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- Fernando Leventi -
Direitos autorais do texto original © 2017 Fernando Leventi
Todos os direitos reservados
Índice
Nossa autoestima
Como a autoestima afeta nossas vidas
Ideias para elevar sua autoestima
Notas finais
Nossa autoestima
Autoestima pode ser vista como o valor que se tem por si mesmo. É
relacionada a sentimentos de aceitação ou não aceitação. É um conceito da
dimensão afetiva do ser humano que se refere a capacidade de gostar de si, de
valorizar-se. Ela não é algo que algumas pessoas possuem e outras não.
Quando os sentimentos que alguém tem sobre si mesma são em sua maioria
positivos, considera-se que essa pessoa tem uma autoestima elevada. Quando
a pessoa tem sentimentos sobre si na maioria negativos, considera-se que essa
tem uma baixa autoestima.
Independentemente de como esteja seu nível de autoestima, ele pode
ser elevado, aplicando as ações necessárias, esforçando-se, testando o que
funciona melhor no seu caso, transformando alguns comportamentos em
hábitos, e alguns pensamentos e ideias isoladas, em atitudes.
E como a autoestima é formada? Essa é formada ao longo do nosso
desenvolvimento, principalmente na infância. Nós não nascemos com baixa
ou alta autoestima, ela é desenvolvida de acordo com nossas experiências e a
maneira como as interpretamos, e sobretudo, com o “olhar” que os outros
lançam sobre nós, a partir do nosso ambiente. Por exemplo, se os pais
dedicam-se aos cuidados com a criança, e sempre valorizam a mesma, é
natural que ela cresça com autoestima elevada, pois inconscientemente, a
criança desenvolve e mantém pensamentos como: “se eles me acham
importante, se acham que eu tenho muito valor, é porque eu devo realmente
ser importante e me valorizar”. Ou seja, ela assimila esses conceitos e vai
desenvolvendo afeto positivo por si própria.
Por outro lado, se esses mesmos pais forem negligentes e não
considerarem essa criança como “importante”, chamando a mesma por nomes
pejorativos ou coisas do tipo, por exemplo, é bem provavel que ela cresça
acreditando que não é importante, e ame-se menos do que deveria.
Mas não só os pais fazem parte dessa construção da autoestima da
criança. O ambiente caracteriza-se por ser tudo aquilo ao redor da mesma:
tios, professores, escola, comunidade, amigos, colegas, cuidadores, etc. Então
pela maneira com que essas relações vão desenrolando-se, a criança vai
moldando a sua autoestima.
Não podemos acreditar que, ou a pessoa tem baixa autoestima, ou
então tem autoestima alta. É fundamental saber que a autoestima flutua, ela
não é alta ou baixa sempre. Em alguns momentos da vida nossa autoestima
está mais alta, e em alguns outros ela está mais baixa. É responsabilidade
nossa monitorar constantemente a autoestima e adotar ações quando
necessárias.
É importante pensar assim, porque se você acreditar que tem
autoestima baixa, vai ficar mais difícil de se perceber e começar a acreditar
que pode ter uma autoestima elevada. É claro que existem diferenças
individuais, e que algumas pessoas seguem a maior parte de suas vidas com
autoestima elevada enquanto outros caminham mais em baixa, mas taxar
alguém como tendo uma autoestima baixa sempre, é condenar e fechar
espaços para mudanças, para crescimento.
É preciso flexibilizar essa percepção sobre o que é autoestima,
porque acreditando que ela flutua, começamos a pensar de maneira mais
flexível, abrindo espaço para mudanças. Portanto, considere que em diversos
momentos da vida, estamos com determinado nível de autoestima, e não que
temos esse nível sempre.
Independentemente das nossas experiências anteriores e da nossa
história de construção de autoestima, não podemos fugir do passado. Não
podemos voltar no tempo e mudar algumas de nossas vivências, mas também
não podemos tornar-nos escravos do passado. Apesar de tudo aquilo de
negativo que aconteceu, sempre há possibilidade de transformar o
presente, e o momento de começar é agora!
