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Carl Gustav Jung nasceu na Suíça, no dia 26 de julho de 1875 e morreu em 06 de

junho de 1961. Filho de Johann Paul Jung, pastor protestante da igreja reformada e de Emile
Preiswerk.

Concluído o curso de medicina, Jung dedicou-se à psiquiatria, como assistente do


professor Eugene Bleuler. Interessando-se preponderantemente pela esquizofrenia; tornou-se
chefe de clínica do famoso hospital psiquiátrico de Zurique. Nesta época a teoria de Freud não
era aceita no meio científico, estando ciente dos riscos que corre sua carreira e vendo
limitações comprometedoras nas teorias de Freud, mesmo assim, toma defesa de Freud em
público e torna-se importante colaborador do movimento psicanalítico.
Seus estudos, porém, levam-no a divergir da Psicanálise e a dolorosa ruptura acontece em
1912. Freud sente-se traído. Jung afirma que o inconsciente não é subproduto da consciência
nem mero depósito de desejos recalcados e frustrações sexuais, como pensava Freud.
Individuar-se significa fazer o ego (a consciência da superfície) ir ao encontro desse centro.
Representa separar-se da massa, do turbilhão inconsciente e adquirir autonomia; tornar-se
uma totalidade psicológica, una e centrada, sem divisões internas, autoconsciente: um
indivíduo. Para Jung, o futuro da humanidade dependerá diretamente da quantidade de
pessoas que conseguirem se individuar.

Jung se apoiou na Alquimia como filosofia da natureza, viu nela uma ponte tanto para o
passado, a gnose, como para o futuro, a moderna psicologia do inconsciente.

O envolvimento de Jung com a Religião e a Alquimia possuía como pano de fundo a


busca de analogia com dificuldades especiais da psicoterapia, principalmente quanto à questão
da Transferência, surgindo daí os livros, ‘A Psicologia da Transferência’ [1946] e por final a
obra ‘Mysterium Coniunctions’ [1955-1956] – com este livro, Jung considerou que finalmente
havia atingido o fundo do poço e deu por finalizada sua obra.

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