as terras para que estes
direitos fossem cumpridos.
~ 14 ~
2 – As crianças devem brincar.
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4 – As crianças devem ter amigos.
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5 – As crianças devem ser amadas.
~ 17 ~
E a partir desse dia a princesa constância com a sua nova coroa viajou, viajou
por esse mundo tornando-o mágico.
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História II
Uma história de encantar
A contar!
Todas as pessoas do reino estavam presentes vestidas com os seus fatos coloridos.
Num dos cantos da sala havia, uma grande mesa, com um bolo de chocolate,
decorado com morangos e flores coloridas de açúcar. No buraco que havia no meio do
bolo, um coração vermelho para toda a gente do reino mostrar que estava agradecida ao
Rei dos Rios.
~ 19 ~
A princesa Constância, com a sua coroa dos desejos, sentada na sua cadeira cor-de-
rosa cheia de flores, sorria. Também ela estava muito feliz!
De repente, ouviu-se um ruído assustador, parecido com um trovão. Todos pararam!
Ficaram estáticos! A música deixou de tocar. Algumas crianças começaram a chorar...
- Ah! Ah! Ah! - Ouviu-se alguém a rir. E todos voltaram a
cabeça...
Lá estava a bruxa que queria estragar a festa.
Deitada no chão,
assustada a bruxa disse:
~ 20 ~
- Não me faças mal! Eu só queria vir, também, à festa! - E dizendo isto, começou a
soluçar.
O príncipe olhou para a princesa Constância sem saber o que fazer.
A princesa levantou-se e disse-lhe:
- Obrigada, príncipe amigo por não teres deixado a bruxa estragar a nossa festa da
primavera. E quanto a ti, bruxa, és bem vinda a esta festa mas porta-te bem! Crianças...
já sabem o que têm de fazer...
As crianças enxugando as lágrimas foram buscar a bruxa e desapareceram com ela.
O príncipe e a princesa ao som da música, que tinha voltado a tocar, dançavam
rodopiando muito felizes.
~ 21 ~
O príncipe casou-se com a princesa. A bruxa já não era má e assustadora e o
reino?... O reino voltou novamente a ficar como estava antes, feliz, cheio de cor e
barulho.
A princesa, que nunca deixava a sua coroa, continuou com a ajuda do príncipe e da bruxa
a cumprir os seus deveres para com as crianças do reino.
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História III
A coroa da Rainha Constância
~ 23 ~
História IV
A coroa da rainha Constância
A festa começou e todos cantavam e dançavam muito felizes.
Havia flores de todas as cores espalhadas pelas ruas. No rio, os barcos estavam enfeitados
com bandeiras feitas pelos meninos e meninas do reino.
A alegria era tanta que ninguém reparou na chegada da Bruxa Maquiavélica.
A Bruxa queria roubar a coroa da Princesa Constância. Disfarçou-se de fada e foi falar
com a Princesa e pediu para que ela lhe mostrasse a coroa. Mas a princesa disse que não
podia tirar a coroa porque era mágica e se a tirasse ficava sem poderes.
A Bruxa atirou sobre si o seu pó mágico e tornou-se invisível e assim aproximou-se da
princesa e roubou-lhe a coroa.
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reino, cercaram a Bruxa e mandaram-na ao rio onde os peixinhos a morderam e ela largou
a coroa, que por magia caiu novamente na cabeça da Princesa Constância.
A Bruxa desapareceu para nunca mais voltar.
A Princesa ficou muito feliz por todos a terem ajudado e desse dia em diante a Princesa
cumpriu todos os desejos do Rei dos Rios.
E todas as crianças do reino de Constância são felizes e têm sempre um sorriso.
Todas as noites, a Princesa Constância, vai a casa de cada menino, dá-lhe um beijinho e
deseja BONS SONHOS.
~ 25 ~
História V
A Princesa Constância passeava pelos jardins do seu palácio, vigiando o seu reino
com a coroa na cabeça. Muito feliz olhava para as flores, para os passarinhos, e sorria.
Nisto apareceu um pássaro muito bonito, tinha penas muito coloridas e bico amarelo. A
princesa seguiu o pássaro com o olhar e este pousou no seu ombro. Olhou-a muito
fixamente nos olhos. A princesa ficou hipnotizada, não se mexia, só olhava para o
pássaro.