Como a autoestima afeta nossas vidas
A autoestima impacta nossa vida como um todo. Muitas pessoas
nem percebem mas seu estado atual, ou suas reações a determinado fato,
podem ser tomadas por conta de seu nível de autoestima.
Por exemplo, vamos imaginar que no ambiente de trabalho, existe
uma pessoa que está sempre tentando ser “o centro das atenções” e tentando
também vangloriar-se por suas “qualidades”. Aos poucos os colegas
começam percebê-la como “chata” ou “orgulhosa”, e começam a se afastar, o
que acaba por prejudicar a dimensão social da vida desse sujeito. Dessa
forma, essa pessoa acaba tendo dificuldades no âmbito das habilidades
sociais, mas não por conta de não saber lidar com pessoas, mas sim por conta
de sua baixa autoestima, tão baixa que a faz o tempo todo buscar aceitação
dos outros, afastando todos, quando a primeira aceitação deveria ser dela
mesma.
Outro exemplo pode ser de uma pessoa que se encontra em uma
relação abusiva, em que deixa a outra sempre tirar vantagem dela. Vantagens
essas que inclusive podem ser na questão financeira. Ela então “banca” a
outra pessoa e oferece vários “mimos” por que acredita que essa é a única
maneira de alguém gostar dela e manter uma relação. Pensa que se não for
dessa forma, ela não conseguirá manter um relacionamento, porque considera
que não possui atrativos, porque está com a autoestima em baixa.
Alguém que não aceita críticas, nunca consegue tirar algo positivo
dessas, e irrita-se com as mesmas, é alguém que também pode estar passando
por um momento de baixa autoestima. Outra pessoa que sempre fica “com o
pé atrás”, sofrendo de dúvidas e não decidindo o que fazer ou quais escolhas
adotar, pode estar também sofrendo de uma condição de baixa autoestima.
Agora por outro lado, a pessoa com autoestima eleva, usufrui de
relações sociais mais saudáveis, tem maior desempenho também no trabalho,
não busca aprovação constante, pois para ela a maior aprovação é dela
mesma, é mais segura de si, mostra maior flexibilidade na sua maneira de
pensar e interpretar tudo aquilo que acontece à sua volta, sabe evitar situações
autodestrutivas, depreciativas ou abusivas e experimenta maior satisfação
pessoal, entre outros.
Ideias para elevar sua autoestima
Às vezes já conhecemos o caminho e temos todos os recursos
necessários para percorrê-lo, mas ainda assim, ficamos adiando nossas ações.
Dúvida, receio, insegurança, preguiça, falta de motivação, medo podem ser
um dos vários motivos da nossa falta de ação.
Nesses momentos, tudo o que precisamos é um gatilho. Um
empurrão pra nos colocar em uma direção positiva e começar essa longa e
constante caminhada de descobrimento e desenvolvimento pessoal.
Os pontos a seguir têm esse objetivo: apontar caminhos, mostrar
como você tem várias opções de mudança, instigá-lo a pensar, provocar sua
criatividade, inspirar, motivar, e proporcionar aquele empurrãozinho que,
como dito, às vezes acaba sendo tudo aquilo que precisamos.
Conheça-se
Quem é você? Do quê você gosta? Quais são seus sonhos? E seus
desejos? O que te faz feliz? Quais seus defeitos? O que não gosta em sua
aparência física? E o quê gosta nela? Quais suas qualidades? As pessoas te
elogiam pelo quê?
Aprender sobre si mesmo é o primeiro passo para definir quais os
aspectos que precisam ser melhorados, quais precisam ser mantidos e quais
devem ser desestimulados.
