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Conto do Dia dos Namorados

MEU JUIZ PERVERTIDO

Betânia Vicente
2022
Copyright © 2022 – Betânia Vicente

Conto do dia dos namorados – Meu Juiz Pervertido


Betânia Vicente
1ª Edição

Capa: Capista Vic Designer


Revisão: Mariana Santana
Diagramação Digital: Veveta Miranda

Esta é uma obra de ficção. Seu intuito é entreter as pessoas.


Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são
produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com
nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Esta obra segue as regras da Nova Ortografia da Língua
Portuguesa.
Todos os direitos reservados.
São proibidos o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer
parte dessa obra, através de quaisquer meios — tangível ou
intangível — sem o consentimento escrito da autora.
Criado no Brasil.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei n°.
9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Sumário
Sinopse
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Epílogo
Nota da autora sobre os personagens
Agradecimentos
Nicholas Ruiz

É o primeiro Dia dos Namorados, nunca me liguei para


essas datas. Mas, desde que eu e a minha devassa finalmente
estamos namorando, vamos passar juntos essa data pela primeira
vez, então, quero que seja memorável para ela e já tenho tudo
preparado, agora será que ela vai gostar?

Dominique Ferreira

Ah, o Dia dos Namorados, a época que mais gosto, e vai ser
mais gostoso porque vou passar com ninguém mais e ninguém
menos que o meu juiz pervertido, e é claro que eu estou preparando
uma bela surpresa para ele, será que ele vai gostar?

E o nosso casal maravilhoso e perverso está de volta para


um conto ardente e maravilhoso. Nicholas Ruiz, um juiz pervertido,
que ama loucamente a sua devassinha chamada Dominique
Ferreira. Venha se deliciar com um conto bem especial que estou
fazendo para vocês.
Dominique

Fico olhando para o notebook e procurando o que comprar


para meu juiz. Era o nosso primeiro dia dos namorados juntos e
tinha que ser uma coisa bem memorável, mais o que? Já tinha
comprado uma fantasia de diabinha com tridente. Só de lembrar-me
dela sorrio com expectativa, não vendo a hora de usar pra ele. Ouço
um toque do meu telefone e sorrio mais ainda ao ver que era UMA
mensagem que dizia assim:

“Traz a sua linda bundinha aqui, agora!”

E dou risada com a mensagem de ordem dele. Resolvo


provocar e respondo:

“Desculpa, não posso ir...”

Envio a mensagem para ele e fico esperando, está


demorando, mas quando me responde, Nicholas me pergunta:
“Por que não?”

Sorrio ao ver o emoji que ele me enviou e começo a rir


baixinho. E volto a provocar ele, respondo dizendo na mensagem
com emoji de diabinho sorridente:

“Se eu for aí, vamos acabar nos fodendo...”

Mal acabo de enviar, Nicholas responde rápido e começo a


rir com a mensagem:

“E depois você que diz que eu sou um pervertido aqui!”

Esse Nicholas pensa que me engana, ligo para ele e o filho


da mãe deixa tocar o telefone até quando atende com aquela voz
safada e diz:
— Você é uma devassinha muito má, sabia disso! — ele
declara, reviro os olhos e sorrio ao dizer:
— Nicholas... Nicholas, você sabe muito bem que, se eu
entrar aí, já sabe que o que pode acontecer... — começo a falar,
mas sou interrompida por ele que diz:
— Eu não sei de nada, sei muito bem que a senhorita gosta
de pular no meu corpo como se não pudesse resistir a ele... — o
filho da mãe provoca, sorrio quando me surge a ideia.
— Então, se eu entrar aí na sua sala, você não vai me
atacar? — questiono, sabendo muito bem que ele iria me atacar, e
só de pensar nisso, acabo me remexendo na cadeira do escritório,
dando graça a Deus que ninguém estava olhando para mim.
— Pelo amor de Deus, mulher, eu não vou te atacar... — ele
declara rindo, e finjo que acredito nele.
— Hã... Hã... — é só o que declaro.
— Vem aqui, amor, por favor! — ele pede, acabo cedendo,
mesmo sabendo que ele iria me atacar assim que eu entrasse na
sala dele.
— Ok! Eu estou indo aí... — aviso, encerrando a chamada e
saio da minha mesa, sigo para a sala do Nicholas, nem bato na
porta, sabendo muito bem que ele estava sozinho.
Quando entro em sua sala, não o vejo e acho estranho,
porque sei muito bem que ele estava ali, só não sabia onde. E a
sala dele não era grande o suficiente, ao menos que ele estivesse
no banheiro que tinha lá. Assim que dou mais alguns passos, ouço a
porta se fechar e o trinco da porta ser trancado, e mal dá tempo de
me virar para ficar frente a frente com ele.
Quando sinto a sua presença atrás de mim, meu corpo se
arrepia e ouço a sua voz rouca de desejo dizendo:
— Você é uma devassinha muito má... — ele repete a
mesma coisa que falou pra mim quando estávamos no telefone
contra o meu ouvido e a única coisa que só penso é tirar a minha
roupa e pular nele, tento me controlar.
— E você, um juiz bem pervertido, não? — provoco,
sentindo o seu hálito contra a minha orelha, não demora muito e ele
morde o lóbulo da minha orelha, me fazendo gemer baixinho.
— Ah... Querida, eu sou tudo o que você quiser... — ele diz,
rosnando em apreciação quando ouve meu gemido. Meu corpo
parecia ficar como aquelas massinhas que ficavam moles, era assim
como me sentia naquele momento quando ele estava ali comigo. E
o meu corpo parece obedecer a seus avanços e acabo inclinando
com a cabeça de lado, o fazendo inalar mais rápido.
— Você prometeu que não iríamos foder... — mal acabo de
falar e acabo me engasgando quando sinto uma a sua língua em
meu pescoço.
— Ah, querida, não tinha como deixar você assim, toda
gostosa, andando e vendo aqueles filhos da puta te olhando como
se fosse querer comer você... — E o interrompo dizendo:
— Nicholas, você está imaginando... — declaro e ganho um
tapa na bunda, acabo gritando entre a dor e o prazer que estava
sentindo naquele momento.
— Não, querida... Eu vejo como aqueles fodidos ficam te
olhando, querendo te devorar, querendo experimentar cada
pedacinho de você, e isso me deixa maluco a ponto de cometer uma
loucura... — ele rosna, mal termina de falar, vira o meu rosto e ataca
meus lábios, os devorando como se eu estivesse sendo punida, eu
estava gostando muito desse lado dele muito mais pervertido.
Viro-me, colo o meu corpo contra o dele e sinto como o seu
pau estava duro, me fazendo ficar muito molhada. Minha boceta
estava exclamando louca para ser devorada e, quando paramos de
nos beijar, declaro ofegante:
— Nicholas, eu quero ser devorada, fodida, comida por
você, só por você e mais ninguém! — aviso e o puxo mais contra o
meu corpo, gemo quando o pau dele bate bem na minha boceta,
usando vestido, o sinto passando a mão dele pela minha coxa, e a
sua mão desliza sobre a minha pele.
— Ah, minha querida, eu morreria se eu te perdesse, meu
amor... — ele declara e fico assustada.
— Você nunca vai me perder, amor, eu te amo, muito! —
declaro e volto a beijá-lo com mais força, e uma das suas mãos está
sobre o meu corpo, e a outra contra os meus cabelos, enquanto ele
me devorava com a boca, a sua outra mão, deslizava novamente
sobre meu corpo.
Aquela mão dele é perversa e a forma de como estava indo
em direção a minha boceta, que estava piscando de dor, ou melhor,
estava implorando, em vez de ele me penetrar, me tortura.
— Preciso que você me alivie... — protesto quando ele
passa de leve os dedos entre os lábios da minha boceta e quase
choro pela tortura que ele estava fazendo contra mim. — E depois
você me diz que eu sou má? — resmungo agora choramingando.
— Me conta, querida, como você quer que eu te alivie? —
ele me pergunta, me provocando e peço:
— Me foda com os seus dedos... E depois eu quero ser
fodida por essa sua boca... E, para finalizar, eu quero ser fodida com
o seu pau... — Mal acabo de declarar e o Nicholas me fode com o
seu dedo, grito com a invasão e vejo o Nicholas sorri perverso:
— O seu desejo é uma ordem, minha linda devassinha... —
Nicholas declara dando aquele sorriso que fez a minha boceta
piscar mais ainda que acaba escorrendo a minha excitação pelas
minhas coxas.
— Então eu quero que você cumpra o meu desejo
meritíssimo... — O provoco e sinto um estremecimento quando o
Nicholas tira os dedos dentro de mim e volto a choramingar e ele
sorri ainda perverso e volta estocar com vontade e, ao mesmo
tempo, me puxa contra a sua boca e me beija longamente. E o
Nicholas realmente cumpriu os meus desejos.
Dominique