O pássaro transformou-se numa bruxa
toda vestida de preto. Ela queria a
coroa da princesa, para ficar com o seu
reino.
O sol escondeu-se atrás das nuvens e o
céu ficou cinzento. Todo o reinou parou.
O céu cinzento encheu-se de
relâmpagos.
-Dá-me já essa coroa. Gritou a bruxa.
A princesa obedeceu às ordens da bruxa e ia entregar-lhe a coroa mas tocou no sol e
como por magia começaram a aparecer crianças de todos os lados, por entre as flores,
árvores do jardim e muito felizes cantavam lindas canções. O seu canto irritou a bruxa
que tapava os ouvidos com as mãos, abanava a cabeça de um lado para o outro, mas o
canto das crianças não lhe saía da cabeça e a bruxa esqueceu-se do feitiço que tinha
feito à princesa.
Ao acordar a princesa olhou para a coroa e
colocou-a na cabeça e sem querer tocou
no moinho. Uma coisa muito bonita
aconteceu no reino da princesa
Constância, as crianças fizeram uma roda
à volta da bruxa, riam, saltavam,
cantavam….
Esta alegria contagiou a bruxa. As suas
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roupas negras e feias ficaram alegres com as cores do arco iris. O chapéu preto foi levado
pelos pássaros. O cabelo esvoaçava ao vento e as verrugas desapareceram, ficando a ver-
se um rosto bonito.
A bruxa deixou de ser feia, má, rabugenta e passou a ser amiga da princesa e das
crianças.
Este milagre deveu-se aos poderes da coroa da Princesa Constância.
Ainda se conta este feito.
A princesa Constância viveu alegre e contente durante muitos anos, sempre a vigiar o seu
reino e nunca tirou a coroa.
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História VI
Na festa em honra dos Rios e do seu Rei, todos estavam felizes. Todos, menos um
peixinho que observava com a cabecinha fora de água toda a alegria, mas dos seus olhos
corriam lágrimas!
Constância, que levava muito a sério o seu papel de guardiã, reparou no peixinho. Tentou
aproximar-se, mas ele mergulhou nas águas do Rio.
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Os dias iam passando, as crianças brincavam felizes, dormiam tranquilas, cuidavam
dos jardins e dos animais, mas a Rainha continuava a pensar naquele peixinho, porque
não estaria feliz como todos os habitantes do seu reino?
Ela não desistiu de procurar, porque quando queremos uma coisa não podemos desistir
dela mesmo que dê muito trabalho.
Certo dia meteu-se num bote e deixou-se levar pela corrente. O vento soprava e quando
se apercebeu já estava muito longe e não conseguia voltar.
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Constância desesperada debruçou-se sobre o rio e chorou. O peixinho que a vigiava de
perto bebeu uma das suas lágrimas. Subitamente as águas agitaram-se e delas em vez de
um peixe saiu um lindo príncipe.
O príncipe subiu para o bote e contou a sua história, ele tinha sido transformado pela
bruxa má em peixe.
Apaixonaram-se um pelo outro, casaram-se e tiveram seis filhos.
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A primeira chamava-se Maria Sorriso e era ela que fazia sorrir todas as crianças do
reino.
A segunda era a Joana Feliz e era a responsável pela felicidade de todos.
O terceiro era o João Sonhador ele ajudava os outros a concretizarem os seus sonhos.
O quarto era o André Vigilante, era muito atento e não deixava que ninguém fosse
magoado.
O quinto era o Santiago protetor, a sua tarefa era vigiar as crianças durante a noite para
que o seu sono fosse tranquilo.
sexto era o Vicente Natureza, que protegia os animais e as plantas do reino.Com a ajuda
dos filhos e do marido a Rainha Constância foi feliz para sempre.
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História VII
A Coroa da Rainha Constância
Foi um dia cheio de sol sem nuvens que tudo aconteceu. As crianças brincavam
alegres em redor do rio sob o olhar atento da princesa Constância, que olhava as águas
calmas do rio, grata ao seu rei que lhe concedera de novo os seus poderes.
