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PLANEJAMENTO MENSAL DO 3º ANO – TEMA SOCIEDADE E

CONSUMO

Objetivo Geral

 Compreender o que é sociedade de consumo, conscientizando-se da necessidade


de praticar o consumo com responsabilidade, evitando assim, os efeitos do
desperdício e transtorno financeiro.

Objetivo Específico

 Reconhecer o valor da língua escrita como meio de informação e transmissão da


cultura;
 Trabalhar a gramática e a ortografia como instrumentos para uma boa produção
textual;
 Revisar conteúdos gramaticais e ortográficos;
 Produzir ou reescrever textos aplicando a gramática estudada e a reestruturação
necessária;
 Resolver situações-problema, sabendo criar e validar estratégias e resultados
desenvolvendo diversas formas de raciocínio;
 Revisar medidas dentro de situações contextualizadas;
 Relacionar a coleta do lixo e a reciclagem à uma condição de vida mais consciente;
 Concluir que a poluição ambiental está relacionada à destruição das espécies;
 Identificar as relações entre áreas produtoras e consumidoras;
 Comparar diferentes épocas, identificando permanências e mudanças no sistema
monetário brasileiro;
 Participar de práticas para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária,
entendendo as influências e fortes tendências da sociedade capitalista;
 Reconhecer a arte popular e apreciar vários trabalhos e objetos por meio das
próprias emoções, reflexões e conhecimentos.

Conteúdo

 Gramática: revisão gramatical;


 Ortografia: revisão ortográfica;
 Textos publicitários;
 Divisão (situações-problema);
 Multiplicação X8 e X9.
 Medidas: revisão (situações-problema);
 Lixo (coleta de lixo);
 Poluição ambiental;
 A história do Sistema Monetário brasileiro;
 Relação campo/cidade;
 Consumismo X consumo;
 Brinquedos de sucata;
 Arte popular;
 Produção de um livro de alerta ao consumidor.

Recursos Didáticos
 Cartazes
 Quadro/giz
 Dicionário
 Livros didáticos e literários
 Computador
 Atividades fotocopiadas
 CD/Som

Avaliação

 Será um momento de diagnóstico da aprendizagem que poderá ser realizado


através de atividades que contemplem as habilidades contidas na ficha avaliativa,
dentre outras. A mesma deverá indicar caminhos a serem percorridos no processo
ensino e aprendizagem para que se alcance os objetivos levantados.

Sugestões metodológicas do 3º ano – Sociedade e Consumo

 Olá! Tudo bem? Neste mês nossa apostila estará em alta, pois ela valerá
muitos dinheirinhos.
 Divida a sala em grupos, de preferência troque os grupos para que não
fiquem os mesmos grupos de mês passado.
 O nome do nosso dinheiro será Realeca (RL$).
 Cada momento da nossa rotina realizado o grupo receberá realecas.
 Em alguns momentos eles terão que gastar algumas realecas, faça-os anotar.
 Cada grupo deverá iniciar o jogo com RL$ 50,00.
 Vamos lá?!

1,00 5,00 1,00 5,00

5,00 10,00 5,00 10,00

10,00 10,00 10,00 10,00

RL$ RL$ RL$ RL$ RL$ RL$


0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
Observação: Professor, se você achar necessário, aumente o tamanho das notas e
xeroque uma quantidade suficiente para toda a rotina.

Professor - Motivando: Peça com antecedência para que cada grupo leve uma caixa de
sapato. Agora entregue à cada grupo papel colorido, cola e tesoura para que enfeitem a
caixa, pois esta se tornará a caixa registradora de cada grupo. A caixa mais bonita (peça
para que eles votem) ganhará cinco realecas e as demais uma realeca.

Momento da Leitura: Prepare cópias do texto abaixo e venda aos grupos por RL$ 1,50.

O termo consumo designa o ato econômico que permite concretizar a satisfação


de determinada necessidade através da utilização de determinado bem.

http://alvalade.no.sapo.pt/CursoCidCidadania.htm

Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e


consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das
empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do
capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.
Algo comum que acontece dentro do sistema de consumo o excesso de consumo
se manifesta como resposta ao apelo da mídia, pessoas comprando produtos dos mais
variados tipos e funções em formas de pagamentos cada vez mais facilitadas,
favorecendo o endividamento, além de fazer com que pessoas iludidas pelas
propagandas acumulem itens não prioritários a suas vidas.
Busca-se a realização pessoal e a felicidade através do consumo. A sociedade de
consumo vende a satisfação dos desejos individuais, mas desperta nos consumidores a
cada momento novos desejos a serem satisfeitos, fazendo-os querer (e consumir)
sempre mais.

http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm

Bate-Papo: O texto informativo acima nos mostrou o que é consumo e o que é


consumismo. Você consegue dizer qual a diferença entre estas duas definições? Para
nos alimentar, vestir ou calçar precisamos consumir, porém é necessário consumir de
maneira responsável e consciente, sem descontrole e sem desperdício, evitando o
consumismo. Neste mês vamos trabalhar o consumo consciente, vamos aprender a
ganhar, poupar e economizar o nosso dinheiro.