Se estiver com dificuldades para fazer uma definição sobre si, peça
ajuda à pessoas próximas, pessoas que você sabe que gostariam de poder
ajudar de alguma forma. Peça para que elas te ajudem nessa definição de suas
peculiaridades e anote tudo em um pedaço de papel.
A partir de uma fina compreensão sobre quem você é, é possível
definir um plano de trabalho com mais chances de sucesso.
Reflita um pouco e monte uma lista com atividades simples mas que
melhoram seu humor e trazem um senso de realização. Pense em coisas
rápidas que você pode fazer nesses momentos vagos e que não comprometam
suas obrigações. Por exemplo, um intervalo no trabalho que geralmente é
desperdiçado com pensamentos negativos ou autodepreciativos, pode ser
substituído com algo mais positivo, como a visualização de vídeos ou
imagens engraçadas, um bate papo rápido com alguém legal de outro setor ou
simplesmente uma retocada na maquiagem.
Deixe sua imaginação solta um pouquinho para ter boas ideias.
Depois que conseguir juntar um bom número de coisas positivas que você
pode fazer, anote-as e vá distribuindo no seu horário, aos poucos. Para um
mesmo horário livre você pode colocar atividades diferentes, ou opções, e
fazer aquilo que parece mais adequado no momento. O importante é que você
faça algo, insira-se numa tarefa que vai melhorar seu humor e fazer você
sentir-se melhor consigo mesmo.
O que acontece ao fazer esse pequeno exercício? Você passa a ver
sua vida como mais manejável; percebe melhor a relação entre aquilo que
faz e as emoções que elas provocam; identifica oportunidades de remover
coisas que te fazem mal; e novas ideias podem surgir.
Crie um diário da autoestima
Um diário focado na sua autoestima e nas coisas que você
efetivamente fez para aumentá-la vai ajudá-lo a progredir nos pequenos
objetivos, aumentar sua motivação e proporcionar um indicativo se a
caminhada está indo pelo rumo certo.
Em cada folha de um caderno ou uma agenda, coloque a data do dia
em cima, para organizar de forma cronológica e poder acompanhar a
evolução da sua autoestima.
Depois, insira em forma de frases, algumas ações que você fez por si
mesmo durante o dia. Algumas sugestões podem ser:
Hoje fiz algo simples por mim mas que melhorou meu humor;
Pensei, busquei informações ou iniciei uma nova atividade, diferente
de todas as habituais;
Descobri algo em mim que gosto. Assim, vejo que posso ter mais
qualidades ainda;
Fui gentil com alguém e me senti uma pessoa melhor com isso;
Mostrei carinho por mim mesmo ao escolher uma refeição mais
saudável ao invés de uma repleta de alimentos processados;
Ajudei alguém a ser mais positivo quanto ao futuro, e ao fazer isso,
senti o quanto posso melhorar minha forma de pensar também;
Identifiquei um momento no dia em que comecei a me sentir mal
comigo mesmo. Ao invés de me afundar nessa emoção negativa, busquei
outras pessoas e tive um momento mais construtivo;
Tive uma pequena dificuldade, senti que não conseguiria, deu
vontade de desistir, mas apostei em mim e tive êxito;
Acreditei que posso ter talentos que ainda não descobri;
Iniciei uma conversa com alguém fora do meu círculo de amizades
próximas;
Consegui substituir um pensamento autodepreciativo por outro mais
flexível e adaptado;
Mostrei para mim mesmo o quanto me valorizo;
Fiz algo que melhorou minha aparência física;
Liberte-se do passado
Todos nós tivemos alguma dificuldade no passado, alguma
experiência ruim que pode ter contribuído para a diminuição do amor
próprio. Faça um esforço pra tirar de si esse pensamento de que você foi a
pessoa que mais teve dificuldades no passado e está condenada a carregar
essa marca pra sempre. Esse pensamento é altamente improdutivo e impede
nosso crescimento.
