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UNINOVE

CURSO FARMÁCIA

Relatório das atividades desenvolvidas durante o


Estágio Supervisionado I de Validação em Farmácia Hospitalar.

Vanessa Aparecida Felisbino


RA nº 2221201501

São Paulo / SP – Brasil

Setembro / 2022
UNINOVE
CURSO FARMÁCIA

NOME: Vanessa Aprecida Felisbino

ÁREA DO ESTÁGIO: Farmácia Hospitalar

NOME DA EMPRESA: A Casa Humana Medicina Clínica e Preventiva LTDA em São


Paulo / SP

PERÍODO: 08 / 08 / 2022 à 06 / 09 / 2022

CARGA HORÁRIA: 130 horas

MÓDULO: (x ) I-3º Semestre ( ) II-4º Semestre ( ) III-5º Semestre ( ) IV-6º

Semestre ( ) V-7º Semestre ( ) VI-8º Semestre

DEPENDÊNCIA: ( ) SIM* (x ) NÃO

*Se Sim, escreva abaixo, abaixo o módulo que cursou a DP:

São Paulo / SP - Brasil

Setembro / 2022
UNINOVE
CURSO FARMÁCIA

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

NOME: Vanessa Aparecida Felisbino

ENDEREÇO: Travessa Lua e Mar nº 137

EMAIL: vanessa.aparecida10@gmail.com

Nº DO TEL CEL: (011) 98972-4490

SEMESTRE MATRICULADO: 3º semestre

CAMPUS MATRICULADO: Santo Amaro

PERÍODO: ( ) Manhã (X) Noite

Nº da APÓLICE DE SEGURO (exclusivo para alunos de


estágio remunerado e não remunado)

São Paulo / SP - Brasil

Setembro / 2022
UNINOVE
CURSO FARMÁCIA

Identificação do campo cedente do estágio

NOME DA EMPRESA: A Casa Humana – Medicina Clínica e Preventiva LTDA

Nº DO CNPJ: 03.545.210/0001-53

ENDEREÇO: Rua Leandro Dupre nº 520

Nº TEL DA EMPRESA E/OU SETOR: (011) 4210-4242

SITE DA EMPRESA: https://www.acasahumana.com.br/

NOME DO RESPONSÁVEL LEGAL E/OU SUPERIOR DIRETO RESPONSÁVEL

PELO ALUNO: Andreia Ramos Lira

EMAIL DE CONTATO DA EMPRESA E/OU SETOR:


acolhimento@acasahumana.com.br

NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTÁGIO: Andreia Ramos Lira

Nº CRF/CRBM: 22817

ANDREIA RAMOS LIRA


CRF: 22817
Quadro de avaliação do aluno (estagiário) pelo responsável técnico

ÓTIMO BOM REGULAR INSUFICIENTE NÃO APLICÁVEL

ASSIDUIDADE

INICIATIVA

INTERESSE

RESPONSABILIDADE

PROFISSIONAL

DISCIPLINA

RELAÇÃO INTERPESSOAL

CONHECIMENTO TÉCNICO

CAPACIDADE DE RELACIONAR A
TEORIA COM A PRÁTICA

Eu, Andreia Ramos Lira, portadora do Registro Profissional, CRF nº 22817


declaro que o acadêmico Vanessa Aparecida Felisbino, RA nº 2221201501,
cumpriu carga horária de 130 horas de estágio nesta Instituição.

São Paulo, 06 de Setembro de 2022.

ANDREIA RAMOS LIRA


CRF: 22817
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................1
2. OBJETIVO DO ESTÁGIO.....................................................................................2
3. ESTABELECIMENTO CEDENTE DO ESTÁGIO ..........................................3 e 4
3.1 Planta da Farmácia .........................................................................................5
3.2 Fluxograma .....................................................................................................6
3.3 Organograma ..................................................................................................7
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.........................................................................8
4.1 Dispensação de material e medicamento ......................................................8
4.2 Controle de validade de material e medicamento ..........................................9
4.3 Fracionamento de medicamentos ................................................................ 10
4.4 Fracionamentos de medicamentos ..............................................................11
4.5 Escrituração de medicamentos de controlados ........................................... 12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................13
6. RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................14
7. ANEXOS.............................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO

