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Os grandes objetivos da educação para todos podem enumerar-se como se segue: “preparação para ganhar
a vida, preparação para assumir os deveres e direitos da cidadania e preparação para o desenvolvimento e
realização pessoal de cada pessoa”.
A integração da Matemática num currículo de educação para todos contribui para a consecução destes
objetivos.
Efetivamente, a Matemática tem um valor instrumental inquestionável na resolução dos problemas do
quotidiano, desde os mais elementares até aos mais complexos. Além disso, muitas das atividades
profissionais recorrem frequentemente ao desempenho de tarefas matemáticas.
Compreender a realidade circundante, nas suas vertentes física e social, apela para a compreensão de
conceitos matemáticos.
Exercer a cidadania duma forma esclarecida e refletiva pressupõe o entendimento de fenómenos e factos e
este entendimento socorre-se de ideias matemáticas.
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Conteúdo
FICHA TÉCNICA .................................................................................................... Erro! Marcador não definido.
Âmbito do manual ..............................................................................................................................................1
1. Resolução de Problemas .............................................................................................................................4
1.1 O porquê da resolução de problemas ...................................................................................................4
1.2 O que é um Problema? ..........................................................................................................................4
1.3 Como se resolvem problemas ...............................................................................................................5
1.4 Estratégias de Resolução de Problemas ................................................................................................6
2. Equações .....................................................................................................................................................8
2.1 Equações................................................................................................................................................8
2.2 Propriedades das equações...................................................................................................................9
2.3 Resolução de uma equação .................................................................................................................10
2.3.1 Resolução de Equações .......................................................................................................................11
2.4 Formas abreviadas de aplicação das propriedades das equações ......................................................13
2.5 Classificação de Equações ...................................................................................................................15
2.5.1 Equações equivalentes ........................................................................................................................15
2.5.2 Equações possíveis e determinadas ....................................................................................................16
2.5.3 Equações possíveis e indeterminadas .................................................................................................16
2.5.4 Equações impossíveis ..........................................................................................................................16
2.6 Exercícios .............................................................................................................................................16
2.7 Respostas dos Exercícios .....................................................................................................................17
3. Proporções e a regra de três simples ........................................................................................................18
3.1 Grandezas diretamente proporcionais................................................................................................18
3.2 Grandezas inversamente proporcionais..............................................................................................20
3.3 Regra de três simples para grandezas diretamente proporcionais ....................................................21
3.4 Regra de três simples para grandezas inversamente proporcionais ..................................................23
4. Equações lineares ......................................................................................................................................25
4.1 Resolução de problemas com o uso de equações lineares .................................................................26
5. Inequações ................................................................................................................................................28
5.1 Inequações lineares .............................................................................................................................30
5.2 Resolução de Inequações lineares ......................................................................................................31
6. Teorema de Pitágoras ...............................................................................................................................34
6.1 Demonstração .....................................................................................................................................34
Considerando que o triângulo ABC é congruente ao triângulo DAC, temos a seguinte relação: ....................35
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7. Relações trigonométricas de um triângulo retângulo ..............................................................................36
8. Classificação de Triângulos........................................................................................................................38
9. Área e perímetro .......................................................................................................................................39
9.1 Diferenças entre figuras planas e espaciais.........................................................................................40
9.2 Quais as diferenças entre figuras planas e espaciais?.........................................................................41
9.3 Resumo sobre área e perímetro..........................................................................................................42
9.4 O que é área? ......................................................................................................................................42
9.5 O que é perímetro? .............................................................................................................................44
9.6 Exercícios resolvidos sobre área e perímetro .....................................................................................45
10. Volume de sólidos geométricos ..........................................................................................................46
11. Notação científica ................................................................................................................................51
11.1 Operações com notação científica ......................................................................................................52
12. Bibliografia/Webgrafia ........................................................................................................................53
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1. Resolução de Problemas
1.1 O porquê da resolução de problemas
A resolução de problemas, onde estão incluídos as formas como os problemas são representados, os
significados da linguagem matemática, as formas como se conjetura e se raciocina, é considerada a atividade
principal da matemática. Através da resolução e da formulação de problemas os alunos têm oportunidade
de construírem aprendizagens significativas.
Os alunos devem ter oportunidade de discutir com os colegas, com o professor, de argumentar, de criticar,
de interagir por forma a haver uma partilha de ideias, de estratégias, de raciocínios, de pensamentos
matemáticos e de desenvolver a sua capacidade de comunicação.
Através da resolução de problemas, inserida num ambiente propício e favorável, o aluno verifica a validade
dos conceitos matemáticos, realiza conjeturas, relaciona os conceitos, generaliza, estimula os procedimentos
num contexto significativo, toma uma atitude reflexiva e desenvolve a capacidade de raciocínio e o
pensamento matemático.