Registro do Bate-papo: Elabore com seus alunos um texto informativo coletivamente, no


quadro/giz, com o tema: CONSUMIR COM RESPONSABILIDADE. Assim faremos um
levantamento do que eles pensam sobre o assunto. Aproveite para chamar a atenção dos
alunos quanto à estruturação de um texto. Depois peça a eles que registrem no caderno.
Utilize o texto do momento da leitura para exemplificar o que vem a ser textos
informativos. A seguir você encontrará um conceito de texto informativo, leia-o para os
alunos.

TEXTOS INFORMATIVOS

Escritos com a intenção de informar o leitor, esses textos sempre trabalham


fatos: quem faz o quê, onde, quando, etc., Jornais, revistas e noticiários
estruturam-se basicamente com informações.
Como na vida a quantidade de informações do dia-a-dia é imensa, também é
extremamente variada a linguagem desses textos.
Para fins didáticos, pode entender-se texto informativo como aquele que tem
por objetivo central informar fatos ao leitor.
É o tipo de texto em que se encontram mais freqüentemente informações
técnicas, publicitárias, científica, cultural, etc. Ocupa um grande espaço na vida
moderna.

Atividades: A nossa atividade a seguir valerá vinte realecas, afinal de contas você vai ter
que mostrar que está fera na gramática. Em anexo você encontrará REVISANDO e
ORTOGRAFANDO.

 Nossa! Que legal! Você acabou de aprender sobre o conceito de consumo e a


partir de agora vamos aprofundar ainda mais o assunto.
 Que tal agora falar da grande quantidade de produtos que o mercado tem a
nos oferecer?!

Professor – Motivando: Faça uma retomada com os alunos sobre consumo, uma
pequena revisão. Distribua folhas de papel e convide-os a fazer um pequeno aviso sobre
a diferença entre consumo e consumismo. Agora os incentive a vender os avisos entre os
grupos, deixe-os fazer propagandas e discuta um preço bem justo para os bilhetes.
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Momento da Leitura: Na pasta do 3º ano em anexo você vai encontrar uma história em
quadrinhos da Turma da Mônica com o título: “A loja de brinquedos”. Leve os alunos para
a sala de informática ou para a sala da coordenação para que assistam a historinha em
power point, antes cobre o ingresso do grupo no valor de 02(duas) realecas para cada
componente. Refletindo - Quanto irá gastar cada grupo?

Bate-Papo: Gostaram da história em quadrinhos? Na loja de brinquedos do Seu Joca


tinham muitas novidades, brinquedos eletrônicos de última geração. O Cebolinha e o
Cascão ficaram empolgados, e você, também ficaria? Estas lojas têm tantas novidades
que acabamos sem saber o que escolher o que faz com que nosso desejo de consumir
aumente cada vez mais.

Registro do Bate-Papo: A proposta é brincar sem gastar. Vamos confeccionar cartazes


com uma lista de brincadeiras que podemos brincar sem gastar dinheiro. Coloque o título:
Brincar sem gastar, e coloque na porta da sala de aula. Para o grupo adquirir o material
do cartaz eles terão que comprar e, você professor dê condições de escolha para que
eles reflitam sobre o que é necessário e o que vai acabar gastando mais. Exemplo:

Cartolina branca RL$ 1,50


Cartolina colorida RL$ 2,50
Cola pequena RL$ 1,00
Cola grande RL$ 2,50
Tesoura RL$ 0,50 CADA
canetinhas RL$ 0,50 CADA
tintas RL$ 1,50 CADA

Atividades: Este mês ficaremos ótimos nas continhas!!! Então vamos treinar mais. É hora
de calcular... Na pasta de atividades você encontrará OBA! CONTINHAS... MEDIDAS,
MULTIPLICANDO, TABUADA CANTADA e FICANDO FERA.

 Espero que você tenha gostado da nossa aula!!!


