Desde a antiguidade, as Pessoas Surdas (PS’s) sofriam com a desinformação e preconceito da
população. Hoje, notamos uma grande evolução nas conquistas através de leis que garantem o bom acesso à educação e a vários lugares que a eles eram negados. No Século XII as PS’s eram vistas como animais irracionais incapazes de pensar. A Roma, considerava os surdos como pessoas castigadas e enfeitiçadas, além de se tornarem escravos, passando a vida inteira dentro de moinhos. A Grécia, considerava as PS’s como um incômodo para sociedade, obrigando-os também a situação de escravo. Já no Egito, os surdos eram considerados criaturas celestiais e privilegiadas, porém sua educação ainda era negada. No século XVI, o padre Espanhol Juan Pablo Bonet criou o alfabeto manual, que foi uma das maiores conquistas da história das PS’s. Um pouco depois o alfabeto seria concluído a partir de teorias de abade Roch-Am-broise Sicard. Vale salientar que isso só foi possível pois as famílias nobres que tinham surdos como seus herdeiros, preocupados com a herança criaram condições para instrui-los. Após vários estudos, como o do “Pai dos Surdos” chamado Charles-Mi-chel de L’Epée, professor e filantropo, que deu uma enorme contribuição para essa história, ensinando surdos a língua de sinais e fundando a segunda escola para PS’s. Percebe-se que ao longo dos séculos começam a ter os mesmos direitos e serem consideradas pessoas “normais”. Ainda enfrentaram dificuldade após isso, pois em 1880, aconteceu o II Congresso Internacional de Surdos-Mudos onde foi aprovado o método de oralização para ensinar as PS’s, que só foi mudada após décadas de tentativas de ensino frustradas. Somente no século XX, utilizou-se um método comunicação total, onde era ensinado a língua de sinais, oralmente ao mesmo tempo. Aqui no Brasil, na atualidade, os Surdos são protegidos com leis da Constituição Federal (1988) que lhes assegura educação e atendimento a suas necessidades em órgãos públicos e legais. A Inclusão para as PS’s nas escolas é bastante importante para socialização e educação dos demais. É lei, toda instituição de ensino ter um intérprete de libras para atendê-los e assim não os deixar marginalizados criando sua própria língua de sinais.
PALAVRAS-CHAVES: Pessoas Surdas, conquista, educação