Eu ronrono que nem uma gata satisfeita por ter recebido o


seu leite, se bem que foi isso mesmo que recebi do meu pervertido
depois de ter gozado muito. Quem diria que a minha vida sexual
que, antes era bem nula, agora é era muito agitada. E quem diria
que eu, Dominique Ferreira, estaria com um homem como Nicholas
Ruiz.
— Em que está pensando, amor? — Ouço a voz dele
enquanto estava me olhando para o espelho e sonhando acordada.
— Estava pensando, ou melhor, sonhando acordada, como
a minha vida é boa demais... — respondo, gaguejando quando sou
distraída vendo como o Nicholas estava se encostando em sua
mesa como se não tivesse nada no mundo para se preocupar.
Esse homem era perfeito, a natureza foi bem generosa com
ele em tudo, até mesmo depois de ele ter trepado comigo como se
fosse o dia terminasse amanhã. Acho que, dessa forma, era assim
que a gente pensava, que deveríamos viver intensamente, como
agora.
— Querida?... — Ouço a voz do Nicholas me chamando
novamente e a única coisa que penso é como eu o quero
novamente, e fico em dúvida que, depois de tanta seca e achando
que sinceramente devo ter voltado a ficar virgem por causa de tanto
tempo que fiquei sem transar e o vendo assim e mesmo se
passando alguns meses desde que estamos juntos, esse seria o
nosso primeiro Dia dos Namorados juntos... — Querida! — Meus
pensamentos foram interrompidos pelo Nicholas, que estava me
olhando curioso.
— Sim? — respondo, olhando ainda em admiração por tanta
gostosura.
— Você está me olhando como se fosse me atacar a
qualquer momento... — ele brinca, abro sorriso perverso e falo:
— Isso estava passando pela minha cabeça agora mesmo a
uns cinco minutos atrás também e, também, depois que você tinha
me comido... — declaro, dando ombros como se aquilo não fosse
importante, e estava mais que pronta para que ele voltasse a fazer
tudo o que tinha feito comigo, e não foram uma vez só, e, sim, duas
vezes.
— Gosto desse tipo de pensamento que você estava tendo!
Espero que continue tendo sempre... — ele declara, piscando o
olho, e sorrio ainda sem saber como eu tive a sorte de encontrar um
amor, e esse amor era justamente de um homem que achava que
nunca iria me olhar para mim do jeito que está me olhando nesse
momento, que era ao mesmo tempo de tesão, amor e carinho, e
como quero que isso que estamos vivendo seja para sempre.
— Eu também gosto e gosto mais ainda quando a gente faz
na sua casa ou na minha do que aqui... — declaro quando volto ao
me olhar novamente, estava toda descabelada, olho novamente e
ele estava todo desarrumado e perfeito, e eu, parecendo a bruxa do
71.
— Querida, você sabe que, quando te vejo assim, sexy, eu
tenho que ter... — ele declara, dando aquele sorriso que molha a
calcinha e, antes de sair daquela sala, teria que trocar ela
novamente.
— Nicholas... Não acredito nisso... — resmungo frustrada e,
ao mesmo tempo, excitada quando olho que o filho da mãe me
marcou como se eu fosse a sua presa.
— Mas é verdade, querida! Isso é culpa sua, se você tivesse
dormido em minha casa, eu não teria ficado com bolas azuis de
tanto que queria te foder... — ele disse, dando ombros, e a vontade
que tinha de bater nele era enorme.
— Querido, se te deixar, como você mesmo acabou de
declarar, te deixar de bolas azuis, começo a dormir na sua casa ou
você na minha, agora a questão é, precisava me marcar? —
questiono, ainda em dúvida se batia nele ou se eu pedisse para ele
me marcar novamente... é, realmente eu não tinha jeito mesmo!
Penso, dando um gemido por dentro. "Eu sou uma devassa..."
E o que o filho da mãe faz? Ele só abre mais o sorriso, como
se ele estivesse satisfeito com o que tinha feito. E o vendo, ali,
sorrindo, não precisava ser um gênio para ver que ele não tinha
nenhum arrependimento, eu estava redondamente enganada, não
via ali na sua expressão nenhum arrependimento de ter me
marcado.
— Amor, eu tinha que fazer isso... — ele declara na maior
cara de pau.
— Você quer dizer me marcando para todos verem que
tenho um dono? — provoco, sabendo que era isso que ele queria
que os homens, como ele mesmo disse há poucos minutos, não
chegassem perto de mim.
— Sim, querida! Eu sei muito bem que a senhorita atrai
muita atenção... — ele declara e logo o interrompo ao dizer:
— Nicholas, como já te disse antes, nenhum homem me
chama atenção — disse, sincera.
— Sim, eu sei disso! Agora também sei que aqueles idiotas
ali fora não sabem ver a palavra comprometida em você! — ele fala,
apontando pra mim e sorrio com o ciúme dele, é tão fofo e, ao
mesmo tempo, tão bom saber que desperto esse tipo de sentimento
num homem como ele.
— Nicholas... Você me deu um anel enorme esses dias,
como assim eles não veem que sou uma mulher comprometida? —
provoco, olhando, em vez do espelho, para o anel grande que ele
me deu.
— Querida, você merece muito mais que um anel, para
afastar idiotas... — ele declara sincero, e meu coração se enche de
mais amor, se isso era mais possível. E o olho para o espelho e
pisco para ele, que sorri, e sorrio de volta para ele.
— Querido! Se a gente não tivesse coisas para fazer, eu ia
abusar de você nesse momento, sabia? — declaro, piscando o olho
e o vejo sorrir mais ainda e volto a terminar de mexer no meu
cabelo, pego o seu pente e começo a passar neles, nem percebo
que o Nicholas estava vindo em minha direção, quando noto que ele
estava contra mim, ele me abraça e seu rosto vem contra o meu
pescoço, acabo suspirando de contentamento e, ao mesmo tempo,
apaixonada por esse homem lindo e maravilhoso.
— Querida, ver você se arrumando, me deixou louco de
tesão... — ele declara e passa o seu nariz pelos meus cabelos,
inalando o perfume que saía dele.
Para um homem da posição do Nicholas, eu sabia que
muitos o viam como um homem sério, que não dava liberdade para
ninguém se aproximar dele, só quem convivia com ele eram eu, seu
irmão e, também, a minha melhor amiga, que me deu a maior força
para ficar perto do meu juiz.
— Nicholas... Você é um homem tão pervertido... — aviso
pra ele entre as mordidas que ele estava dando em minha orelha.
— Ah, devassinha, vou te mostrar como nós dois somos
pervertidos... — declara e, antes que me eu me dê por mim, sou
virada contra o seu corpo e ele assalta a minha boca, nos
entregamos ali mesmo no banheiro, e uma coisa posso dizer
sinceramente, antes de me perder em seus braços, nós dois somos
bem pervertidos mesmo e assim termino de me perder em seus
braços novamente.
Dominique