Estudos nacionais e internacionais mostram que em Portugal ainda se está longe de conseguir um dos
grandes objetivos que é a formação de alunos matematicamente competentes na resolução de problemas.
Os dados disponíveis permitem constatar que os alunos portugueses têm resultados abaixo da média na
capacidade de resolução de problemas e resultados melhores no conhecimento de procedimentos de
cálculo. Isto, apesar de, desde o início dos anos noventa, os programas de Matemática considerarem a
resolução de problemas como um dos principais (ou o principal) objetivos do ensino da Matemática.
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capacidade de memória), exercício (uma situação em que é necessário treinar ou reforçar algoritmos já
aprendidos) e problema (onde é necessário raciocinar e sintetizar o que já foi aprendido).
De facto, uma mesma situação poderá representar um exercício para uns e um problema para outros. Da
mesma forma, o que poderá ser um problema para um indivíduo, numa fase de aprendizagem, poderá passar
a um exercício numa fase posterior. Considere-se o seguinte exemplo: “Dou ao meu cão três biscoitos por
dia. Quantos biscoitos come ele por semana?” Para um aluno que conhece a multiplicação esta situação é
um exercício, mas para um aluno do 1.º ano de escolaridade, que não conhece nem o conceito nem a
tabuada, esta questão é seguramente um problema.
Em resumo, nas definições de problemas acima descritas podem ser identificadas duas características
comuns para problema:
a) É uma situação para a qual se pretende uma solução;
b) Não há procedimento que conduza imediatamente à solução.
Assim, um bom problema deverá geralmente possuir três características:
Ser desafiante e interessante a partir de uma perspetiva matemática;
Ser adequado, permitindo relacionar o conhecimento que os alunos já têm de modo que o novo
conhecimento e as capacidades de cada aluno possam ser adaptadas e aplicadas para completar
tarefas;
Ser problemático, a partir de algo que faz sentido e onde o caminho para a solução não está
completamente visível.
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c) Execução do plano - o plano dá-nos apenas um roteiro geral. É necessário examinar todos os
detalhes. Executa-se o plano que se elaborou até chegar à solução. Se chegar a um impasse, volta-se
à fase de planificação.
d) Verificação dos resultados - revisão crítica do trabalho realizado, ou seja, verificação do resultado
em função da situação inicial e do raciocínio.
Estas quatro etapas podem ajudar o aluno a organizar o seu processo de resolução de um dado problema.
Ao longo das quatro etapas o aluno deverá colocar a si próprio uma série de questões que têm como objetivo
organizar o seu pensamento de uma forma mais sistemática e eficaz.
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para se calçar. Qual é o menor número de meias que deve tirar para ter a certeza que tira um par da
mesma cor?
Descobrir uma regularidade / regra
Nesta estratégia, procura-se encontrar a solução através da generalização de soluções específicas. São
exemplos os problemas que têm subjacente uma sequência.
4) Quantas partes se obtêm dobrando uma folha 8 vezes?
Uma vez preenchidas as primeiras colunas da tabela, uma observação atenta levará os alunos a procurarem
a lei de formação que lhes permitirá chegar à solução.
Organizar uma sequência de passos
A organização de uma sequência organizada permite esgotar e visualizar todos os casos possíveis. Por
exemplo, o problema seguinte:
5) O Luís decidiu juntar dinheiro no seu mealheiro. Começou por guardar uma moeda de 1 cêntimo no
primeiro dia e decidiu que em cada dia que passasse havia de lá colocar o dobro do dia anterior.
Achas que ele consegue manter a decisão? Quanto tinha de pôr no mealheiro ao fim de 10 dias?
Tentativa e erro
O problema é resolvido através de tentativas de um modo orientado e verificando em cada caso se a solução
encontrada satisfaz as condições do problema. Exemplo:
6) Este triângulo com círculos é um triângulo mágico. Basta que se disponham os números de 1 a 6 nos
círculos, para que cada lado some 9. Onde deverá ficar cada um dos números 1, 2, 3, 4, 5, 6?
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Podemos reduzir o problema para um mais simples:
Se todos os animais fossem faisões, teríamos 14 patas.
Mas como na realidade, são 22 patas no total, então ainda falta distribuir 8 patas. Assim, dever-se-á a colocar
mais duas patas em 4 cabeças. Logo são 4 coelhos e 3 faisões.
Desdobrar um problema complexo em questões mais simples
Por vezes pode começar-se por um problema mais simples. Por exemplo no problema:
8) A Joana tem 3 saias – azul, preta e castanha, 4 camisas – branca, azul, vermelho e verde e 2 chapéus
– um branco e outro azul. De quantos modos diferentes se pode apresentar a Joana com saia, camisa
e chapéu?
