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ECONOMIA INDUSTRIAL

1º/ 2021

O Docente
Docente: Paulo Oliveira- Email: Paulo Jorge Burity P. Oliveira
08/01/2021 1
paulo.j.oliveira@isptec.co.ao
Politica industrial
Prof. Paulo J. Burity Pais de Oliveira

“90% do sucesso se baseia simplesmente em insistir “.


( Woody Allen)

Docente: Paulo Oliveira- Email:


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paulo.j.oliveira@isptec.co.ao
OBJECTIVO
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 Perceber como se dá a participação do Estado na


promoção das actividades productivas;
 Examinar os aspectos teóricos das politicas públicas voltadas
especificamente para o sector industrial;
 Proporcionar ao estudante as diferentes correntes de
desenvolvimento industrial via Estado.

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LIVROS BASE

 KUPFER e HASENCLEVER. Economia


Industrial. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Cap. 24 (Política industrial)

 Kon, Anita . Economia Industrial. São


Paulo: , 2005.
Cap 10 (Políticas Públicas)

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paulo.j.oliveira@isptec.co.ao
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POLÍTICA INDUSTRIAL

1. Fundamentos:

1.1 Definição: é o conjunto de incentivos e regulações


associadas a ações públicas que podem afectar a alocação inter e
intra-industrial de recursos, influenciando a estrutura productiva e
patrimonial , a conduta e o desempenho dos agentes económicos, em
um espaço nacional
=> objectivo da política industrial é a promoção das actividades
productivas em direção a estágios superiores de desenvolvimento em
um espaço nacional.

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POLÍTICA INDUSTRIAL

1.2. Relações entre Estado e Mercado


• Mercantilismo = maior intervenção
• Smith - até primeira metade do século XX = menor intervenção
• Keynes/ New Deal / Marxismo-Leninismo = maior intervenção do
Estado
• Consenso de Washington – Anos 80; Tatcher, Reagan – Liberalização
dos mercados; Manutenção da estabilidade macroenocómica, em
detrimento da política industrial.

• Esforços teóricos actuais: definir o papel do Estado e mercado, com


base em 3 constatações:

1. Desenvolvimento asiático na década de 80, com base nas


instituições públicas;
2. Importância do progresso técnico – retornos crescentes de escala
associados ao progresso técnico, implicam espaços de actuação
do Estado;
3. Mercado nem sempre funciona a racionalidade limitada,
informação imperfeita; interesses múltiplos.

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1.2. Relações entre Estado e Mercado

Há uma responsabilidade histórica dos Estados no processo de


transformação económica das sociedades.
Na Inglaterra do século 19 o Estado defendia o que era de interesse
dos capitalistas nacionais – a liberalização dos mercados;
nos países de industrialização tardia, o Estado assumiu papel de
protector da indústria nascente e de promotor da industrialização;
Quando em atraso, cabe aos Estados nacionais exercer esforços para
melhorar o capital humano e acesso a melhores tecnologias, através de
políticas industriais activas e de Longo-prazo.

Enfim, a questão não é debater se o Estado deve intervir ou não, mas


sim que TIPO de intervenção deve ocorrer, e quais suas consequências.

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1.3. Correntes

• Visão Ortodoxa – fronteiras de actuação do Estado => imperfeições do livre


funcionamento dos mercados;

• Visão desenvolvimentista – prioriza o poder económico e productivo das


nações;

• Evolucionista – foco na competência dos agentes económicos em


promoverem inovações que transformem o sistema productivo.

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2. POLÍTICA INDUSTRIAL
SEGUNDO A VISÃO DO PAPEL DO ESTADO 9

2.1. POLÍTICA INDUSTRIAL PELA ÓTICA DAS FALHAS DE MERCADO

O Estado assume papel passivo: o mercado aloca os recursos e produção e o


Estado atende às falhas de mercado, isto é, intervém naquilo que a alocação
dos recursos não é óptima do ponto de vista da sociedade como um todo.

