DIVERSIDADE NA

PONTA DA LÍNGUA

TUDO O QUE VOCÊ QUERIA SABER,

MAS NÃO TINHA PRA QUEM PERGUNTAR
3 APRESENTAÇÃO

4 GÊNERO

7 RAÇA

9 LGBTI+

12 PESSOA COM DEFICIÊNCIA

15 GERAÇÕES

17 FALE COM RESPEITO

19 AINDA TEM DÚVIDAS?

3

APRESENTAÇÃO

Gay, homossexual ou homoafetivo?

Quem de nós nunca se viu em dúvida
sobre como se referir a um casal formado
por pessoas do mesmo gênero?

Ou de saber se estará sendo ofensivo se

disser que alguém é da raça negra?

Como conduzir uma conversa com

uma pessoa com deficiência? E se meu
colega contar, de novo, aquela piada
que diminui as mulheres? O que fazer?

É PARA ESCLARECER QUESTÕES

DESSE TIPO, PROMOVER O RESPEITO
E A INCLUSÃO DENTRO E FORA
DA COMPANHIA E AINDA AJUDAR
VOCÊ A SEGUIR A POLÍTICA DE
DIVERSIDADE E PROMOÇÃO DA
EMPREGABILIDADE DA KLABIN
QUE PREPARAMOS ESTE GUIA.
4
BATEU INSEGURANÇA?
QUEM NUNCA, NÉ?
Muitas vezes, os debates sobre
determinados temas evoluem mais
rápido do que a nossa capacidade
de acompanhá-los, não é mesmo?
Se este é o seu sentimento em
relação às questões que envolvem
a diversidade e você ainda não se
sente completamente à vontade para
abordar o assunto, você não está só.
LEMBRE-SE: VOCÊ REPRESENTA A KLABIN E DEVE INSPIRAR OS
COLEGAS E CONTRIBUIR PARA PRESERVAR A NOSSA REPUTAÇÃO.
ANTES DE MAIS NADA
É importante que você entenda
estes conceitos:
Diversidade: conjunto
de diferenças e valores
compartilhados por nós na
vida social. Somos diversos
em gênero, etnia, religião,
orientação sexual, características
físicas, emocionais, entre
outros aspectos. Muitas vezes a
diferença é vista como problema
e isso gera discriminação,
preconceito e intolerância.
Inclusão: ação de garantir que
todos os indivíduos tenham
acesso e possam participar de
qualquer espaço (educação,
trabalho, lazer, etc.) sem serem
desrespeitados ou inferiorizados.
Equidade: diferente da igualdade,
a equidade parte do princípio
de que não somos todos iguais
e que pessoas diferentes
devem ter oportunidades
e direitos diferentes.
Este material foi feito justamente
para te apoiar nessa tarefa.
Conheça as dicas e orientações
e, se ainda tiver dúvidas, listamos
ao final como você pode obter
mais ajuda. Conte com a gente!
Pluralismo: está relacionado
ao campo das ideias e admite
a coexistência de princípios
políticos, religiosos, culturais
e sociais variados.
Empatia: habilidade de imaginar-se
no lugar de outra pessoa ou,
como se diz popularmente, é
calçar os sapatos do outro.
Discriminação: ação de excluir,
separar ou inferiorizar uma
pessoa ou grupo a partir de
ideias preconceituosas.
Preconceito: ligado a um pré-
julgamento, formulado antes de
se ter conhecimentos adequados
sobre determinado assunto ou
pessoa. Torna-se um problema
quando indivíduos são associados
a questões negativas por causa
de seu gênero, raça, orientação
sexual ou outras características.
Intolerância: dificuldade de conviver
com as diferenças. Está relacionada
com uma atitude de desqualificação
de uma pessoa ou opiniões diversas.
5

GÊNERO
Falar sobre a busca por equidade
de gênero no mercado de trabalho
(tanto entre homens e mulheres
quanto entre pessoas cis e trans) não
quer dizer que queremos que todos
sejam iguais, mas que precisamos
defender oportunidades justas para
as pessoas na hora da contratação,
promoção, permanência no trabalho
e decisões sobre remuneração.

EXISTE ASSÉDIO SEXUAL

SEM CONTATO FÍSICO? O QUE
NÃO FAZER

Sim. O assédio sexual – Insinuações, ofensas e piadas

que afeta principalmente
as mulheres no ambiente
de trabalho – não depende
apenas de contato
físico indesejado.
de conteúdo sexual ou
solicitação de favores sexuais
em troca de promessas de
tratamento diferenciado e
de obtenção, manutenção
ou promoção no emprego
são consideradas formas
de assédio sexual.

