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1.Introdução ................................................................................................................................ 2
1.1.Objectivos ......................................................................................................................... 2
2.1.Os países do terceiro mundo e o movimento dos paises não alinhados ............................... 4
3.Conclusão ................................................................................................................................ 7
Bibliografia ................................................................................................................................. 8
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1.Introdução
1.2.Objectivo geral
1.2.1.Objectivos específicos
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2.A desestabilização de Moçambique pelo regime de Apartheid e no contexto da guerra
fria
a) O Acordo de Incomati:
Este acordo foi assinado em 1984 entre o governo de Moçambique liderado por
Marechal Samora Machel (Presidente da República Popular de Moçambique) e o governo sul-
africano liderado por Pieter Botha (presidente da África do Sul). Este acordo tinha como
objectivo pôr fim à Guerra Civil em Moçambique e estreitar laços de boa vizinhança.
Este acordo tinha como objectivo pôr fim à Guerra Civil em Moçambique. Para tal,
os signatários do acordo acordaram em:
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b)Linha de Frente:
Foi a primeira forma de coordenação e integração regional formalmente reconhecida
dos países da África Austral e tinha em vista a mobilização e cooperação de esforços
para fortalecer os Movimentos de Libertação Nacional que lutavam contra a opressão colonial
na região.
Por iniciativa dos presidentes Agostinho Neto (Angola), Samora Machel
(Moçambique), Seretse Khana (Botswana), Kenned Kaunda (Zâmbia) e július Nyerere
(Tanzania), criou-se a Linha de Frente em Abril de 1977cujo objectivo era a libertação total
dos povos e territórios oprimidos sob dominação política, económica e social da África
Austral.
Assim, a 01 de Abril de 1980, em Lusaka foi criada a (SADCC), cujo objectivo era tornar a
região economicamente livre da dependência económica que alguns países tinham da África
do Sul.
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Associação livre de países que, durante a guerra fria, não tinham nenhum compromisso
formal com qualquer dos dois poderosos blocos antagónicos dirigidos pelos Estados Unidos e
pela União Soviética.
A génese da formação deste grupo, conhecido pelo nome de Movimento dos Não Alinhados
(MNA), encontra-se na divisão do mundo em dois blocos, o comunista e o capitalista, depois
da Segunda Guerra Mundial, e no subsequente processo de descolonização. De facto, este
movimento foi lançado a partir de 1960 por líderes de países cujo processo de independência
relativamente às potências europeias era ainda muito recente, e que se recusavam ligar a
qualquer uma das duas superpotências.
Entre estes homens destacaram-se Jawaharlal Nehru, da Índia, Sukarno, da Indonésia, Gamal
Abdel Nasser, do Egito, Kwame Nkrumah, do Gana, Sékou Touré, da Guiné e Josip Broz
Tito, da Jugoslávia. O não alinhamento não representava uma atitude de neutralidade, pois
distinguia-se dela na medida em que implica uma participação ativa nos assuntos
internacionais. Desta maneira os seus adeptos afirmavam a necessidade de serem avaliadas
cuidadosamente diversas matérias, recusando juízos pré-determinados.
Uma larga maioria das nações não-alinhadas opôs-se aos Estados Unidos durante a Guerra do
Vietname e à União Soviética após a invasão do Afeganistão. Na prática, porém, muitas
nações não-alinhadas não conseguiram manter esse espírito de total independência,
inclinando-se nitidamente para um dos blocos em detrimento do outro.
Estas nações, no entanto, foram importantes mediadoras entre alianças militares rivais e,
como organização, contribuíram para impedir a escalada de violência em muitos confrontos.
Qualquer tentativa para se constituir como "aliança militar", contudo, foi travada pela enorme
diversidade de regimes governativos que iam desde os mais esquerdistas aos mais
conservadores, dos mais democratas aos mais ditatoriais; foi travada também pelas
dificuldades económicas e pela fraqueza militar de muitos países membros que, por isso,
dependiam da ajuda externa e das superpotências.
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O desmembramento da União Soviética em 1991, levou as nações não-alinhadas a redefinir o
seu papel (processo ainda em curso, bem longe da sua resolução) num mundo onde a intensa
rivalidade militar e ideológica entre dois blocos deixou de ser um fator decisivo.
A URSS bem que tentou alegando representar suas colónias, mas sua participação foi vetada.
Então, nos anos 70, após a independência dos países africanos, o terceiro mundo ganha
representatividade na ONU.
Mas o espírito de Bandung se esvaiu. Após o final da Guerra Fria e a independência dos
países do terceiro mundo, parecia não fazer mais sentido discutir a questão daquilo que os
intelectuais pretendiam que fosse a “terceira força” política.
Actualmente o termo “terceiro mundo” não serve mais para o mesmo propósito de designar os
não-alinhados, mas é substituído por um outro termo que ainda é fruto de uma polarização
mundial, a económica. Os países do terceiro mundo são chamados hoje de países em
desenvolvimento.
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3.Conclusão
Além da Rodésia, a Renamo também estava a favor da guerra civil na vizinha África do Sul,
cujo regime apartheid estava contra o facto de Moçambique prestar apoio ao Congresso
Nacional Africano (ANC) e, em particular, o seu armamento.
Contudo, Terceiro Mundo é um termo da Teoria dos Mundos, originado na Guerra Fria, para
descrever os países que se posicionaram como neutros na Guerra Fria, não se aliando nem aos
Estados Unidos e os países que defendiam o capitalismo, e nem à União Soviética e os países
que defendiam o socialismo.
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Bibliografia
RECAMA, D. C. BOND, R. A. Livro do Aluno - História - 10.ª Classe. Plural editor. 2021.