Nicholas não sabe o que eu estava planejando para a nossa


noite de sábado. Já tinha comprado a minha fantasia de diabinha e
o melhor de tudo que ela vinha com a tiara de chifrinho, o vestido
vinha com um rabo embutido e, para finalizar, um bom e velho
tridente, mal via a hora de usar essa fantasia para o meu pervertido.
Não via a hora de entregarem, tive que enviar para a casa
da minha melhor amiga Nicole. Ouço um barulho de chamada e,
quando vejo, sorrio ao atender:
— Oi, amiga, como você está? — pergunto, feliz em falar
com a minha melhor amiga.
— Bem, amiga, você tem algum compromisso para hoje? —
ela pergunta.
— Hoje não tenho nada, não, o que houve, noto pelo seu
tom que você não está bem? — pergunto, preocupada com a minha
amiga.
— Ah, amiga, eu estou chateada com algumas coisas... —
Ela mal termina de falar e pergunto:
— Amiga, que horas você vai estar em casa, podemos
conversar, vou até a sua casa — aviso para ela, precisava ver o que
estava acontecendo com a minha amiga.
— E o Nicholas? — ela pergunta, e sorrio ao falar:
— Amiga, se você está preocupada com ele, pois não fique,
ele vai ficar muito bem uma noite sem dormir comigo — brinco com
ela, que ri muito.
— Senhor amado, tenho até medo de saber o que vocês
andaram aprontando nessa sala... — ela brinca, e dou mais risada.
Acabei ficando atrasada por causa desse homem, que era um
insaciável. Também posso dizer que era uma mulher também
insaciável.
— Amiga, nem te conto! — caçoo e sorrio mais ainda e
acaba me surgindo uma ideia, conto para a Nicole: — Amiga, tive
uma ideia, me ocorreu agora...
— Sim, do que se trata? — ela pergunta, curiosa.
— Em vez de a gente ir para sua casa, que tal a gente ir ao
nosso barzinho preferido? — pergunto, fazia um tempo que a gente
não saía só nós duas.
— Adorei a ideia, amiga, e como a gente faz?
— O que você acha de deixarmos nossos carros e irmos de
aplicativo até lá e assim te conto o que estou planejando para a
minha noite com o Nicholas? — falo excitada, querendo contar tudo
para ela e, também, contar que tinha enviado para a casa dela a
minha fantasia.
— Amiga, adorei, como o nosso barzinho é perto daí, o que
você acha de eu te encontrar aí e rachamos uma corrida? — ela
pergunta.
— Adorei, Nick, bora nos encontrar daqui umas três horas?
— questiono, olhando para a agenda, tinha coisas que tinha que
fazer ainda, ficar muito tempo fechada na sala do Nicholas fez o
meu trabalho atrasar um pouco.
— Fechado, Dom, realmente estou precisando muito beber,
e hoje é o dia — responde, noto um pouco de alívio e sorrio.
— Nós vamos ficar muito bêbadas, hoje, hein! — brinco,
hoje ainda era o meio da semana e, para a Nicole querer beber, era
algo bem sério.
— É o que estou necessitando e muito, amiga! — ela diz, e
sei que tinha algo de errado.
— Combinado, amiga, bora beber umas até esquecermos
quem somos então! — brinco com ela novamente que ri. A gente se
despede e fico ali, olhando para o meu celular e vendo se ela tinha
me mandado alguma mensagem no WhatsApp e tinha visto que
não.
Era agora 14h da tarde, para ela ter me ligado, as coisas
não estavam bem. Estava preocupada com a Nick, ela é uma
pessoa tão alegre, tão divertida, ela merecia um amor como o qual
eu estava vivendo.
O bom de ser a secretária de um juiz era saber tudo, ou
melhor, mais ou menos tudo, o que me chamou atenção é que tinha
solicitação de um agendamento com uma juíza, achei estranho,
porque não por estar solicitando um agendamento, e, sim, porque
estava escrito como caráter de urgência.
Levanto-me da cadeira e saio da minha mesa, sigo em
direção à sala do Nicholas, nem bato na porta, porque não
precisava, é claro que eu só fazia isso quando sabia que ele estava
sozinho, e não com advogado, e muito menos quando tinha
promotores.
— Oi, querida, o que houve? — Nicholas pergunta quando
me vê na porta. — Depois você me fala que eu sou tarado... — ele
termina de brincar e, ao ver que eu não estava sorrindo, fica
preocupado e pergunta: — Querida, o que houve?
— Nicholas, você conhece alguma juíza chamada Monica
Santiago? — pergunto, curiosa. E fico olhando querendo saber se
ele iria dizer que a conhecia ou não.
— A juíza Santiago? Não a conheço, por quê? — ele
responde sem perceber o que eu queria saber.
— Abri o e-mail e vi que tem uma solicitação de
agendamento com ela em caráter de urgência, por isso estou aqui,
querendo saber se você sabe do que se trata? — comento com ele.
— Está no meu e-mail pessoal? — ele questiona, curioso.
— Não está no seu e-mail profissional mesmo — aviso, ele
abre profissional e vê a mensagem.
— Que estranho, deixa eu ver aqui, tem o número particular
dela, vou entrar em contato para saber do que se trata — ele
responde, olhando para o e-mail intrigado e depois olha para mim.
— Você quer que eu ligue para ela? — ofereço, tentando
conter a minha curiosidade para saber quem era essa juíza
Santiago.
— Eu não quero te atrapalhar mais, amor... — ele fala, e o
interrompo dizendo:
— Você sabe que não é nenhum problema, querido, eu já
faço essa ligação para você! — aviso pra ele e noto que fica
aliviado, sei que não gosta de falar com as pessoas.
— Obrigado, querida, você sabe que não gosto muito de
falar com essas pessoas por telefone e... — Ele mal termina de falar
— Eu sei como você não gosta disso — concordo com ele,
que sorri e pego o número da tal juíza Santiago, disco e deixo no
alto-falante enquanto aguardo a ligação completar.
E vou me lembrando de como o meu juiz aqui era muito
reservado e não gostava muito de conversar com desconhecidos.
Acho que foi por isso que fui contratada, para ficar olhando as
agendas dele, porque o Nicholas só conversava melhor mesmo
quando está julgando um caso.
— Alô? — Ouço uma voz sexy, não gosto que essa mulher
tenha esse tipo de voz, no mínimo, era muito gata, só pode.
— Aqui é do escritório do Juiz Ruiz, a senhora entrou em
contato, do que se trata? — pergunto com ciúmes do Nicholas ao
ouvir a voz sexy dessa mulher.
— Eu preciso falar com ele! — declara, e fico pensando
sobre o essa mulher quer falar com o meu namorado, o ciúme bate
em mim e não gosto disso.
Nicholas

Eu posso ser um bastardo filho da mãe ou mesmo um


bastardo pervertido que estava ali sentado na cadeira ouvindo a
minha namorada, ou melhor, a minha noiva, porque no Dia dos
Namorados, eu estava planejando pedir a minha devassinha em
casamento.
Sei que iria parecer loucura, afinal, só tem alguns meses
que estamos, e já tinha certeza de que eu queria era mesmo ela. E,
ouvindo-a no telefone com a juíza Santiago, Dominique não
precisava me falar nada, sei muito bem que ela estava com ciúmes
só de ouvir a voz da mulher do outro lado da linha.
Se eu não estivesse de quatro e loucamente apaixonado
pela Dominique, até tentaria alguma coisa com essa juíza. Só tem
um porém, o meu pau nem se levantou para ouvir a voz dela. Ele
tem vida própria na frente da minha devassinha.
Era por isso que eu estava lutando tanto para pedir para ela
vir morar de vez comigo, pois eu e ela somos muito ciumentos, e sei
muito bem o que Dominique está sentindo só de ouvir a voz do outro
lado da linha. No meu caso, era ver aqueles filhos da puta olhando
para ela como se fosse um bife suculento, e olha que eles poderiam
ser mortos por mim, só não fazia isso porque não queria ser preso,
e perder a minha posição de juiz. E, vendo a forma como aqueles
idiotas ficavam olhando para a minha devassinha, resolvi marcá-la
para mostrar que ela tinha um homem em sua vida, porque não
bastava só o anel enorme que dei pra ela para mostrar que era
comprometida.
O que não ajudava muito é que ela era sexy demais para
mim, eu tinha confessado, na hora que eu agarrei algumas horas
atrás, que tinha medo de perdê-la, e esse medo era forte demais.
Sei que ela nunca iria me abandonar, sei que sim! O amor
que sentíamos era tão forte que às vezes eu tinha medo de acordar
e achar que tudo passou de um simples sonho, que vou passar pela
mesa dela, e ela vai me cumprimentar como se nada tivesse
acontecido.
E a vendo ali, falando no telefone e observando a veia do
seu pescoço saltitando como se me chamasse para ser mordido,
gostaria de ser um vampiro, poder mordê-la e viveríamos muitos e
muitos anos juntos. É uma simples fantasia, quem sabe poderia
usar numa próxima festa da Nicole, que, por sinal, andava meio
afastada, ia até perguntar para a minha devassinha da melhor
amiga dela. Se não fosse a Nicole, a minha devassinha não estaria
aqui comigo até hoje.
E fico ali perdido em meus pensamentos, observando como
a Dominique estava linda, sexy, provocadora, com marca vermelha
em seu pescoço do outro lado e com os lábios inchados de tanto
que nos beijamos.
Era sempre assim, era como se a fome que sentia dela
nunca fosse saciada, meu pau podia concordar com isso, porque ele
sempre estava chorando por ela.
— Senhora Santiago vou, ver com ele quando a senhora
pode vir e entro em contato, ok? — Dominique avisa, sei que ela
estava louca para encerrar a chamada.
— Ok, fico no aguardo e agradeço — ela se despede, e fico
ali olhando para a minha devassinha, que me olhava bem puta.
— O que eu fiz? — pergunto com cautela, sem saber o que
se passava pela cabecinha dela.
— Nicholas, você prestou atenção na conversa? — ela quer
saber, me olhando com cautela.
— Sinceramente? — Não dou muita importância à conversa
que ocorreu ali.
— Sim, por favor? — ela responde doce demais, sabia que
ela estava morta de ciúmes da tal juíza.
— Só no começo, e estou sendo sincero, fiquei perdido,
olhando para você e não prestei atenção à conversa que você
estava tendo com a juíza Santiago — declaro, e ela revira os olhos,
sei que ela tinha gostado de ouvir isso da minha boca.
— Então você não achou estranho ela querer falar com
você? — ela diz toda ciumenta, e sorrio para ela.
— Sim, querida, achei e, ao mesmo tempo, não... — Mal
acabo de falar a Dominique pergunta:
— E por que não achou estranho?
— Porque ela é juíza, no mínimo, quer ajuda em algum
caso, não sei, amor... — Sou interrompido novamente.
— Eu, pensando que você a conhecia de algum lugar... —
minha devassinha comenta.
— Querida, se a conhecesse, eu mesmo teria ligado. —
declaro, a chamando e a trazendo para o meu lado, fazendo se
sentar no meu colo.
— Eu fiquei com ciúmes, Nicholas, e não gosto de sentir
isso — ela resmunga, sorrio, sabendo que também não suportava
sentir ciúmes dela com ninguém.
— Eu sei bem como é esse sentimento, querida! — declaro,
trazendo o seu rosto para o meu, levo a minha boca para a sua e a
beijo lentamente, mostrando ali todo o meu amor e todo o meu
carinho que sentia naquele momento.
— Nicholas... Ela deve ser linda... — minha devassinha
confessa, ofegante depois que paramos de nos beijar, não consigo
me conter, acabo rindo do seu ciúme.
— Querida, por favor, como você acha que ela deve ser
linda só de ouvir a voz? — pergunto, curioso.
— Ah, pelo amor de Deus, homem! Uma mulher com uma
voz dessas deve ser aquelas modelos de passarela de vassoura —
ela resmunga, e dou mais risada, a minha devassinha ficava tão
linda com ciúmes de uma voz.
— Mulher, eu te amo muito, você sabe disso! — Pego a sua
boca novamente e a ataco. Minhas mãos vão para as suas coxas
maravilhosas e começam a deslizar novamente, ouço a Dominique
gemer muito e, ouvindo aquele som, o meu pau fica ereto na hora e,
quando estava já levando a sua mão para o meu pau enquanto a
beijava, ouço uma batida na porta, foi com muito custo que paro de
beijá-la e escuto um gemido de frustração.
— Querida, alguém está lá fora... — respondo a
contragosto. Ela sai do meu colo rápido e começa a se arrumar e
falo para ela —... fique tranquila, você está linda!
— Espero que eu esteja mesmo, e não uma bruxa do 71 do
Chaves — ela resmunga, dou risada e peço para a pessoa que
chegou entrar e, quando vejo, não é uma, e, sim, duas pessoas,
eram o meu irmão e a melhor amiga da minha devassinha, Nicole
Fragoso.
— Eu pensei que ficariam aqui até amanhã? — declara
Nicole, sorrio para ela enquanto olho para o meu irmão, que parece
que está encantado pela Nicole.
— Interessante... — falo para mim mesmo, bom, eu acho
que falei, porque noto os olhares para mim, é, realmente falei alto
demais mesmo. E vai ser bem interessante ver isso, Nicole e o
Guilherme juntos, será possível isso, vai ser bem interessante.
Dominique