PIADA OFENSIVA
NÃO É BRINCADEIRA

O QUE NÃO FAZER

Mostre que você não aprova
Comentários que criticam esse tipo de comportamento
a imagem e a condição da não rindo e dizendo que não
mulher não têm graça. entendeu onde está a graça.
6

TRABALHO SÓ DE HOMEM?
PODE ESQUECER...
Qualquer pessoa pode exercer
qualquer função, como dirigir, liderar,
operar equipamentos, trabalhar com
tecnologia, cuidar, organizar, etc., desde
que tenha se preparado para isso.
O QUE
Não reforce a ideia de que existem NÃO FAZER
funções que devem ser exercidas
apenas por um gênero.

ÀS VEZES A GENTE
FALA E NEM PERCEBE
Quando cobramos mais da
mulher do que do homem
no trabalho, por exemplo,
estamos sendo sexistas.
Sexismo é a discriminação
baseada no gênero de
uma pessoa e parte do
princípio de que temos uma
hierarquização que privilegia
homens e inferioriza mulheres.
Quando você delega
atividades domésticas
para a sua filha e nunca
para o seu filho, você está
sendo sexista. No mundo
inteiro, mulheres recebem
menos do que homens para
executar a mesma função.
Isso também é sexismo.
MASCULINIDADE TÓXICA
Homem não pode chorar,
deve ser sempre o provedor
da família, é naturalmente
mais agressivo e mais forte,
é quem toma decisões no
trabalho e por aí vai. Todos
esses comportamentos são
construídos socialmente
e formam um ideal de
masculinidade que impacta
de forma negativa a vida,
a saúde mental e os
relacionamentos dos homens.
ESSAS ATITUDES, QUE COMPÕEM O
QUE CHAMAMOS DE MASCULINIDADE
TÓXICA, SÃO RUINS PARA TODA
A SOCIEDADE, POIS PERPETUAM
PROBLEMAS COMO A VIOLÊNCIA
DE GÊNERO E A LGBTFOBIA.
7
RAÇA
Racismo: é uma discriminação social que pressupõe a superioridade
entre raças, gerando vantagens para pessoas brancas e
desvantagens para outras, principalmente as pessoas negras.
NÃO TENHA MEDO DE DIZER:
RAÇA NEGRA, RAÇA AMARELA...
Raça não é um termo que faça
sentido do ponto de vista da biologia,
mas ele tem um significado político
e cultural. Serve para denominar um
grupo de pessoas que compartilham
características semelhantes, como
cor da pele e textura do cabelo,
mas também ancestralidade,
discursos e experiências sociais.
BRANCA, PRETA,
PARDA, INDÍGENA,
AMARELA
Esses são os cinco grupos
raciais em que se divide
a população brasileira,
segundo o IBGE.
NEGRO PODE, PRETO TAMBÉM
Tanto faz dizer “vidas negras
importam” ou “vidas pretas
importam”. O termo negro
é usado por influência de
movimentos negros no Brasil,
surgidos na década de 1970,
enquanto as gerações mais
recentes usam a palavra preto.
Então tanto faz.
Falar em raça é importante,
porque é uma forma de
reconhecer as diferenças e
valorizar essas vivências.
Não diga que você defende a
“raça humana”, pois essa é uma
forma de esvaziar as discussões
sobre raça e racismo.
O QUE
NÃO FAZER
A classificação nesses
grupos é autodeclarada
(é a pessoa que informa a
que grupo ela pertence).
A porcentagem de pessoas
negras na população é dada
pela soma de pretos e pardos
e a raça amarela é formada por
asiáticos e seus descendentes.
O que não pode é chamar de
“moreno”, tentando evitar as
palavras “preto” ou “negro”
como se fossem ofensivas.
O QUE NÃO FAZER
Atitudes de preconceito, falta
de respeito e discriminação
por causa da cor da pele.
8
O QUE NÃO FAZER

Nem toda pessoa negra sabe

“NÃO SOMOS
TODOS IGUAIS”
O FATO DE COMPARTILHAREM
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
EXPERIÊNCIAS SOCIOCULTURAIS
NÃO FAZ AS PESSOAS NEGRAS
SEREM TODAS IGUAIS, NEM
NA APARÊNCIA E NEM NOS
COMPORTAMENTOS.
sambar, é bom de bola ou é
mais forte fisicamente, por
exemplo. Preste atenção para
não fazer essas associações
de forma automática, como se
fossem sempre verdadeiras.
Da mesma forma, pessoas negras
não discutem só sobre racismo. O
mesmo raciocínio vale quando você
for pensar em pessoas amarelas e
indígenas. Abaixo os estereótipos!