Falhas de mercado

a) Estrutura de mercado ou condutas não competitivas;


b) Externalidades;
c) Bens Públicos;
d) Direitos de propriedade comuns;
e) Diferenças entre taxas de preferências intertemporais sociais e privadas;

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a) Estrutura de mercado ou condutas não competitivas (Oligopólios e Monopólios)

- Oligopólios e monopólios => decorrem de economias de escala – Monopólios naturais –


- Dilema para a sociedade: perda de bem-estar dos consumidores ( > preço e < quantidade) x maior eficiência

- POLÍTICA INDUSTRIAL: DE REGULAÇÃO - visando reduzir o poder de mercado dos oligopólios (combater
condutas anti-competitivas e a concentração de mercado: fusões, aquisições)

b) Externalidades custo social de produção é maior do que o custo privado da


empresa

- Ex: Poluição (indústria de papel X indústria da pesca)


- Política Industrial: DE REGULAÇÃO - visando corrigir essa falha

• Promoção de fusões entre as duas empresas ( internalizar o custo da poluição)


• Criação de impostos e subsídios
• Atribuição de direitos de propriedade à firma
• Criar mercado para a externalidade (Ex: Protocolo de Kioto, em que as firmas de
países menos poluidores vendem sua cota de poluição para firmas que poluem)

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c) Bens Públicos
Características:

- não exclusividade - não há direito exclusivo de um agente, portanto não pode ser
comprado, possuído ou vendido – não há posse e não rivalidade – a entrada de novos
consumidores não afecta o custo do bem.

- Ex: iluminação pública

- Política Industrial: DE REGULAÇÃO - O Estado oferta o bem ou então cria concessões ao


sector privado.

d) Bens comuns
- Ex: área de pesca- um agente, mesmo sabendo que pode comprometer a viabilidade
futura da reserva natural, explora ao máximo o recurso antes que outros agentes o façam –
não há incentivo para preservar.
-
Política Industrial : DE REGULAÇÃO - visando corrigir essa falha

• Criação de mercado;
• Impostos e subsídios;

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POLÍTICA INDUSTRIAL

e) Diferenças entre taxas de preferências intertemporais sociais e privadas

- Consumo presente X Consumo futuro

- Ex: Pesquisa básica – leva tempo para ter retorno. Embora desejada pela sociedade, não
há interesse pelos agentes privados ou estes aplicam pouco;

- Política Industrial : O Estado deve PROVER O PRODUCTO OU SERVIÇO e criar incentivos


para que o sector privado o faça.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PELA ÓTICA
DESENVOLVIMENTISTA 13

O Estado assume papel ACTIVO, e não apenas correctivo, como na visão anterior:
promove e sustenta o desenvolvimento – aumento da taxa de crescimento económico +
mudança estrutural no sistema productivo.

- IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO ESPECÍFICO (NAÇÃO), tempo histórico da nação (estágio


de desenvolvimento) e contexto internacional. (Países com industrialização tardia -
como foi a Alemanha e, no século 20, os países da América Latina)

- Não intervenção leva a perpetuar a Divisão Internacional do Trabalho;

- Manufactura é o sector estratégico para dinamizar a economia;

-Apoio à indústria nascente, tendo em vista os custos mais elevados iniciais – mercado
pequeno; falta de economia de escala.

PREMISSAS:

1. O custo de produção tende a se reduzir conforme os fabricantes aproveitam das


economias de aprendizagem;
2. Proteção deveria ser temporária para equalizar os preços internos com os internacionais.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PELA ÓTICA
DESENVOLVIMENTISTA 14

Os países avançados => horizonte a ser alcançado pelos países subdesenvolvidos, que
deveriam copiar a trajectória dos países desenvolvidos, no entanto, fazendo com que o
crescimento ocorresse com taxas mais altas que a dos líderes (catching-up)

POLÍTICA INDUSTRIAL :

• O Estado lidera o mercado – produtos e tecnologias são encorajados a partir de


instrumentos de incentivo e de regulação.

• Todos os instrumentos de política industrial são válidos nessa corrida, e deveriam


ser postos a serviço da industrialização: cambial; monetária; fiscal; de comércio
exterior; regulação; defesa da concorrência; propriedade, etc;
• Beneficio ao sector privado nacional; visando o crescimento, aumento da
competição e da produtividade, conforme a prática internacional.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PELA ÓTICA
DESENVOLVIMENTISTA 15

Exemplos de desenvolvimento tardio

a) Coreia do Sul – Estado criou distorções de preços para guiar actividade económica em
direcção dos investimentos =>

meta: desempenho dos mercados – sucesso das exportações.

b) América Latina – Estado activo – Substituição das Importações =>

meta: construção de capacidade produtiva interna (grau de nacionalização da


produção), portanto incentiva investimentos contra as importações e em infra-estrutura.