Era já final de tarde. O cheiro a churrasco e a pão com chouriço andava no ar,
quando uma pequena embarcação surge, ainda ao longo, no rio Zêzere, tornando
As águas bravas à medida que avançava. De súbito, uma voz profunda soa:
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- Princesa Constância, pensavas que te ia deixar de novo com todos os teus poderes?
Voltei para dominar o reino de Constância?
O vento torna-se cada vez mais forte, soltando a coroa da princesa, que cai na
margem esquerda do rio.
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De repente, aparece um enorme vulto roxo, de cabelos grisalhos encarnados e longas
unhas verdes: era a bruxa má.
Ela preparava-se para agarrar a coroa flutuante na água... Assim que esta a agarra,
o rio forma uma onda gigante, os peixes destroem a embarcação, as árvores soltam as
suas amarelas folhas como que laminas afiadas e a bruxa malvada cai na água, pedindo
perdão, acabando por se abater num rochedo e levado pela corrente.
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- Constância e os seus súbditos, estarei sempre aqui para vos proteger! Que a festa
continue!
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História VIII
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Foi um dia muito bonito!
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História IX
A festa dos Rios
Numa linda manhã de primavera, a rainha Constância acordou muito feliz, porque
ia organizar uma festa em honra do Rei dos Rios.
A festa realizar-se-ia na segunda-feira, a seguir ao domingo de páscoa, e todos os
habitantes de Constância seriam convidados.
A rainha marcou uma reunião com todos os empregados do palácio, para as 21h do
dia 20 de março.
No dia da reunião, os empregados do palácio, Filipe, João, Leonor, Catarina, Mafalda,
Duarte e o secretário da rainha Pedro Afonso, reuniram-se no salão nobre do palácio.
– Boa Noite, meus senhores e minhas senhoras!- disse a rainha com grande altivez ao
entrar no salão.
– Vossa alteza real! - os empregados curvaram-se diante de sua majestade, com
muito respeito e alguma curiosidade.
– Vou dar uma festa no palácio! Preciso que tomem atenção! Todos vão ter de
trabalhar com grande empenho!- disse a rainha.
– Senhor Pedro Afonso, é preciso convidar os habitantes da vila!
– Dona Leonor e dona Mafalda é preciso limpar o palácio e enfeitá-lo com as flores
mais belas do jardim!
– Dona Catarina terá de confecionar a refeição e preparar as mesas para receber
todos os convidados!
Todos ficaram perplexos, pois a rainha nunca tinha dado uma festa no palácio! E tanto
trabalho que teriam de fazer!...
– Filipe, João, Duarte! O vosso trabalho será receber os convidados e oferecer-lhe de
comer e de beber.- disse a rainha aos três homens. Saíram todos da sala e juntaram-se na
cozinha.
– Meu Deus como faremos??!! Temos tanto trabalho e só faltam duas semanas!!- disse
a Leonor
– Temos de nos ajudar!-disse a Catarina com um ar muito aflito. Há tanta comida pra
fazer!
– Eu gostaria de vos pedir que se unissem! Um por todos e todos pela rainha
Constância! Mãos à obra!- pediu o secretário.
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Durante duas semanas houve muita azáfama no palácio, para que tudo estivesse
impecável no dia da festa.
O tempo foi passando. Todos trabalharam afincadamente: as senhoras ajudaram na
jardinagem, os homens ajudaram nas limpezas e na cozinha e o secretário coordenou
todo o trabalho e ainda convidou todo o povo de Constância.
A manhã acordou muito solarenga. Os passarinhos cantavam, as flores sorriam e
toda a natureza estava feliz. O grande dia tinha chegado!
O povo de Constância tinha enfeitado as ruas, as janelas e as varandas, com flores
de todas as cores e feitios.
No palácio tudo estava pronto!
– Leonor, Leonor!- chamou a rainha.
Leonor, que estava na cozinha correu até ao quarto e perguntou:
– O que aconteceu, minha rainha!!??
– Procura no meu guarda-roupa o vestido da cor do fogo e do Sol!
Leonor tirou o vestido e colocou-o em cima da cama. A rainha levantou-se, vestiu-se,
calçou os sapatos dourados, penteou-se e colocou a coroa na cabeça. Depois saiu do
quarto e dirigiu-se ao jardim.