O problema pode inicialmente ser resolvido considerando apenas as saias e as camisas.
Criar um problema equivalente
Esta estratégia pode ser usada por exemplo quando temos um problema com números grandes,
substituindo-os inicialmente por números menores, de modo a que se possa representar.
Explorar casos particulares
Esta estratégia consiste em resolver um problema do mesmo tipo, mas que corresponda a um caso particular
daquele que se quer resolver. Por exemplo, no problema:
Quantos quadrados existem na figura?
Pode começar por ser resolvido para uma figura mais simples, por exemplo para um quadrado de 2x2.
2. Equações
2.1 Equações
Uma equação é uma declaração de que duas expressões são iguais. Essa igualdade é representada pelo
símbolo “=”. Assim, se sabemos que a expressão A é igual à expressão B, escrevemos A = B.
São exemplos de equações:
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A primeira dessas equações afirma que as frações são equivalentes. Já a equação (b) fornece
a definição de módulo a partir da raiz quadrada. Em ambos os casos, temos equações que são sempre válidas,
não dependendo do valor das variáveis que nelas aparecem.
Nessa seção, dedicar-nos-emos às equações que só são válidas para alguns valores reais, ou mesmo para
nenhum valor, como os exemplos (c) e (d). Em equações desse tipo, o termo cujo valor é desconhecido é
chamado incógnita, ou simplesmente variável. Nos exemplos (c) e (d), a incógnita é representada pela letra
x.
Quando escrevemos equações com incógnitas, nosso objetivo é resolver a equação, o que significa que
queremos encontrar os valores da variável que fazem com que a equação seja válida. Tais valores são
chamados raízes ou soluções da equação. Uma solução da equação do item (c) é x = 4. De fato, essa é a única
solução do problema, já que 4 é único valor de x para o qual a equação é válida.
Por sua vez, a equação do item (d) possui duas soluções, x = −5 e x = 3. Para comprovar, por exemplo, que −5
é uma raiz de x 2 + 2x − 15 = 0, devemos substituir esse valor na equação:
Duas equações que possuem exatamente as mesmas soluções são chamadas equivalentes. Assim, as
equações são equivalentes, pois x = 5 é a única solução de ambas.
A forma mais usada para resolver uma equação consiste em escrever uma sequência de equações
equivalentes até que a variável fique isolada, ou seja, surja sozinha em um dos lados da igualdade. No caso
do exemplo (c) apresentado acima, podemos escrever as seguintes equações equivalentes:
A obtenção de equações equivalentes, como nesse exemplo, é feita com base em certas propriedades, as
quais apresentamos a seguir.
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Propriedade
1. Se A = B, então A + C = B + C
Propriedade
2. Se A = B e C ≠ 0, então CA = CB
Propriedade
3. Se A = B, então B = A
O item 3 decorre diretamente da definição de igualdade, não constituindo, de fato, uma propriedade das
equações. Esse item foi incluído por ser usado na resolução de problemas.
Por fim, a expressão à esquerdas do sinal = chama-se 1º membro, à expressão à direita do sinal do igual =
chama-se 2º membro.
A subtração A−C é equivalente à soma A+(−C). Sendo assim, a Propriedade 1 implica que:
Se A = B, então A − C = B − C.
De forma análoga, dividir uma expressão por C corresponde a multiplicá-la por
Logo, a Propriedade 2 também implica que
a) Vamos iniciar, eliminando o termo (−26) que aparece do lado esquerdo da equação. Para isso,
aplicaremos a Propriedade 1, somando 26 aos dois lados da igualdade:
Para esse tipo de equação, é vantajoso transferir para o mesmo lado todos os termos que envolvem x, e
mover para o outro lado todos os termos que não contêm essa variável.
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b) Agora que obtivemos uma equação mais simples, vamos aplicar a Propriedade 2, multiplicando os
dois lados da igualdade por para isolar x.
Aí está. Aplicando as propriedades com uma escolha conveniente de valores, chegamos à solução x = 5.
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Ao terminar de resolver uma equação, é conveniente conferir se o valor encontrado é realmente uma
solução, ou seja, se não ocorreu um erro. Para o problema (d) acima, por exemplo, calculamos:
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Essa regra corresponde à primeira propriedade, segundo a qual podemos somar ou subtrair o mesmo valor
dos dois lados da equação:
Nesse caso, os cuidados a serem tomados incluem, por exemplo, não passar um termo envolvido em um
produto, como nos exemplos abaixo.
Essas regras correspondem à segunda propriedade, segundo a qual podemos multiplicar ou dividir os dois
lados da equação pelo mesmo valor:
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Um dos erros mais comuns na aplicação dessa regra é a passagem de um termo que está multiplicando
apenas uma parte da expressão:
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Y – 3 = 8 (A solução também é o número 3).
