Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE TECNOLOGIA – ENGENHARIA DE PETRÓLEO


LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE RESERVATÓRIO E
POÇO - LERP

ANDREZA CAROLINE DE OLIVEIRA COSTA

PREPARAÇÃO DE LAMAS DE PERFURAÇÃO E USO DO PHMÊTRO DIGITAL

MACEIÓ
2022
ANDREZA CAROLINE DE OLIVEIRA COSTA

PREPARAÇÃO DE LAMAS DE PERFURAÇÃO E USO DO PHMÊTRO


DIGITAL
Relatório experimental sobre
a Preparação de lamas de
perfuração e uso do phmêtro
digital apresentado na
disciplina de Fluidos de
Perfuração e Completação de
Poços, do curso de
Engenharia de Petróleo da
Universidade Federal de
Alagoas.

Orientador Prof. João Paulo

MACEIÓ
2022
Sumário
1. Introdução...........................................................................................................................4
2. Objetivo...............................................................................................................................4
3. Parte Experimental............................................................................................................4
3.1 – Materiais..................................................................................................................4
3.2 – Preparação da Lama..............................................................................................4
3.3 - Preparação do viscosímetro..................................................................................5
3.4 - Procedimento Experimental do Viscosímetro......................................................6
3.5 - Determinação dos parâmetros reológicos...........................................................7
3.6 - Determinação da força gel.....................................................................................7
3.7 - Balança densimétrica e Procedimento Experimental.........................................7
4. Resultados e discussão....................................................................................................8
5. Conclusão.........................................................................................................................10
6. Referências......................................................................................................................11
1. Introdução

2. Objetivo
O objetivo desse experimento é medir a força gel; e estudar a viscosidade.
Gerando assim gráficos com as velocidades em Rpm.
3. Parte Experimental
3.1 – Materiais

Deve-se definir/adotar o percentual em peso de bentonita sob condições


ambiente para a lama (𝑤𝑡). Em seguida, utilizar a Equação (1) para cálculo da
massa de bentonita a ser usada. Atentar para prever perda de lama nas
paredes dos equipamentos que forem sendo usados com a lama.

3.2 – Preparação da Lama


As amostras são preparadas buscando seguir as recomendações de ensaio
das Normas API RP 13-B1 (1997) e API Spec 13-A (2006). Devido às
limitações de equipamentos e materiais, algumas adaptações são realizadas. O
detalhamento do ensaio é descrito a seguir.
a. Se a amostra de lama conter sal, deve-se preparar a solução de água
mais sal previamente. Misturar até todo o sal ficar visualmente
dissolvido.
b. No preparo da lama, adicione os demais componentes à água destilada,
enquanto ela estiver sendo agitada no mixer, a uma taxa constante e em
um intervalo de 60 s ou mais. Quando estiver adicionando os
componentes (bentonita, goma xantana, espessante, etc.), evite
adicioná-los muito próximo do eixo do rotor do mixer para não ocorrer
perda de material por dispersão no ar. Recomenda-se o uso de um funil
para auxiliar o processo.
c. Depois de agitar por 5 min ± 0,5 min, remova o copo do mixer e raspe
seus lados com uma espátula para desalojar qualquer componente da
lama aderido nas paredes do copo. Assegure-se que todos os
componentes retidos na espátula sejam incorporados novamente na
lama.
d. Coloque o copo no mixer e agite novamente a lama. O copo precisa ser
removido do mixer e os lados raspados com a espátula para desalojar
qualquer componente da lama aderido nas paredes do copo depois de 5
min e depois de 10 min. O tempo total de agitação deve ser igual a 20
min ±1 min.

3.3 - Preparação do viscosímetro

a. O viscosímetro inclui base e copo (Figura 1), prumo (Figura 2) e rotor


(Figura 3), que devem estar limpos e ser encaixados sempre antes de
começar os ensaios.
b. Encaixa-se o prumo aplicando certo esforço.
c. Encaixa-se o rotor, o qual deve-se alinhar sua abertura ao pino do eixo
superior (ver Figura 3) e empurrar levemente para que encaixe. Logo
após deve-se girar o rotor no sentido anti-horário para que ele fixe na
base superior.
d. Depois de pronto, é imprescindível que o viscosímetro seja ligado ao
estabilizador, devido a sua especificação de voltagem (110V).
3.4 - Procedimento Experimental do Viscosímetro