 Para entender melhor sobre Consumo e Sociedade é preciso entender mais
sobre o assunto certo? Então vamos lá!
 Mãos a obra!
Professor – Motivando: Xeroque a menininha abaixo para cada grupo e venda as
roupinhas. O preço poderá ser colocado em uma tabela, lembre-os de comprar somente o
necessário. O grupo que montar primeiro a boneca recebe suas realecas de volta.

Momento da Leitura: Devemos tomar muito cuidado com as propagandas e com tudo o
que nos oferecem por aí. É importante pensar no que realmente precisamos e no que é
dispensável para nós. A televisão é um dos meios de comunicação que mais atinge o
consumidor com suas diversas propagandas. Veja o que aconteceu com um menino que
queria tudo o que passava na televisão no conto a seguir.

NO TEMPO EM QUE A TELEVISÃO MANDAVA NO


CARLINHOS...
Ruth Rocha
1. Os anúncios na televisão...

A gente tem uma turma bem engraçada. Tem o Catapimba, que joga futebol muito
bem; tem o Beto, que sabe tudo o que acontece no bairro; tem o Batata, que é o zagueiro
do time da outra rua.
Com o Batata aconteceu uma coisa engraçada. Pelo apelido dele você já pode
imaginar como ele é gorducho.
Mas também ele vivia comendo o dia inteiro. Tudo o que ele via anunciado pela
televisão ele queria: queijinho que vale por um bifinho, achocolatado da Miúcha, macarrão
da Patrícia, milquicheique do Bubu, pipoca do Gatinho, biscoito do Xuxu, Coca-Bola, e
tudo! Acho que ele nem sabia se era gostoso ou se era uma porcaria. Era só a mania de ir
atrás do que a televisão dizia.
Com isso ele foi engordando, engordando... Ficou uma bola.
Dona Mariquinhas, que é mãe dele, vivia querendo que ele comesse verduras,
legumes e frutas. Mas, se tinha na mesa tomate e linguiça, o que é que você acha que ele
comia?

2. Batata não é nome

Por causa disso o Carlinhos já ganhou um montão de apelidos: Bola, Bolinha,


Bolão, Bolacha, Gordo e, como eu já disse, Batata.
De um tempo pra cá ele começou a não gostar dos apelidos. Ele dizia: _ Meu nome
é Carlos, não Batata. Se quiser me chamar de Carlão, tudo bem! Mas Bolacha, não!
Mas sabe como é! Quanto mais a gente reclama mais as pessoas chateiam né?
Então ele resolveu fazer regime, sem falar com ninguém.
Assim como ele comia tudo o que a televisão mostrava, resolveu também fazer o
regime que a televisão mandava.

3. Gororoba dois mil

O Batata viu um anúncio de uma tal de Gororoba Dois Mil, o melhor regime do
Brasil! E no anúncio tinha uma porção de moças de biquíni que diziam que tinham
emagrecido 200 quilos tomando a tal da porcaria! E era tudo importado dos Estados
Unidos. Pra mim, aquilo vinha da Transilvânia, que é terra de vampiros...
Mas o Batata não teve dúvidas: encomendou pelo telefone. Por que será que tem
tanta porcaria que a gente pode encomendar por telefone?
Era caríssimo, mas o Bat... quer dizer, o Carlão, pegou todas as economias dele e
mandou pelo correio. recebeu uma caixa cheia de envelopes, que era pra tomar dois por
dia: um no almoço e outro no jantar, misturando com água.

4. O Batata derreteu!

Pois o Batata, que vivia comendo o dia inteiro, passou a tomar a Gororoba duas
vezes por dia. Tinha sabor de chocolate, sabor morango, sabor baunilha e sei lá mais o
quê.
Ele começou a derreter! E estava bem contente!
Mas com o tempo passou a ficar cansado, sem vontade de nada, tinha sono o dia
inteiro!
E começou a ter dor de cabeça, enjoo, dor de barriga.
Foi só aí que os pais dele descobriram o tal regime!
Dona Mariquinhas e o doutor Mesquita chamaram o médico, que era o médico do
Bat... do Carlão há muito tempo. O médico ficou furioso:

_ Como é que as autoridades permitem essa propaganda mentirosa?

Bate-Papo: Qual era o principal problema de Carlinhos? Você percebeu como a


propaganda convenceu seus consumidores das vantagens do Gororoba Dois Mil? Você
acredita que este produto é mesmo bom? Por isso precisamos estar sempre atentos às
propagandas que assistimos, pois algumas são enganosas com um único intuito: vender.

