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UNIDADE II
Ficha Técnica:
i
ii Índice
Índice
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... iii
ESTRUTURA DA UNIDADE II ..................................................................................... 5
CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................ 5
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE II ............................................ 6
ii
GESTÃO DE PRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Caro Estudante,
Seja Bem-vindo(a) à unidade II da disciplina de Introdução a Gestão.
Para ter sucesso nesta unidade necessita de estudar com atenção todo o
manual, não deixando de rever as unidades anteriores.
Para complementar os seus conhecimentos recomenda-se que realize uma
leitura pelos recursos auxiliares recomendados ao longo desta unidade,
não só pela bibliografia indicada como pelos websites sugeridos. Para
aceder a outras bibliotecas faça-se acompanhar do seu cartão de estudante.
A biblioteca virtual do ISM inclui livros digitalizados, artigos, websites e
outras referências importantes para esta e outras disciplinas, que deverá
utilizar na realização de casos práticos. A biblioteca virtual pode ser
consultada em http://www.monitor.ac.mz/.
O aluno pode ainda recorrer a outras bibliotecas virtuais, como por exemplo
em:
www.saber.ac.mz
www.books.google.com
Recomenda-se que o aluno não guarde as suas dúvidas para si e que as
apresente ao tutor, sempre que achar pertinente. Recomenda-se que entre
em contacto com a respectiva faculdade através do e-mail
coordenacao.gec@ismonitor.net ou pelo contacto telefónico 82 36 99 885
iii
iv Índice
iv
GESTÃO DE PRODUÇÃO
ESTRUTURA DA UNIDADE II
A presente unidade é composta por quatro capítulos que procurarão
propiciar aos estudantes os elementos indispensáveis para a percepção,
análise e tomada de decisão em gestão da produção.
O primeiro capítulo irá analisar as questões fundamentais da gestão da
produção, caracterizando cada uma das questões de modo a poder
entender como e quando tomar decisões em gestão da produção.
O segundo capítulo versa sobre layout da Instalação onde procuraremos
aprender como planear e tomar decisões sobre o arranjo físico de uma
certa instalação e os tipos de Layouts.
No terceiro capítulo abordaremos a questão da tomada de decisão em
relação à localização das instalações e,
Finalmente, o quarto capítulo, visa ensinar a tomar decisões em relação
à capacidade das instalações.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Para gerir um negócio é necessário satisfazer o desempenho de três
funções básicas: financeira, produção e operações e marketing.
A função financeira trata da observação do capital e do equipamento
para iniciar a actividade. A função produção e operações executa o
produto e a função marketing trata da sua distribuição e venda.
Nesta disciplina serão abordados os conceitos fundamentais necessários
para compreender a natureza e a gestão da função operações. O conceito
Operações é utilizado com sentido amplo englobando as funções
necessárias à produção de bens e serviços.
A necessidade de estudar a função operações tornou-se evidente perante
as transformações verificadas em certos domínios:
1. Na década de 1980 a concorrência internacional, especialmente dos
Japoneses, obrigou as empresas Norte Americanas a elevar o nível
do seu funcionamento para se manterem competitivas no mercado
mundial. A responsabilidade básica da área das operações é de
produzir produtos de alta qualidade que possam ser vendidos a
preços competitivos.
5
6 Índice
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM DA
UNIDADE II
Ao concluir o estudo dos temas desta unidade, o estudante deve ser
capaz de:
6
GESTÃO DE PRODUÇÃO
7
8 Índice
O que produzir?
A pesquisa muitas vezes inclui uma grande quantidade de dúvidas sobre
o êxito tecnológico e económico de um projecto. De forma simples à
fixação da linha de produtos envolve pesquisa e desenvolvimento do
produto, projecto de produto. Quando o produto é um serviço, este deve
ser especificado quanto aos requisitos de qualidade descritos quanto à
sua forma de execução.
Como produzir?
