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A Contribuição de Piaget para Educação Infantil
A Contribuição de Piaget para Educação Infantil
Segundo VIEGA (2013: 69), Jean Piaget (1896-1980), foi biólogo suíço que dedicou a sua vida a
estudar como evolui o pensamento das crianças. Na época em que começa a elaborar a sua
teoria a posição que predominava do desenvolvimento da inteligência era a psicotécnica.
Piaget esta preocupado com a idade pois era um indicador para compreender como se
constroem e desenvolvem as crianças novas formas de pensamento ou de inteligência e não
um critério de desenvolvimento VIEGA (2013:Sp).
1. TEORIA DE APRENDIGEM DE PIAGET
Segundo RODRIGUES e BILA (S/A: 113), Piaget concebe que aprendizagem se realiza como
processo de assimilação, acomodação, adaptação e equilibração.
Na perspectiva de RODRIGUES e BILA (S/A: 114), Piaget defende que a aprendizagem deve ter
em conta os estágios de desenvolvimento do pensamento sensória-motriz, pré-operatório,
operatório-concreto e lógico-formal.
1. Período sensório-motor
Compreende as semelhanças típicas de crianças dos 0 aos 2 anos refere-se aos processos de
assimilação e acomodação.
A partir dos 8 meses o bebé percebe que o objeto está ali debaixo do pano, experimenta
grande satisfação descobrindo o objeto e o escondendo várias vezes.
1.Pensamento pré-operatório
Compreende dos 2 aos 7/8 anos e caracteriza-se pelo aparecimento da função simbólica ou
semiótica, a diferenciação entre o significado e significante. A função simbólica surge com o
aparecimento das palavras para designar os objetos e acções vividas diretamente. A criança
apreende as características dos objetos através dos órgãos dos sentidos.
Marcada pela linguagem oral, por volta dos 2 anos a criança dispõe de esquemas
representativos ou simbólicos, ideia pré-existente a respeito de algo. Este período recebe o
nome de pensamento egocêntrico tendo ela própria como referência, exemplo: se um adulto
perguntar a uma criança que tem irmãos, quantos irmãos ela tem, ela responderá nenhum, ou
seja, o ponto de referência da família é ela mesma não o outro.
Esta etapa é também marcada pelo animismo, ou seja, a criança empresta a alma para coisas e
animais, atribuindo-lhes sentimentos e intenções próprias do ser humano. É comum a criança
dizer que a mesa é má, pois é má, pois a machucou ou, que o vento “quer” embaraçar o seu
cabelo penteado.
Segundo Cláudia Davis, nesta etapa falta-lhe, portanto uma das condições de pensamentos
necessários para haja uma operação: a reversibilidade por isso o nome de período pré-
operacional. (1990, p. 43).
A criança não compreende que quando fazemos uma transformação apenas mudamos o lugar
ou o formato do objeto, isso não o alterará, exemplo: se darmos a criança duas massinhas
iguais que tenha a mesma quantidade de gramas, e mudar o formato de uma das massinhas,
ela dirá que uma massa é mais pesada que a outra.