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Resumos de Psicofisiologia

EMOÇÕES

O que são as emoções?

I Perspetiva histórica das emoções


❖ Classicamente vista como perturbação (porque o Homem era visto
como racional)
❖ Até Darwin, que foi pioneiro do seu estudo as viu como características
partilhadas pelos organismos e essenciais para a sobrevivência

Reações
❖ Involuntárias
❖ Onset muito rápido – baixa latência
❖ Fenómenos biológicos
❖ Podemos aprender a controlá-las, mas apenas parcialmente
❖ O controlo emocional é uma variável com elevada heritabilidade, sendo um
componente importante da personalidade.

Teoria das emoções de ...

Baseava-se na semelhança de posturas e expressões faciais entre diferentes


animais e o homem nas mesmas situações emocionais (e.g. a zanga ou a ameaça
têm características comuns a todos os mamíferos e vertebrados – HOMOLOGIA).
Mantem-se muito atual, pois é compatível com todas as descobertas das
neurociências das emoções e com as teorias mais atuais da emoção.

Emoções como fenómeno bio-psicológico

Homologia de estruturas
❖ Neuroanatómicas (áreas do cérebro ativas na experiencia emocional)
❖ Neurotransmissores
❖ Efeitos hormonais
❖ Nervos efetores e músculos

Homologia de comportamentos emocionais


❖ Respostas aversivas
❖ Tipo de vocalizações
❖ Expressões faciais

O que são as emoções?

❖ Modelos categoriais – cada emoção é um programa completo de resposta,


com uma função e uma combinação únicas de reação.
❖ Modelos componenciais – as emoções diferente entre si em algumas
dimensões (valência, arousal).

Função das emoções do ponto de vista evolutivo:

“as emoções fazem-nos querer fazer aquilo que os nossos antepassados


distantes tinham que fazer, a fim de promover a transferência de genes entre
gerações”.

❖ Evitar perigos
❖ Sobreviver
❖ Reproduzir-se
❖ Proteger a descendência

O que é que é possível estudar nas emoções?

Na perspetiva comportamentalista: não! Outras perspetivas em Psicologia


adoptam métodos como a Introspeção ou a autoavaliação, através de
questionários.

Na perspetiva evolutiva: sim!

❖ Observação (etológica) Teoria dos 3


sistemas, de Peter
❖ Medidas fisiológicas Lang (acesso
indireto às
❖ Observação indireta emoções.

Teorias das emoções

Teoria de James – Lange


❖ William James (1884) & Carl Lange (1885)
❖ Situação --> arousal --> interpretação --> emoção

Teoria de Cannon-Bard
❖ Situação → Simultaneamente ocorrem arousal e emoção

Teoria de Schacher & Singer


❖ Situação → (cognição + arousal) → exp. Subjetiva Emoção específica

Teoria do Feedback Facial


❖ Tomkins (1962), Izard (1971), Ekman (1984)
❖ (a teoria de James-Lange revisitada, mas o impacto é centrado nas reações
que se sucedem à ativação dos músculos faciais)

Modelo Hierárquico de Peter Lang


Teoria de James-Lange – a avaliação da situação a nível cortical dá origem à
resposta fisiológica. Segundo a interpretação da resposta fisiológica (SNP) dá
origem à experiência psicológica da emoção. Resposta seria LENTA!

Teoria Talámica de Cannon

Resumo:
❖ dá enfase ao SNC: as reações das “vísceras” não são essenciais para as
emoções; as emoções dão-se no cérebro.
❖ Centralista, cognitiva e dimensional: é o córtex e algumas estruturas
subcorticais (como o tálamo) que avaliam a situação e produzem a emoção.
❖ Dimensionalista: as alterações fisiológicas secundárias com a emoção são
indiferenciadas para as varias emoções e diferenciam-se apenas na energia
disponibilizada para dar a resposta biológica adequada – é o contexto que
“qualifica” a emoção.

Teoria dos 3 sistemas de Peter Lang

Dimensional a nível superior, e especifico a nível inferior.


Síntese de perspetivas biológicas e cognitivas, centrais e periféricas,
dimensionais e especificas, baseando-se na funcionalidade explicada pela evolução
filogenética.