BRANCO PODE DISCUTIR RACISMO?

Sim! Pessoas brancas podem e devem Falar que você não
falar mais sobre racismo com familiares, se considera racista
amigos e colegas de trabalho. porque “até tem
amigos negros” é
Mas devem entender que, nesse debate,
deslegitimar muito
seu papel não é o de protagonista, mas
essa discussão,
de um importante aliado ou aliada.
sem se colocar no
Afinal, pessoas brancas ocupam um lugar do outro. O QUE
papel privilegiado na sociedade (o NÃO FAZER
que chamamos de branquitude) e, por
isso mesmo, seu engajamento pode
chamar atenção para a importância do
movimento antirracista e muitos outros.

ÀS VEZES
Palavras que expressam preconceito:
cabelo ruim, denegrir, da cor do

A GENTE
pecado, criado mudo, mulato, pé na
África, dia de branco, moreno claro,

FALA E NEM
não sou suas negas, a coisa tá preta,
inveja branca, serviço de preto, etc.

PERCEBE A lista é extensa, né? Pense em outros

exemplos e fuja desses termos.
9
LGBTI+
LGBTI+ é a sigla usada para
se referir a lésbicas, gays,
bissexuais, trans e o + para
outras orientações sexuais
e identidades de gênero. Às
vezes, aparece modificada para
acrescentar um Q de queer
(pessoas que não se identificam
com masculinidades nem
feminilidades apresentadas pela
sociedade), o T é de travestis,
transexuais e transgêneros,
o I de intersexo (pessoa que
nasceu com características
sexuais biológicas que não
correspondem às definições
tradicionais de sexo masculino
SAIBA DIFERENCIAR
Sexo biológico refere-se às
características anatômicas
e cromossômicas com
as quais alguém nasce e
podem ser caracterizadas
como masculinas,
femininas ou intersexo.
Expressão de gênero é
como alguém demonstra
sua identificação com o
gênero por meio de sua
aparência (vestuário, corte
de cabelo, jeito de falar,
linguagem corporal, etc.).
Pode ser masculina, feminina,
andrógina (mistura dos dois),
neutra e muitas outras.
CADA LETRA
TEM UM
SIGNIFICADO
ou feminino, geradas por
alterações na anatomia
sexual). Essas denominações
referem-se à orientação
sexual (LGB), identidade de
gênero (T), expressão de
gênero (Q) e sexo biológico (I).
LGBTIfobia: termo utilizado
para compreender as violências
cometidas contra a população
LGBTI+ e se apresenta como
uma série de atitudes ou
sentimentos negativos em
relação a esse grupo.
Identidade de gênero é
como a pessoa se identifica
com relação ao seu gênero.
Pessoas cisgênero identificam-
se com o gênero que lhes
foi atribuído ao nascer.
Pessoas transgênero não se
identificam com o gênero
designado no nascimento.
Essa identidade pode ainda
fluir entre os dois gêneros,
caracterizada como não-binária.
10

O CERTO É DIZER
“ORIENTAÇÃO” E NÃO
“OPÇÃO” SEXUAL
O termo indica com quem
a pessoa se relaciona
afetiva e sexualmente.
Uma pessoa pode ser
heterossexual (se relaciona
com outro gênero),
homossexual (se relaciona
com o mesmo gênero),
bissexual (se relaciona com
seu gênero e outros) ou
assexual (não sente atração ou
desejo por outras pessoas).
POSSO DIZER
“FULANO É GAY”?
Não é errado dizer que a
pessoa homossexual é gay.
Mas pense: essa informação é
relevante para a situação? Se
você não diz “este é o nosso
analista hétero” por que falaria
“este é o nosso analista gay”?

CASAL GAY?