– Que beleza!!O jardim está lindo!- exclamou a rainha ao João( jardineiro do
palácio).
Depois entrou na cozinha. Os pratos e as travessas estavam prontas, com muita comida e
boa apresentação.
– Bravo! Trabalharam muito bem! Parabéns!- disse a rainha a todas as empregadas.
Às dezasseis horas os convidados começaram a chegar. Uns vinham a pé, outros de cavalo
e alguns de charrete. Entraram no salão e esperaram pela rainha.
Ouviram-se as cornetas...nesse momento entrou a rainha acompanhada pelo sr.
Pedro Afonso, secretário da rainha.
– Bem vindos ao palácio real!!! A partir de hoje faremos sempre, nesta altura do ano,
uma festa para homenagear o Rei dos Rios! É por causa dele que hoje estamos aqui. Viva
o Rei dos Rios! Viva o povo de Constância!
Todos se levantaram e aplaudiram com muito entusiasmo! A rainha levantou-se do
trono e dirigiu-se ao centro da sala. Nesse momento a música começou a ouvir-se.
- Estão todos convidados para a festa! Dancem, comam e bebam!
A festa foi muito animada e terminou pela madrugada. A partir dessa data nunca
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mais ninguém se esqueceu do Rei do Rios, nem da bondade da rainha Constância.
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História X
De repente, ouviu-se um grande trovão, viu-se uma nuvem de fumo que tapou a
menina e esta ficou transformada em bruxa. Era a bruxa maquiavélica que voltava a
Constância para se apoderar da Coroa dos Desejos! Ela não gostava de crianças!
Ainda conseguiu roubar a coroa da cabeça da princesa, mas as crianças cercaram-
na e o príncipe, com a sua espada, conseguiu recuperá-la e devolveu-a à princesa. A
princesa ficou muito corada e agradeceu aquele gesto ao príncipe. A bruxa jurou nunca
mais voltar ao reino de Constância.
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Mais tarde, quando a princesa discursava, publicamente, agradecendo ao Rei dos
Rios e aos peixinhos por lhe terem oferecido a coroa que iria proteger as suas crianças,
ouviu-se uma vozinha vinda do meio do rio, que perguntou:
- Princesa, afinal só as crianças deste reino é que merecem ser protegidas?!
- Quem falou?!
- Sou eu, a Tágide. Seria bom levarmos a felicidade a todas as crianças do mundo.
- Partilho da tua opinião - disse a princesa. E os peixinhos aplaudiram com as suas
barbatanas dizendo:
- Nós ajudamos… Nós ajudamos!
Então a princesa ordenou:
- Ide por esse Tejo, espalhai-vos pelos oceanos e levai os poderes destas águas para
que todas as crianças do mundo tenham sempre um sorriso, sejam constantemente felizes
e realizem todos os seus sonhos.
E assim foi. O mundo ficou muito melhor!
~ 42 ~
História XI
Rios… de histórias
A Princesa Constância vivia feliz no seu reino. Depois de o Rei dos Rios lhe ter dado
a Coroa com seis símbolos tudo corria bem. A Natureza estava muito verde e as crianças
muito contentes.
Quase todos os meses, ela dava uma linda festa e convidava sempre o Rei dos Rios
e a sua família.
O Rei dos Rios estava casado com uma linda Tágide e tinha um filho da mesma
idade da princesa e que se chamava Zêzere. O Príncipe Zêzere gostava da Princesa
Constância.
Numa das festas dadas pela princesa, apareceu a Bruxa Maquiavélica que lhe tirou
a Coroa. As crianças voltaram a ficar tristes, todas as plantas começaram a secar e as
aves esconderam-se nos ninhos.
O Rei dos Rios apareceu novamente e deu-lhe uma Pulseira mágica, porque tinha os seis
símbolos iguais aos da Coroa. Tudo voltou a ser como dantes, mas o Rei dos Rios avisou a
princesa para ter cuidado e não perder a pulseira, porque a Bruxa estava cada vez mais
forte.
~ 43 ~
Ao ouvir a conversa do seu pai, o Príncipe Zêzere foi a casa da bruxa para
recuperar a Coroa e o Anel dos Desejos. Como a Bruxa não estava em casa, foi fácil o
príncipe entrar e tirar os dois objetos.