Muitas pessoas passam a vida presas à experiências nocivas e nem
percebem. Eu sei que existem feridas difíceis de cicatrizar. A ideia não é de
minimizar o sofrimento fingindo que não existiu, mas sim, encarar com força
esse trauma e dar um novo significado a ele. Pegar essa coisa ruim do
passado e transformar em mais um obstáculo vencido, mais uma prova da sua
capacidade de vencer desafios.
Uma pessoa que admiro muito por ter conseguido fazer essa
ressignificação de forma brilhante foi uma amiga minha que aqui vou chamar
de Carla. Ela não teve um evento único na sua infância, um abuso, uma
negligência, ou um acontecimento isolado que abalou sua autoestima pra
sempre. Carla teve foi uma mãe que, consistentemente, por anos minou sua
autoestima com pensamentos como “você nunca vai conseguir ter nada na
vida”; “você é burra”; “pra quê estudar tanto se você nunca vai entrar em
uma faculdade?”; “você é feia” e coisas do tipo.
Foram coisas realmente pesadas pra uma mãe dizer pra uma filha,
mas infelizmente, que são muito comuns. Basta você escutar mais as pessoas
à sua volta, oferecer suporte, e mostrar que você é alguém amigo que coisas
até mais pesadas que essas podem surgir. Ás vezes a gente olha pra alguém,
trabalhando, sendo educado, sorrindo, levando uma vida “normal” e nem se
dá conta do que há por trás daquilo. Não tem como só olhar pra alguém e
dizer por tudo o que a pessoa passou. Mas aqueles que passaram por
tormentas e conseguiram se reerguer, têm muito a ensinar e são fontes de
aprendizado muito ricas pra serem ignoradas.
No caso de Carla, sempre que ela tentava algo novo, sua mãe era a
última a apoiar, mas a primeira a estar ali, por perto tendo aquele gostinho do
fracasso da filha.
Essa construção mental foi tão forte que Carla passou sua infância e
adolescência vivendo uma vida nunca de fato plena. Buscou ocupações em
que não fosse muito notada, manteve relacionamentos amorosos nos quais
sempre atuava como uma coadjuvante, onde seus desejos e vontades era
colocados em segundo plano, suas expectativas consigo mesmo eram
modestas e nunca se amou como deveria.
Foi na vida adulta, com mais maturidade e cansada daquela
sensação, que Carla começou a enfrentar o seu passado e aos poucos
substituir toda aquela autoimagem debilitada por uma autoimagem mais
sadia. Esse olhar pra trás foi muito produtivo, pois ela não arranjou uma
“desculpa” pra si mesma, ela foi atrás de fontes pra sua autoestima baixa e
começou a trocar aqueles pensamentos irrealistas e desajustados por
pensamentos mais maduros, mais flexíveis e realistas.
Hoje ela consegue viver por inteiro. Respeita-se enquanto pessoa,
não se submete à situações parecidas com as de antes e é realizada na vida
profissional e pessoal. Ah!, e ela concluiu há tempos a faculdade que tanto
falaram que ela não conseguiria nem entrar.
Se você teve experiências ruins, não caia nessa armadilha de que
você tem que carregar para sempre o fruto de uma experiência traumática.
Tire esse peso de si. Compartilhe com pessoas próximas, busque ajuda, dê
espaço pra novas formas de interpretar essa situação pois é preciso dar um
novo significado a esse tipo de experiência. Ao invés de se perceber como
alguém debilitado por conta do passado, tente se percerber como um
sobrevivente, como alguém que apesar de tudo o que passou, conseguiu dar a
volta por cima e se reenguer, mais forte que antes.
Aprenda a receber elogios
A pessoa que está com autoestima baixa geralmente tende a reduzir
os elogios e aumentar as críticas negativas. Quando lá no fundo da nossa
mente existem crenças do tipo: “não sou bonito”, “não tenho qualidades”,
“sou cheio de defeitos”, “não tenho nada de admirável”, essas crenças
acabam funcionando como filtros, distorcendo a nossa percepção da
realidade.