Desse modo, as duas equações são equivalentes.
2.6 Exercícios
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2.7 Respostas dos Exercícios
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3. Proporções e a regra de três simples
O André deseja comprar 2 kg de bife carne arouquesa, entrou no talho Boi Bom e descobriu que o um quilo
da peça custava 13,50 €. Nesse caso, quanto pagou, o André, pelos 2 kg?
A resposta para esta pergunta é simples: se um quilo custava 13,50 €, então os 2 kg custaram o dobro, isto
é, 2 × 13,50 = 27,00 €.
Embora os cálculos sejam muito simples, envolvem um conceito matemático muito importante e útil: a
proporcionalidade.
Quando duas razões, escritas de forma diferente, são iguais, ou seja, correspondem ao mesmo número real,
dizemos que são proporcionais.
Assim, as razões são proporcionais.
Explicámos proporção como a igualdade entre duas razões. Em notação matemática, essa igualdade é
representada pela equação
Nesse caso, dizemos que a está para b, assim como a ′ está para b ′ . A razão é chamada constante
de proporcionalidade.
Peso (kg) Preço (€)
1 13,50
2 27,00
3 40,50
4 54,00
5 67,50
Tabela 1: Preço do bife carne arouquesa.
No exemplo do talho Boi Bom, podemos dizer, por exemplo, que 27,00 € estão para 2 kg, assim como 67,50
€ estão para 5 kg de bife carne arouquesa. A constante de proporcionalidade, nesse caso, corresponde ao
custo por quilo de bife carne arouquesa, ou seja, k = 13,5€/kg.
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Nesse caso, dizemos que o preço cobrado pelo bife de carne arouquesa é diretamente proporcional ao peso
vendido.
Grandezas diretamente proporcionais
Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando:
Ao aumentarmos uma, a outra também aumenta;
A razão entre as duas é constante, ou seja, dadas as medidas a, a′ , a′′, a′′′ , . . . da primeira grandeza
e as medidas b,b′ ,b′′,b′′′ , . . . da segunda grandeza, temos:
A Tabela 3 fornece a massa aproximada (em quilogramas) de diversos volumes de óleo de soja (em litros), à
temperatura 25º C.
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Calculando a razão para cada um dos volumes apresentados na tabela, obtemos
Como essa razão é constante e o peso aumenta com o volume, podemos dizer que as duas grandezas são
diretamente proporcionais. De fato, a razão entre massa e volume é tão usada em diversas áreas da ciência,
que damos a ela o nome especial de densidade. Assim, a densidade do óleo de soja é igual a 0,920
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A condição (b) pode ser escrita de forma mais simples como:
Aplicando o último comentário ao exemplo da cerca do André, podemos dizer que o produto entre o tempo
e o número de trabalhadores é constante, ou seja,
Logo, a uma temperatura constante, a pressão do gás é inversamente proporcional ao volume que ele ocupa.
Essa propriedade dos gases é conhecida como Lei de Boyle, em homenagem ao cientista inglês Robert Boyle,
que a observou no século 17. Para a massa de gás desse exemplo, a constante de proporcionalidade é
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Tabela 6: Distância × tempo
Para simplificar essa equação, vamos começar eliminando o termo x do denominador. Para isso,
multiplicamos os dois lados por x, obtendo:
Em seguida, eliminamos o denominador do lado esquerdo, multiplicando os dois lados da equação por 4:
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Finalmente, para isolar x, dividimos toda a equação por 300:
Logo, x = 9,6 h, de modo que a viagem de 720 km durará 9 h + 0,6 ⋅ 60 min, ou 9 h 36 min.
Note que os dois primeiros passos da resolução do problema, acima, correspondem à multiplicação dos dois
lados da equação pelos denominadores x e 4. Como esse procedimento é usado em todo problema que
envolve regra de três simples, vale a pena investigá-lo de forma pormenorizada. Vamos supor, então, que
queiramos eliminar os denominadores de uma equação na forma:
Em que a, b, c e d são números reais, um dos quais a incógnita do problema. Nesse caso, se multiplicarmos
os dois lados da equação por bd, obtemos:
Essa equação pode ser obtida diretamente multiplicando-se o numerador de cada fração pelo denominador
da outra, e igualando-se os resultados. Essa técnica, conhecida como produto cruzado, é ilustrada abaixo:
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O tempo gasto para atender as encomendas da indústria é inversamente proporcional ao número de
operários, o que significa que, quanto maior for o número de trabalhadores, menor será o tempo gasto na
produção.