O estágio em farmácia hospilar complementa e engloba o conhecimento


teórico adquirido no período acadêmico, que estaria inconcluso sem compreender na
prática como funciona a assistência farmacêutica ao paciente, que prevê que os
serviços profissionais devem estar focados no paciente e o medicamento passa a ser
uma ferramenta empregada em benefício do mesmo. Sendo assim, o farmacêutico é
responsável por fornecer informações que permitam o uso correto do medicamento e a
melhora na qualidade de vida do paciente, e esse cuidado inicia a partir do recebimento
dos medicamentos e materias, com a verificação da validade, a conferência para
identificar possíveis danos de transporte e a qualidade física do produto, e em seguida,
o mais importante, a dispensação, sempre se atentando ao que foi solicitado pela
enfermagem, o que foi prescrito pelo médico, como a posologia, a forma de
apresentação, a via de administração, o tempo de uso e o nome do paciente, saber
identificar e diferenciar uma solicitação de urgência das demais, entender os desafios
diários de superação das competências de orientação, flexibilidade e acompanhamento
farmacêutico e conduzir o tempo, que muitas vezes parece curto, por conta da
demanda.
Nesse sentido, é indubitável a extrema importância da presença do
farmacêutico no ambiente hospitalar, garantindo a recuperação dos pacientes  e na
diminuição dos custos com medicamentos e materiais, pois existe a necessidade de ter
uma pessoa com conhecimentos técnicos específicos, para a supervisão da equipe,
gerenciamento do estoque, na logística do medicamento, validando fornecedores, ou
seja, decidir quais marcas aquirir e empregar, além de receber e checar o controle de
temperatura, para preservar a conservação dos medicamentos que precisam se manter
refrigerados, orientando possíveis dúvidas dos auxiliares, enfermeiros, médicos e
equipes multidisciplinares, fazer a análise técnica da prescrição médica, reconhecer
algum problema, como interações medicamentosas, dosagens incorretas e a
probabilidade de que uma determinada droga possa modificar os resultados de
exames.
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2. OBJETIVO DO ESTÁGIO

O estágio na área de farmácia hospitalar, tem como objetivo me aproximar da


realidade da farmácia, e compreender na prática os procedimentos empregados pelo
profissional farmacêutico, na orientação aos pacientes, na dispensação de
medicamentos, e questões burocráticas referentes as obrigações farmacêuticas,
aprender cada função relacionada a profissão, indicar a relevância do profissional
farmacêutico para a sociedade, e contribui para que eu entenda diferentes teorias que
regem o desempenho profissional, proporcionando uma inclusão à realidade social,
desenvolvendo aptidões, perante um regime de supervisão, que ajuda no
desenvolvimento e aprendizagem, porque promove oportunidades de experimentar na
prática conteúdos acadêmicos, promovendo a aquisição de fundamentos e ações
relacionadas com a profissão, permitindo a troca de experiências entre os funcionários
da empresa, assim como o compartilhamento de novas planos, ideias, conceitos e
estratégias, esclarecer e integrar na prática os temas indagados nas aulas pelos
professores, deste modo, podendo reter melhor o entendimento sobre a profissão que
foi optada, por meio da experiência alinhada durante o estágio, se prepararando para
assumir um papel valoroso na sociedade, como protagonista e profissional apto, com
uma nova perspectiva sobre o futuro, através da construção de um novo projeto de vida
e carreira profissional.
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3. ESTABELECIMENTO CEDENTE DO ESTÁGIO