O MELHOR É DIZER A lei brasileira protege

CASAL HOMOAFETIVO, QUE
RESSALTA O LADO EMOCIONAL
E AFETIVO ENVOLVIDO NA
RELAÇÃO AMOROSA ENTRE
PESSOAS DO MESMO GÊNERO.
os direitos familiares de
pessoas LGBTI+ com a união
estável, direitos sucessórios
e a adoção de filhos por
casais homoafetivos.

NADA DE “ISMO”!
HOMOSSEXUALISMO
O sufixo “ismo” é usado
na língua portuguesa para O correto é dizer
identificar doenças e, como homossexualiDADE
se sabe, a homossexualidade e transexualiDADE.
não é doença.
11
JOANA OU JOÃO?
O documento da pessoa diz
que ela se chama Joana, mas
ela se apresenta como João.
Como devo chamá-la? O
que manda é como ela se
apresenta. Então, nesse
caso, chame-a de João.
As pessoas trans têm direito
de usar seu nome social e
de alterar seus documentos
“NÃO SOMOS
TODOS IGUAIS”
A ORIENTAÇÃO SEXUAL NÃO
FAZ DOS GAYS, LÉSBICAS,
TRANS, ETC. TODOS IGUAIS.
ÀS VEZES A GENTE
FALA E NEM PERCEBE
FAZER PIADAS, BRINCADEIRAS OU
SUPOSIÇÕES RELACIONADAS AO
GÊNERO OU ORIENTAÇÃO SEXUAL DOS
SEUS COLEGAS NÃO TEM GRAÇA.
em cartório para o nome e
gênero que correspondem
com a sua identidade.
Isso não depende de terem
se submetido a cirurgias ou
da apresentação de laudos
médicos e psicológicos.
Não pergunte qual era o nome
da pessoa antes, se fez cirurgia
ou como era fisicamente.
O QUE
NÃO FAZER
Além disso, esses grupos
não falam ou se interessam
só pelas próprias causas. De
novo, abaixo os estereótipos!
Não assuma que
todo mundo é
heterossexual.
12

PESSOA COM DEFICIÊNCIA

O CORRETO É FALAR...
PCD é a sigla que significa Quem não tem deficiência é
Pessoa com Deficiência ou uma pessoa sem deficiência
Pessoas com Deficiência. e não “pessoa normal”.

Evite usar “deficiente”, “pessoa As deficiências podem ser

especial”, “com necessidades visual, motora, auditiva,
especiais”, “excepcionais” ou emocional, de saúde mental,
“portador de deficiência”. intelectual ou múltiplas.

O QUE NÃO FAZER

CEGO SIM, Entenda a diferença: quem não

enxerga nada é cego e quem
CEGUINHO NÃO tem algum grau de visão é
pessoa com deficiência visual.

O jeito correto de se referir A mesma distinção vale

a quem não enxerga é para os termos surdo (não
cego, jamais “ceguinho”. escuta nada) e pessoa com
Quem não escuta é deficiência auditiva (tem
surdo e não “surdinho”. algum grau de audição).

O QUE NÃO FAZER

LIBRAS LIBRAS É A SIGLA PARA

“LÍNGUA BRASILEIRA
DE SINAIS”. SENDO
UMA LÍNGUA, TEM SUA
PRÓPRIA GRAMÁTICA Não é correto dizer
E SINTAXE. “linguagem de sinais”.
13

Antes da deficiência,
profissionais com deficiência
O FOCO É A PESSOA,
são pessoas. Elas anseiam que NÃO A DEFICIÊNCIA
suas potencialidades sejam
valorizadas e querem exercer
sua liberdade e autonomia. E não subestime o
potencial da pessoa
Por isso, sempre que possível com deficiência,
traga a palavra pessoa para o demonstrando surpresa
destaque, não permitindo que a ao vê-la executando
ênfase fique toda na deficiência. tarefas cotidianas.

O QUE
NÃO FAZER

NEM VÍTIMA NEM HERÓI

Dizer que a pessoa “sofre”
de paralisia, por exemplo, é
uma forma de tratá-la como PESSOAS COM
vítima. Diga que tem paralisia. DEFICIÊNCIA QUEREM
RESPEITO, NÃO A
Não fique falando que a pessoa
com deficiência “é muito COBRANÇA DE SEREM
esforçada”, que você “não HEROÍNAS E EXEMPLOS
sabe como ela consegue”. DE SUPERAÇÃO.
O QUE
NÃO FAZER