Eu fiquei sem entender nada o que o Nicholas quis dizer


com "interessante", alguma coisa chamou atenção dele, e ele tinha
que me contar. Agora, olhando para o casal que estava ali na frente,
era lindo, se não fossem totalmente opostos, será que era isso que
o Nicholas estava querendo dizer?
— Amiga, que bom você já chegou... — exclamo, indo em
sua direção e a abraço.
— Sim, e encontrei esse homem, ele disse que era o irmão
do Nicolas? — pergunta, Nicholas olha para ela com aquele ar de
brincalhão.
— Nicole, esse é o meu irmão Guilherme Ruiz, Gui essa é a
melhor amiga da minha namorada, Nicole Fragoso.
— A gente se apresentou já! — ele diz sem olhar para o
irmão e fica olhando fixamente para a Nicole, nunca vi a minha
amiga corar do jeito que ela está corando nesse momento.
— Então, Nicole, você ficou em dúvida sobre ele ser o meu
irmão? — Nicholas pergunta curioso e até eu fiquei, vendo que ela
não iria falar nada, saio dos seus braços e vou até o Guilherme e o
abraço, fazendo o Nicholas esquecer a Nicole e rosnar quando o
abraço, e ele rosna mais ainda quando o Guilherme me abraça e ele
diz baixinho:
— A hora que você quiser largar o meu irmão, você pode
ficar comigo, tá! — Guilherme provoca o irmão, e reviro os olhos,
sabendo muito bem que ele gostava muito de atormentar o Nicholas
desde que ele soube do nosso namoro.
— Guilherme ... — Nicholas rosna, e dou risada, sabendo
muito bem que, mesmo que o Nicholas soubesse que nunca iria
acontecer nada entre a gente, ele era um homem ciumento e por
isso que éramos tão bons juntos, um casal ciumento.
— Calma aí, tigrão, eu sei que ela é sua! — Guilherme
declara, me soltando e indo até o irmão, vendo-os assim juntos
meu coração se enche de alegria.
— Aproveito que o Guilherme chegou e a gente vai indo... —
declaro, indo até o Nicholas e dando um longo beijo nele, ouvindo a
Nicole dizer:
— Vocês precisam de um quarto? — Nicole pergunta com
ironia, o Nicholas me solta.
— Sim, eu preciso, você tem algum para mim? — Nicholas a
provoca, ela revira os olhos para ele ao dizer:
— Como se você precisasse de um, né? — Ele que ri, vem
e a abraça dizendo:
— Como você está, querida? — Sei que reparou que ela
estava um pouco diferente da habitual ironia e divertida Nicole.
— Bem, um pouco cansada, mas bem! — ela declara e o
abraça de volta, ouvimos um rosnado, Nicholas olha para mim e só
dou o ombro e olho para o Guilherme, e noto que seu rosto estava
fechado, perdido em pensamentos.
— Querido, é melhor você soltar a Nicole, ok? — peço, não
por estar com ciúmes do Nicholas com a Nicole, sei muito bem que
o meu juiz era apaixonado por mim.
A questão era que estava vendo pela expressão do rosto do
Guilherme que ele não estava gostando de ver o seu irmão
abraçando a Nicole. Eu ficaria muito feliz se eles dois dessem certo.
Mas antes de ver o que iria rolar entre eles, eu precisava saber o
que estava de errado com a minha amiga doidinha. Vejo que o rosto
do Guilherme dá uma suavizada quando vê que o Nicholas solta a
Nicole.
— Bom, vamos, amiga? — pergunto, dando outro beijo no
meu juiz, e ele me olha sem entender nada e pergunta:
— Vocês combinaram algo que não estou sabendo? — Dou
uma risada.
— Sim... A gente vai beber! Por que, meritíssimo? —
provoco e recebo um olhar malicioso.
— Meu Deus, preciso ficar com o celular perto? — ele
brinca, dou risada.
— Quem sabe! — brinco e nos despedimos deles, passo na
minha mesa e encerro as atividades no notebook, pego a minha
bolsa e olho para a Nicole, a vejo mexendo em seu celular e
pergunto:
— Já pediu o carro?
— Acabei de pedir — ela só responde isso, realmente
estava ficando preocupada.
— Você está bem? — Olho para ela preocupada.
— Sim, vou ficar bem, vamos indo, eu te conto a caminho de
lá, ou melhor, quando a gente estiver bebendo — ela declara dando
aquela risada forçada, sorrio por ver que ela está tentando.
Seguimos em direção ao elevador, fico mais curiosa para
saber o que está se passando com a minha melhor amiga, esperava
que ela estivesse bem.
— Amiga, o irmão do Nicholas é bonito, hein? — ela
comenta, dou uma risada.
— Sim, ele é! Um homem fechado, o Nicholas me contou
um pouco da vida dele e vou te contar... — começo e ela me olha e
fala:
— Melhor, não amiga... — ela pede, olho para ela sem
entender nada.
— Não era você que queria conhecer ele? — pergunto
curiosa enquanto saímos do elevador, não tinha nem reparado que
tínhamos chegado já no térreo.
— Amiga, naquela época, estava brincando com o
Nicholas... — ela diz.
— E agora? — volto a insistir enquanto seguimos em
direção ao carro que já tinha chegado. Entramos nele e seguimos
em direção ao nosso bar favorito, Vip Bar.
— Amiga, não tenho tempo para romance, porque de
romance já basta os que eu já leio... — Ela fica pensativa, e fico
pensando no que pode ter acontecido, minha amiga trabalha com
designer de interiores. Ela é fera nisso.
— E a internet, vai, tem um Tinder, salas de bate-papo... —
a lembro, quando ouve, dá risada.
— Amiga, isso já fiz, e não deu certo — ela declara dando
um suspiro. Quando eu ia falar, o motorista avisa que já tínhamos
chegado, a Nicole paga e agradecemos, seguimos em direção ao
nosso bar favorito.
Procuramos um local reservado e pedimos as nossas
bebidas e algo para comermos, enquanto esperávamos, a olhei e
disse:
— O que houve? — pergunto novamente.
— Amiga, não sei por onde começar... — Sinceramente a
pessoa que a deixou assim desanimada vai se ver comigo.
— E agora, sem enrolar, só estamos nós duas! Vou precisar
matar alguém? — questiono, ela dá risada.
— Ainda não, e outra, amiga, você tem que se lembrar de
que namora um juiz! — diz, é a minha vez de soltar um gemido
baixinho e falo:
— Ah, não se preocupa, no dia que formos presas, eu peço
que ele seja o juiz da audiência e, pronto, estamos livres... — Mal
termino de falar e a Nicole não aguenta e começa a rir tanto que
começa a chorar, e o meu coração se parte ao vê-la assim. — Nick,
o que aconteceu?
— Aquela vagabunda da Íris avisou que o meu projeto é um
lixo e tirou o cliente de mim... — Ela mal termina de falar e fico puta
com aquela vagabunda mal-amada, que só se acha a tal porque o
paizinho deu dinheiro para a filhinha abrir um negócio, e agora está
fazendo a vida da minha amiga um inferno.
— Já decidi, vamos matar a vagabunda da sua chefe, o que
acha? — declaro, e a Nicole me olha e começa a rir novamente,
sorrio, gosto de ver ela assim rindo. — Amiga, me tira uma dúvida,
será que o Nicholas vai poder me fazer visita íntima? — Ela acaba
rindo muito mais.
Nicholas