Já aconteceu de você elogiar alguém e essa pessoa responder: “ah,
que nada! Até parece, isso é coisa da sua cabeça”? Você insistiu, dizendo que
estava sendo sincero, realmente elogiando algo como, um corte de cabelo
novo ou algo do tipo e a pessoa se recusava a acreditar que você não estava
brincando? Essa percepção inacurada da realidade pode ser fruto de crença
disfuncional. Porque se a pessoa realmente acredita que não tem nenhuma
qualidade, ela não vai acreditar em nada no mundo que diga que ela tem uma
qualidade. Coisas desse tipo acontecem o tempo todo no dia a dia. Mas a
gente consegue corrigir esses pensamentos com exercício.
Quando você receber elogios, procure sempre maximizá-los e tomá-
los como verdadeiros, sem muito questionamento e sem inventar motivos
diversos praquele elogio. Exercite-se para receber mais elogios.
Por outro lado, procure minimizar críticas. Quando você receber
uma crítica negativa, não aceita-a de imediato. Questione! Veja se essa crítica
tem mesmo algum fundamento. Se tiver, aceite como algo positivo e como
oportunidade pra você melhorar algum aspecto em si. Se não for esse o caso,
procure pensar se a pessoa não está te criticando por outros motivos que
aparentemente não tem relação alguma com o que ela está falando.
Notas finais
A autoestima é apenas uma dos vários atributos que devemos
melhorar para aumentar nosso bem estar geral. Motivação, autorespeito,
humor positivo, autoconfiança e a felicidade vão todos depender de uma
autoestima elevada. Dessa forma, a busca pelo amor próprio deve ser um
bom ponto de partida para a construção de uma vida mais feliz e prazerosa.
Lembre-se que nosso nível de autoestima não é estático, ele sempre
está mudando. Tudo bem se um dia você não estiver muito pra cima, é
totalmente normal. Tudo bem também se você planejou de ir na academia
todos os dias e acabou faltando um dia. Perdoe-se por pequenas falhas porque
o mais importante é o geral, o longo prazo.
Se a pontuação de autoestima que você vem anotando caiu, procure
não se desesperar e imaginar que está caindo e vai cair ainda mais. Tente
identificar algo externo e provisório que possa estar acontecendo na sua vida
que pode ser o responsável direto por essa queda. Talvez uma pressão maior
no trabalho esteja fazendo isso acontecer, aumentando seu nível de estresse e
reduzindo sua autoestima.
Flexibilize sua maneira de pensar e combata veemente os
pensamentos autodepreciativos e condutas autopunitivas.
Cuide também da sua aparência física, da sua apresentação. Os
rituais de ir ao salão ou barbearia, de cuidas dos cabelos, da pele, unhas e
coisas do tipo são rituais que nos fazem bem, nos colocam num estado
emocional positivo e ajudam a manter a autoestima elevada. Lembre-se que
aparência não é tudo! Mas o processo de cuidar da aparência faz você gostar
mais de si. E gostar de si é nosso objetivo principal no momento!
Tenha atenção com quem está à sua volta. Não tenha medo de se
afastar daqueles que não te fazem bem e abra espaço na sua vida para fazer
novas e boas amizades. Mantenha-se cercado de pessoas positivas e seja
gentil com essas pessoas, sempre pensando sobre como elas te fazem bem e
que coisas você poderia fazer para ser legal com essas pessoas também. Estar
cercado de pessoas positivas é algo que, acredite em mim, realmente
contagia!
Lembre também de estar atento às suas forças e fraquezas, e não
hesite em pedir ajuda. Ninguém é perfeito em tudo, e pode haver algo que pra
você é difícil mas para outras pessoas é muito fácil. Pedir ajuda não é sinal de
fraqueza, é sinal de humildade! Peça ajuda e ajude outros como retribuição,
porque quando você ajuda alguém aumenta seu sentimento de utilidade, e
você começa a pensar um pouquinho mais sobre suas qualidades e atributos
positivos, elevando sua autoestima.