Quando a bruxa ficou sem estes poderes transformou-se numa pessoa normal,
muito boazinha.
O príncipe foi logo para junto da princesa e deu-lhe a Coroa e o Anel. E como
gostavam muito um do outro, os dois resolveram casar.
No dia do casamento, a princesa usou o Anel dos Desejos, a Coroa e a Pulseira.
Tudo à volta deles estava ainda mais belo e as pessoas estavam muito felizes.
Nada podia estragar a felicidade da Princesa Constância e do Príncipe Zêzere…
~ 44 ~
História XII
A COROA DA RAINHA
Era uma vez uma princesa chamada Constância. Ela vivia num reino com pássaros,
flores e crianças muito felizes.
Quando a princesa muito triste foi ao pé do rio apareceu-lhe o Rei dos rios e disse-
lhe que estava ali para a ajudar e que o anel tinha sido tirado pela bruxa mas os seus
poderes não.
Os peixes que sentiram falta de alegria fizeram-lhe uma coroa com os mesmos
poderes do anel e o rei ofereceu-lha.
~ 45 ~
Em troca, ela apenas teria que cumprir alguns desejos: alegrar as crianças, deixá-
las brincar e faze-las felizes, olhar por elas, guardá-las e deixá-las sonhar e ainda
proteger a Natureza: as árvores, as flores e os animais.
O rei desapareceu, o sol voltou a brilhar e tudo voltou ao que era dantes e
Constança com a coroa na cabeça deu início à festa em honra do rei dos rios.
~ 46 ~
História XIII
Todos os anos a princesa fazia uma festa, por altura da primavera. Nos
preparativos da mesma, acabou por perder o seu Anel dos Desejos…
A princesa Constância só parou de chorar quando o rei lhe deu uma Coroa Mágica,
com os mesmos poderes do Anel que tinha ficado perdido no rio.
~ 47 ~
Só que uma bruxa muito má, já tinha em seu poder o Anel dos Desejos e também
queria a Coroa.
A bruxa saiu do seu castelo, pegou na vassoura e rumou até ao reino da princesa
Constância.
~ 48 ~
A princesa, mal ouviu o riso maquiavélico da bruxa a aproximar-se, gritou bem alto
para que todos no reino se escondessem. E disse:
A malvada, mal avistou a princesa, correu para lhe roubar a Coroa, mas “o feitiço
virou-se contra o feiticeiro”, e o anel caiu-lhe do dedo.
~ 49 ~
Furiosa tentou recuperá-lo, mas foi impedida pelos guardas do castelo que
entretanto apareceram para socorrer a sua princesa.
~ 50 ~
A partir desse dia, a princesa que se tornou Rainha, ficou a guardiã das tão
preciosas joias, o Anel dos Desejos e a Coroa que o rei dos rios lhe tinha dado.
Neste reino todos puderam viver felizes e respirar de alívio pois nunca mais a
malvada bruxa lhes iria perturbar a paz.
~ 51 ~
História XIV
A princesa Constância vivia muito feliz, no seu reino com os seus súbditos.
~ 52 ~
Um dia, ao preparar-se para festa, no seu castelo, apareceu uma bruxa má e a partir daí
tudo correu mal. A princesa ficou sem o seu anel dos desejos.
A princesa foi perdendo a sua beleza, as crianças ficaram tristes, alguns animais
morreram e as plantas não cresciam. O reino de Constância transformou-se num local
triste, sombrio e deserto. A princesa, chorava, chorava, chorava, sem parar.
A partir daí, as suas lágrimas deram origem a um regato e a cada dia que passava,
tornava-se mais volumoso, formando um rio.
~ 53 ~
Certo dia, as águas abriram-se e veio em auxílio da princesa o Rei dos Rios, que lhe deu
uma coroa mágica feita pelos peixes.
~ 54 ~
Entretanto, a bruxa maquiavélica ao aperceber-se da felicidade de todos apareceu em
cima de um furacão e lançou bolas de fogo em todas as direções.
~ 55 ~
Quando a princesa apareceu, a bruxa malvada atirou uma bola de fogo na sua
direção. A princesa, recorrendo aos poderes mágicos da coroa, criou um escudo à sua
volta e lançou a bola de fogo de volta à bruxa. A bruxa, que quase morreu, fugiu
assustada.