Não sei quanto tempo eu e o meu irmão ficamos parados,


olhando para a porta enquanto ainda ouvíamos a conversa sobre ir
ao bar delas favorito e que iriam de carro de aplicativo, era sinal de
que a minha devassinha e a sua amiga iriam deixar os carros no
estacionamento, tenho que passar lá e pagar uma taxa extra para
deixar pernoitá-los.
— Quem é ela? — Ouço a voz do Guilherme me
perguntando enquanto víamos a minha devassinha e a sua melhor
amiga indo embora.
— Eu acho que já te falei dela não? — pergunto e, quando
já não ouvimos mais ela, ele para de olhar para a porta e me olha e
diz:
— Acho que não... — ele fala com o olhar perdido.
— Ela é Nicole Fragoso, melhor amiga da Dominique... —
lembro de quando fui à sua casa para ver a minha sobrinha e ele
perguntou da Dominique, que não tinha aparecido comigo, e falei
que ela estava com a sua amiga.
— Sim... É verdade, tinha me esquecido... — ele declara
ainda pensativo e fico curioso para saber o que se passa com o meu
irmão.
— O que achou dela? — pergunto curioso, olhando para o
meu irmão.
— Você sabe que não acho nada... — ele só responde isso
e sei que é mentira, eu tinha quase certeza ou poderia apostar o
meu trabalho que ele tinha ficado mexido com a Nicole, afinal, ela é
uma mulher lindíssima, só não fazia o meu tipo, sempre fui
amarrado na minha devassinha, agora, se ela não existisse, a
encontrasse num bar, com certeza ficaria com ela.
— Sim eu sei... Só acho que você meu irmão merece uma
boa mulher na sua vida... — mal termino de falar e ele volta a me
interromper e diz:
— Eu não quero mais nenhuma mulher em minha vida... —
ele começa e acabo interrompendo.
— Eu sei disso, mas, Guilherme, por favor, faz dois anos
que a Cristine morreu, e não você... — Noto que as feições dele se
fecham e ele me fuzila com os olhos.
— Você sabe muito bem que a Cristine era uma vagabunda,
nunca mereceu o meu amor — ele declara ficando nervoso e mudo
de assunto, às vezes era difícil controlar e não falar sobre a ex dele.
— Então, meu irmão, o que você veio fazer aqui? —
pergunto para amenizar e não ficar tocando em nome de uma
vagabunda, espero que ela queime no inferno.
— Eu vim ver se não queria beber comigo hoje, já que, no
final de semana, você vai comemorar seu primeiro Dia dos
Namorados com a Dom. — Meus dedos coçam para pegar o
presente que comprei e acabo não aguentando.
Vou até a minha bolsa, pego a caixinha e levo até ao meu
irmão que, quando a pega, já imagina o que seja, ele abre e solta
um assobio.
— É lindo, Nick... — ele responde sincero e noto novamente
o seu olhar triste. Tenho vontade de dizer a ele que um dia irá
encontrar alguém, nem que seja nos braços da Nicole.
— Espero que ela goste! — confesso nervoso. Eu não via a
hora que chegasse sábado quando enfim daria esse anel e a pediria
em casamento. — Cadê a Lari?
— Os avós dela pediram para buscar ela na escola e a
deixei hoje ir com eles. — ele diz e noto que está preocupado com
alguma coisa.
— O que houve, meu irmão? — pergunto quando ele me
devolve o anel e o guardo novamente, não sem antes de fazer um
carinho nele. Parece besteira fazer esse tipo de coisa. É que eu não
via a hora de colocá-lo no dedo da Dominique.
— Perdão, meu irmão, não quero falar sobre isso aqui, é
melhor que seja num bar, assim posso beber à vontade e, também,
pode ser cisma minha... — ele fala, perdido em seus pensamentos.
— Ok! Vamos lá, meu irmão, assim podemos beber um
pouco, o que você acha de ser no mesmo bar que as meninas
foram? — pergunto, assim eu poderia ver se eu não estava vendo
nada ou se eu estava certo de que a Nicole era a mulher perfeita
para ele.
— Perdão, Nick, mas não... — ele responde rápido demais
para o meu gosto e ali já tive certeza de que o meu irmão tinha
ficado mesmo mexido com a Nicole e esse era um assunto que eu
teria que abordar com a minha devassinha, mais tarde, isso se ela
não estiver de porre o suficiente para esquecer e me fazer buscá-la,
o que eu faria com o maior prazer.
— Sem nenhum problema, o que acha, vamos dividir o
carro? — pergunto quando termino de ver se já tinha desligado tudo
e pego a minha bolsa e saio da minha sala, seguimos em direção
para o elevador e o chamo.
— Melhor não, irmão, vou seguir direto para casa depois do
bar ou pego um carro no aplicativo, sei que depois a Dom vai te
chamar e você vai correr atrás dela como se fosse um cachorrinho...
— ele brinca, e dou risada, sim era bem isso que aconteceria, eu
era um perfeito cachorrinho para a minha devassinha.
O elevador chega e seguimos para direto para dentro e,
assim que ele fecha, olho para o meu irmão, que estava ainda
perdido em pensamentos novamente. E isso estava ficando cada
vez mais estranho e, assim que chegássemos ao bar, eu iria
descobrir o que tanto estava lhe afligindo.
Chegamos ao estacionamento e cada um foi para o seu
carro e, assim que ele saiu primeiro, vou até o guichê do
estacionamento e aviso que dois carros vão ficar pernoitar lá e
pergunto quanto que fica a mais, depois de acertar que no final do
mês é colocado uma taxa, agradeço.
Antes de sair do estacionamento, pego o meu celular e o
coloco no viva-voz, ligo para o meu irmão e, enquanto chamava,
coloco novamente o carro em movimento, sem antes, claro, de
fechar as janelas do meu carro. Eu não confiava o bastante para
deixar aberto por causa de ser um juiz, sempre tenho um desafeto
quando julgo, e não era bom correr esse risco não.
— Oi, Nick? — meu irmão atende.
— Qual bar você quer ir? — pergunto, saindo do
estacionamento.
— O que acha do bar Tekila?
— Uma boa ideia, Gui — aprovo —, vou te seguindo, tá!
— Fechado, me segue... — ele diz ansioso e sorrio,
sabendo que hoje eu ficaria sabendo o que estava atormentando
tanto o meu irmão.
Enquanto eu seguia o carro do meu irmão em direção ao
bar, começo a pensar em como iria pedir a minha devassinha em
casamento. Será que vai aceitar? Será que ela quer se casar logo?
E mais perguntas ficam surgindo em minha cabeça que nem
percebo que passei do bar e ouço o meu celular tocando novamente
e atendo:
— Oi? — respondo.
— Você passou do bar, estou te esperando na porta —
Guilherme avisa.
— Ok! Vi agora o que aconteceu!
E faço o retorno e estaciono o meu carro perto do dele.
Antes de sair do carro, pego o meu celular e tranco, apertando o
alarme, vou de encontro ao Guilherme, assim que entramos, já
seguimos em direção à mesa.
Assim que encontramos a mesa, vejo que já tem um
cardápio a nossa espera, fazemos nosso pedido quando
encontramos o garçom, enquanto esperamos, ficamos em silêncio
até que eu não aguento:
— Agora sim, vamos ao que interessa. O que houve? —
pergunto, preocupado e olhando para ele.
— Estou com medo, Nicholas... — ele só responde isso e
fico preocupado com que ouço.
— Medo do que? Está tudo bem com você? É a Larissa?
Ela está bem? — solto um monte de perguntas uma atrás da outra.
O olhar dele me deixou preocupado.
— De perder a custódia da minha filha...
— Como é que é? Que história é essa, Guilherme? —
pergunto chocado e ele começa a me contar a história e me
enfureço ainda mais. Agora eu entendi por que ele estava daquele
jeito.
Dominique