Registro do Bate-Papo: Vamos trabalhar com textos literários e podemos começar pelos
contos. A partir do texto que acabamos de ler, peça aos grupos que produzam um conto
baseado em histórias de pessoas que se deixaram enganar pelas propagandas. Para
fazer a revisão cada grupo deverá escolher alguém para fazê-la, pode ser a professora, a
coordenadora, a diretora e lembre-os de pagar pelo serviço prestado. Vale 5 realecas.

CONTO

É um relato em prosa de eventos fictícios. Todo conto tem um tema central com
partes narrativas, estabelecendo entre si uma relação causal, cuja função é manter o
suspense. Para a apresentação das características dos personagens, assim como
indicação do lugar e tempo, utilizam-se recursos descritivos.
Nesse tipo de texto, os diálogos são apresentados com o sinal gráfico
correspondente- o travessão - que indica a mudança do interlocutor.
Os contos tradicionais apresentam das características de temporalidade: “Era uma
vez...”, “Certa vez...”. Os tempos verbais têm uma função importante na produção e
interpretação de contos. Na narração, predominam os verbos no passado, enquanto
nas descrições e diálogos, os verbos no tempo presente.
O narrador é criado pelo autor com a função de contar fatos. Pode ser um
personagem ou uma testemunha. Alguns narradores sabem de tudo o que se passa
na história; outros, só o que os personagens estão fazendo. Isso quer dizer que o
narrador pode adquirir diferentes posições e pontos de vista.

Atividades: No texto que acabamos de ler, o Batata pegou toda sua economia para
comprar o Gororoba dois mil. E você tem o hábito de economizar? Você acha
importante guardar dinheiro? Você sabe quando deve gastar seu dinheiro? Vamos
fazer a atividade SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO e entender a história do nosso
dinheiro.

 Já que falamos sobre um menino que adorava televisão, hoje vamos falar
sobre uma televisão que adorava um menino.
 Vamos lá!!!

Professor – Motivando: Vamos brincar de mímica.


O professor fala no ouvido de um aluno de cada grupo o nome de programas de televisão,
que deverá fazer a mímica para seu grupo, quem tiver o maior número de acertos é o
vencedor. Os grupos que perderem paga duas realecas ao grupo vencedor.

Momento da Leitura:

Liga-desliga

Era uma vez uma televisão que não saía da frente de um menino. Todo dia e
toda hora, lá estava ela assistindo ao menino. Já não brincava mais com suas amigas
televisões da rua.
Ficava lá na sala, sem trocar de canal. Era sempre o mesmo menino que ela via. A
sua Mãetsubishi sempre dizia:
- Desliga esse menino, TV.
TV era o seu apelido em casa. E TV, nada.
O seu Painasonic, quando chegava em casa, era mais enérgico. Ia até a sala e
desligava o menino. Mas TV chorava em chuviscos e o Sr. Painasonic acabava tendo que
ligar o menino de novo.
Toda noite, TV queria ficar vendo o menino até tarde. Mas a Mãetsubishi dizia que
isso não era bom, que hoje em dia os meninos passavam muitas cenas de violência,
muito impróprias para catorze polegadas. E depois TV não desligava à noite de medo.
E lá ia TV pro seu quarto, desligar cedo, pensando no que ia passar amanhã no
menino.
Um dia o menino ganhou uma bola. E quando TV foi pra sala, logo depois do café
da manhã (TV adorava vitamina de pilha com fusível), o menino já não estava mais lá.
TV ficou sem saber o que fazer. Estava completamente fora do ar. Ia assistir o quê,
agora Foi até a janela e viu, ao vivo e em cores, o mundo lá fora. E, nesse mundo, o
menino jogando bola com outros meninos.
Naquela noite, TV pediu pro Painasonic mandar o menino pro conserto. Ele
mandou, mas não adiantou nada. O técnico de meninos disse que aquele menino já não
tinha mais conserto. A bola tinha sido uma interferência muito forte.
TV ficou inconsolável. Não ia mais poder assistir o menino o dia inteiro. Só depois
queo menino, imagine, parasse de jogar bola. Mas, de tanto esperar o final do jogo,
também começou a brincar.
E a não brincar sozinha, mas com as outras televisões do bairro, que também
estavam sem menino.
Elas brincavam de transmitir imagens. De imitar pessoas famosas. E de liga-
desliga, liga-desliga.
Foi nessa época que acabou conhecendo TVzinha, uma televisão que era sua
vizinha e em quem TV nunca tinha reparado. Claro, TV só tinha botões para o seu
menino.
Agora todas as televisões viviam fazendo programas. Programa esportivo,
programa infantil, até programa cultural.
E o menino, com a nova vida da TV, passou a brincar de outras coisas além de
joga bola.
TV só assistia o menino depois da lição e antes do banho. Ou então quando
passava uma coisa muito incrível no menino. Também, TV não era de ferro, não é
(Camila Franco)

Bate-Papo: Neste texto a televisão é quem está vidrada no menino, você acha isso
possível? A TV não faz nada durante o dia a não ser assistir o menino, você conhece
alguém assim, que não brinca, não sai de casa só pra assistir televisão? Por que algumas
pessoas gostam tanto de assistir televisão.

