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IGAS Guiao FIS TNC 20201106
IGAS Guiao FIS TNC 20201106
DAS TERAPÊUTICAS
NÃO CONVENCIONAIS
Lisboa, 2020
FICHA TÉCNICA:
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 5
1. LICENCIAMENTO ...........................................................................................................11
1.1. Licenciamento simplificado ............................................................................................11
1.2. Registo obrigatório na Entidade Reguladora da Saúde (ERS) .......................................11
8. LIVRO DE RECLAMAÇÕES............................................................................................36
8.1. Existência de livro de reclamações ................................................................................36
8.2. Disponibilidade do livro de reclamações ........................................................................36
As terapêuticas não convencionais são “aquelas que partem de uma base filosófica diferente
da medicina convencional e aplicam processos específicos de diagnóstico e terapêuticas
próprias”. Esta definição é a que constam da Lei n.º 45/2003, de 22 de agosto, que aprovou
a Lei do enquadramento base das terapêuticas não convencionais. Esta lei estabelece que a
prática destas terapêuticas é credenciada e tutelada pelo Ministério da Saúde (artigo 6.º) e
que “a fiscalização do disposto na presente lei e a definição do respetivo quadro
sancionatório serão objeto de regulamentação por parte do Governo” (artigo 17.º).
A Lei do enquadramento base das terapêuticas não convencionais foi regulamentada pela
Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro que definiu o seu âmbito de aplicação a um conjunto de
sete terapêuticas não convencionais (artigo 2.º): a acupuntura, a fitoterapia, a homeopatia, a
medicina tradicional chinesa, a naturopatia, osteopatia e a quiropraxia. Esta Lei n.º 71/2013,
de 2 de setembro, viria a ser alterada por duas vezes, pela Lei n.º 1/2017, de 16 de janeiro,
que estabelece o regime de imposto sobre o valor acrescentado aplicável a essas atividades
e pela Lei n.º 109/2019, de 9 de setembro, que modifica o regime de atribuição de cédulas
profissionais.
Entretanto, através da Portaria n.º 182/2014, de 12 de setembro, já haviam sido
estabelecidos os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos
humanos e instalações técnicas para o exercício da atividade das terapêuticas não
convencionais. A legislação anterior já havia deixado claro que aos locais de prestação de
terapêuticas não convencionais se aplicava, com as devidas adaptações, o Decreto-Lei n.º
279/2009, de 6 de outubro, que estabelece o regime jurídico a que estão sujeitos a abertura,
a modificação e o funcionamento das unidades privadas de serviços de saúde.
De acordo com o n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro, “compete à
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), sem prejuízo das competências atribuídas
por lei a outras entidades, designadamente à Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica (ASAE), a fiscalização do cumprimento das disposições legais constantes da
presente lei e respetiva regulamentação”. Nos termos da alínea f), do n.º 2 desse mesmo
artigo, relativamente à verificação do cumprimento das disposições legais e regulamentares
e das orientações aplicáveis, bem como da qualidade dos serviços prestados”, a IGAS pode
desenvolver essa sua competência “através da realização de ações de auditoria, inspeção e
fiscalização”. “Compete também à IGAS a instrução e decisão dos processos de
contraordenação instaurados no âmbito da presente lei, devendo ser-lhe remetidos
quaisquer autos de notícia quando levantados por outras entidades” (n.º 1 do artigo 15.º da
Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro).
Objetivo da fiscalização
O objetivo da IGAS na fiscalização das terapêuticas não convencionais é contribuir para a
existência de serviços seguros, credíveis e com qualidade nesta área, para a existência de
boas condições de trabalho nos estabelecimentos que asseguram estas terapêuticas e
também para que a segurança ambiental das comunidades não seja posta em causa por
esta atividade.
Âmbito da fiscalização
O âmbito desta fiscalização é constituído pelas disposições legais e regulamentares e das
orientações aplicáveis, bem como da qualidade dos serviços prestados no exercício das
seguintes terapêuticas não convencionais:
Acupuntura;
Fitoterapia;
Homeopatia;
Medicina tradicional chinesa;
Naturopatia;
Osteopatia;
Quiropráxia.
Estas disposições legais e regulamentares estão previstas na Lei n.º 71/2013, de 2 de
setembro (alterada pela Lei n.º 1/2017, de 16 de janeiro, e pela Lei n.º 109/2019, de 9 de
setembro), que regulamenta a Lei n.º 45/2003, de 22 de agosto, relativamente ao exercício
profissional das atividades de aplicação de terapêuticas não convencionais, bem como na
Portaria n.º 182/2014, de 12 de setembro, que estabelece os requisitos mínimos relativos à
organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da
atividade das terapêuticas não convencionais.
Equipa de inspetores
Cada fiscalização é conduzida por uma equipa de dois inspetore(a)s, podendo existir uma
divisão de trabalho em qualquer uma das diferentes fases, designadamente na preparação,
execução, relato ou acompanhamento da implementação das recomendações.
Resultados da fiscalização
Após a conclusão da fiscalização, a equipa de inspetores elabora um relatório (utilizando
para o efeito o modelo de relatórios da IGAS) que será suportado pela ficha da fiscalização
INSPETORE(A)S:
NIPC/NIF:
SEDE SOCIAL:
TELEFONE(S):
CORREIO ELETRÓNICO:
REPRESENTANTE LEGAL
(NOME E CARGO):
SÍTIO NA INTERNET
REDES SOCIAIS
MORADA:
TELEFONE:
RESPONSÁVEL (NOME E
CARGO):
SÍTIO NA INTERNET
REDES SOCIAIS
INÍCIO:
FIM:
Número da licença:
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Número do registo:
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4.1.5. Sinalética
NORMAS: Artigo 11.º, n.º 2 da Portaria n.º 182/2014, de 12 de setembro.
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Quando existam será necessário aferir o cumprimento das exigências e requisitos constantes nos
respetivos diplomas, através de uma ação de fiscalização.
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FIM DO DOCUMENTO