Na Tabela 7, essa relação inversa é indicada pelas setas que apontam em direções opostas. A variável x
representa o número total de operários que participarão da produção, incluindo os trabalhadores
subcontratados. Observe que, para determinar o número de trabalhadores subcontratados que a empresa
deve contratar, vamos supor que a produtividade dos novos trabalhadores seja igual à dos funcionários atuais
da empresa. Como as grandezas são inversamente proporcionais, o número de trabalhadores é proporcional
ao inverso do tempo gasto na produção, de modo que a equação associada ao problema é:
Como vimos anteriormente, essa equação também pode ser escrita na forma de produto como:
De onde,
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Tabela 8: Pedreiros × tempo
Observando que o número de pedreiros é inversamente proporcional ao tempo gasto, vamos escrever a
regra de três simples usando o produto:
Logo,
4. Equações lineares
Todas as equações que vimos até o momento foram, em algum passo de sua resolução, convertidas à forma
ax = b. Equações assim são chamadas lineares.
Equação linear
Uma equação é dita linear ou de primeiro grau se é equivalente a:
As equações lineares sempre têm uma, e apenas uma, solução. Quando a equação está na forma ax = b, essa
solução é
Algumas equações lineares contêm termos constantes, porém desconhecidos, como em:
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Em casos assim, a equação é dita literal, pois sua solução envolve letras. Para o exemplo acima, a solução é:
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Confira os seus cálculos, de forma a não permitir a reprodução de erros.
4) Confira e interprete os resultados.
Verifique se os resultados fazem sentido, conferindo os valores e as unidades.
Encontrou mais de uma solução, desvalorize aquelas que não satisfazem as condições impostas pelo
problema.
Estes passos são genéricos e não explicam exatamente o que fazer em cada caso. Além disso, eles são mais
ou menos intuitivos, de modo que geralmente os seguimos mesmo sem notar. Ainda assim, é conveniente
ter em mente um plano geral quando vamos tratar de um problema novo.
Uma outra dica importante encontrada no livro de Pólya diz respeito à confirmação das unidades. De fato,
o emprego correto das unidades é de fundamental importância durante todo o processo de resolução de um
problema, de forma que não é prudente ignorá-las durante a resolução e apenas adicioná-las à resposta.
Se for efetuar uma soma, por exemplo, verifique se todos os termos têm a mesma unidade. Lembre-se de
que é possível somar centímetros com centímetros, mas não centímetros com quilómetros, ou litros com
quilogramas. Além disso, as operações que efetuamos com medidas também aplicam-se às suas unidades,
de modo que, se a variável x é dada em metros, então a unidade de x2 é m2. Por outro lado, se y é dada em
km e t é dada em horas, então y/t tem como unidade km/h.
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5. Inequações
As equações são úteis quando queremos que dois valores coincidam.
Entretanto, há muitas aplicações práticas que não se enquadram nesse modelo, como aquelas nas quais é
preciso comparar alternativas. Em problemas desse tipo, o objetivo é descobrir, dentre várias opções, qual
possui o menor custo, ou fornece o maior benefício. Para resolver esse tipo de problema, substituímos o
símbolo = das equações por um dos símbolos “≤”, “” ou “≥”. Obtemos, assim, uma inequação, ou
desigualdade.
São exemplos de inequações:
Não é difícil descobrir se um número real é ou não solução de uma inequação. Para isso, basta substitui-lo
nas expressões envolvidas e verificar se a desigualdade é satisfeita. Tomando como exemplo a inequação (a)
apresentada acima, observamos que x = −5 e x = 2,5 são soluções, mas que x = 6 não é solução, já que:
Entretanto, geralmente não queremos saber apenas se um número é solução de uma desigualdade, mas
resolve-la, ou seja, encontrar todos os valores da variável que fazem com que a desigualdade seja verdadeira.
Para descobrir todas as soluções de uma inequação, não é possível recorrer à substituição de valores. A
melhor estratégia, nesse caso, consiste na transformação da inequação em outra equivalente, mas mais
simples. Aplicando essa ideia sucessivas vezes, chegar-se-á a solução do problema.
Assim como foi feito no caso das equações, a obtenção de inequações equivalentes deve ser feita com base
em algumas propriedades, as quais são apresentadas abaixo para o caso em que o símbolo “≤” aparece.
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Sejam dadas as expressões A, B, C e D.
1. Se A ≤ B, então B ≥ A
2. Se A ≤ B e B ≤ C, então A ≤ C
3. Se A ≤ B, então A + C ≤ B + C
4. Se C > 0 e A ≤ B, então CA ≤ CB
5. Se C < 0 e A ≤ B, então CA ≥ CB
As propriedades acima são intuitivas, com exceção da de número 4. Além disso, sente-se a falta de regras
que envolvam a subtração e a divisão, bem como outros símbolos, como “≥”. Neste sentido, analisámos cada
um desses casos de forma separada.