Véspera dos Dia dos Namorados, eu estou como? À flor da


pele de nervosa que eu estava. Queria que corresse tudo bem, pelo
menos da minha parte. O bom que tínhamos planejado passar a
nossa primeira noite dos Dia dos Namorados em casa, meio cafona,
né? Só que sinceramente não tínhamos vontade de ficar saindo,
pegar o carro e ir até um motel, mesmo que fôssemos jantar
primeiro, para depois trepar até o dia raiar.
A gente combinou de começar o nosso sábado como um
belo café da manhã que iríamos preparar juntos, depois passar a
tarde assistindo a filmes de comédia romântica e, é claro, um
filminho de terror e, assim como se não quisesse nada, eu pularia
em cima dele assustada. Só de pensar nisso sorrio com o que eu
estou planejando.
Meus pensamentos são interrompidos quando começo a
ouvir uma discussão vindo pelo corredor, fico curiosa para saber o
que estava rolando. É claro que não demora muito e aparece um
casal de tirar o fôlego.
A mulher era muito linda mesmo de verdade, gordinha,
usando uma roupa que ficava perfeita nela. O homem, então, era do
tipo daqueles modelos, ou melhor, daqueles atores sexys que a
gente ficava babando em frente à tela, desejando que eles nos
notassem.
Deus, esses homens existiam mesmo? Se bem que eu era
agora uma mulher comprometida, e não deveria ficar olhando, se
bem que olhar não tirava pedaço. E fiquei em silêncio, esperando
eles dois pararem de discutir, e olha que a discussão estava ficando
boa, acho que, se eu tivesse um balde de pipoca, iria comer com o
maior prazer.
— Mônica, você não vai entrar sozinha... — Ouço ordenar, e
primeiro eu fico puta, com o que direito ele tinha que falar daquele
jeito? E fico pensando que esse nome não era estranho, “Mônica”, e
depois em que sala ela iria entrar, ah, curiosidade louca que eu
estava.
— Você não manda em mim, Miguel! — ela rosna, e, Deus,
me deu uma louca vontade de gritar é isso aí, colega, não é porque
esse cara tem dois metros de altura que você vai deixá-lo te
mandar.
— Eu não quero você perto dele... — o tal do Miguel disse,
ou melhor, ele rosna e, se eu não fosse louca pelo meu juiz, eu faria
o meu caminho através dele.
— Você não tem o que querer... — ela declara, deixando
bem claro para ele, e amei isso.
E assim eles ficaram discutindo, não sei, talvez por uns dois
minutos e, quando achei que eles iriam continuar, a discussão se
interrompe quando ouço um barulho que alguém faz e esse som eu
conhecia e muito bem, me remexo toda na cadeira quando olho
para ele, que sorri e pisca o olho para mim, acho que acabo
derretendo ali naquela cadeira com a sua piscada maravilhosa que
ele dá.
— O que está acontecendo, aqui? — ele pergunta, e sorrio
ao dizer:
— Sinceramente eu não sei, mas estou apostando que a
mulher ali vai vencer ele em alguma discussão... — declaro o meu
apoio para ela, que sorri e olha novamente para o tal ator sexy e o
fuzila com o olhar, fico com a impressão de que ali estava muito
quente com aqueles dois ali.
— Peço perdão pelo meu segurança... — ela declara
constrangida e ainda olhando ameaçadora, já sinto que vou gostar
dela. E logo me toco que esse homem sexy é um segurança e, sem
querer, digo:
— Você não quer fazer a minha segurança também? — o
provoco e ouço um rosnado, só que em vez de vir da tal mulher ou
mesmo do ator sexy, era do meu namorado Nicholas, meu juiz
pervertido.
— Dominique... — ele rosna novamente e viro novamente
para ele, dou um sorriso daqueles que faria uma pessoa me dizer
que eu era um anjo e, pelo olhar que o Nicholas estava me dando,
estava me fazendo ficar mais molhada que eu já estava.
— O que? Eu não disse nada! — declaro na maior cara de
pau.
— Nós dois vamos ter uma conversa sobre isso... Depois...
— ele declara em tom de ameaça e, Deus, se eu não estivesse
sentada, com certeza eu teria caído em seus pés como uma poça
de lama.
— Claro, querido, mas antes de você ameaçar esse lindo
corpinho com algum chicote, tempo que saber quem são e o que
estão procurando... — provoco, vendo seu olhar mudar para um tom
mais escuro, sabia que eu estava muito ferrada, e aquilo, em vez
de me assustar, deu vontade de provocar mais um pouco ele. E,
deixando de olhar para o meu juiz, olho para o casal na nossa
frente, que estava nos olhando com curiosidade, e esclareço logo.
— Não liga, não! Ele é o meu namorado — declaro e a vejo
sorrindo, sorrio com ela. — E fiquem tranquilos, ele não morde... Ao
menos que eu peça, vocês me entendem, né... — brinco com a
mulher, que ri baixinho, e sorrio sabendo que ali eu tinha feito uma
amiga.
— Dominique... — Nicholas rosna novamente, e eu sorrio
mais ainda, pelo seu tom, prevejo uma punição maravilhosa.
Olhando para o casal, que ainda nos observava, resolvo provocá-lo
ainda mais: — Em que podemos ajudá-los? — pergunto, mudando
de assunto ao vê-la mais tranquila, dou uma olhada para ela, como
se dissesse que estava lhe entendendo muito bem. Podia estar
errada, mas acho que os dois tinham alguma coisa, se não
tivessem, no mínimo, tinham uma química muito forte.
— Peço perdão pelo meu segurança... — a mulher se
desculpa. — Eu estou com uma visita agendada com o juiz Ruiz, ele
já se encontra disponível? — ela pergunta e fico chocada ao
perceber quem era ela, a mulher com quem falei no dia anterior para
confirmar a visita dela com o meu namorado.
E a vendo assim, fiquei meio preocupada, já não a quero
mais como amiga, porque, convenhamos, essa mulher era
deslumbrante, e eu era uma só uma secretária de um juiz.
— Eu sou o Ruiz, Nicholas Ruiz! — ele declara e os
cumprimenta; sem querer, acabo rosnando e a minha vontade era
cortar as mão do Nicholas e as dela. O ciúme era um bicho ruim,
estava olhando as mãos deles muito apertadas, é, não teria como
aplacar o ciúme.
— Eu acho que podem soltar as mãos, não? — Ouço a voz
do tal segurança e sorrio em apoio a ele. Estava trocando de
amizade, em vez da tal juíza, agora iria ser amiga do segurança.
Ele fez uma coisa que eu sinceramente estava a ponto de
pedir para parar de ficarem segurando as mãos. Olho para Nicholas,
que me olhou dando aquele sorriso vitorioso.
— Espero que tenha aprendido a lição, querida... — ele fala
piscando o olho para mim, e reviro os olhos para ele.
— Peço desculpas, estamos atrapalhando? — ela pergunta
com a sua voz doce e, olhando ainda para o Nicholas e o
ameaçando com o olhar, respondo:
— Nenhum, senhora Santiago... — falo em tom doce e saio
da minha cadeira, aponto para a sala do Nicholas e os faço entrar,
assim que eles entram, Nicholas me olha.
— Hoje à noite, querida, tem troco por ter me provocado...
— ele fala, piscando o olho para mim, e sorrio ameaçadoramente.
— Vamos ver quem vai ter troco! — Ele simplesmente sorri
mais ainda, me puxa para seus braços e me dá um longo beijo de
punição, quando paramos de nos beijar, eu estava a ponto de tirar a
roupa dele para irmos para o finalmente: — Se isso é punição, eu
quero a noite toda... — digo, ele ri e me dá outro beijo. E assim que
a porta se fecha, volto a me sentar na cadeira e fico sem jeito
quando noto que tinha várias pessoas olhando para mim e, no
mínimo, viram o que aconteceu, começo a rir baixinho.
— Nicholas, seu filho da mãe... — falo para mim mesma,
ainda rindo quando noto que tinha algumas mulheres me olhando
com inveja, sorrio mais ainda. Se elas não estavam sabendo que eu
estava com o meu juiz, agora estavam, principalmente pela
expressão dos seus rostos, sorrio mais e logo me ocorre o que será
que o Nicholas achou da tal juíza, será que gostou dela? E
novamente o bichinho do ciúme me bate e uma coisa eu poderia já
afirmar, iria sofrer até saber a resposta dele.
Nicholas