E ESSE TAL DE
CAPACITISMO?
Quando for conversar
com uma pessoa com
deficiência, dê atenção,
dirija-se a ela diretamente.
Capacitismo é a discriminação
contra pessoas com deficiência
ou desconsideração
de suas necessidades,
fazendo com que sejam
consideradas incapazes ou
inaptas para o trabalho.
14
CONVERSE COM A LIDERANÇA
FALE COM SEU GESTOR
OU GESTORA SEMPRE
QUE UMA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA INTEGRAR
AO TIME E ENTENDA O
TIPO DE DEFICIÊNCIA
QUE O NOVO OU
NOVA COLEGA TEM
ÀS VEZES A GENTE
FALA E NEM PERCEBE
Certas palavras ou expressões,
usadas como defeito ou
xingamento, só reproduzem
e aumentam o preconceito:
Isso é importante para que
todos possam oferecer
ajuda e se informar sobre o
que fazer e o que não fazer
nessa situação, contribuindo
para que a pessoa com
deficiência se sinta acolhida.
ATÉ PARECE CEGO (COMO
SINÔNIMO DE DISTRAÍDO),
VOCÊ É SURDO? (PARA
SIGNIFICAR TEIMOSIA),
AUTISTA (COMO ALIENADO),
JOÃO SEM BRAÇO
(OMISSO, PREGUIÇOSO)
OU RETARDADO (COMO
IGNORANTE) E POR AÍ VAI.
ENTÃO BORA TIRAR
TODAS ESSAS FRASES DO
NOSSO VOCABULÁRIO?
15

GERAÇÕES

VELHO ERA O SEU BISAVÔ!

Com o aumento da expectativa
de vida da população brasileira,
pessoas consideradas
maduras, seniores, 50+, 60+
estão cada vez mais presentes
no mercado de trabalho.
Nesse grupo há profissionais
altamente capazes, ativos,
saudáveis e independentes,
mas nem por isso estão
livres do preconceito.

AS VANTAGENS DE SER
MULTIGERACIONAL

A convivência entre pessoas de idades

diferentes na empresa também é diversidade.

Unir a experiência e a potência de gerações

anteriores e dos mais jovens pode ser um ótimo
diferencial para enfrentarmos os nossos desafios.

PODE TER APOSENTADO

NA EQUIPE?

Pode. Aposentadoria é um A PESSOA APOSENTADA

direito e não um ponto final.
Deixar de contratar alguém
compatível com a vaga
unicamente porque a pessoa
já se aposentou é preconceito.
TEM SEUS DIREITOS
TRABALHISTAS PRESERVADOS
E PODE TRABALHAR COMO
QUALQUER OUTRA.
16

CHEFE JOVEM E
EQUIPE MADURA.
ISSO PODE?
Também pode.
É pré-julgamento assumir
que uma pessoa mais velha
não pode ser subordinada
a um jovem porque haveria JOVENS PODEM MANDAR
dificuldade de relacionamento. MUITO BEM EM CARGOS
DE CHEFIA, INCLUSIVE
Essa troca de aprendizado
é positiva e saudável para LIDERANDO PESSOAS
a cultura da empresa. MAIS VELHAS NO TIME.

ENTREVISTE A PESSOA, NÃO O RG

Ao escolher alguém para fazer parte da
equipe ou de algum projeto, avalie suas
competências e talentos e evite exigir
um tempo de experiência específico.

Não decida com base na data de nascimento!

o importante é analisar se a pessoa tem o perfil
O QUE
aderente para a oportunidade em questão.
NÃO FAZER

Isso incluirá mais pessoas e dará mais

chances a você de fazer uma boa escolha.

ÀS VEZES A GENTE Pessoas jovens não são

irresponsáveis e preguiçosas.

FALA E NEM E nem as mais velhas são

PERCEBE lentas, desatualizadas e

avessas à tecnologia.
17

FALE COM
RESPEITO

SEJA FIRME NO POSICIONAMENTO

Se um colega fizer comentários racistas ou

preconceituosos na sua frente, explique que é uma
atitude inadequada, sempre se apoiando na Política
de Diversidade da Klabin (disponível na Minha Klabin).

Procure educar ao invés de apenas advertir.

E se necessário, o Canal de Integridade
e Ouvidoria deve ser acionado.

ACHA QUE PISOU NA BOLA?