Envolve a determinação dos equipamentos necessários à fabricação dos
produtos. Envolve ainda a especificação de processos de fabricação e
métodos das operações.
Quando/Quanto produzir?
É a determinação dos programas para cada produto, quantidades e datas
de produção. A nível estratégico determina-se a capacidade da industria
e a programação a longo prazo.
Onde Produzir?
Trata-se de determinar a localização da indústria. Cada um destes
problemas assume proporções diferentes dependendo do tipo de sistema
produtivo.
Para cada um destes problemas é importante a participação das outras
áreas da empresa, como as Finanças, Marketing, etc.
Uma vez que a organização tenha diversas ideias para novos produtos ou
serviços há que seleccionar as melhores.
8
GESTÃO DE PRODUÇÃO
9
10 Índice
10
GESTÃO DE PRODUÇÃO
1) Ideia inicial
Há dois processos para gerar ideias:
a) A geração natural, que se socorre:
De estudos de mercado;
Da concorrência, que também pode dar origem a uma nova
ideia;
Da força de vendas individuais, que estão em deslocações
permanentes pelo mercado;
Da compra de ideias pela empresa, ou seja, ir aos centros de
investigação comprá-las.
11
12 Índice
3) Desenvolvimento e Teste
Procede-se, nesta fase, a um desenvolvimento da ideia e a um teste do
produto.
4) Análise do projecto
Procede-se, a uma análise económico-financeira.
5) Desenvolvimento do Produto
Consiste em dar uma forma física a tudo o que, até ao momento, só
estava no papel, concretizando-se esta forma através da realização do
produto.
6) Teste de Marketing
Procede-se, nesta fase, ao delinear do perfil de marketing para o
lançamento do produto:
Marca;
Embalagem;
Preço;
Forma de promoção;
Etc.
7) Preparação para a comercialização
Consiste em:
Treinar, contratar e motivar a força de vendas;
Criar condições de aceitação do produto (receptividade nos
canais de distribuição);
Criar condições para um regular abastecimento do mercado.
b) Deficiência do produto:
Má qualidade;
Fraca alternativa aos já existentes.
c) Esforço inadequado do Marketing no lançamento:
Falta de meios;
Falta de esforços.
d) Mau “timing” no lançamento:
Razões de carácter:
Climática;
Económica;
Incapacidade no abastecimento.
Graficamente temos:
Ideias
Selecção
Análise
Desenvolvimento
Teste
Comercialização
Um sucesso
Tempo acumulado
Fonte: SLACK, Nigel at al (1999)
Os factores a analisar ao longo do estudo de um produto são:
Aspectos de comercialização:
Volume de procura;
Objectivos a atingir;
Prestígio da empresa.
13
14 Índice
Características do produto:
Aspecto funcional;
Aspecto operacional;
Duração e fiabilidade;
Aspecto estético.
Análise económica:
Consideração de lucros;
Efeito de normalização;
Rentabilidade.
Aspectos de produção:
Selecção de processos;
Utilização de materiais;
Mão-de-obra.
1. Introdução
Objectivo:
Recuperar o investimento;
Encurta-la o mais possível.
Características:
Fase relativamente curta;
Lento crescimento das vendas;
Lucros negativos ou nulos;
Minimização do preço;
Massificação do produto.
2. Crescimento
Objectivo:
Massificar o produto;
Dilatar esta fase o mais possível.
Característica:
Rápido crescimento das vendas;
Rápido crescimento da margem.
15
16 Índice
3. Maturidade
Características:
Fase de maior produção;
Estabilização das vendas;
Exige maior esforço por parte do gestor comercial (muita
promoção).
4. Declínio
Características:
Momento em que entra em acção a Lei dos rendimentos
decrescentes - Esta lei só poderá ser considerada em curto prazo,
ou seja, quando existir um factor fixo.
16
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Volume de Vendas
O O Necessidades Necessidades
produto/serviço produto/serviço do mercado do mercado
acaba de ser ganha começam a ser amplamente
lançado no aceitação no atendidas atendidas
mercado mercado Redução das Declínio das
Crescimento Crescimento vendas Vendas.
das vendas. rápido no atingindo um
volume de patamar.
vendas.
