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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Psicologia científica e do senso comum

Carlitos Alberto Diança, Código:708221822

Nampula, Outubro, 2022


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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Psicologia científica e do senso comum

Carlitos Alberto Diança, Código:708221822

Trabalho 1 de carácter avaliativo a ser


apresentado na Disciplina de Psicologia
Geral, turma K, curso de Licenciatura em
Ensino de História, regime Híbrido, 1º
ano, 2º semestre, leccionada pela
docente:

Tutora: Liana Jonas Akungondo

Nampula, Outubro, 2022


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Índice

I. Introdução...............................................................................................................................4

1.1. Objectivo geral do trabalho:.........................................................................................4

1.2. Objectivos específicos do trabalho:..............................................................................4

1.3. Metodologia:................................................................................................................4

II. SINAIS DE PONTUAÇÃO..................................................................................................5

2.1. Conceito de Sinais de pontuação......................................................................................5

2. 2. Sinais de pausa................................................................................................................5

2.2.1. Ponto (.).....................................................................................................................5

2.2.2. Ponto e Vírgula (;).....................................................................................................5

2.2.3. Vírgula (,)..................................................................................................................6

2.3. Sinais de melodia ou entonação.......................................................................................7

2.3.1. Dois pontos (:)...........................................................................................................7

2.3.2. Ponto de interrogação (?)...........................................................................................7

2.3.3. Ponto de Exclamação (!)............................................................................................8

2.3.4. Reticências (…).........................................................................................................8

2.3.5. Aspas duplas (“”) e simples (‘’)................................................................................9

2.3.6. Parênteses Curvos ()..................................................................................................9

2.3.7. Colchetes Retos ([ ])................................................................................................10

2.3.8. Travessão (–)...........................................................................................................10

2.3.9. Asterisco (*)............................................................................................................11

III. Conclusão...........................................................................................................................12

IV. Referencias bibliográficas..................................................................................................13


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I. Introdução

Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que só
estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os
sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e
esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade. É neste
principio que se baseia este trabalho com o tema: Sinais de pontuação.

É de referir que o trabalho goza da seguinte estrutura:

I. Introdução;
II. Desenvolvimento do trabalho;
III. Conclusão;
IV. Referências Bibliográficas.

1.1. Objectivo geral do trabalho:

 Compreender os sinais de pontuação

1.2. Objectivos específicos do trabalho:

 Apresentar o conceito de sinais de pontuação;


 Diferenciar tipos de sinais de pontuação;
 Discutir sobre a utilização de cada sinal de pontual.

1.3. Metodologia:

Para a realização do presente trabalho de pesquisa, usou – se a técnica de consulta


bibliográfica em que as obras consultadas serão apresentadas no final deste trabalho.
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II. PSICOLOGIA CIENTÍFICA E DO SENSO COMUM

2.1. Psicologia cientifica e do senso comum

A diferença existente entre a psicologia do senso comum da cientifica é que a psicologia do


senso comum não tem métodos científicos e não possui uma corrente de pensamento enquanto
de a cientifica tem métodos científicos e possui uma corrente de pensamento.

Para muitos investigadores, ocupar-se do senso comum é uma perda de tempo. É fácil provar
que o senso comum está errado em física, química, astronomia, meteorologia, entre outras
ciências. O senso comum é contraditório, não tem consistência interna, as fronteiras do saber
são obscuras e indefinidas, as circunstancias da sua aplicação são vagas e confusas e falta-lhe
precisão na capacidade preditiva. Só a investigação psicológica é capaz de demostrar
sistematicamente as deficiências e os enviesamentos do pensar comum.

A Psicologia do senso comum é responsável pelo entendimento do senso comum que é tudo o
que fazemos sem precisarmos de métodos científicos para explica-los, ou seja, é o que
aprendemos com nossos pais e avos, como por exemplo, temos o facto de sabermos que tudo
que é jogo do alto cai embora que algumas coisas levem um pouco mais de tempo que outras.
Mas por que isso é senso comum se foi explicado cientificamente por Newton? Esse facto se
torna senso comum porque há muitas pessoas que não têm estudo e que nunca ouviram falar
nesse tal de Newton sabem que o que for atirado do alto chegará ao chão, mas como essas
pessoas sabem disso? Elas aprenderam inicialmente através de observações e a partir dai
transmitiram essa informação para seus filhos que passou para seus netos e sucessivamente.