Assim temos:

❖ Num 1º plano, hierarquicamente superior (dimensional): SISTEMAS


(motivacionais gerais) APETITIVO vs defensivo/AVERSIVO;
❖ Num 2º plano, circuitos neuronais específicos para diferentes emoções
explicáveis por necessidade de resposta a determinadas contingenciais, e/ou
estímulos específicos (e.g. zanga, medo, stress).

A emoção é vista como uma predisposição para a ação, que está dependente,
também de circuitos formados com o armazenamento de memorias de situações –
podemos assim elicitar uma emoção com recordações, como a podemos elicitar
automática e inconscientemente perante um estimulo direto.

O que une as 2 ciências?


Genética
Psicofisiologia
❖ Predisposições
Correlatos fisiológicos do: comportamentais
❖ Pensamento ❖ Ao nível da personalidade,
❖ Comportamento cognição e percepção
❖ Resposta emocional ❖ Genes que afetam a
Objetivos de investigação neurogénese e a resposta
incluem a determinação do valor emocional, percepção,
biológico de estímulos tendo em motivação e comportamento.
conta o ambiente de evolução.
Várias definições:

❖ Sternbach (1966) correlatos fisiológicos do comportamento;


❖ Stern, Ray & Davis (1980) correlatos fisiológicos da manipulação de variáveis
psicológicas e do comportamento;
❖ Furedy (1983) processos fisiológicos que co-ocorrem com processos
psicológicos normais;
❖ Turpin (1989) medidas fisiológicas dos processos psicológicos subjacentes ao
comportamento.

Modificação da atividade fisiológica em relação com estados mentais,


comportamentos e respostas emocionais.
Essa relação pode ser: consequência, antecedência ou coexistência.

História: primórdios da psicosifiologia

❖ Luigi Galvani (1791): mostrou que os nervos conduziam eletricidade e que


toda a atividade nervosa era elétrica;
❖ Otto Loewi (1921): demonstrou que a comunicação entre neurónios
dependia de neurotransmissores
❖ Vigoroux & Feré (1888): resistência da pele à passagem de corrente elétrica;
❖ Eithoven (1903): prémio nobel da medicina 1924; terminologias e técnicas
ainda muito conservadas;
❖ Hans Berger (1929): atividade elétrica do cérebro; 1º eletroencefalograma;
descoberta das ondas alfa e beta; aprendizagem à Psicologia científica e à
clinica; alterações das ondas em pacientes com lesões cerebrais e epilepsia

Aumento da atividade do SNA

❖ Aumento da taxa respiratória;


❖ Aumento da atividade cardíaca;
❖ Aumento do fluxo de sangue no cérebro;
❖ Aumento da secreção de hormonas na pituitária;
❖ Aumento da atividade das glândulas sudoríparas.

Neurónios
Conceitos básicos
O que medimos em Psicofisiologia são sinais elétricos ou outros
convertidos em elétricos.
❖ Corrente elétrica;
❖ Potencial de membrana
❖ Unidades de medida: microvolt

Métodos de registo em Psicofisiologia

Manipulação de variáveis psicológicas


❖ Contexto (variáveis independentes)
❖ Estímulos e equipamento de apresentação de estímulos (programadores –
e.g. E-Prime).

Registo fisiológico
❖ Polígrafo
❖ Computador
❖ Eléctrodos
❖ Software de aquisição de sinais fisiológicos.

Etapas do registo fisiológico


❖ Captação
❖ Modulação
❖ Amplificação
❖ Registo
❖ Analise
❖ Interpretação

Atividade eletrodérmica (AED)

História

Luigi Galvani (Séc. XIX)


❖ “Resposta galvânica da pele”
❖ indução elétrica das contrações musculares

vantagens:
❖ reflete a atividade do Sistema Nervoso Autónomo SNA (arousal)
❖ ótima para estudar processos emocionais, em particular resposta a estímulos
súbitos, inesperados
❖ é uma medida direta, imediata
❖ registo fácil de obter.

Bases fisiológicas

❖ Na AED medimos a atividade das glândulas sudoríparas


❖ Há 2 tipos de glândulas sudoríparas: écrinas e apócrinas
❖ É a das écrinas que é medida a AED, uma vez que regulam a temperatura
corporal e variam a secreção de acordo com o estado emocional.