17
18 Índice
1
O brainstorming (literalmente: "tempestade cerebral" em inglês) ou tempestade de
ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma actividade desenvolvida
para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade
em equipe - colocando-a a serviço de objectivos pré-determinados.
19
20 Índice
QUADRO SINÓPTICO
20
GESTÃO DE PRODUÇÃO
EXERCÍCIOS PRÁTICOS:
CAPÍTULO II – LAYOUT DE
INSTALAÇÕES
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO CAPÍTULO
21
22 Índice
22
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Importância do Layout:
Podemos citar em princípio três motivos que tornam importantes as
decisões sobre o Layout:
1. Elas afectam a capacidade de instalação e produtividade das
operações: uma mudança adequada no Layout pode muitas vezes
aumentar a produção que se processa dentro da instalação,
usando aos mesmos recursos que antes, exactamente pela
racionalização no fluxo de pessoas e/ou de materiais;
2. Mudanças no Layout podem implicar no dispêndio de
consideráveis somas de dinheiro, dependendo da área afectada e
das alterações físicas necessárias nas instalações, entre outros
factores;
3. As mudanças podem representar elevados custos e/ou
dificuldades técnicas para futuras reversões e podem ainda
causar interrupções indesejáveis no trabalho.
Por todos esses motivos, poderia à primeira vista parecer que o Layout,
uma vez estabelecido, é quase imutável e se aplica prioritariamente a
novas instalações. Isso não é verdade, entretanto, pois diversos factores
podem conduzir a alguma mudança em instalações já existentes:
A ineficiência de operações;
Taxas altas de acidente;
Mudanças no produto ou serviços;
Necessidade de expor mais convenientemente produtos ou
serviços ao cliente (no comércio, em supermercados, bancos,
etc.)
23
24 Índice
VANTAGENS:
- Baixo custo unitário do produto,
- Manuseio simplificado de materiais,
- Baixos custos de treinamento da mão-de-obra,
- Alta produtividade,
- Baixa quantidade de stock de produtos em processamento.
DESVANTAGENS:
- Trabalho repetitivo,
- Falta de flexibilidade,
24
GESTÃO DE PRODUÇÃO
VANTAGENS:
- Flexibilidade do sistema em adaptar-se a produtos ou serviços
variados,
- Falhas localizadas no sistema, não afectam todo o sistema, as
operações gozam de certa independência,
- Permite a implantação de sistemas de incentivo individual e por
desempenho,
- É adaptada a demanda intermitente.
DESVANTAGENS:
- Os stocks de material em processo tendem a ser elevados,
- A programação e o controle da produção torna-se complexa,
- Manuseio de materiais tende a ser ineficiente,
- Obtenção de volumes relativamente modestos de produção.
25
26 Índice
VANTAGENS:
- Transporte de unidades montadas é reduzido,
- A responsabilidade pela qualidade recai sobre um indivíduo ou grupo,
- Possibilidade de fazer mudanças nos produtos, projectos ou na
sequência das operações,
- Arranjo adaptado a variedade de produtos e a demanda intermitente.
DESVANTAGENS:
- Baixa produção,
- Esforço grande de coordenação das actividades e pessoal envolvido.
4. LAYOUT CELULAR
O Layout do tipo celular procura unir as vantagens do arranjo físico
por processo, com as vantagens do arranjo físico por produto.
Consiste em arranjar em um só local, conhecido como célula, os
processos e máquinas que possam fabricar o produto inteiro.
Exemplo: uma editora expondo seus livros em uma feira de livros
(todos os recursos necessários para mostrar e vender os livros estão
disponíveis dentro da própria estante, evitando que o cliente precise se
deslocar muito para poder ser atendido).