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Subtração de uma expressão
Analogamente ao que foi observado no caso das equações, a Propriedade 3 pode ser usada para a subtração
de uma expressão C, já que A − C = A + (−C). Logo, Se A ≤ B, então A − C ≤ B − C.
Isso corresponde a ler da direita para a esquerda as desigualdades que aparecem. De forma semelhante, a
Propriedade 5 pode ser convertida em:
Examinando as duas versões da Propriedade 5, concluímos que ao multiplicarmos uma desigualdade por um
número negativo, devemos inverter o sinal da desigualdade. Essa ideia está ilustrada nos exemplos abaixo.
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Em que a e b são constantes reais, com a ≠ 0.
As inequações lineares têm sempre infinitas soluções, que podem ser apresentadas usando a notação de
conjunto. A obtenção das soluções de uma inequação linear envolve a mesma estratégia apresentada para
as equações lineares, ou seja, a aplicação sucessiva das propriedades até o isolamento da variável. Os
problemas resolvidos abaixo ilustram esse procedimento.
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6. Teorema de Pitágoras
O Teorema de Pitágoras é um dos assuntos mais conhecidos da Matemática. Ele é uma das primeiras coisas
que lembramos quando falamos sobre geometria ou trigonometria. Sua descoberta foi importante para a
época, pois impulsionou inúmeros outros estudos, os quais fizeram com que a matemática avançasse até os
dias atuais. Seu enunciado é simples, assim como os cálculos envolvidos.
Esse teorema só pode ser aplicado em um triângulo retângulo, que é aquele onde há um ângulo igual a 90°,
que chamamos de ângulo reto. Daí o nome, triângulo retângulo. Para compreender, veja, abaixo a figura.
Num triângulo retângulo, o lado maior, CB, recebe o nome de Hipotenusa. Este lado estará sempre oposto
ao ângulo reto. Os outros dois lados, AC e AB recebem o nome de Cateto.
O enunciado do Teorema diz o seguinte: “O quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma do quadrado
das medidas dos catetos”.
6.1 Demonstração
Existem muitas demonstrações para o Teorema de Pitágoras. Aqui, vamos explorar uma demonstração que
toma como base as relações métricas num triângulo retângulo:
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Considerando que o triângulo ABC é congruente ao triângulo DAC, temos a seguinte relação:
Considerando que o triângulo ABC é congruente ao triângulo DBA, temos a seguinte relação:
Exemplo:
Na figura abaixo, representa o projeto de uma escada de 5 degraus de mesma altura, o comprimento total
do corrimão é igual a:
a) 1,8 m.
b) 1,9 m.
c) 2,0 m.
d) 2,1 m
e) 2,2 m.
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Observe que a altura entre o primeiro degrau e o corrimão é de 90 cm. Somando o comprimento de cada
degrau, obteremos 5 . 24 = 120 cm
Observe que será formado um triângulo retângulo de catetos 90 cm e 120 cm. Podemos aplicar o Teorema
de Pitágoras para encontrar a medida do corrimão:
Assim, o corrimão terá 150 cm. Mas observe que ainda há dois pedaços do corrimão, ambos de 30 cm, assim,
a medida do corrimão será 150 cm + 60 cm = 210 cm. Transformando para metros (dividindo por 100)
teremos 2,1 m. Alternativa D.
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Dividindo ambos os membros da equação por:
Isto é:
Outras relações
Considerando agora a divisão das razões trigonométricas sinα e cosα obtemos:
isto é,
Aplicando a ambos os membros da mesma uma divisão por cos2 α obtemos mais uma relação
trigonométrica:
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Como mostra na figura:
8. Classificação de Triângulos
De todos os polígonos, o triângulo sempre foi aquele que exerceu um maior fascínio nos matemáticos de
todo o mundo. Sendo uma construção que não é possível deformar, desde muito cedo foi utilizado na
arquitetura dos mais diversos edifícios, pontes e monumentos. A astronomia recorreu às suas propriedades,
para calcular a distância entre astros, que não podia ser calculada de qualquer outra forma. Na navegação, a
vela triangular permitiu aos portugueses partir para os descobrimentos com embarcações que navegavam
contra o vento.
Os triângulos podem ser classificados quanto ao comprimento dos lados e quanto à amplitude dos seus
ângulos internos. Na tabela seguinte, encontra-se um resumo desses dois tipos de classificações.
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Equilátero Tem os três lados iguais
9. Área e perímetro
Área e o perímetro são grandezas de grande importância para o estudo das figuras planas, na geometria
plana. Existem fórmulas específicas para calcular a área e o perímetro.
