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E TENTATIVA DE SUICÍDIO
Teoria e Técnica Cognitivo-Comportamental
Escola de Saúde/ Curso de Psicologia ATITUS
Indicações de Literatura sobre o Tema:
O suicídio é um fenômeno multifatorial!
→ Resulta de um complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos,
sociais, culturais e ambientais.
Glossário de Termos
■ Suicídio: Morte causada por comportamento danoso autoinflingido com intenção de
morrer.
■ Taxa Brasil: 5,5/100 mil hab., (taxa geral), variando de 5,3 em 2011 a 5,7 em 2015
(Brasil, 2017).
■ Taxa Rio Grande do Sul (RS): 10,3/100 mil hab. (Brasil, 2017). Região com a maior
taxa de suicídios do BR.
• Cidades com índices altos: Porto Alegre (capital com maior taxa de incidência de
suicídios); Vale do Rio Pardo – Venâncio Aires, (produção de fumo); Passo Fundo,
Caxias do Sul.
■ Entre 50 e 60% dos suicidas nunca consultou com um profissional de saúde mental.
• Tentativas prévias (inclusive tentativas abortadas). Quanto mais tentativas, mais sérias e
mais recentes, maior o risco.
• Pensamentos acerca das tentativas prévias (avaliar)
• Histórico de abuso na infância (físico e sexual)
• Histórico familiar de tentativas de suicídio
• Persistência de uma comorbidade psiquiátrica
• Genética (43% da variação do comportamento suicida em modelos explicativos;
provavelmente associado ao estilo atribuitivo).
Fatores de Risco Proximais
Déficits em Perfeccionismo
Resolução de (social voltado
Problemas para si)
Baixo senso de
PROPÓSITO
Esquema
Suicídio Impulsividade
Suicidabilidade
Avaliando Ideação e Risco de Suicídio
Perguntar! Tópicos sugeridos pela APA
• Momento atual em relação ao suicídio
• Pensamentos, planos, intenção
• Métodos considerados.
• Desesperança, impulsividade
• Razões para viver e planos pro futuro
• Álcool e outras substâncias
• Pensamentos, planos ou intenção de violência com outros
• Doença psiquiátrica e estado mental
• Histórico familiar e pessoal relacionado ao suicídio
• Situação psicossocial atual
• Forças e vulnerabilidades (capacidade de tolerar dor psicológica)
Intencionalidade Suicida
Avaliando Ideação e Risco de Suicídio...
■ Perguntar sobre planos e ideias que o paciente tem sobre suicídio. Como cometeria.
• Eliminar ou limitar o acesso a métodos identificados, especialmente de alta letabilidade.
• Explicar os motivos. Avaliar vantagens e desvantagens da limitação. Envolver pessoas
próximas.
• Forma colaborativa. “como podemos limitar o acesso (...)
• Identificar fatores desencadeantes. Perguntar de experiências passadas e momento atual.
• Ajudar o paciente a pensar em maneiras de reduzir e lidar com fatores desencadeantes
• Se o risco for moderado ou elevado, não deixar a pessoa sozinha.
Reestruturação da Esperança
Passo 4 – Lista com motivos para viver e motivos para não se matar
• Avaliados junto ao paciente
• Religião, filhos (modelo, futuro, culpa), amigos, prazeres, objetivos, terapeuta, etc.
Plano de Segurança
Passo 5 – Estratégias de coping internas, sem contatar outras pessoas
• Paciente deve ser participante ativo e sugerir estratégias.
• Estratégias variam de pessoa para pessoa.
• Fazer exercícios; tomar banho quente ou frio; escutar música alto; tocar instrumento; relaxamento
por respiração; brincar com animal de estimação; ler a bíblia ou outro livro; sair de casa;
mindfulness e meditação; etc.
• Avaliar a probabilidade de usar as estratégias.
• Identificar barreiras e fazer solução de problemas
• Tentar, mesmo que por período breve.
Plano de Segurança
Passo 6 – Utilizar contatos sociais que possam distrair ou ajudar a lidar com a crise. Locais que possam
distrair.
• Paciente escolhe se quer entrar em contato com alguém ou ir a algum lugar. Se ir a algum lugar não
ajudar, deve procurar entrar em contato com familiares ou amigos próximos
• Evitar ambientes que estimulem uso de álcool ou drogas. Ou que sejam perigosos ou estejam incluídos
em planos.
• Inicialmente não precisam informar que estão em crise. A simples sensação de conexão com outras
pessoas pode gerar alivio.
• Contatos (número do telefone).