O estabelecimento cedente do estágio é uma farmácia hospitalar inserida dentro


uma clínica de cuidados paliativos domiciliares, é formada por profissionais de saúde
capacitados em cuidados paliativos e reabilitação, focados em atender as necessidades
física, psicossocial e espiritual de pacientes e familiares. Está sob o comando da Dra.
Ana Claudia Quintana Arantes, médica geriatra, formada em cuidados paliativos, que
dedica seus estudos na ampliação dos atendimentos humanizados para pessoas com
doenças crônicas. Os pilares que sustentam A Casa Humana são a excelência humana
e profissional, o cuidado atencioso e presente, o apoio aos familiares e cuidadores e o
atendimento em domicílio utilizando todo o conhecimento que possui em cuidados
paliativo, o atendimento é feito por uma equipe disponível, comprometida e qualificada,
com foco na excelência técnica, mas também com uma abordagem compassiva e
humanizada para acolhimento dos sofrimentos em todas as dimensões, e tem como
objetivo proporcionar mais tranquilidade a todos nesta fase de vida, sejam pacientes,
familiares ou cuidadores (ARANTES, 2019).
O atendimento domiciliar pode ser a chave para alcançar uma excelente
qualidade de vida e num prazo mais curto do que se ficássemos no hospital. Estar em
casa, em ambiente conhecido e seguro, pode ser um dos fatores mais influentes na
obtenção de qualidade de vida e melhores resultados de tratamentos, especialmente de
reabilitação e de conforto. Embora os diversos formatos de assistência e suporte
domiciliar possam atender a diferentes necessidades, todos eles compartilham um
grande e importante objetivo comum: permitir uma vida mais feliz e independente para
as pessoas que recebem cuidados (ARANTES, 2019)
Uma vez solicitada a avaliação inicial, uma visita domiciliar é agendada. Caso
a pessoa ainda esteja em ambiente hospitalar, a avaliação inicial ocorre ainda durante a
hospitalização. A partir destas primeiras avaliações, da pessoa e de sua casa, o
planejamento de cuidados é feito e apresentado ao indivíduo, sua família e a seu
médico responsável para finalização e detalhamento da implantação do projeto
terapêutico domiciliar. Os equipamentos e medicamentos necessários são entregues na
casa da pessoa e se inicia o tratamento. Nas internações domiciliares e nos cuidados
paliativos, o indivíduo e sua família recebem cuidados diários, visitas agendadas de
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profissionais especializados e com assistência de enfermagem 24 horas, se houver


necessidade de transferência para o hospital para procedimentos de maior
complexidade ou para continuidade de cuidados em ambiente hospitalar, esta é
realizada com suporte de ambulância especializada. As orientações de familiares e
cuidadores, após avaliação presencial inicial, podem ser realizadas por tecnologia
especial da telemedicina ou por telefone, bem como oferecidos treinamentos e reuniões
periódicas com a equipe assistencial na nossa sede na Vila Mariana – SP. Os serviços
que podem ser contratados pontualmente ou em blocos de sessões terapêuticas como
fisioterapia, fonoaudiologia, psicoterapia, consultas médicas, dentista, nutricionista, bem
como visitas de orientação para ambientes (ARANTES, 2019).
A farmácia está alocada dentro do espaço físico da clínica, e é responsável
por armazenar todos os materiais e medicamentos, o setor farmacêutico, além da
dispensação, auxilia na orientação e discussão de casos, onde é possível decidir junto
à equipe multiprofissional quais as melhores formas de dispensação e administração
para cada paciente. A farmácia possui quatro salas destinadas ao estoque e
armazenagem dos itens, sendo um armário chaveado de psicotrópicos, (medicamentos
de controle especial da portaria 344/98, e dentro ficam os talões azul e amarelo, uma
duas estantes abertas de medicamentos, como ampolas, frascos e comprimidos, em
cima da estante, são colocados os medicamentos que estão em caixas, ou seja, que
não foram unitarizados, uma estante para fraldas, duas estante de soros, cinco estantes
de materiais, uma sala de unitarização, com seladora, a sala do farmacêutico, em cima
da mesa possui prateleiras onde são arquivados os documentos da farmácia, como os
livros com os POPs (procedimento operacional padrão), os controles de temperatura,
validade e as contagens diárias dos psicotrópicos, uma mesa para o auxiliar de
farmácia, com um computador e uma impressora de etiquetas e uma de impressos, e
por fim, a sala do apoio a farmácia e enfermagem, com duas mesas e duas estantes.
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3.1 Planta da Farmácia


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3.2 Fluxograma
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3.3 Organograma
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4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 Dispensação de material e medicamento

Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) Nº 357/2001, Art. 20 – A


presença e atuação do farmacêutico é requisito essencial para a dispensação de
medicamentos aos pacientes, cuja atribuição é indelegável, não podendo ser exercida
por mandato nem representação.