Medidas

A atividade das glândulas sudoríparas pode ser medida através das medidas:
Resistência, Condutância (+ usada), Potencial.

2 principais tipos de registo:


• Do nível tónico (atividade basal)
• Da atividade fásica (respostas)

Medidas:
❖ Amplitude (medida do zero ao pico mais alto da resposta, microsiemens)
❖ Frequência (0/1 dá-nos a probabilidade de resposta)
❖ Latência (tempo passado do inicio da apresentação do estimulo ao início da
resposta)
❖ Também podemos medir o tempo de recuperação.

Exemplos de aplicação:
❖ Atenção
❖ Aprendizagem
❖ Habituação
❖ Emoção
❖ Psicopatia

Electromiografia (EMG)

História

O registo de potenciais elétricos (potenciais de ação) associados à ativação


dos músculos (todas as fibras do músculo), chama-se Eletromiograma, e é a
principal medida do Sistema Nervoso Somático.
❖ Luigi Galvani (finais do séc. XVIII) descobriu a AED e o EMG;
❖ Edmund Jacobsen desenvolveu o EMG (método de relaxamento progressivo
– biofeedback)
❖ Watson e o behaviorismo nos anos 20-30 séc. XX – estudos da atividade
muscular durante os pensamentos e dos comportamentos invisíveis em geral
❖ Thompson (1925) estudou a atividade dos músculos da língua enquanto se
pensa
❖ Max (1935) EMG nas mãos dos surdo-mudos enquanto pensam
❖ Duchenne de Boulogne: EMG facial
❖ Darwin: interpretação das fotos de Duchenne

Vantagens
❖ Complementa a observação do comportamento (motor)
❖ Ideal no estudo das emoções e expressões faciais, cognição e processamento
inconsciente de estímulos
❖ Aplicação ao biofeedback e ao tratamento de distúrbios motores e de stress

Bases fisiológicas

❖ Córtex motor (sistemas piramidal e extrapiramidal)


❖ Neurónio motor (espinal medula) – sinapse neuromuscular
❖ Fibras musculares. Organizadas em paralelo; subdivididas em fibrilas (umas
finas, outras expessas com espaços pelo meio); durante a contração as
fibrilas finas deslizam pelas espessas e o comprimento do filamento reduz-
se.

❖ Movimentos finos (como os das expressões faciais, dos olhos ou da laringe).


Têm poucas fibras enervadas por um único neurónio motor.
❖ Movimentos amplos (como os das pernas ou braços). Têm muitas fibras
musculares coordenadas e enervadas pelo mesmo neurónio motor.

Medidas

Mede-se o potencial de ação do músculo que precede a contração muscular.


Pode-se medir através de elétrodos colocados no músculo ou com eletrodos de
superfície.

Como se mede?
❖ Local exato da região muscular a medir
❖ Limpeza da pele (diminuir impedância)
EMG direto
❖ Aplicação de gel condutor
❖ Utilização de amplificadores de alta frequência
❖ Utilização de filtros para baixa frequência.

EMG integrado:
❖ Em valores absolutos (em vez de – ou +)
❖ Filtrados (filtros de baixa frequência)
Eletromiografia facial

História
1. Carrol Izard descobriu 6000-7000 modificações de contracção nos músculos
da cara
2. Paul Ekman criou o sistema FACS (Facial Action Coding System) para
descrever a ação dos músculos da face
3. O EMG correlaciona-se com a descrição comportamental através do FACS
em aprox. 0,85.

Vantagens

É uma medida privilegiada para o estudo das emoções:


❖ A actividade do músculo Zigomático (Zygomaticus major) está
correlacionada com afecto positivo
❖ A actividade do músculo Corrugador (Corrugator supercilii) está
correlacionada com afecto negativo
❖ a Actividade do músculo Orbicularis oculli está relacionada com a valência e
com a resposta de sobressalto.