E também não tenha medo de suas opiniões! Ninguém vai pensar
igual a você. Alguns vão concordar e outros vão discordar. Isso faz de nós
únicos! Isso é uma benção. Você não tem que viver escondendo sua forma de
pensar e evitar expô-la por conta do medo que sente de outros não
concordarem. A vida é assim, sempre tem seus altos e baixos, e a força está
justamente em conseguir se levantar. Esse livro que você está lendo é um
exemplo de não temer expor as opiniões. Olha: eu escrevi algo que acredito
ser útil para melhorar a autoestima das pessoas, algo pra motivar, clarear as
ideias e, em última instância, ser uma inspiração. Você pode concordar
comigo e com o que está escrito, mas com certeza, outros vão discordar! E
não é porque alguns discordam que você tem que temer aquilo que pensa.
Confie mais em você e esse fiel às suas convicções!
Se você estiver inseguro em expor algo, começo devagar, aos
poucos. Mostre suas ideias para pessoas mais próximas, pessoas que você
sabe que querem o seu bem, e aos poucos você vai ganhando mais
autoconfiança e coragem para dar uma passo maior. O importante não é a
perfeição, mas a caminhada, o crescimento constante!
Toda vez que algo ou alguém te lembrar de algum tropeço ou
fracasso, não se deixe tomar por pensamentos negativos e autodepreciativos.
Toda vez que lembrar dessas coisas tente tirar algum aprendizado delas, e
logo em seguida, substitua da sua mente esses pensamentos negativos por
pensamentos mais construtivos e realistas. Por exemplo se está na faculdade e
tirou uma nota ruim numa prova, não se coloque pra baixo toda vez que olhar
aquela nota. Veja a partir de agora a nota não como uma prova do seu
fracasso, mas como um indicador de algo que você precisa melhorar pra
alcançar seus sonhos. Ao mesmo tempo busque lembrar também das outras
provas que você tirou nota boa e lembrar de outras coisas em que já é bom.
Use sempre todo “fracasso” como um impulso pro seu crescimento. Aprenda
com os erros.
Busque sempre o crescimento, a melhora, e persiga menos a
perfeição. Lembre-se que você não precisa ser perfeito em tudo e respeite o
seu tempo. Cada um tem seu tempo de crescimento, e ele deve ser respeitado.
Nunca deixe de olhar para si com carinho e respeito.
A aprovação de outras pessoas não deve ser seu foco, mas a
autoaceitação sim. Mantenha sempre um diálogo interno positivo, colocando
a si mesmo num caminho mais saudável, olhando de maneira mais flexível
para si e para o mundo e trocando pensamentos autodestrutivos por
pensamentos construtivos, lembrando sempre de não exigir tanto de si e
contando todas as pequenas vitórias que você vai conquistando ao longo do
caminho.
Agora é com você! Sua mente já está recheada de boas ideias do que
fazer e por onde começar. Ouça sua intuição e comece a colocar em prática
aquilo que você achar um bom ponto de partida pra você. Hora de focar as
energias e lutar pela felicidade da pessoa mais importante do mundo, que
nesse momento, é você!
Confira também os títulos:
Superando o fim de um relacionamento: como esquecer um grande
amor, melhorar sua autoestima e voltar a ser feliz
Aborda questões relacionadas ao término de relacionamento, como as
principais reações e dificuldades comumente enfrentadas pelas pessoas,
apresentando meios simples, porém eficazes, para superá-las. Através de
estratégias cognitivas e comportamentais simples, o leitor será capaz de
reduzir respostas depressivas; Elevar a autoestima; Atribuir um novo
significado ao término do relacionamento; E aumentar a motivação.