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POLÍTICA INDUSTRIAL
PELA ÓTICA DA COMPETÊNCIA PARA INOVAR

Relação entre Estrutura de mercado X Estratégia empresarial X Progresso


técnico (Estrutura– Conduta– Desempenho)

Abordagem baseada em Schumpeter – Inovações constituem o motor do


desenvolvimento capitalista.

• Rejeitam o equilíbrio de mercado – assimetrias e externalidades são a


razão de ser do processo de acumulação

a) As empresas investem em formação de competências para a criação


de assimetrias competitivas , diferenciar produtos, melhorar sua
posição no mercado e crescer à frente de seus concorrentes:

• Concorrência é por inovação tecnológica – e não por preços;

• Cooperação entre agentes é vantajosa (empresas/universidades;


empresas/empresas; clusters, etc.)
• Estratégia é de capacitação e Desempenho: As Empresas definem
caminhos, dada a capacitação existente; alocam recursos para o
aumento da capacitação e definem o padrão de eficiência e a
diferenciação do produtos.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PELA ÓTICA DA
COMPETÊNCIA PARA INOVAR

b) AMBIENTE SOFRE INTERFERÊNCIA DO ESTADO:

• ESTADO induz a inovação (novos produtos, novos processos, novos serviços) =>
• ESTADO induz a alocação em sectores específicos, através de incentivos e
regulação: cria instituições facilitadoras – pesquisa, financiamento, etc =>
• incentiva a inovação: articula alianças, investe em pesquisa, educação, cria
instituições facilitadoras;
• Pode ampliar a intensidade do processo selectivo (que empresas; tecnologias,
etc; crescem e permanecem no mercado)

c) SELEÇÃO – ocorre no mercado: no longo prazo, as tecnologias superiores têm


maior importância económica, e os agentes mais eficientes permanecem no
mercado crescimento de mudança estrutural X Estado:

• Inovação ( incerteza) =>


• Concorrência é por inovação tecnológica – e não por preços;

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POLÍTICA INDUSTRIAL PELA ÓTICA DA
COMPETÊNCIA PARA INOVAR

POLÍTICA INDUSTRIAL:

• Objectivo - estímulo ao ambiente

• Incentivar a demanda de novas tecnologias pelas empresas e a oferta


de novas tecnologias => subsídios a agentes interessados em divulgar
novas tecnologias; ou a aumentar capacitação tecnológica;

• Estimular empresas a experimentar, introduzir serviços, productos,


processos superiores. Desenvolver capacitações, articulações,
alianças estratégicas etc,

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INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
INDUSTRIAL

POLÍTICA MACROECONÓMICA

Apesar de não voltadas especificamente para o desenvolvimento da indústria,


as políticas macroeconómicas afectam a indústria

• Preços relactivos e taxas de câmbio – influi sobre preços, incentivando certos


sectores;
• Estímulo aos investimentos, via taxa de juros;

• Sinalização para a estabilidade macroeconómica, estimulando investimentos;

• Capacitação fiscal do Estado quanto aos investimentos em infraestrutura,


educação, ciência e tecnologia, etc.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PROPRIAMENTE DITA

a) Quanto ao caráter deliberativo

• Implícita – não aparece nos documentos, leis, etc.


• Explícita – a que conta com as leis, regulamentos, etc.

b) Quanto ao alvo:

• Horizontais – globais – melhoram o desempenho geral da economia;


atingem todos os sectores;

• Selectivas ou Verticais- Visam mudar regras de alocação entre sectores


– é uma decisão estratégica do Estado. (atingem cadeias, indústrias, etc.
selecionadas)

c) Quanto à natureza
• De Incentivo – à P&D; ao crédito, às exportações
• Regulação – arbitragem da concorrência – anti-truste; defesa do
consumidor; propriedade intelectual; meio ambiente, etc. Ex ANGOLA: lei da
concorrência.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PROPRIAMENTE DITA

Políticas industriais horizontais – melhoram o desempenho geral da economia

De regulação:

• Concorrência – defesa contra discriminação de preços, vendas casadas, acordos, atos


de concentração;
• Infra-estrutura – concessões ,controle de preços;
• Comércio exterior – políticas tarifárias; não tarifárias, anti-dumping, etc.;
• Propriedade intelectual – patentes, marcas, etc.