A elaboração de um sistema de distribuição (dispensação) de medicamentos


requer uma análise em profundidade. Dependendo do método de dispensação utilizado,
podemos garantir que o paciente receberá os seus medicamentos dentro de critérios
que possam assegurar a sua qualidade, segurança e eficácia em seu tratamento. A
maleta de dispensação deve compreender o período necessário semanal, quinzenal ou
mensal, seguro para que não haja rupturas no estoque, falta de recursos ao paciente e
desperdícios com estoques desnecessários da empresa.
Para ocorrer a dispensação na farmácia, o médico precreve os medicamentos, e
solicita para que a transcritora coloque a prescrição atualizada no sistema IW, a
transcritora ao fazer a transcrição, comunica a enfermeira responsável sobre a
prescrição, a enfermeira por sua vez, efetua a prescrição de enfermagem, incluindo
todos os procedimentos que o paciente realiza na casa, insere os materiais, e em
seguida, pede liberação desses itens para o setor comercial, que verifica se orçamento
dos materiais e medicamentos estão autorizados pela família ou convênio, assim que
aprovado, a enfermagem solicita o envio dos materiais e medicamentos para a farmácia
mediante a um e-mail, ou em alguns casos mais urgentes, por meio do whatsapp, a
farmácia realiza a separação, a baixa em sistema, e o envio dos materiais para a casa
do paciente pela plataforma de transporte lalamove, que retira na porta da A Casa
Humana as entregas, e leva até a residência do paciente, e por último, a farmácia
informa no grupo de enfermeiros e farmacêuticos, que os insumos foram entregues, e o
técnico de enfermagem que está na casa faz a conferência dos materiais, e sinaliza se
foi recebido todos os itens e se estão de acordo.
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4.2 Controle de validade de material e medicamento

Resolução – RDC nº 301, de 21 de agosto de 2019. Art. 3 - XIV - data de


validade de produto: data estabelecida nas embalagens de medicamentos (usualmente
em rótulos) até a qual se espera que o produto permaneça dentro das especificações,
desde que armazenados corretamente. Esta data é estabelecida por lote, somando-se
o prazo de validade à data de fabricação.

O controle de lote e validade dos produtos em estoque, estabelece, padroniza e


assegura a dispensação dos produtos com prazo de validade de acordo com a
recomendação do fabricante, e define o método para a separação dos lotes dos
produtos em local de armazenamento, minimizando perdas por vencimento. O controle
é realizado mensalmente para 100% dos itens armazenados, verifica-se a data de
validade de cada item, todo fim do mês vigente, logo em seguida, é preenchido a
planilha de controle de validade dos produtos que estão sendo inspecionados com
validade a vencer nos próximos 30, 60 e 90 dias.
Durante a inspeção nos locais de armazenamento, caso seja identificado
validade inferior aos próximos novente dias o local deve ser identificado da seguinte
forma: todos os produtos que vencem em até 30 dias no local de armazenamento,
devem ser identificados com etiqueta na cor vermelha, os de 60 dias, na cor amarela, e
por fim, os de 90 dias, na cor verde. Após a identificação do local em condição de
monitoramento por validade (etiqueta e cores) o mesmo deve ser registrado em planilha
de controle de validade, contendo as informações de descrição do produto, número de
lote, data de vencimento, quantidade e código. Os itens com etiquetas vermelhas
deverão ser avaliados antes da sua dispensação, ou seja, checar se não irão vencer no
domicílo do paciente antes do uso. Os medicametos vencidos devem ser desprezados
no coletor de perfuro cortante, os psicotrópicos vencidos são guardados em uma caixa,
para uma empresa fazer a retirada, e os materiais e medicamentos que estiverem bem
próximos do vencimentos são segregados e caso não sejam utilizados até o
vencimento, são descartados no coletor.
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4.3 Fracionamento de medicamentos

Resolução de diretoria colegiada – RDC nº 80, de 11 de maio de 2006. Art. 1º -


As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos a partir de embalagens
especialmente desenvolvidas para essa finalidade de modo que possam ser
dispensados em quantidades individualizadas para atender às necessidades
terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos, desde que garantidas as
características asseguradas no produto original registrado e observadas as condições
técnicas e operacionais estabelecidas nesta resolução.

O fracionamento, subdividi as embalagens das ampolas em frações


individualizadas, a partir da embalagem original, mantendo os dados de identificação do
fabricante, facilitando no momento da separação, e reduzindo a quantidade de
medicamentos na residência, efeitos adversos e intoxicações, derivados da
automedicação, restringindo a compra de mais medicamentos, e causando um menor
impacto ambiental decorrente do descarte de medicamentos. No fracionamento é
utilizando como material: saco plástico, etiquetas autoadesivas, álcool 70%, seladora,
caderno de registro de fracionamento, pano de limpeza e lixeira com tampa, pedal e
saco plástico, devidamento identificado.
Antes de começar, é feito a higienização da área da bancada com álcool 70% e
pano de limpeza, removendo a sujidade do local, depois lava-se as mãos com água e
sabonete líquido, e enxuga as mãos com papel, separamos os saquinhos do tamanho
adequado da ampola, e é impresso a quantidade de etiquetas conforme quantidade da
embalagem original, cada ampola é colocada em um saquinho, a ponta aberta é
lacrada com a seladora, e envolvida por uma etiqueta autoadesiva, contendo todas as
informações do medicamento, como nome do princípio ativo, dosagem, laboratório, lote,
validade, nome do farmacêutico responsável e o número do CRF, depois é anotado no
livro de registro todas as informações do medicamento, a etiqueta e o nome de quem
unitarizou, lote, validade, laboratório, quantidade fracionada, assinatura do farmacêutico
responsável que realizou a conferência, para se ter o melhor controle e respaldo.
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4.4 Controle de temperatura do ambiente e refrigerador