Fechei a porta ainda com um sorriso no rosto, depois que


dei um beijo na minha devassinha.
— Perdoem pela minha namorada — respondo sorrindo e
sigo em direção ao casal, aponto para as cadeiras e peço para eles
se sentarem, vou para a minha mesa.
— Sem nenhum problema, gostei da sua namorada — a
juíza Santiago responde sorrindo e sorrio de volta.
— Em que posso ajudá-la? — pergunto, curioso.
— Senhor Ruiz, gostaria de tirar umas dúvidas com o
senhor sobre um processo... — ela começa e olha para o
segurança. — Miguel, o que você ouvir aqui fica em "off", está me
ouvindo?
— Sim... — ele resmunga, contrariado.
— Eu não ouvi, Miguel... — ela pede, ou melhor, ela ordena,
chego a sorrir ao ver que eles estavam tendo algo e fico com dó do
cara, se ela for parecida com a minha devassinha, ele estava
perdido.
— Eu já te disse que sim, Mônica. — ele resmunga.
— Juiz Ruiz, o que o senhor pode me dizer sobre a máfia Lo
Fuego? — ela solta e paro de sorrir na hora.
— Juíza Santiago, por que a senhora precisa falar sobre
eles? —pergunto, ao mesmo tempo, curioso e preocupado.
— Porque eu fui sorteada, vamos dizer assim, para julgar o
filho do presidente... — ela solta, noto que suas mãos ficam
trêmulas.
— Tem certeza de que a senhora vai julgar? — pergunto
com cuidado. — Nós dois sabemos da fama dessa máfia.
— Receio que sim, recebi um e-mail, foi me passado o caso
para o julgamento... — ela diz trêmula, vejo que o tal Miguel pega a
suas mãos e fica tocando nelas, como se aquilo a ajudasse a
tranquilizá-la.
— Então parece que foi decidido... — só falo isso. O pessoal
da defensoria que, nos mandava esses processos, estavam
querendo colocar a nossa vida em risco, só pode.
— Sim, Nicholas, posso te chamar assim? — ela pergunta,
aceno em concordância e sorrio ao ver a expressão do rosto do tal
guarda-costas, que não gostou nada. — Antes de chegar a mim,
cinco juízes já recusaram, e eu sou a sexta que pediu para não o
julgar, mas eles não aceitaram.
— Então, Mônica, você vai julgar? — pergunto preocupado.
— Sim, eu tenho o problema, não é só julgar, que já é foda o
suficiente, desculpa o linguajar. — ela pede desculpas sem graça, e
sorrio.
— Não precisa se desculpar, eu sei bem como são as
coisas. E outra, estamos em minha sala, e não numa sessão de
julgamento — a lembro.
— Novamente peço desculpas, isso não é jeito de falar com
um meritíssimo de tão porte como o senhor... — ela gagueja.
— Se acalma, a senhora precisa de água?
— Não, obrigada! Eu estou bem, só de lembrar, começo a
ficar com medo... — ela declara, entendo o que ela está sentindo,
não é fácil.
— E a senhora quer ajuda no que?
— Nicholas, como faço para proceder a um julgamento,
sendo que colocaram a minha cabeça a prêmio já? — ela pergunta.
— Você já recebeu ameaças?
— Sim... Ela recebeu várias já! — Miguel responde, noto
pela sua expressão que ele estava preocupado com a sua cliente,
ou melhor, por sua postura, ele a está tratando como sua mulher.
— Sim, isso é verdade, eu não sei como comecei a receber
ameaças de morte, e só descobri depois quem está me ameaçando
— ela declara.
— O que estão dizendo?
— Se eu não desistir, eles vão começar a caçar cada
membro da minha família e matar um a um — ela responde com
pesar, esse era o mal de ser um juiz, sempre estávamos sendo
ameaçados.
— E o que você decidiu? — pergunto com cautela
— Sinceramente? Por um lado, eu quero fazer justiça e, por
outro tenho, medo de que acabe prejudicando a minha família e... —
ela gagueja nervosa, e entendo o que ela está passando, já passei
por algo parecido. — E decidi vir até aqui para ver se consigo
desistir e, se eu não conseguir, prefiro sair da área — ela declara,
vejo a determinação que ali se encontrava e admiro muito.
— Tem certeza de que é isso que você quer?
— Na verdade não, eu quero julgar... Eu quero colocar
aquele desgraçado na cadeia, só que isso está custando a minha
vida, como da minha família — ela diz com pesar.
— Eu vou te ajudar, vou ver o que posso fazer para você
não desistir do seu trabalho — aviso, ainda não sei como, mas eu
iria.
— Agradeço, Nicholas, pode ter certeza de que você e a sua
namorada encontraram bons amigos — Solta a mão do Miguel e se
levanta, me levanto também e espero ela passar na frente e o seu
namorado indo atrás dela como um cachorrinho.
Volto a sorrir, esperando conseguir o que ela tanto queira,
vou ter que entrar em contato com alguns amigos. Assim que abri a
porta para ela passar, ela volta, me abraça.
— Obrigada por tudo! — ela pede enquanto ouço um
rosnado, sorrio para o Miguel e o chamo. Se ele estranha ou não,
não diz nada e, assim que ele chega perto de mim, falo: — Vai com
calma, não desiste, ela gosta de você!
— Entre eu e a senhorita Santiago, não existe nada. — ele
diz em voz baixa. Ainda sorrindo ao ver que ela se distraiu com a
minha devassinha, olho para elas batendo o maior papo e falo:
— Miguel, está na cara que vocês se gostam e muito, não
deixe que nada de mal venha prejudicar vocês — peço, e ele acena
em concordância. E eles se despedem, quando estão indo para o
elevador, o chamo novamente e declaro. — Cuida bem dela! — E
ele volta acenar, ela só sorri e, assim que eles entram no elevador e
as portas se fecham, ouço a minha devassinha dizer:
— Se eles não foram logo para cama, eu não te digo nada!
— Se eles ainda não se decidiram, o destino em breve vai
se conduzido — aviso para ela, que sorri ao dizer:
— Eles já se gostam e muito...
— Sim, é verdade, mas essa ameaça não está deixando ela
ser feliz. — Recebo um olhar chocado e respondo: — Em casa, te
conto, fica tranquila. Só que antes preciso fazer umas ligações.
— Você não quer que eu ligue? — Dominique pergunta.
— Não, querida, dessa vez, eu tenho que ligar para a corte
— respondo, dou um beijo rápido e volto para dentro da minha sala,
fico me lembrando das conversas que tinha tido com a Mônica e iria
ajudá-la só não sabia como ainda. Se bem que tinha uns amigos na
Suprema e quem sabe eu não consigo resolver logo essa história?
Pego a minha agenda e olho para os contatos, respiro fundo
e pego o meu celular, afinal, se já sabiam que ela seria a nova juíza
é porque o caso era bem grave, e isso significava que alguém
estava deletando e era mais uma coisa muito grave.
— Alô, gostaria de falar com o Meritíssimo García? Aqui é o
Juiz Nicholas, gostaria de saber se o García está disponível? — E
assim ouço a voz que pensei que nunca mais escutaria, a voz do
meu pai, Vicente García Ruiz, o carrasco.
— Em como posso ajudar meu filho? — E reúno forças de
onde eu nem sei para responder:
— Oi, pai, preciso da sua ajuda...
— Meu filho, não se meta com eles! — ele declara sem
hesitar.
— Pai, é uma amiga... — lembro, tentando fazê-lo ver que
não posso abandonar uma amiga.
— Nicholas, já está marcado, se ele for julgado ou não, isso
acaba logo — meu pai diz, e fico curioso.
— Então ele está marcado? — pergunto, curioso.
— Sim, mas eu vou ver se consigo o que me pediu, ok?
— Obrigado, pai! — agradeço, conversamos mais um pouco
e nos despedimos.
— De nada, meu filho, espero que possamos nos encontrar
a qualquer hora? — ele pede, e sorrio concordando. Fazia um
tempo que não tinha contado com ele, desde que nossa mãe
morreu.
Eu e o meu irmão paramos de conversar com ele depois
que a nossa mãe faleceu. Nosso pai, vamos dizer assim, acabou
traindo a memória dela com uma mulher qualquer.
— Sim, vamos! — respondo. Desde o momento que decidi
ligar para ele, não estava disposto a ficar muito tempo na linha.
Estava com saudade de bater um papo com meu pai, queria
que ele conhecesse minha devassinha, e isso me fez ver o que
estava perdendo.
— E o seu irmão? — ele pergunta com cautela.
— Ele está bem, na medida do possível — declaro, não
querendo contar sobre a minha sobrinha para ele.
— Está tudo bem com eles? — Ele agora está preocupado.
— Sim, pai, mas quem deve te contar algo é o Guilherme! —
aviso.
Enquanto conversamos, ouço o barulho da porta se abrir e
sorrio ao saber quem era. E fico ali olhando para ela, que sorri, e
esqueço completamente que estava com o meu pai, até que eu o
ouço chamar.
— Perdão, fui distraído... — digo, recebendo uma piscada
de olho e o meu olhar cai enquanto a danada começa a tirar a blusa,
começo a babar e não precisava olhar para o meu pau para ver que
ele estava duro.
Minha mão automaticamente cai direto nele e começa a
acariciá-lo, dando leves apertos, fazendo trancar os dentes com
força para não gemer. E paro de me tocar, levo a minha mão até o
zíper, o abaixo e tiro o meu pau para fora, a fazendo ofegar, sorrio
ao ver que ela estava muito excitada, e isso era muito bom mesmo,
eu iria devorá-la completamente.
— Filho, acho que você está distraído mesmo — meu pai
fala.
— Sim, pai, eu tenho que ir, depois conversamos — aviso e
recebo um olhar de surpresa da Dominique, sorrio para ela,
sabendo que iríamos ter essa conversa em outra hora.
Me despeço do meu pai enquanto observo-a sem blusa, só
de sutiã, saia e sapato salto agulha, o que me faz gemer baixinho.
Desligo o telefone e a chamo com o dedo.
— Está tudo bem? — ela pergunta. Noto que está
preocupada.
— Agora sim, com você aqui está tudo bem! — Deixo-a
tranquila.
— E você vai me contar sobre essa ligação com o seu pai?
— ela pergunta curiosa enquanto a puxo para perto de mim e a
coloco sentada na mesa, e admiro toda a sua beleza.
— E você vai, assim que me eu te devorar primeiro... —
declaro e me levanto, fixo de pé e a inclino sobre a mesa, a ouço
gemer quando levo a minha mão entre as suas pernas e a sinto
molhada. — Vejo que está bem molhadinha, amor?
— Para você, sempre... — ela geme quando afasto a sua
calcinha e deslizo o meu dedo pelos seus lábios, a ouço gemer
novamente e levo o meu rosto até o seu pescoço e o lambo.
— Eu sempre estou duro para você, sempre, minha
devassinha!
— E pego a sua mão, a faço sentir e gemo alto.
— Eu quero ser devorada por você... — ela geme mais alto
quando a sua mão se solta do meu pau, e bato dentro da sua
boceta com os meus dedos.
— E você vai ser e agora! — aviso e cumpro, acabo
devorando-a do jeito que eu queria e do jeito que ela mais gostava,
com muita força. Ouvi-la gritar era música para os meus ouvidos.
Dominique