RECONHEÇA E PEÇA DESCULPAS

Esteja sempre aberto ou aberta

SE VOCÊ FOI A PESSOA QUE

FALOU OU FEZ ALGO OFENSIVO, O
MELHOR É RECONHECER O ERRO,
EXPLICAR QUE ENTENDEU, SE
DESCULPAR E NÃO REPETIR MAIS.
para escutar o que a outra
pessoa tem a dizer sobre o
que aconteceu e como aquela
atitude desrespeitosa a afetou.
Peça desculpas sinceras e
tente não usar expressões
do tipo “tenho até amigos
que são...”, “não fiz por mal”,
“desculpe se você se ofendeu”.

PERGUNTAR Se durante uma conversa surgir uma

dúvida, demonstre seu interesse
NÃO OFENDE e pergunte para a própria pessoa
como deve se referir a ela ou a
determinado assunto que a envolva.
18

ADOTE LINGUAGEM
NEUTRA E INCLUSIVA
A popularização das redes Troque palavras masculinas
sociais e o avanço das por outras genéricas:
discussões sobre diversidade
As pessoas almoçaram juntas.
levantaram o debate sobre o
uso de uma abordagem neutra Todos almoçaram juntos.
e inclusiva. Nosso vocabulário
pode reproduzir o preconceito Refira-se à organização e não
ou, pelo contrário, demonstrar as pessoas que a integram:
respeito à diversidade.
A diretoria decidiu.

Você pode trocar a terminação Os diretores decidiram.

de uma palavra masculina
ou feminina por “e” para dar Em apresentações em nome da
sentido de inclusão. empresa, no lugar de “Obrigado”,
Ex: todes, bem-vindes. que tal usar: agradecemos?!
Mas nem sempre é possível
aplicar essa solução porque
pode soar estranho.

Mudar a terminação da palavra

por “x” ou “@” não é a melhor
solução porque cria problemas
de leitura para pessoas com
deficiência visual e não é
pronunciável.
Ex: amigxs, amig@s.
Ao falar ou escrever, busque
palavras de dois gêneros
para ampliar a inclusão.
Ex: amigas e amigos
Ou ajuste a frase para não
usar um termo masculino:
Desde o surgimento
da humanidade...
Desde o surgimento
do homem ...
LEMBRE-SE: A COMUNICAÇÃO
REPRESENTA UMA FERRAMENTA
DE INCLUSÃO E UMA FORMA
DE EXERCITAR A EMPATIA E O
ACOLHIMENTO, MOSTRANDO
QUE VOCÊ ESTÁ ABERTO À
DIVERSIDADE E AO PLURALISMO.
COMUNICAR-SE DE FORMA
RESPEITOSA É CONTRIBUIR
PARA QUE AS MUDANÇAS DE
COMPORTAMENTO ACONTEÇAM:
NO TRABALHO, NA ESCOLA, NA
FAMÍLIA E NA NOSSA SOCIEDADE.
19
AINDA TEM DÚVIDAS?
Tudo bem! Procure o Comitê de
Diversidade Corporativo, a área de
Gente & Gestão ou um dos nossos
grupos de afinidade - K entre Nós,
BlacK, Kolors, MultiKlabin e Memoh.
Conte sempre com o nosso apoio!
ESTAS INFORMAÇÕES
BASEIAM-SE NAS FONTES ABAIXO:
Documentos
internos Klabin:
Política de Diversidade e
Promoção da Empregabilidade
Código de Conduta
Política de Sustentabilidade
Direitos Fundamentais nas
Relações de Trabalho
Política de Engajamento
de Stakeholders
Política de Capital Reputacional
Outros:
Guia de comunicação inclusiva. https://
www.nestle.com.br/docs/default-source/
downloads/guia-de-comunicacao-
inclusiva.pdf?sfvrsn=a900c847_2,
acessando em 12/07/2021
Guia para empresas sobre os direitos
das pessoas com deficiência.
ONU – Pacto Global e ILO-
International Labour Organization
Manual de Comunicação LGBTI+/Toni
Reis (org.). 2ª edição. Curitiba: Aliança
Nacional LGBTI / GayLatino, 2018.
Negro ou preto? Lideranças negras
refletem sobre o uso dos termos ao
longo da história. https://www.em.com.
br/app/noticia/gerais/2020/11/20/
interna_gerais, acessado em 20/11/2020
Pequeno manual antirracista/
Djamila Ribeiro – São Paulo:
Companhia das Letras, 2019
Racismo estrutural/Silvio Luiz de Almeida
– São Paulo: Sueli Carneiro; Polén, 2019