Registro do Bate-Papo: Você sabia que em algumas casas tem duas ou mais
televisões? Algumas casas além de ter televisão na sala, tem na cozinha e em todos os
quartos. As famílias não se reúnem nem para assistir televisão e na hora das refeições
não saem de frente da televisão. Podemos chamar estas pessoas de “CONSUMISTAS”.
Vamos elaborar um anúncio de jornal que será distribuído na escola falando do exagero
das pessoas em relação à televisão, ressalte a ação consumista e o excesso de tempo
que se perde na frente da televisão.

Atividades: Imagine como seria a cidade da TV. Casas e prédios para as televisões
morarem, lojas cheias de acessórios para as televisões comprarem, seria muito
engraçado. Mas, agora vamos falar sobre as nossas cidades e como o ato de consumir
pode destruir. Você acha que esta cidade deveria ser limpa e organizada? Resolva a
atividade LIXO – POLUIÇÃO AMBIENTAL (anexo) e pense nisso.

 Ufa! Nossa! Esse tema é muito gostoso de trabalhar.


 Vamos continuar concentrados!!!

Professor – Motivando: Vamos brincar de bingo.


A ideia é trabalhar com as palavras-chave do tema Sociedade e consumo. Entregue as
cartelas aos grupos e quem bingar primeiro ganha dez realecas.

B I N G O
CONSUMO RECICLAR TELEVISÃO LIXO INVENÇÕES

B I N G O
SOCIEDADE REUTILIZAR TELEVISÃO COLETA REALECAS

B I N G O
CONSUMISMO REDUZIR PROPAGANDA SELETIVA ECONOMIA

B I N G O
CIDADE RECICLAR COMPRAR ATERRO DINHEIRO

Momento da Leitura:
DIREITOS DO CONSUMIDOR
Proteção da vida, da saúde e da segurança.
Educação para o consumo e liberdade de escolha
de produtos e serviços.
Direito a informação adequada sobre produtos e
serviços.
Proteção contra publicidade enganosa e abusiva.
Direito a indenização.
Acesso à justiça.
Facilitação da defesa de seus direitos.
Serviços públicos de qualidade.
Fonte: Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor.

Bate-Papo: Você conhece algum caso que contraria estes direitos? Qual o nome do
órgão que devemos procurar se algum dos nossos direitos de consumidores for violado?
Você consegue lembrar de alguma propaganda que possa ter sido enganosa?

Registro do Bate-Papo: Vamos criar uma propaganda sobre materiais escolares. Utilize
cartolinas, cola, tesoura, revistas velhas e muita criatividade. Só não façam propaganda
enganosa. Ok! Venda a propaganda para a sua professora por RL$ 5,00.

Atividade: Você acha que as propagandas chegam até o pessoal do campo? Hoje em dia
as pessoas das fazendas assistem televisão, acessam a internet e recebem todo tipo de
informação, resolva a atividade RELAÇÃO CAMPO/CIDADE que está no anexo.

ARTE POPULAR: No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de


esculturas e modelagens feitas por homens e mulheres que, sem jamais terem
frequentado escolas de arte, criam obras de reconhecido valor estético e artístico. Seus
autores são gente do povo, o que, em geral, quer dizer pessoas com poucos recursos
econômicos, que vivem no interior do país ou na periferia dos grandes centros urbanos e
para quem “arte” significa, antes de mais nada, trabalho. A dança, as festas populares,
esculturas, pinturas fazem parte da cultura artística popular brasileira.
Agora proponha aos alunos para que juntos produzam ARTE POPULAR, com argila,
tinta, massinha, deixe a criatividade tomar conta de vocês. Boa aula.

Estamos chegando no final deste mês e precisamos fazer um balanço de nossas


finanças. Então vamos trabalhar:
 Papel e caneta na mão, vamos abrir o nosso caixa;
 Anote o valor inicial do seu caixa;
 Conte o quanto de realecas tem no seu caixa;
 Anote a sua retirada durante o mês;
 Anote a entrada durante o mês;
 Verifique se o seu grupo teve prejuízo ou lucro durante este mês;
 Discuta com o seu grupo sobre o que aconteceu para que seu grupo tenha
tido lucro ou prejuízo;
 Levante ideias para que possa ser melhor para o próximo mês.