VANTAGENS:
- Mutabilidade das células,
- Permite controle da produção mais simples e eficaz,
- As células permitem visualização clara dos processos de
produção, facilitando o controle e supervisão,
- As máquinas podem ser dispostas de modo a permitir aos
operadores controlar várias delas ao mesmo tempo,
- Os operários são treinados para executarem várias tarefas.
DESVANTAGENS:
- Específico para uma família de produtos: via de regra, uma
célula é preparada para um único tipo ou família de produto;
- A célula e seus equipamentos tendem a ficarem ociosos quando
não há programação de produção para aquela célula especifica,
mesmo que existam recursos produtivos na célula que pudessem
estar sendo utilizados;
26
GESTÃO DE PRODUÇÃO
27
28 Índice
QUADRO SINÓPTICO
É a disposição de máquinas,
equipamentos e serviços de suporte
em uma determinada área, com a
Layout
finalidade de minimizar o volume
de transporte de materiais no fluxo
produtivo de uma fábrica.
28
GESTÃO DE PRODUÇÃO
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
29
30 Índice
INTRODUÇÃO
Qualquer que seja o tipo de negócio em que esteja envolvida a empresa
considerada, mas principalmente se ela for uma unidade industrial, as
decisões sobre a localização são estratégicas e fazem parte integral do
processo de planeamento.
Localizar significa determinar o local onde será a base de operações,
onde serão fabricados os produtos ou prestados os serviços, e/ou onde se
fará a gestão do empreendimento.
Em matéria de localização, nada pode ser negligenciado — às vezes,
detalhes aparentemente pequenos, quando não levados em conta, podem
trazer desvantagens sérias.
Aspectos negativos da localização devem provavelmente receber tanta
atenção quanto os aspectos positivos. Cada empresa tem suas
particularidades, fazendo com que o problema de localização seja
específico de cada situação.
Algumas companhias ou empreendimentos considerarão mais
importante ficar próximas aos clientes (como um supermercado, um
posto policial ou um hospital), enquanto outras serão atraídas pela
proximidade das matérias-primas e/ou dos componentes (como uma
olaria ou uma fábrica de cimento), outras, ainda, dirigir-se-ão para locais
onde a mão-de-obra seja abundante e/ou bem treinada.
30
GESTÃO DE PRODUÇÃO
31
32 Índice
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
33
34 Índice
Maputo Beira
CAPÍTULO IV – PLANEAMENTO DA
CAPACIDADE
34
GESTÃO DE PRODUÇÃO
35
36 Índice
36
GESTÃO DE PRODUÇÃO
O QUE É CAPACIDADE?
O termo capacidade, mencionado isoladamente, esta associado à ideia
de competência, volume máximo ou quantidade máxima de “alguma
coisa”.
A capacidade de determinado tambor é de 300 litros, um tambor menor
poderá ter capacidade para armazenar 100 litros de água, por exemplo.
Para isto, deve ser adicionada a dimensão tempo a esta medida. Por
exemplo, o cinema tem capacidade para 400 lugares, como cada secção
de cinema dura cerca de duas horas, se for considerado o intervalo
entre uma sessão e outra, verificar-se que o cinema pode “processar”
1.200 espectadores por dia de oito horas (realização de três sessões).
A sala de aula pode “processar” até 80 alunos por dia, se for utilizada
para aulas em dois turnos.
37
38 Índice
38
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Resposta:
Capacidade instalada =30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora
= 1.440 toneladas de biscoitos por mês.
39
40 Índice
Três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada
um, cinco dias por semana.
Neste caso, a capacidade disponível será de 3 x (8 x 5 x 4) = 480 horas
mensais;
40
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Capacidade Disponivel
Grau de disponibilidade =
Capacidade Instalada
C C cY
II
Capacidade efectiva ou carga - A capacidade efectiva representa a
capacidade disponível subtraindo-se as perdas planeadas desta
capacidade. A capacidade efectiva não pode exceder a capacidade
disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por
um tempo superior ao disponível.