(Norma API Spec 13B-1)


a. A lama então deve ser transferida para o copo do viscosímetro, o qual deve
ser ajustado para que a amostra contida nele chegue até a marca
circunferencial do rotor (acima dos dois furos).
b. Antes de começar o ensaio deve-se medir o pH e a temperatura da lama,
uma vez que estes fatores influenciam nas propriedades reológicas da lama.
c. O viscosímetro possui uma chave LOW-OFF-HIGH localizada na parte
inferior do lado direito e um tipo de “marcha” na parte superior, que tem como
função mudar a velocidade do ensaio em rpm.
d. A velocidade do viscosímetro (marcha) só deve ser mudada quando o rotor
estiver sem movimento (parado), ou seja, com a chave em OFF.
e. Deve-se então começar o ensaio e a cada velocidade observar e registrar o
ângulo de deformação marcado no visor superior do equipamento. Deve-se
aguardar até que a marcação do ângulo seja estabilizada.
f. As leituras devem ser feitas com precisão de 0,1 graus. Quando houver
grande variação das leituras, é recomendável registrar os valores mínimos e
máximos (fazer a média), bem como demais anomalias da leitura.
3.5 - Determinação dos parâmetros reológicos

3.6 - Determinação da força gel


a. Agitar a amostra por 10 s a 600 rpm.
b. Deixar em repouso por 10 segundos.
c. Reiniciar a rotação suavemente (3 rpm) e anotar o maior valor que o
visor fornecer (𝐺0 – Força gel inicial).
d. Agitar a amostra por 10 s a 600 rpm.
e. Deixar em repouso por 10 minutos.
f. Reiniciar a rotação suavemente (3 rpm) e anotar o maior valor que o
visor fornecer (𝐺 – Força gel final).
g. A leitura exibida no visor fornece a força gel diretamente em lb/100ft².

3.7 - Balança densimétrica e Procedimento Experimental


a. Posicionar a base da balança em uma superfície lisa e nivelada;
b. Enche totalmente o copo da balança com o fluido a ser testado.
c. Deve ser eliminado as bolhas de ar trapeadas no fluido. Para tanto,
basta que se deem alguns golpes no copo, até que desapareçam;
d. Colocar a tampa enroscando-a, com um leve movimento de rotação, até
que fique firmemente assentado no copo, certificando-se que uma
pequena quantidade de fluido escape pelo orifício de purgação;
e. Secar o exterior do copo para limpar todo o fluido que transbordou.
f. Colocar a balança sobre a base e mover o cursor até que a bolha do
nível fique centralizada;
g. Ler a massa específica e/ou densidade no lado do cursor que estiver
mais próximo do copo coletor.
h. Registrar a leitura da massa específica em lbm/gal com a precisão de
0,1 libras por galão ou 0,5 libras por pé cúbico (0,01 g por centímetro
cúbico ou 10 kg por metro cúbico).

4. Resultados e discussão
O relatório dos experimentos deve conter:
a) Tabela e gráfico das viscosidades efetivas em função da rotação do
viscosímetro.
b) Valores da viscosidade plástica e limite de escoamento.
c) Valores do índice de consistência e índice de comportamento.
d) Valor da força gel inicial e final.
e) Densidade da lama.

Comente e discuta todos os resultados, de acordo com toda metodologia


utilizada. Compare os resultados obtidos com os padrões API Spec 13A.

A agua, betonita e sal foram medidos a temperatura após 5 minutos de


agitação e os valores encontrados foram:
Ph Lama1
8,16 Teta = 11 Em 200 Rpm marcha
alta
8,16 Teta = 4 Em 6 Rpm marcha
alta
8,16 Teta = 20 Em 600 Rpm marcha
alta
Teta = 13 300 Rpm Marcha baixa
Teta = 4 3 Rpm Marcha baixa
Teta = 8 100 Rpm Marcha baixa

Colocando em 10 segundos em rotação e 10 minutos em repouso


3 Rpm em marcha alta g0 = 4
E
600 Rpm em marcha alta g = 6

Fazendo o mesmo procedimento só que dessa vez com a Lama 2


A água destilada e a betonita e foram medidos a temperatura após 5
minutos de agitação e os valores encontrados foram:

Temperatura de 27 graus Celsius e Ph = 8,55

200 Rpm Marcha alta Teta = 123


6 Rpm Marcha alta Teta = 82
600 Rpm Marcha alta Teta = 163
300 Rpm Marcha baixa Teta = 142
3 Rpm Marcha baixa Teta = 73
100 Rpm Marcha baixa Teta =130

Colocando em 10 segundos em rotação e 10 minutos em repouso


600 Rpm em marcha alta g0 = 69
E
3 Rpm em marcha alta g = 71.
5. Conclusão

6. Referências
API Spec 13A: Specification for Drilling-Fluid Materials, 17 ed., American
Petroleum Institute, 2006.

API Spec 13B-1: Standard practice for Field Testing Water-Based Drilling
Fluids, 2 ed., American Petroleum Institute, 1997.

Você também pode gostar