Startle

História

❖ ocorre após os primeiros 0,050 seg (ie 50 milisegundos) após o estímulo e


❖ dura aproximadamente 0.07 seg (70 milisegundos) – (i.e. 50-100
milisegundos)
❖ é um pico bastante conspícuo de atividade muito rápida do Orbicularis, que
sobressai bem da Baseline

medidas

A intensidade da resposta de startle (ou sobressalto) depende do contexto


em que se está: é menor, se se estiver relaxado e é maior se se estiver num MOOD
negativo.

Inibição do reflexo de startle em condições particulares:


❖ fobias
❖ estímulos eróticos ou outros estímulos positivos

exemplos de aplicação

Estudos de Dimberg e colaboradores

1. estímulos positivos vs estímulos negativos


2. caras zangadas vs caras alegres
3. empatia
4. feedback facial

EEG, PET, fMRI e outras medidas centrais

Eletroencefalograma (EEG)

❖ Medição da actividade eléctrica do cérebro (potenciais de ação e potenciais


póssinápticos)
❖ Excelente resolução temporal (milisegundos)s)
❖ Mede a actividade mais lenta – potenciais pós-sinápticos de populações de
neurónios
❖ Medição feita a partir do escalpe, não invasiva.

Descoberta por Hans Berger – estudo de processos psicológicos e motores e


s/perturbações.

Registo

❖ Registo temporal
❖ Registo de frequência

Os elétrodos têm nomes que correspondem às iniciais da zona do cérebro que


medem e números que indicam a distância a que se encontram da linha média do
crânio (e.g. : Fp para frontal pole, FC Frontal-Central).

Registo de frequência

❖ Os pontos onde os elétrodos são colocados têm de ser esfregados/ limpos


para reduzir a impedância (para baixo dos 5000 ohms)
❖ Gel condutor colocado entre o escalpe e os elétrodos
❖ Bioamplificadores
❖ Tipos de ondas cerebrais medidas: delta, alfa, theta, gamma, Mu, beta.

Ondas MU, Neurónios Espelho e Autismo (Ramachandran 2005)


A supressão das ondas MU é indicadora da atividade do sistema de
neurónios espelho ao nível dos neurónios motores.

Análise

Artefactos:
❖ Os artefactos devidos a fontes biológicas (EMG, EKG, mov. Oculares) devem
ser removidos durante o processamento dos dados, pois podem ser muito
expressivos.
❖ Com estímulos emocionais, o EMG é muito intenso e isso não é possível, pois
eliminaria o registo de EEG também, por isso faz-se análise de co-variância
aos dados de um e outro.
❖ Ocorrem também artefactos devido a equipamentos eléctricos na
proximidade. Podem introduzir-se filtros durante a aquisição ou depois
durante a análise.

Aplicações

❖ Diagnostico:
-Epilepsia
-Esquizofrenia
-Autismo
❖ Determinação de morte cerebral
❖ Cartogragia cerebral – BEAM.

Potenciais evocados

Áreas ativadas em resposta à observação de expressões faciais de emoções,


160-170 ms após o estímulo.

Exemplos:
Actividade de P3 é >
-Estímulos complexos
-Estímulos verbais vs visuais

PET e fMRI

Partiram da noção de que o aumento de atividade numa área do cérebro implica:


❖ aumento da sua taxa metabólica
❖ Consequente aumento de consumo de glicose
❖ Aumento do fluxo sanguíneo a essas regiões (os neurónios não têm reservas)
❖ Consequente aumento dos níveis de oxigénio nessas regiões.

PET – Tomografia por emissão de positrões

O que é?

Técnica imageológica que produz imagens tridimensionais da funcionalidade


de áreas Cerebrais. Mede o metabolismo da glicose no cérebro, através de um
marcador radioativo (glucose radiativa ingerida pelo paciente) que depois emite
raios gamma detectados pelo scanner.
Permite avaliar alterações na ativação dos circuitos de determinados
neurotransmissores (p.ex. de Dopamina).

Vantagens:
❖ Permite obter muitas imagens do cérebro durante tarefas cognitivas;
❖ Mostra o cérebro em funcionamento (enquanto a TAC mostra apenas
estruturas e o EEG também não dá uma boa imagem)
Desvantagens:
❖ Radioatividade

fMRI – Ressonância Magnética Funcional

O que é?