Os dias iam passando no reino maravilhoso de Constância, onde agora todos viviam muito
felizes.
Um dia, quando a princesa olhava pela janela ouviu os seus súbditos gritando:
- A bruxa maquiavélica voltou! – Gritavam as pessoas
A princesa Constância foi ver o que se passava, viu a bruxa e perguntou-lhe:
~ 56 ~
- Porque voltaste? - Perguntou a princesa
- Quero viver no teu reino e ser feliz! - Exclamou a bruxa
- Vou conceder-te esse desejo. - Disse a princesa
- Estou a sentir o meu coração a ficar bondoso. - Disse a bruxa
- São os poderes mágicos da coroa, a partir de hoje, a tua vida vai mudar e o teu
nome será FELICIDADE - Disse a princesa.
~ 57 ~
Realizou-se o casamento, a princesa passou a ser rainha e o príncipe passou a ser
rei.
A princesa teve seis filhos: o João, a Catarina, o António, a Beatriz, o Henrique e a
Inês.
~ 58 ~
Quando os seus seis filhos faziam anos fazia-se uma grande festa e as pessoas que
viviam no reino traziam muitos presentes. Os filhos da princesa ficavam muito felizes
porque todas as crianças gostam de presentes.
No dia em que a filha mais nova fez anos, o Rei e a Rainha decidiram festejar o seu
aniversário. Nesse dia, realizaram também a festa em honra dos Rios e do seu Rei.
~ 59 ~
A festa foi grande, alegre e divertida, todas as crianças participaram. Houve muitos
jogos, muita comida, muita felicidade e ninguém se aborreceu.
Mais tarde apareceu um arco iris no céu, com as suas sete cores violeta, vermelho, verde,
amarelo, azul claro, azul escuro, castanho.
~ 60 ~
Constância cumpriu os seus deveres para com as crianças, para com os animais e para
com as plantas.
~ 61 ~
História XV
"(...) Constância, como recompensa só quero que tenhas seis deveres para com as
crianças do teu reino (...)".
E assim foi...
Constância zelou sempre por cumprir as suas obrigações para com as crianças,
animais e plantas do seu reino: não houve mais tristeza no rosto das crianças, estavam
sempre felizes, cresciam rodeadas de brincadeira, sendo-lhes proporcionadas
oportunidades para serem elas próprias e para poderem realizar os seus sonhos, estando
permanentemente vigiadas e, à noite, guardadas para que o seu sono fosse descansado.
Quanto às árvores, às flores e aos animais, estes não mais sentiram medo e insegurança.
Os anos passaram e a princesa foi coroada Rainha.
Casou-se com o Rei mais belo de todos os tempos, Miguel.
Desta união, nasceram seis filhos: as princesas
Beatriz, Leonor e Joana e os príncipes Afonso, Pedro e o
benjamim João.
Joana era uma princesa alegre como um dia de sol.
Ao seu lado, ninguém conseguia estar triste.
Beatriz era doce e a bondade em pessoa. Todos se
sentiam bem junto a si. Possuía um sorriso contagiante.
Por sua vez, Leonor era a princesa divertida, criativa
e dinâmica. Com ela por perto, ninguém sentia tédio.
Dos príncipes, Afonso era o irmão protetor e cuidadoso. Zelava pelo bem estar de
todos.
João adorava as estrelas. Rara era a noite em que o mesmo não perdia horas a
contemplá-las e aos planetas. Era o príncipe sonhador.
Por fim, Pedro era o mais sensível. Gostava de admirar a Natureza e de conversar
com os animais e as plantas. Quando encontrava alguma planta ou animal doente, logo
ele os tratava.
~ 62 ~
Para além dos filhos biológicos, Constância adotara ainda Fernando, filho da sua
aia Henriqueta que morrera vítima de peste. Fernando era um menino traquina e
irrequieto. Passava os dias a planear e a pregar partidas a todos os que se atravessavam à
sua frente. Um dia, aproveitara a distração dos cozinheiros do castelo e salgara toda a
comida que seria servida num banquete oferecido a um rei de um reino distante. Noutro,
colocara, na cama da princesa Joana, um sapo enorme e horripilante... Era um
verdadeiro "pestinha"!