41
42 Índice
Falta de funcionários;
Paradas para manutenção correctiva;
Investigações de problemas da qualidade etc.
Capacidade Re alizada
Indica de eficiência =
Capacidade Efectiva
42
GESTÃO DE PRODUÇÃO
43
4.4. PLANEAMENTO DA CAPACIDADE DE LONGO PRAZO
44
GESTÃO DE PRODUÇÃO
45
Portanto, uma capacidade contingencial deve ser estabelecida, que é uma
quantidade adicional de capacidade de produção acrescentada à demanda
esperada para permitir:
Capacidade extra para o caso de ocorrer mais demanda do que o
esperado;
Capacidade de satisfazer a demanda durante períodos de demanda
de pico;
Menores custos de produção; instalações de produção operadas
muito próximo da capacidade máxima experimentam custos mais
elevados;
Flexibilidade de produto e volume; possível responder às
necessidades dos clientes quanto a produtos diferentes e volumes
mais elevados devido à capacidade extra; e
Melhora da qualidade de produtos e serviços; instalações de
produção operadas muito próximo da capacidade máxima
experimentam uma degradação da qualidade.
46
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Economias de Escala
Para determinadas empresas, há um volume anual de saídas que resulta no
menor custo unitário médio.
Esse nível de saída é chamado melhor nível operacional.
À medida que o volume anual de saídas se eleva, afastando-se do zero, os
custos unitários médios caem.
Esses custos em queda resultam dos custos fixos que se distribuem por um
número cada vez maior de unidades, turnos de produção mais longos que
resultam em menos mão-de-obra, que é alocada para configurações e troca
de máquina, proporcionando menos sucata de materiais e outras
economias.
Essas economias, chamadas economias de escala, continuam a acumular-
se à medida que o volume de saídas se eleva, até atingir o melhor nível
operacional para essa instalação em particular.
Deseconomias de Escala
Depois desse ponto, entretanto, um volume adicional de saídas resulta em
custos médios por unidade sempre crescentes.
Esses custos crescentes surgem do aumentado congestionamento de
materiais e trabalhadores o que contribui para elevar a ineficiência.
O impacto desses factores, chamados Deseconomias de escala, eleva-se a
uma taxa acelerada acima do melhor nível operacional para a instalação.
Uma vez que cada instalação tem o seu melhor nível operacional, e que
instalações que têm níveis operacionais mais elevados exigem maiores
investimentos, os gestores de operações devem decidir entre duas
abordagens gerais para expandir a capacidade de LP:
47
Fonte: MACHILINE, Claude; MOTTA, Ivan de Sa; SCHOEPS, Wolfgang (1974).
Manual de Administração da Produção.
48
GESTÃO DE PRODUÇÃO
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1. Suponha que você é gerente do armazém ABC, que todo o mês envia o
produto X para ser vendido em três cidades: Maputo, Beira e Tete. Assuma
que as quantidades enviadas para essas cidades são as seguintes:
Maputo: X 1 unidades
Beira: X 2 unidades
Tete: X 3 unidades
Desenvolva um modelo para determinar o total mensal de unidades do
produto enviados para o conjunto das três cidades.
Suponha que a demanda de Maputo nunca é superior a 5.000 unidades:
incorpore essa restrição no modelo.
Suponha que a demanda da Beira é sempre maior que o dobro da demanda
de Tete: incorpore mais essa restrição.
Suponha ainda que o armazém ABC jamais terá mais que 20.000 unidades
do produto para enviar ao conjunto das três cidades. Como se expressa
essa restrição?
49
levantar a melhor localização, dentre as três cidades que foram aprovadas
no estudo prévio, utilizando o modelo do ponto de equilíbrio.
Localização
Dados
levantados
Maputo Beira Pemba
A B C
50
GESTÃO DE PRODUÇÃO
51
8. Os postos de trabalho de uma linha de produção de brinquedos têm
capacidades projectadas (unidades por dia) como mostra a figura. Se a
produção efectiva do sistema é de 80 brinquedos por dia, qual é a sua
eficiência?