Usa-se desde os anos 90. “VÊ” o cérebro em “cortes” tal como a TAC. Usa
campos magnéticos (em vez de raios X (que a TAC usa) e mede a actividade
hemodinâmica do cérebro (níveis de oxigénio no sangue que flui no cérebro).

Vantagens:
❖ Usa campos magnéticos (em vez de raios X (que a TAC usa) ou positrões
(que o PET usa)
❖ Excelente resolução espacial (melhor que a TAC)
❖ Regista atividades mentais simultâneas e tridimensionalmente

Desvantagens:
❖ Fraca resolução temporal (latência de 1 a 5 segundos).

Análise

O scanner pode registar entre 16 e 21 imagens simultâneas (cortes que


podem ser de 3-5mm). O sujeito/paciente é colocado no scanner e instruído para
fazer uma tarefa. São medidas as alterações no sinal desencadeadas pela tarefa.

Vantagens relativas:
❖ O EEG e o MEG têm uma boa resolução temporal, mas fraca resolução
espacial
❖ Ao contrário, o fMRI e o PET têm uma má resolução temporal (grandes
latências entre o registo e a actividade mental que registam) mas excelente
resolução espacial
❖ O PET e o fMRI permitem criar imagens dinãmicas ao longo do eixo
temporal

Atividade cardíaca

Investigação da atividade cardíaca


❖ Atividade do sistema cardiovascular
❖ Atividade do sistema cardiorrespiratório
❖ Começou a ser usada nas 1ªas décadas do séc XX, com a invenção do
galvanómetro por Eithoven

Área tradicional de investigação em psicofisiologia


❖ Devido à sua relação com emoções e stress
❖ Consequentes distúrbios no funcionamento cardio-vascular
❖ Relação com motivação, atenção, memória e processos básicos de
aprendizagem

O sistema cardiovascular

-Aspetos anatómicos
❖ Nódulo sinoauricular
❖ Nódulo aurículo-ventricular
-Ciclo cardíaco
-Diástole
-Sístole

função cardíaca – Medidas

Mais usadas:
❖ Pressão arterial (força com que sangue se move) (mílimetros de mercúrio ou
mmHg)
❖ Frequência Cardíaca (ou nº de contracções por minuto - bpm). EKG ou pulso.

EKG – Eletrocardiografia

Como se mede a actividade eléctrica do músculo cardíaco:


❖ Aplicação: Posição mais usada – seguir o triângulo de Eithoven
- Gel electrolítico condutor
- Limpeza da pele

O sistema cardiovascular

Registo:
❖ O sinal é filtrado e amplificado
❖ Apresenta, quando é normal, um perfil típico com vários tipos de picos
- PQRS e T – que traduzem a sequência de eventos no coração a partir do
momento em que se dá a despolarização e se dá a 1ª contração auricular
- Depois a despolarização e contração ventricular
- Finalmente a repolarização dos ventrículos

Biofeedback

“É o conjunto de procedimentos destinados a proporcionar a uma pessoa


informação imediata e precisa de algum aspecto da sua atividade biológica, com a
finalidade de aprender a regular e controlar voluntariamente essa atividade”
está em (praticamente) todas as casas, é possível que todos já tenham usado
e já existe há séculos.

Permite:
❖ Identificar alterações significativas nas atividades fisiológicas
❖ Estabelecer a associação entre as atividades fisiológicas e as sensações
internas, assim como com imagens e pensamentos
❖ Estas associações irão ajudar os sujeitos (após várias sessões) a entender os
sinais do seu corpo e atuar sobre eles, sem o auxilio do dispositivo.

Útil em:
❖ Problemas neuromusculares
❖ Cardiovasculares
❖ Respiratórios
❖ Sexuais
❖ Dermatológicos
❖ Oftalmológicos
❖ Incontinência
❖ Hipertensão
❖ Ansiedade, stress
❖ Desempenho de atletas
❖ Concentração nas aulas

Algumas considerações:
❖ Por vezes, os efeitos do biofeedback não são superiores às técnicas de
relaxamento
❖ Por vezes é difícil perceber o que atuou: as técnicas de relaxamento ou o
biofeedback
❖ É necessário também ter em consideração o efeito de regressão à média
❖ Existe um risco alto de confundir a efetividade real do biofeedback com o
efeito placebo.

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