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Universidade de Pernambuco - CAMPUS MATA NORTE

Professor: José Jacinto


Aluna: Elayne Vitória
Disciplina: Teoria Literária I
RESUMO
Podemos compreender através de Paz, que só há poesia quando em nós há libertação.
Essa libertação a qual ele se refere seria a nossa liberdade interior, que todo ser humano
possui, e para que ela seja exposta devemos conhecer o nosso olhar sobre o mundo e
nos localizar dentro dele.
É normal confundir frequentemente poesia e poema. Porém, Aristóteles dizia que ‘Não
há nada de comum, exceto a métrica entre Homero e Empédocles; E por isso se chama
de poeta o primeiro e de filósofo o segundo.
A partir dessa perspectiva, Paz conclui que nem todo poema contém poesia. Mas, há
sim, poesias sem poema. Não devemos concluir que há poesia apenas porque o poema
está esteticamente e metricamente correto.
A poesia existirá independente de sua forma e lugar. Há poesia na natureza e em nós
mesmos, Por isso que a a poesia pode haver vários significados, cada um vai poder fazer
sua própria interpretação, pois a função do poeta é criar analogias em seus versos e o
deixar aberto a interpretação.
O poema é apenas um organismo verbal, que não tem uma função literária, mas, quando
possível emite poesia, e serve de ponte para o homem chegar a ela diretamente, pois é
no poema que a poesia se revela por inteiro.
Identificamos uma poesia quando criamos imagens na nossa mente, através do poema, e
nos sensibilizamos, a partir daí estamos entrando em um estado poético.
“O poema é via de aceso ao tempo puro, imersão nas águas originais da existência. A
poesia não é nada senão tempo, ritmo perpetuamente criado.”
Conclui-se que a poesia é autossuficiente, e quando necessário é descrita em forma de
poema. E a Grande função do Poema é nos fazer sentir.

REFERÊNCIAS: PAZ, Octavio. O Arco e a Lira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

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