Capacidade de projecto
Torno
Fresa
Torno Esmeril
Fresa
Torno
52
GESTÃO DE PRODUÇÃO
QUADRO SINÓPTICO
É a capacidade máxima de
produção a que se pode submeter
Capacidade de Produção uma unidade produtiva em um
determinado intervalo de tempo
fixo.
Onde as máquinas ou estações de
trabalho são posicionadas de
Capacidade Instalada
acordo com a sequência de
montagem do produto.
Corresponde ao volume produzido
em uma unidade produtiva no
período correspondente à jornada
Capacidade Disponível
de trabalho, sem considerar
nenhuma perda.
Corresponde à capacidade
Capacidade Efectiva disponível considerando-se as
perdas planeadas.
53
BIBLIOGRAFIA
CHASE & AQUILANO (1985). Administração da Produção e
Operações, Lisboa: Editora Atlas.
CORREA, Henrique Luis. GIANESI, Irineu Gustavo. CAON, Mauro
(2000). Planejamento, Programação e controle da produção. MRP
II/ERP. São Paulo: Atlas, 3a edição.
CORREA, Henrique L. e Carlos A. Corrêa (2004). Administração de
Produção e Operações Manufatura e Serviços: uma abordagem
estratégica. Editora Atlas.
LAUGENI, Fernando Piero e MARTINS, Petronio Garcia (2004).
Administração da Produção. Editora Saraiva - 2ª Ed.
MACHILINE, Claude; MOTTA, Ivan de Sa; SCHOEPS, Wolfgang
(1974). Manual de Administração da Produção – Volume 1. Editora
FGV.
MARQUES, Ana Paula (1996). Gestão da Produção. Diagnóstico,
planeamento e controlo, 3ª Ed. Texto Editor.
MOREIRA, Daniel A. (2004). Administração da Produção e
Operações, São Paulo: Thomson Pioneira.
MOREIRA, Daniel A. (2004). Administração da Produção e
Operações. Editora Thomson Pioneira, 2004.
PEINADO, Jurandi e GRAEML, Alexandre Reis Administração da
Produção (Operações Industriasis e de Serviços) - 2004.
REID, R. Dan e Sanders, Nada R (2005). Administração de Operações.
Editora LTC.
SLACK, Nigel e outros (1999). Administração da Produção – Edição
compacta. Editora Atlas.
SLACK, Nigel, Chamberes S., JOHNSTON R. (2000) Administração
da Produção. Edição compacta. 2ª Edição.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEb8AB/introducao-a-
administracao-producao-operacoes (14/06/2011)
54
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Parte I
55
9.A estratégia empresarial na área de
6. Tomar decisões de como planear, produção tem que tomar em conta:
organizar, dirigir e controlar as actividades a) Satisfação do produtor;
é principal responsabilidade do gestor b) Oferecer ao produtor produtos fiáveis;
financeiro e não do gestor de produção. O c) Oferecer produtos de qualidade;
volume e o tipo de decisão depende: d) Todas acima;
a) A complexidade do problema; e) Nenhuma acima.
b) As limitações de tempo;
c) A importância de decisão; 10. Podemos citar alguns motivos que
d) Todas acima; tornam importantes as decisões sobre o
e) Nenhuma acima. Layout, tais como:
a) Elas afectam a capacidade da instalação e
7. Na selecção de produtos, as decisões de a produtividade das operações;
escolha de produtos são influenciados por: b) As mudanças representam baixos custos e
a) Recursos do mercado; ou facilidades técnicas para futuras
b) Ambiente da empresa; reversões;
c) Motivação da empresa para usar suas c) Todas acima;
capacidades a fim de atender as d) Nenhuma acima.
necessidades do mercado;
d) Todas acima;
e) Nenhuma acima.
Parte II
A B C
Bom Trabalho!
