Aluna: Elayne Vitória Disciplina: Teoria Literária I RESUMO Podemos compreender através de Paz, que só há poesia quando em nós há libertação. Essa libertação a qual ele se refere seria a nossa liberdade interior, que todo ser humano possui, e para que ela seja exposta devemos conhecer o nosso olhar sobre o mundo e nos localizar dentro dele. É normal confundir frequentemente poesia e poema. Porém, Aristóteles dizia que ‘Não há nada de comum, exceto a métrica entre Homero e Empédocles; E por isso se chama de poeta o primeiro e de filósofo o segundo. A partir dessa perspectiva, Paz conclui que nem todo poema contém poesia. Mas, há sim, poesias sem poema. Não devemos concluir que há poesia apenas porque o poema está esteticamente e metricamente correto. A poesia existirá independente de sua forma e lugar. Há poesia na natureza e em nós mesmos, Por isso que a a poesia pode haver vários significados, cada um vai poder fazer sua própria interpretação, pois a função do poeta é criar analogias em seus versos e o deixar aberto a interpretação. O poema é apenas um organismo verbal, que não tem uma função literária, mas, quando possível emite poesia, e serve de ponte para o homem chegar a ela diretamente, pois é no poema que a poesia se revela por inteiro. Identificamos uma poesia quando criamos imagens na nossa mente, através do poema, e nos sensibilizamos, a partir daí estamos entrando em um estado poético. “O poema é via de aceso ao tempo puro, imersão nas águas originais da existência. A poesia não é nada senão tempo, ritmo perpetuamente criado.” Conclui-se que a poesia é autossuficiente, e quando necessário é descrita em forma de poema. E a Grande função do Poema é nos fazer sentir.
REFERÊNCIAS: PAZ, Octavio. O Arco e a Lira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.