OBSERVAÇÕES PARA O PROFESSOR: aproveite estes dados para trabalhar com


porcentagem, tabelas e gráficos, crie situações-problema utilizando as quatro operações.
SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM O TEMA NATAL:

Trabalhe o verdadeiro sentido do Natal: O Nascimento de Jesus. Aproveite o tema


Sociedade e Consumo e mostre para as crianças que o incentivo dos presentes é uma
característica da sociedade capitalista.

 Na pasta do 3º ano você encontrará dois vídeos para serem utilizados ou na sala de
informática ou na sala da coordenação: O anjo anuncia e O nascimento de Jesus.
 Explore atividades manuais:
 Invista nas dramatizações, nos recontos.
 Explore os símbolos do Natal.

Árvore de Natal:

No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma


árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do
que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião.
Muito antes de existir o Natal , os egípcios traziam galhos verdes
de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano
em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte. 

Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar
velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano.A primeira
referência a uma " Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres
decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Esta tradição se espalhou pela Europa e
chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a árvore de Natal passou a ser
popular em todo mundo.

O Presépio:

Um dos símbolos mais comuns no Natal dos países 


católicos é a reprodução do cenário onde Cristo nasceu: uma
manjedoura, animais, pastores, os três reis magos, Maria, José e o
Menino Jesus.
O costume de montar presépios surgiu com São Francisco de
Assis, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita que
criasse o primeiro. São Francisco, então, celebrou uma missa em
frente deste presépio, inspirando devoção a todos que o assistiam.
Papai Noel:

Ele foi inspirado no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de


Myra, Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar,
anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava
o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi
declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí


correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba
comprida e roupas vermelhas que anda num trenó puxado por renas
ganhou força.A figura do Papai Noel que conhecemos hoje foi obra do
cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881. 

O cartão de Natal:

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra no


ano de 1843. Em 1849 os primeiros cartões populares de
Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês
chamado William Egly.

Os presentes:

Existem muitas origens para este símbolo. Uma delas conta que
São Nicolau, um anônimo benfeitor, presenteava as pessoas no
período natalino. Outra tradição mais antiga, lembra os três reis
magos que presentearam Jesus. O dia e o motivo de dar e receber
presentes varia de país para país.

Canções de Natal:

A Igreja católica sempre deu muita importância para o valor da


música. As primeiras canções natalinas datam 
do século IV e são cantadas até hoje na véspera de Natal.

A Comida:

O Natal significa comida na maior parte do mundo cristão. O


simbolismo que o alimento tem na mesa no dia de Natal vem das
sociedades antigas que passavam muita fome e encontravam em
algum tipo de carne - o mais importante prato - uma forma de
referenciar à Deus e à Jesus (ligada às palavras de Jesus: " Este
é meu corpo"). Geralmente era servido porco, ganso - mais tarde
substituído por peru, e peixe. Uma série de bolos e massas são
preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo
mundo. 
 Faça cartões de Natal para que os alunos compartilhem entre si:

FELIZ
NATAL!!!

Feliz Natal!!!!!

Feliz
Natal!!!
 Explore uma linda história de Natal com interpretação, produção e revisão.

Uma Verdadeira História de Natal


José Henrique Baldin

Havia uma menina de 7 anos de idade que se chamava Maria e ela era muito pobre,
pois vivia numa casa humilde, de madeira. Maria tinha só a mãe para lhe criar, pois o pai
havia morrido num acidente pouco depois do nascimento da filha. E a mãe deixava a
menina numa escola municipal enquanto pegava papelão e sucata nas ruas e nos lixões.
Com a venda da sucata mal dava para comprar comida.

Mãe e filha passavam extrema necessidade material, em certos dias não tinham nem pão
para saciar a fome. Maria também não tinha brinquedos. Os únicos que tinham era
quando a mãe lhe trazia alguns pedaços de papelão e uma caixa velha de sapato para
fazer alguns brinquedos. Às vezes a mãe lhe trazia uma boneca que encontrava nas
sobras do lixo, mas esta boneca geralmente vinha sem braços e sem cabeça, pois se
estava no lixo era porque não prestava mais ao dono.