57
ANEXO I – SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Maputo Beira
Receita total anual 8.000 8.000
(-) Custos fixos 320 280
(-) Custos variáveis totais 4.000 4.200
= Lucro total anual 3.680,00 3.520,00 Pelo
critéri
o do lucro máximo, a escolha recairia então sobre a cidade de Maputo,
com um lucro de USD3.680 milhões para a produção esperada de 100.000
baterias anuais.
CF
b) O ponto de equilíbrio é calculado pela fórmula: q
PV CVU
Maputo Beira
320.000 280.000
q 3.200 baterias q 3.500 baterias
200 100 200 120
58
GESTÃO DE PRODUÇÃO
Como se vê, por esse critério, a escolha recairia sobre Beira, invertendo-se,
portanto em relação ao resultado obtido em a). Não é difícil ver por que
isso acontece. Para tanto, calculemos inicialmente a produção para a qual
os custos totais em Maputo e Beira seriam iguais. Chamando de x a essa
produção e expressando todos os valores em USD mil, vem que:
USD Receita
Maputo
mil
Beira
320
280
20.000
QUANTIDADES
7.368 8.000
Nota-se que a decisão tomada com base no lucro é variável, conforme seja o valor
da produção esperada. Assim, para valores da produção até imediatamente menos
que 7.368 baterias (ponto de equilíbrio de Beira) o lucro seria negativo para
ambas as localidades; para valores de produção a partir de 7.368 até
imediatamente menos que 20.000 baterias, a cidade.
59
Resolução dos exercícios sobre do Capítulo IV - Localização
X 1 5.000
A restrição de que a demanda da Beira (X 2 ) deva ser maior que o dobro
da demanda de Tete (X 3 ) é expressa pela relação:
X2 > 2 X3
A ultima restrição, que diz respeito à quantidade máxima que pode ser
enviada às três cidades, pode ser expressa:
X 1 + X 2 + X 3 20.000
3-
M = 60 x 13.500 = 810.000,00
RT B = 57 x 15.000 = 855.000,00
P = 56 x 17.000 = 952.000,00
60
GESTÃO DE PRODUÇÃO
M = 25 x 13.500 = 337.500,00
CVT B = 29 x 15.000 = 435.000,00
P = 30 x 17.000 = 510.000,00
Ponto de Equilíbrio
320.000
M 9.143
60 25
280.000
B 10.000
57 29
290.000
P 11.154
56 30
Cidades seleccionadas
Resultados
Maputo Beira Pemba
MC = RT – CVT L = RT – ( CF + CVT)
61
4,
A = 135.000 x 1,20 = 162.000,00
RT B = 150.000 x 1,10 = 165.000,00
C = 170.000 x 1,00 = 170.000,00
100.000
A 100.000Unid .
1,20 0,20
150.000
Ponto de Equilíbrio B 176.471Unid .
1,10 0,25
130.000
C 158.537Unid .
1,00 0,18
A B C
5.
a) R= Em casa;
b) R= no bairro industria
c) R = Casa: L(9) = 300,00 e L(18) = 2.100,00); Bairro: L(9) = -
850,00 e L(18) = 2.300,00
d) R = 16,67 (matrizes)
62
GESTÃO DE PRODUÇÃO
6.
Dados:
CF = 185.000$
Cvu = 76$
Pv = 99$
a) Quantos capacetes devem ser vendidos a cada ano para se atingir o
break-even point?
CF 185.000
Q= => Q = Q = 8.043,5 Q = 8.044 Capacetes
Pv CVu 99 76
1.625.000
Pv = => Pv = 108,34$
15.000
63
7. A capacidade produtiva bruta da prensa, sem descontar o tempo parado
para manutenção e reparos, é de:
8.
Dados:
Prod. Efectiva = 80 brinquedos
Capacidade Sistema= 150 brinquedos
Eficiência = Prod. Efectiva / Capacidade Sistema
9.
64
GESTÃO DE PRODUÇÃO
65
ANEXO II - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO-ESTUDANTES
66