Área e perímetro são cálculos importantes no estudo de figuras planas. Conhecemos como área a medida
da superfície da figura, já o perímetro é o comprimento do contorno da figura, e o seu valor é encontrado
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quando calculamos a soma de todos os lados da figura. Quando estudamos os polígonos, que são casos
particulares de figuras planas, para encontrar o seu perímetro, basta realizar a soma do comprimento de
todos os lados, enquanto a área é calculada por fórmulas específicas para cada polígono.
A área e o perímetro de uma figura são muito úteis na construção civil, em plantações, e também para termos
noção do tamanho de superfícies no dia-a-dia, havendo diversas aplicações desses conceitos.
Dimensões do espaço
O ponto é uma figura geométrica que não possui dimensão nem formato. Podemos dizer que o número de
dimensões necessárias para desenhar um ponto é zero.
Por sua vez, a reta é uma figura geométrica que apresenta apenas uma dimensão. É por esse motivo que ela
tem comprimento infinito, mas não possui largura ou profundidade. As retas também podem ser
consideradas como “espaço de uma dimensão”, ou seja, é possível construir, dentro de uma reta, figuras
geométricas que possuem uma dimensão ou menos. Essas figuras são: ponto, segmentos de reta, semirretas
e a própria reta. Exceto pelo ponto, que possui dimensão zero, todas essas figuras são unidimensionais.
O plano é uma figura geométrica que possui duas dimensões. É por isso que ele tem comprimento e largura
infinitos, mas possui profundidade nula. Os planos são considerados o “espaço de duas dimensões”. Sendo
assim, é possível construir qualquer figura geométrica que possua duas ou menos dimensões dentro de um
plano.
Qualquer figura que pode ser construída dentro de um plano, mas não pode ser construída em uma reta, é
uma figura plana. Por essa razão, figuras bidimensionais são denominadas de figuras planas.
O espaço é uma figura geométrica que possui três dimensões e, por isso, apresenta comprimento, largura e
profundidade infinitos. Sendo assim, o espaço é um “espaço de três dimensões”, ou seja, qualquer figura que
possua três dimensões ou menos pode ser construída dentro dele.
As figuras que precisam do espaço tridimensional para serem construídas são chamadas de tridimensionais
ou espaciais. São exemplos de figuras espaciais: pirâmide, prisma, cubo, esfera, cilindro etc.
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9.2 Quais as diferenças entre figuras planas e
espaciais?
A partir dessa discussão sobre dimensões, fica explícita a maior diferença entre
figuras planas e figuras espaciais, também chamadas de sólidos
geométricos: as figuras planas são bidimensionais, ou seja, é necessário e
suficiente que elas sejam construídas em um plano. Uma figura plana até pode
ser construída dentro do espaço, mas dentro desse mesmo espaço sempre será possível determinar um único
plano que contém essa figura.
Já as figuras espaciais, ou sólidos geométricos, precisam de uma dimensão a mais para serem construídas,
ou seja, são necessariamente figuras tridimensionais.
As figuras planas têm comprimento e largura, mas não possuem profundidade. Já as figuras espaciais
apresentam comprimento, largura e profundidade.
A figura a seguir mostra alguns exemplos de figuras planas:
A figura a seguir mostra a tentativa de construir uma figura tridimensional dentro de um plano. Note que é
impossível, pois a maior parte dessa figura é relativa à profundidade inexistente no plano.
Por fim, observe um exemplo de figura tridimensional, também conhecida como sólido geométrico:
Como as figuras planas não possuem profundidade, pode-se calcular apenas sua área e perímetro. No caso
das figuras espaciais, é possível calcular área e volume.
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9.3 Resumo sobre área e perímetro
A área é uma grandeza igual à medida da superfície de uma figura plana.
Cada figura plana possui uma fórmula específica para o cálculo da área.
As principais fórmulas de área são:
Área de um paralelogramo
Conhecemos como paralelogramos as figuras planas que
possuem lados opostos paralelos. Para calcular a área de
um paralelogramo qualquer, multiplicamos a sua base pela
sua altura.
Existem casos particulares de paralelogramo, são eles o quadrado, o retângulo e o losango. Os dois primeiros
possuem fórmulas parecidas para o cálculo de área, já o losango usa uma fórmula um pouco diferente, mas
que é deduzida da fórmula da área do paralelogramo.
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Área de retângulo
O retângulo é um caso particular de paralelogramo, pois ele
possui todos os ângulos internos retos. Para calcular a sua área,
utilizamos a mesma fórmula do paralelogramo, a diferença é
que um dos seus lados coincide com a sua altura.
Área do quadrado
O quadrado também é um caso particular de paralelogramo. Além de possuir um
ângulo reto, o quadrado possui todos os lados congruentes. Para calcular a sua
área, multiplicamos a sua base e a sua altura, e, como os lados são congruentes,
calculamos o quadrado da medida do lado.