Os anos passaram e, um dia, muito doente e já moribunda, Constância manda
chamar, à beira da sua cama, os filhos. Com voz débil e muito fraca, dirige-se-lhes:
- Meus filhos, sabeis que está na hora de eu partir... No entanto, não o posso fazer
sem ter a certeza que irão assegurar o cumprimento dos deveres prometidos ao Rei dos
Rios. Não devereis interromper-me... Assim, princesa Beatriz ficareis responsável pelo
sorriso na boca das crianças. Jamais qualquer criança deverá perder o sorriso. Vós,
princesa Joana, ficareis encarregue da felicidade das crianças do nosso reino. Devereis
mantê-las constantemente felizes... Agora, princesa Leonor... devereis fazer com que
todas as crianças possam brincar e realizar todos os seus sonhos... Afonso, meu querido
príncipe, sei que convosco as crianças estarão protegidas. Devereis estar constantemente
atento a todos e quaisquer perigos que as possam ameaçar... Meu querido João, devereis
guardar as noites das crianças, cuidando para que os seus sonhos sejam
bonitos...Aaaahhh!! Sensível Pedro... Vós sereis o protetor da Natureza. Lembrai-vos de
que dela dependemos... A minha coroa será partilhada por todos...assim como o reino...
Confio em vós... Quanto a vós, Fernando, não julgueis que me esqueci de vós... julgo que
ainda não estais à altura ... Tereis que aprender a respeitar... Aaaahhhh!
Dito isto, a rainha Constância fechou os olhos e soltou um último suspiro. (...)
~ 63 ~
O tempo passou.
Os seis filhos da rainha Constância cuidaram para que os seus últimos desejos
fossem cumpridos.
Mas, um dia, o sol não nasceu... O reino ficou às escuras e muito sombrio. Os
animais e as plantas desapareceram, sem explicação.
São convocados todos os ministros, as fadas e os feiticeiros do reino para uma
reunião urgente. E é aí que dão pela falta do príncipe Pedro. Procuraram-no por toda a
parte, mas não o encontraram. Lembram-se, então, que Pedro adorava ir para o rio.
Dirigem-se às suas margens e nem sinal dele. De repente, das águas calmas ouve-se
uma voz.
- Vejo que estais preocupados com o vosso irmão...
Das águas do rio, surgiu o Rei dos Rios que continua...
- Ide até ao Vale da Tristeza. Lá encontrareis um castelo assombrado guardado por
cíclopes. Pedi ajuda às fadas. Ide rapidamente. O vosso irmão Fernando quer vingar-se
porque pensa que foi esquecido pela vossa Mãe.
Rapidamente, dirigiram-se até ao Bosque Encantado onde as fadas se prontificam
para os ajudar. Juntas, produzem um pó mágico que tudo transforma em estátuas.
Seguem na direção do Vale da Tristeza. Sabem que o alcançaram porque, após
atravessar montes e vales, chegam a um vale atravessado por um rio que há muito deixou
de ter água. Nas suas margens, a terra é seca e estéril. As árvores, de troncos enrugados
e sem folhas, pareciam fantasmas. Não se ouvia um som. O cenário era sombrio e
assustador.
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No cimo de uma pequena colina, avistaram o castelo. À sua volta, circulavam
ciclopes gigantescos e com um ar medonho.
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- Estou a brincar... Lamento sinceramente todo o mal que vos causei. Peço-vos
perdão, humildemente... Sinto-me envergonhado...- disse Fernando.
- O que interessa é terdes reconhecido o vosso erro! - afirmou a bondosa princesa
Beatriz, correndo para o irmão e abraçando-o.
E, tal como desaparecera, o sol voltou a brilhar. As árvores cobriram-se de folhas.
Os passarinhos encheram os ares com os seus pios. Os animais regressaram aos campos e,
à boca das crianças, voltaram os sorrisos e a felicidade aos seus corações!
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História XVI
A Coroa da Princesa
A princesa Constância estava muito feliz porque tinha recebido uma coroa mágica.
Além disso a princesa tinha o dever de proteger todos os seres vivos da floresta, e
de estar sempre atenta para que nenhum perigo atingisse o reino.