Se alguém me contar que existe outra maneira deliciosa de


ser acordada, me avisem, porque vou querer.
— Ah, porra! — gemo quando sinto a língua deslizar pela
minha boceta.
— Olha a malcriação! — Nicholas rosna e dá um tapa na
minha bunda, gemo novamente.
— Ah, porra, isso é bom demais! — provoco novamente, e
ele, dessa vez, ri e bate na outra bochecha.
— Devassinha, vou ter que bater em sua boca por causa
desse seu palavreado? — ele adverte, sorrio, sabendo que, em
breve, iria receber o que eu tanto queria, o seu pau na minha boca.
Minha boca já estava salivando, querendo sentir o seu gosto
novamente. Acho que eu nunca iria cansar de chupar o seu pau.
Meus pensamentos ficam nublados quando ele desliza a língua para
dentro, fazendo um vai e vem, gemo e escorre a minha excitação
nela.
Minha boceta estava pingando de tesão, meu grelo estava
piscando, louco para receber uma siririca. E, da forma que eu
estava, com a bunda no alto e o corpo inclinado para baixo, deslizo
a minha mão pelo meu corpo e passo os dedos nela, gemo.
— Sua safada... — ele declara e para de me foder com a
língua, no mínimo, ele percebeu o que eu estava fazendo.
— Ele está doendo... — reclamo quando o Nicholas tira os
meus dedos.
— Eu sou o único que vai te aliviar... — ele diz e cai de boca
com mais gosto, grito novamente.
Desse jeito, iria acabar ficando rouca até o final do dia.
Sorrio ao saber que iria perder a voz por uma boa causa, a mais
gostosa que eu estava tendo.
Não sei quanto tempo o Nicholas ficou me lambendo e
chupando o meu grelo. Estava sentindo as pernas ficarem trêmulas
e mais um pouquinho entre chupadas e lambidas gozaria logo, logo.
E o Nicholas percebe o que está para acontecer, para e acabo
choramingando.
—Nicholas, seu filho da mãe... — xingo, ele ri, me virando,
fazendo com que me deitasse, abre as minhas pernas, ficando no
meio delas, como ele é alto, seu pau bate em minha boceta, me
fazendo gemer de novo.
— O que houve, amor? Algum problema? — o filho da mãe
pergunta, se fazendo de inocente.
—Me fode... — peço para ele, que ri.
— Ainda não... — ele responde e leva seu rosto para perto
do meu, vira o meu pescoço e o filho da mãe vai no meu ponto
fraco, minhas orelhas, mordendo-as, me fazendo gritar. — Estou
vendo, querida, que está muito sensível, não?
— Nicholas, me fode... — ordeno, e ele só dá um sorriso
sacana, como se não estivesse nem aí com a minha ordem.
— Devassinha, ainda não... — E ele volta a me morder e vai
deslizando pelo meu rosto, encontra a minha boca e a beija até que
ficamos sem fôlego.
— Nicholas... Você quer que eu te implore? — pergunto
ofegante quando paramos de nos beijar.
— Eu quero que você implore — ele me provoca e revirou
os olhos.
— Nicholas, me fode... — eu peço com delicadeza.
— Ainda não me convenceu... — ele cantarola, e revirou os
olhos novamente.
— Nicholas, me fode... — peço agora com um pouco de
paciência.
— Ainda não... — ele provoca, a vontade que eu tenho é
jogar algo em sua cabeça, o ouço rir e minha vontade cresce mais.
Ah, meu Deus, esse homem será a minha ruína.
— Senhor Meritíssimo, juiz Nicholas Ruiz, poderia, por favor,
bater o seu martelo na minha boceta? — grito frustrada e, ao
mesmo tempo, gemo ao sentir ele deslizando a sua língua entre os
meus mamilos, brincando com eles como se não tivesse nenhuma
pressa para acabar.
E o que o Nicholas faz depois que para de mamar nos meus
peitos? Começa a rir, reviro os olhos para ele novamente.
— Algum problema? — questiono quando ele desliza agora
para a minha barriga e começa a lamber, fazendo círculos até ao
chegar no umbigo.
— Nenhum, amor, só gostei de saber que você quer que eu
te martele! — ele brinca e volta a fazer o que estava fazendo até me
responder o que eu tinha pedido.
— Sim, Meritíssimo, você quer que eu fale o que? Me fode
com o seu lindo pau? — respondo com sarcasmo, e ele sorri mais
ainda.
— Você sabia que essa linda boca está precisando ser
batida? — ele provoca, e reviro os olhos e falo.
— Vai, eu quero ver como você vai me calar... — peço e o
vejo se levantar, me sento na cama, o vendo chegar mais para
perto.
E, olhando o seu rosto, que ali estava me mostrando um
homem com determinação, aquilo quase me fez correr, não porque
eu sei que ele nunca me bateria de verdade, e, sim, porque, com ele
desse jeito, sabia muito bem que o sexo entre nós seria perfeito.
Quando dou por mim, ele leva o seu majestoso martelo para
dentro da minha boca, eu o recebo com muita avidez.
— Só assim, querida, para você ficar quieta! — ele provoca
e, com uma mão contra a parede e a outra em meus cabelos, ele
me faz inclinar, tira o pau dentro da minha boca e volta a socar com
gosto, me fazendo gemer.
Minhas mãos voltam novamente para o meu grelo e começo
novamente a bater uma siririca, Nicholas percebe e tira o pau e,
com baba escorrendo pelo seu pau e pela minha boca, ele declara:
— Devassinha, você está precisando ser punida! — Se
abaixa e ficamos frente a frente. Ele fica de joelhos e volta atacar os
meus lábios com gosto.
Ficamos nos beijando, ou melhor, nos devorando e, quando
ele para, pega o seu pau e me faz deitar novamente, já fico toda
feliz, imaginando ser preenchida com ele, o filho da mãe me bate,
não em no meu rosto, e, sim, no meu grelo, grito de novo, eu estava
muito sensível ali, e ele sabia disso.
Não sei o quanto tempo durou essa tortura, se foram
segundos ou minutos, só sei que eu estava amando. E, quando
achei que ele continuaria a me torturar, me fode, e grito de prazer e
de alegria, porque a punição estava começando a ficar muito, muito
boa.
Ele me fode na posição de papai e mamãe, de quatro, de
lado e várias outras posições, acho que esse homem estava lendo o
Kama sutra. Sorrio com esse pensamento. E a cada metida que me
dava, ele sempre me beijava, e eu correspondia com maior alegria.
Não sei como aconteceu, ou melhor, até sei, depois de tanto
ser fodida, acabamos dormindo e só viemos acordar horas depois.
Quando eu acordo sozinha, fico imaginando onde se encontra o
Nicholas, e meu olhar cai para o meu corpo dolorido e cheio de
marcas, sorrio e meus pensamentos são interrompidos pela voz do
homem que eu amava:
— Feliz Dia dos Namorados, minha devassinha... — Ouço a
voz do Nicholas vindo em minha direção com uma bandeja, e meu
estômago ronca de fome, ele ouve e ri.
— Feliz Dia dos Namorados pra você também, meu juiz
pervertido! — desejo e espero ele colocar a bandeja ao lado da
cama e me dar um longo e maravilhoso beijo.
— Sei que combinamos de fazer várias coisas juntos, mas,
como você estava cansada, eu fiz só dessa vez para você se
alimentar — ele declara, e fico pensando se existe um homem mais
perfeito que ele? Acho que não!
— Obrigada, está perfeito! — agradeço e dessa vez dou um
beijo leve. E começo a me servir e a servir ele, ficamos comendo e
conversando sobre o pai dele e sobre o pedido para a juíza, o
resultado vai ficar para outra história.
— Ah, Dominique, a Nicole veio aqui e trouxe um pacote...
— ele mal acaba de falar e pergunto:
— E você abriu? — Esqueci que tinha que passar lá para
pegar o pacote, ela deve ter me mandado várias mensagens, depois
iria ver e falar com ela.
— Claro que não, a questão é por que você enviou para a
Nicole, e não pra cá ou para sua casa?
— Se eu mandasse para cá ou para minha casa, você iria
ver antes do nosso dia.
— Então, você vai usar hoje? — ele pergunta, curioso.
— Sim, por quê? — E o vejo se levantando e fico sem
entender nada o porquê ele saiu da cama. Só o observo indo até a
bolsa dele e pegar algo. Quando ele retorna e se senta na cama, tira
a bandeja da cama e a coloca no chão, fico ali esperando saber o
que iria acontecer.
Ele se senta mais perto de mim e começa a me olhar, leva
sua mão em meu rosto e faz um carinho.
— Querida, sei que estamos vivendo há meses juntos e
parece ser muito rápido... — Ele dá uma pausa, e eu fico curiosa
para saber mais do que se trata.
— Para mim, não é... — eu começo, e o Nicholas tampa a
minha boca.
— Quando eu te conheci, enfim, soube o que era amor
verdadeiro, e esse amor verdadeiro me faz sentir ciúmes, ternura e
loucura quando você revira os olhos para mim... — E volta a parar.
— Eu sinto tudo isso!
— E por tudo que já vivemos e que ainda vamos viver, eu
gostaria de te fazer um pedido.
— E que pedido seria esse? — O vejo pegando uma
caixinha, começo a sentir as minhas mãos trêmulas ao perceber o
que ele estava fazendo. — Nicholas... — gaguejo sem conseguir
controlar a minha voz.
— Eu, Nicholas Ruiz, peço a você, Dominique Ferreira, para
ser minha esposa, para amar e te respeitar até que a morte nos
separe! — ele declara e abre a caixinha, começo a chorar ao ver o
que era.
— Ela... É... Linda!
— Você aceita? — ele pergunta ansioso e sorrio ao dizer:
— Sim, eu aceito o seu pedido e, só para constar, ela vai
ficar perfeita para a fantasia de diabinha! — eu solto, a cara do
Nicholas é impagável. Ele coloca o anel em meu dedo, e faço a
mesma coisa com ele.
— Você ficou mais linda com esse anel! — elogia.
— E vou ficar mais linda ainda na hora que colocar a minha
fantasia de diabinha! — respondo.
— Eu não vejo a hora de te ver nessa fantasia — ele
declara, dando um sorriso perverso.
— Mais tarde — brinco, ele sorri.
— Eu mal posso esperar para te ver usando essa fantasia e
vou gostar mais ainda de tirá-la do seu lindo corpo — ele avisa.
— Esse é o melhor dia da minha vida! Feliz Dia dos
Namorados para você, meu juiz pervertido! — declaro feliz e
apaixonada por esse lindo homem.
— O meu também, minha linda devassinha, feliz Dia dos
Namorados! — ele me deseja e selamos as nossas declarações de
amor com um belo e maravilhoso beijo.
Mais tarde, naquele dia, Nicholas amou me ver de fantasia,
na verdade, ele amou mais ainda tirá-la do meu corpo!

FIM!

Feliz Dia dos Namorados para vocês!


A história da Mônica e do Miguel vem no livro Meu Guarda-
Costas Pervertido, que chega até agosto na Amazon , mais tem o
lançamento dele e dos livros Um Viúvo Irresistível, Minha Linda
Quarentona na Bienal de São Paulo. Personagens citados, como
Guilherme, Larissa, Nicole e Vicente, vêm no livro Meu Viúvo
Pervertido, que em breve sairá em e-book.
Eu mudei um pouquinho o trecho da aliança de noivado, e
isso não muda em nada a história, ok? Só foi mesmo para esse
conto que escrevi uma nova versão.
Quero agradecer a Deus primeiramente, a minha Nossa
Senhora Aparecida, e a minha mãe, Rosa Helena Vicente, onde ela
estiver, por me darem forças para continuar a escrever!
Quero agradecer a vocês que chegaram comigo a mais uma
história. A minha revisora, Mariana Santana, por mais uma parceria;
pela capa feita pela autora Victória, pela diagramação que será feita
por Veveta Miranda, enfim, obrigada a todos por mais esse capítulo.

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