Área do losango
Diferentemente dos anteriores, para calcular a área de um losango, é
necessário conhecer o comprimento das suas diagonais. O losango
possui duas diagonais: a diagonal maior D e a diagonal menor d. Para
saber a sua área, calculamos o produto entre as diagonais e dividimos
por 2.
Área do triângulo
O triângulo não é um paralelogramo, mas, ainda assim, é uma figura plana
muito importante. Conhecemos como triângulo a figura plana que possui
três lados, e, para saber a área de um triângulo, calculamos o produto entre
a sua base e a sua altura e dividimos por 2.
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Área do trapézio
O trapézio é uma figura plana que possui dois lados paralelos
e dois lados não paralelos. Os lados paralelos são chamados
de base maior B e base menor b, e, para calcular a sua área,
utilizamos a seguinte fórmula:
Área do círculo
O círculo também é uma figura plana muito importante, e, para calcular a sua área,
é necessário conhecer o valor do seu raio.
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Perímetro do quadrado e do losango
O quadrado e o losango possuem todos os lados congruentes, então, para calcular o perímetro dessas figuras
planas, basta multiplicar o comprimento do seu lado por 4.
Perímetro do triângulo
O triângulo não possui fórmula específica. Para calcular o seu perímetro, basta realizar a soma dos seus lados.
Assim como no trapézio, não existe fórmula específica para essa figura:
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Questão 2
A quadra polidesportiva de uma escola possui 22 metros de largura e 44 metros de comprimento. Se um
aluno percorrer essa quadra 8 vezes, ele percorrerá:
A) 1500 metros
B) 1320 metros
C) 1188 metros
D) 1100 metros
E) 1056 metros
Resolução:
Alternativa E
Calculando o perímetro, temos que:
Sabendo que uma volta tem 132 metros, então 8 voltas terão:
132 · 8 = 1056 m
Observação: Os sólidos são medidos por uma unidade que, em geral, é um cubo. Portanto, o volume desse
cubo é 1. Se sua aresta mede 1 cm, seu volume será 1 cm³. Se sua aresta medir 1 m, seu volume será 1 m³.
Veja abaixo expressões de volume de alguns sólidos.
Cubo
Expressão do volume do cubo:
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Área externa do cubo
Considerando um cubo de aresta medindo L, cada uma das suas faces (quadrados de lado medindo L)
possuem área igual a L²:
Diagonal de um cubo
Sabemos que o diagonal de um quadrado de medida L é
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A diagonal do cubo (D) é, em consequência, obtida por:
No caso do cubo, a base (como todas as faces) é um quadrado de lado L, logo, tem área igual a L². A altura
será também L. Portanto, o volume do cubo é L³, pois:
Paralelepípedo
O paralelepípedo é um prisma cuja base é um paralelogramo. No caso de um paralelepípedo reto, o mais
importante, temos que o paralelogramo da base é um retângulo:
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Área externa de um paralelepípedo reto
Sabendo que a área de um retângulo de lados a e b é ab, ou seja, a vezes b, podemos calcular a área externa
de um paralelepípedo reto da seguinte maneira:
No exemplo acima, a base é um retângulo de lados a e b, logo, tem área igual a ab e a altura mede c. Portanto,
o volume do paralelepípedo é abc, pois:
Prisma
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Pirâmide
Cone
Cilindro
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Esfera
11.Notação científica
Notação científica é uma forma de representar números muito grandes ou muito pequenos, baseada no uso
de potências de base 10.
Expoentes positivos
Exemplo:
Expoentes negativos
Exemplo:
Potências de base 10
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Existem algumas vantagens em utilizarmos a notação científica:
os números muito grandes ou muito pequenos podem ser escritos de forma reduzida;
é utilizada por computadores e máquinas de calcular;
torna os cálculos mais rápidos e fáceis.
x é um valor qualquer compreendido entre 1 e 10 (exclusivo) multiplicado por uma potência de base
10;
y é o expoente que pode ser positivo ou negativo.
Nota: Usamos expoentes positivos quando estamos a representar números grandes e expoentes negativos
quando estamos a representar números pequenos.
Nota: Usamos expoentes positivos quando estamos a representar números grandes e expoentes negativos
quando estamos a representar números pequenos.
Subtração
Na subtração também é necessário que o expoente seja o mesmo. O procedimento é igual ao da soma.
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Multiplicação
Multiplicamos os números sem expoente, mantemos a potência de base 10 e somamos os expoentes de cada
uma.
Divisão
Dividimos os números sem expoente, mantemos a potência de base 10 e subtraímos os expoentes.
Exemplo:
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12.Bibliografia/Webgrafia
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