E foi chegando a época do Natal, e a menina ouviu na escola da professora que nesta
época Papai Noel trazia presentes às crianças, que somente era preciso colocar um
bilhetinho dentro de uma meia e colocar perto da janela do lado de fora da casa para que
o "Bom Velhinho" trouxesse os presentes. Nesta época, ela costumava andar pelas ruas
da cidade, e ver a cidade enfeitada, cheio de luzes piscando nas árvores e as pessoas
andando cheios de pacotes de presentes, e em algumas lojas viu homens vestidos de
Papai Noel conversando com as crianças. Maria se encheu de sonhos e queria uma
boneca, que tivesse pelo menos completa, com a cabeça, os braços e as pernas. E a
cada dia, com o Natal chegando, ela cada vez mais ficava sonhando com a boneca, pois
afinal nunca tinha recebido um presente de Natal.

Imaginemos a situação da mãe de Maria, mal tinha dinheiro para comprar comida, e não
podia comprar nem brinquedos de R$ 1 (Um Real) nas lojas. Na véspera de Natal
escreveu com dificuldade o pedido ao Papai Noel, pois não sabia direito ler e escrever.
Esperou a mãe ir dormir e colocou o bilhete numa meia rasgada, pois era a única que
tinha e colocou-a do lado de fora da casa perto da janela.

Em seguida, Maria ficou deitada na cama pensando em como seria a boneca que o Papai
Noel traria e demorou a dormir. E devido a sua imensa ansiedade, assim que amanheceu,
acordou antes da mãe e foi correndo verificar se ao lado da meia havia o presente que o
"Bom Velhinho" iria lhe trazer. Chegando lá, para sua tristeza, viu que estava só a meia e
que o Papai Noel se esquecera dela e não trouxera a tão sonhada boneca. Ficou
chorando o dia inteiro, pois via que as crianças que moravam no bairro estavam
brincando com os presentes de Natal e ela se perguntava porque o Papai Noel se
esqueceu dela, pois ela tinha sido uma boa menina e nunca tinha brigado com a mãe.

Imaginemos o sofrimento e a desilusão de Maria por acreditar num conto de Natal. Este é
o Natal que os homens criaram. Bem longe do verdadeiro significado desta data, fazem
desta época, um Natal materialista, egoísta, preconceituoso, onde só alguns podem ter os
presentes caros, as ceias fartas de comida. Muitos pais de famílias simples, apesar de
levaram uma vida financeira difícil, ensinam as crianças sobre as fantasias do Papai Noel,
e compram presentes, entram em dívidas, apenas para manter ainda vivo este mito, esta
fantasia.

Voltemos a história, passados alguns anos a mãe de Maria veio a falecer, pois havia
ficado doente, catando sucata nos lixões da cidade. A menina cresceu e para sobreviver
trabalhava como empregada doméstica. Hoje, esta menina já é uma senhora com 30
anos de idade. Graças a Deus ela tem uma vida um pouco melhor, se casou com um
rapaz de família simples e tem dois filhos. Ela não é rica, paga aluguel de uma casinha de
três cômodos, e tem o que comer e o que se vestir. Conheceu também uma moça, no
qual se tornaram grandes amigas, e foi esta moça que lhe apresentou Jesus para ela.
Maria nunca tinha ouvido falar dele. E descobriu que podia ser feliz neste mundo apesar
das dificuldades que a vida oferece. Aprendeu que a vida não se resume pelo ter e sim
pelo ser. Que os bens materiais são apenas provisórios e que os bens espirituais são
eternos.

Maria ensinou aos filhos que Papai Noel não existe, é apenas uma fantasia, um conto de
Natal, e que esta data é importante pelo nascimento de Jesus, e que devemos
comemorar o seu aniversário. E em vez de nós darmos ao aniversariante um presente, é
ele que nos dá o verdadeiro presente de Natal, pois nos ensina a viver de verdade, sem
falsas ilusões, sem discriminação, onde ricos e pobres, doentes e sãos, negros, brancos,
amarelos ou vermelhos, podem ser felizes se aprenderem e seguirem os seus
ensinamentos.

Maria hoje tem uma família unida, onde todos são felizes pelo que possuem, não vivem
de ilusões que o mundo pode dar, mas vivem pela certeza dos ensinamentos de Jesus.
São os únicos que produzem justiça, igualdade e mostram que a morte não existe.

Saindo da história, vamos pensar um pouco: Nós, as vezes reclamamos que não
conseguimos comprar um carro novo, uma casa um pouco maior, uma roupa de grife, um
videogame para nossos filhos, porque não temos dinheiro suficiente para comprar.
Devemos agradecer à Deus pelas riquezas que temos e que não damos valor. A casa que
temos, embora seja simples, pelo menos não moramos debaixo das pontes e em favelas.
As roupas que possuímos, embora não sejam de marca e nem da moda. A comida que
temos, que embora não seja farta, pelo menos não passamos fome. Pela saúde que
temos, pois enxergamos, falamos, ouvimos, podemos andar.