Certa noite, enquanto todos dormiam um feiticeiro invejoso, lançou uma magia e
roubou a coroa da felicidade.
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A princesa ficou muito triste porque o dia não amanheceu, os pássaros não
cantaram e as crianças não foram para a rua brincar. Tudo dormia.
Assim passaram dias, meses, anos… e tudo ficou triste, escuro e gelado.
Triste, Constância resolveu pôr-se a caminho e ir procurar ajuda junto da Rainha
da Natureza.
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Ao fim de muito tempo alcançou o seu reino e descobriu maravilhada que tudo
voltara ao normal e que a coroa mágica estava agora protegida por um rouxinol mais
brilhante que o Sol.
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História XVII
A coroa da rainha Constância
Constância fez o seu dever e todas as crianças do reino viveram felizes, até que, o
rei dos rios apareceu e disse:
- Constância vem comigo.
O rei dos rios levou Constância dentro de uma bolha mágica que faz com que
Constância respire debaixo de água. O rei mostrou-lhe uma sereia que lhe disse:
- Sempre que acabares de fazer uma boa ação cantarei para o teu povo. Mas, não
lhe contes que eu existo. Diz apenas que quando o teu povo estiver feliz, uma voz
cantará de alegria.
Constância percebeu a lição. Quando voltou, foi para o seu palácio e a meio do
caminho Constância reparou que uma criança tinha caído e estava ferida. Lembrou-se do
que a sereia lhe disse e ajudou-a.
A sereia vendo isto na bola de cristal, que o rei dos rios lhe tinha dado, começou a
cantar uma música muito bela. O povo ficou admirado. De onde sairia esta voz tão bela?
Constância lembrou-se da sereia e disse:
- Quando vocês estão felizes, uma voz canta de alegria.
O povo não acreditou, mas contudo percebeu o que Constância tentava dizer.
O rei dos rios deu uma recompensa a Constância, um anel com dois peixes feito
pelo seu ajudante, pois ele tinha de se ir embora para outros rios. Constância chorou,
pois o rei dava-lhe os melhores conselhos. O rei disse-lhe que voltaria pois o rio Tejo era
o melhor rio que tinha habitado.
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E lembrou-lhe a felicidade do povo. Ela agradeceu a ajuda e o rei disse-lhe que a sereia
ficaria
por lá para adormecer as crianças e ajudá-las a serem muito felizes.
Constância ficou mais aliviada. E continuou assim, a fazer felizes todos os
habitantes do reino…
~ 71 ~
História XVIII
Há muitos, muitos, muitos anos, vivia num castelo uma rainha muito bonita. A rainha
chamava-se Constância e o castelo Almourol.
Um dia, quando a rainha estava a dormir, uma bruxa malvada roubou-lhe o seu anel
mágico. Com a magia do anel a rainha conseguia abrir todas as portas do castelo. Sem
este estava trancada no quarto para o resto da vida.
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A rainha ficou tão triste que chorava e soluçava tão alto que um mágico ouviu.
O mágico agarrou no seu helicóptero e pousou na torre do castelo. Depois, desceu pela
chaminé que dava para o quarto da rainha.
O mágico disse-lhe: - Alteza venha comigo que eu vou ajudá-la.
Naquele instante, disse as palavras mágicas: - Rapapão!!!
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Num abrir e fechar de olhos estavam no meio do deserto, diante da bruxa malvada.
O mágico agitou a sua varinha mágica e disse: Abracadabra!!!
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O mágico, que estava encantado pela bruxa, era afinal um lindo e bondoso príncipe.
A rainha Constância apaixonou-se por ele e viveram muito felizes para sempre.
Juntos formaram o reino de Constância.
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Ficha técnica
Autores:
Anabela Cristina Rodrigues Diogo
Jardins de Infância do Agrupamento
Escolas de 1º ciclo do Agrupamento
Sala de Ensino Estruturado – Escola Luís de Camões
Editor:
Biblioteca Escolar Carlos Cécio
Agrupamento de Escolas de Constância
Apartado 14
2259-909 Constância
Biblioteca@aeconstancia.edu.pt
Ano de edição: Junho de 2012
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Biblioteca Escolar Carlos Cécio
Ano letivo 2011/2012
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