Portanto podemos afirmar que o senso comum é um conhecimento intuitivo, espontâneo de


tentativas e erros que adquirimos ao longo dos tempos seja passado de geração a geração ou
por própria vivencia. O que difere Psicologia cientifica da Psicologia do senso comum é que a
Psicologia cientifica é focada em factos que podem ser comprovados cientificamente, pois a
mesma é embasada principalmente pela ciência. Para melhor compreender o que isso
significa, vai se apresentar um conceito da ciência. Ciência é composta por um objecto de
estudo que é rigorosamente testado para que haja a comprovação de algo e se necessário a
reprodução da experiencia, as conclusões dessa experiencia devem se passiveis de verificação
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e não pode conter emoções. No entanto o objecto de estudo da Psicologia de forma bem
ampla é o homem.

2.2. Psicologia cientifica e do senso comum segundo alguns autores

De acordo com FLETCHER (1984), o senso comum é um corpo de crenças e conhecimentos


culturais partilhados por um grupo ou comunidade acerca do funcionamento das pessoas e do
mundo que as rodeia. Segundo FLETCHER (1984), o senso comum pode ser analisado
segundo as três perspectivas seguintes:

 O senso comum é constituído por um conjunto de crenças fundamentais sobre a


natureza do mundo físico e social.
 O senso comum é constituído por um conjunto de máximas e provérbios que as
pessoas partilham sobre o mundo físico e social.
 O senso comum é constituído por uma maneira comum de pensar sobre o mundo
físico e social.

Com tantos antecedentes, a Psicologia como Ciência independente (da Biologia e da


Filosofia) nasceu em 1879, “data em que o alemão Wilhelm Wundt estabeleceu em Lípsia
(hoje Alemanha do Leste), o primeiro laboratório de Psicologia Experimental” (CAPARRÓS,
1999, p.10).

Os antecedentes apresentados nos parágrafos anteriores associados à idéia de que as


preocupações com o comportamento humano não começaram em 1879, com a criação do
laboratório de Wundt, mas bem antes, quando os provérbios ou adágios populares, ainda que
partindo de um conhecimento de senso comum, eram os alicerces para a compreensão e
explicação da conduta humana, deixa para a humanidade a seguinte questão: onde fica esse
todo contributo na história da Psicologia? Então porquê 1879? Estas preocupações
constituíram num desafio colocado a esta Ciência jovem. Porém, a resposta vem de Caparrós
(1999), que lembra-nos de que se trata da Psicologia Científica que é diferente da do senso
comum, o que caracteriza uma ciência, de entre outros aspectos, é um campo delimitado e
emprego de certos métodos, técnicas ou instrumentos na sua investigação e a possibilidade de
verificação a partir de testes objectivos.
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Com efeito, cada um de nós possui conhecimentos da psicologia do senso comum, este
entendido como o “conjunto de opiniões geralmente aceites pelos membros de um grupo
social numa determinada época (...) é aquela forma de saber vulgar, própria do comum das
pessoas, que se adquire de modo espontâneo, sem esforço e não intencionalmente na
experiência do dia a dia” (CARDOSO, FROIS & FACHADA, 1993).

Sendo assim, a Psicologia científica não se limita nesta explicação casual, ela, enquanto
ciência, procura fundamentar de forma objectiva, através de pesquisas cientificamente
ajustadas à natureza de cada situação do ser humano. E, isso foi possível graças ao alemão
Wilhelm Wundt em 1879 que criou as condições para que a Psicologia configurasse como
área científica, o que não significa menosprezar o contributo e a importância que o
conhecimento do senso comum presta a essa jovem ciência.

A Psicologia existe em cada um de nós de forma casual, esse modo de proceder é que
organiza maior parte da nossa vida que não exige necessariamente uma ciência, porém não
dispensa o conhecimento científico dada a limitação deste conhecimento senso comuna. Se
pararmos para pensar nos problemas que enfrentamos no dia a dia veremos que a solução
destes não exige necessariamente os conhecimentos científicos. A psicologia como ciência
tem raízes no senso comum, que a partir dai passou a organizar-se como ciência.

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