E para terminar esta verdadeira História de Natal, podemos ter o mesmo final feliz, vamos
aprender com ela que descobriu a verdadeira felicidade e que podemos ser felizes com o
que temos, procurando fazer o bem as outras pessoas. E este é um presente que todos
podemos dar, se o quisermos e se esforçarmos de verdade.

E-mail: jhbaldin@terra.com.br

© Out 1996, José Henrique Baldin

 Utilize a poesia abaixo e faça um jogral para apresentar para toda a escola:
Estrelinha de Natal

Caia do céu estrelinha


Caia aqui no meu quintal
Seja minha companhia
Nesta noite de Natal

Caia logo estrelinha


Estrelinha aí do céu
Nos convide com magia
Para ver Papai Noel

E depois, minha estrelinha,


Ilumine os olhos meus
Traga toda alegria
Pra noite do menino Deus.

de Narcélio Lima
Caucaia - CE - por correio eletrônico

 Alugue um bom filme para assistir com a criançada, segue sugestão:

Uma História de Natal

 Ranking: 922º

 Média: 8,30
Direção:
Bob Clark
Ano:
1983 
País:
Canadá, Estados Unidos
Gênero:
Comédia, Drama, Família
Duração:
94 min. / cor
Título Original:
A Christmas Story 

Elenco:
Darren McGavin, Melinda Dillon, Peter Billingsley, Ian Petrella, Scott Schwartz,
R.D. Robb, Tedde Moore, Yano Anaya, Zack Ward, Jeff Gillen  

Sinopse:
Nos anos 40, Ralphie é um garotinho que sonha em ganhar uma bela espingarda
vermelha de presente de Natal. A todo custo, tenta convencer seus pais
superprotetores que esse é o presente ideal, mas ninguém parece querer ouvi-lo,
e por vários motivos a espingarda torna-se um presente cada vez mais distante
para ele.  

Por que assistir?


O filme tornou-se um clássico natalino com o passar dos anos. 

 Cante com seus alunos:

Então é Natal! Sapatinho de Natal


Simone
Deixei Meu Sapatinho,

Então é Natal Na Janela Do Quintal.

E o que você fez? Papai Noel Deixou,

O ano termina... Meu Presente De Natal.

E nasce outra vez Como É Que Papai Noel,

Então é Natal Não Se Esquece de Ninguém.

A festa cristã Seja Rico Ou Seja Pobre,

Do velho e do novo O Velhinho Sempre Vem.

Do amor como um todo Seja Rico Ou Seja Pobre,

Então, bom Natal O Velhinho Sempre Vem.

E um Ano

Novo também
Que seja feliz quem souber o que é o bem

E então é Natal
Bate o Sino
Hoje a noite é bela
Pro enfermo e pro são
Vamos à capela
Pro rico e pro pobre
Sob a luz da vela
Num só coração
Felizes a rezar
Então bom Natal
Bate o sino pequenino
Pro branco e pro negro Amarelo e
vermelho
Sino de Belém
Pra paz, afinal
Já nasceu Deus menino
Então, bom Natal
Para o nosso bem
E um Ano Novo também
Paz na Terra,pede o sino
Que seja feliz
Alegre a cantar
Quem souber o que é o bem
Abençoe Deus menino
Então é Natal
Este nosso lar
Eo que a gente fez?
Ao soar o sino
O ano termina...
Sino pequenino
E começa outra vez
Vai o Deus menino
Então é Natal
Nos abençoar
A festa cristã

Do velho e do novo

Do amor como um todo

Então, bom Natal

E um Ano Novo também

Que seja feliz quem souber o que é o bem

Hare rama a quem ama,

Hare rama já
BIBLIOGRAFIA:
 Projeto Pitanguá, Editora Moderna: Ciências, História, Geografia e
Português.
 A Conquista da Matemática, a mais novinha, FTD, Giovanni e Giovanni Jr.
 Mundo para todos, História, Ricardo Van Acker, Edições SM.
 Fazendo e Compreendendo a Matemática, Editora Saraiva, Lucília Bechara
Sanchez e Manhúncia Perelberg Liberman.
 Fazer, Compreender e Criar a Matemática, Aida Ferreira Munhoz, IBEP.
 Hoje é dia de História, André Joanilho, Editora Positivo.
 Sistema objetivo de Ensino, Ensino Fundamental, Integrado.
 Pesquisas Eletrônicas no Google.

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