De Incentivo:

• Inovação – gastos com P&D, fomento à difusão de tecnologias, fomento à difusão de


informações;
• Capital – crédito e financiamento de longo prazo – financiamento às exportações e
importações, etc.
• Incentivos fiscais – deduções fiscais em âmbito nacional, provincial, municipal, para
promoção das actividades industriais;
• Compras do governo – mecanismos para compras de produtores locais.

De Desenvolvimento do Entorno onde operam as empresas:

• Estradas;
• Energia elétrica, gás;
• Portos;
• Telecomunicações;
• Educação e formação profissional;
• Investimento em educação superior, etc.
• Política de ciência e tecnologia

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POLÍTICA INDUSTRIAL PROPRIAMENTE
DITA

Políticas Industriais Verticais – melhoram o desempenho de uma cadeia ou indústria


específica. Como Escolher?

• Indústria com maior valor agregado => mais trabalho; maior valor agregado;
maior renda per capita;
• Indústria com grande poder de encadeamento - efeito multiplicador – para frente
e para trás.

Ex: a)Industria automobilística ( grande poder de encadeamento para trás e”


frente”);

b)Siderurgia (grande efeito para frente)

• Indústria de grande dinamismo potencial – renda agregada da indústria ou do


sector selecionado cresce mais rápido do que a renda per capita geral da
economia – Ex. informática=desenvolvimento de softwares

• Indústrias nascentes ou com retornos crescentes de escala custos declinantes) –


como meio de incentivar sua expansão, aumento de escala e queda custos e
preços.

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POLÍTICA INDUSTRIAL PROPRIAMENTE
DITA
POLÍTICA INDUSTRIAL

• Nos países industrializados: a partir da década de 1990 – políticas


horizontais em geral + políticas verticais para indústrias nascentes(
estímulos para P&D e crédito) e para indústria em declínio (defesa dos
empregos e renda)
Ex. Siderurgia nos EUA.

Foco das Políticas industriais :

a) Apoio à capacidade de concorrência externa;


- Financiamento das exportações e importações;
- Medidas sectoriais;
- Reestruturação de sectores com acirrada concorrência internacional
-Apoio a empresas com dificuldades

b) Apoio às actividades tecnológicas


- Investimento em P&D e difusão de tecnologia
- PPP,
- Apoio à informática; biotecnologia; energia, etc.
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Exercicios para Fixação 24

1. Discorrer brevemente sobre as 3 concepções de política industrial (ótica das falhas de


mercado; ótica desenvolvimentista; ótica da competência para inovar);
2. Caracterizar a política industrial passiva (ótica das falhas de mercado). Apresente 3
exemplos.
3. Caracterizar a política industrial pela ótica da competência para inovar.
4. Identificar Diretrizes de política industrial do governo ANGOLANO estratégias condizentes
com as óticas estudadas e aspectos sobre a politica propriamente dita.
5. Analisar como políticas macroeconómicas influenciam a política industrial e o
desenvolvimento industrial.
6. Analisar, por exemplo, o papel do câmbio no processo de crescimento industrial de uma
nação.
7. Diferenciar políticas industriais horizontais e verticais , dando exemplos ( de preferencia
baseado no contexto angolano).
8. Como as políticas genérica de infraestrutura (energia, telecomunicações, transporte,
etc)podem influenciar o desempenho das empresas?
9. Quais as razões para uma política industrial privilegiar certo número de sectores/cadeias?
(no cap 23, p. 560-61 são enumeradas esses argumentos)
10. O plano de política industrial Angolanoprevê instrumentos verticais? Se sim, quais os sectores
previlegia. Identificar os argumentos que justificariam o apoio a esses dois sectores ( vc
podem melhor seus argumentos, olhando as PND e as políticas industriais existentes)
11. A experiência de desenvolvimento industrial entre os países desenvolvidos e sua conduta
actual internamente se contrapõe ao discurso liberalizante que apresentam os fóruns
internacionais, e nacionais se observarmos a tonica de debates apresentados. Identifique
as principais ações desses países visando fortalecer acapacidade competitiva de suas
empresas. (p. 562). Tente desenvolver um argumento pensando na realidade angolana.

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