Resolução da diretoria colegiada – RDC Nº 44, DE 17 de Agosto de 2009 - Art.


35. - Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as
especificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua
identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.

O controle e o monitoramento de temperatura do refrigerador e do ambiente, são


uma exigência feita por órgãos oficiais reguladores, para assegurar a integridade,
segurança e eficácia dos produtos farmacêuticos em todo o processo de fabricação,
armazenagem e transporte, até o momento de dispensação que é enviado para a
residência do paciente. O procedimento é feito em uma planilha de controle de
temperatura, as verificações deverão ser realizadas para os valores máximo, mínimo e
atual, e os registros devem ser realizadas duas vezes ao dia, de manhã e tarde.
A planilha deve conter data, hora e assinatura do responsável pela medição, as
planilhas encontram-se nas paredes de cada ambiente, e na porta do refrigerador, a
temperatura ambiente deve permanecer entre 15°C e 25°C, a temperatura do ar
condicionado deverá ser regulada sempre que necessário para que se mantenha o
ambiente dentro dos limites de temperatura e umidade do ar, a temperatura do
refrigerador deve permanecer entre 2°C e 8°C, e deve-se ajustar o termostato da
geladeira, se a temperatura não se mantiver nesta faixa, e em caso de queda de
energia, o refrigerador possui um no break, e por último, a umidade do ambiente deve
permanecer entre 33% e 60%.
Estas planilhas, após o término do mês vigente, no primeiro dia do mês
seguintes, são armazenadas em pastas de arquivo físico, durante um período mínimo
de dois anos, de acordo com o que é exigido pela norma da ANVISA. No caso de envio
dos medicamentos termolábeis para a casa do paciente, deve-se inserir gelo artifical na
caixa térmica, sensor de termômetro e lacrar, e monitorar a temperatura a cada hora, e
anotar o tempo útil da caixa térmica, que será aquele que se manter entre as
temperaturas ideais, de 2ºC a 8ºC.
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4.5 Escrituração de medicamentos de controlados

Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998 - Art. 62. - Todo estabelecimento,


entidade ou órgão oficial que produzir, comercializar, distribuir, beneficiar, preparar,
fracionar, dispensar, utilizar, extrair, fabricar, transformar, embalar, reembalar, vender,
comprar, armazenar ou manipular substância ou medicamento de que trata este
Regulamento Técnico e de suas atualizações, com qualquer finalidade deverá escriturar
e manter no estabelecimento para efeito de fiscalização e controle, livros de
escrituração.

A escrituração do livro de registro específico é feita em 3 livros, que estão


identificados na capas, sendo mantido um livro para registro de substâncias e
medicamentos entorpecentes, listas "A1" e "A2", um livro para registro de substâncias e
medicamentos psicotrópicos, listas "A3", "B1" e "B2", e um livro para as substâncias e
medicamentos sujeitos a controle especial, llistas "C1", "C2", "C4" e "C5".
Semanalmente é lançado no livro de registro as movimentações encontradas, como:
entradas de novos medicamentos, saídas de medicamentos que são dispensados, e
perdas, quando há quebras ou vencimento. Cada página do livro de registro específico
destina-se a escrituração de uma só substância ou medimento, que deve ser
identificado no começo da página, e deve ser transferido para outras páginas quando a
folha estiver completa, sem rasuras ou emendas, caso erre deve ser passar uma linha
reta por cima do lado, e colocar no campo de observações a seguintes frase “sem
efeito”.
As entradas de medicamentos devem ser lançadas: data, nome do fornecedor,
número da nota fiscal e quantidades por comprimido, ampola ou cápsula, de outro lado,
as saídas devem ser lançadas: data, nome do paciente, número da requisição de
dispensação e quantidade por comprimido, ampola ou caixa. Deve-se verificar se a
quantidade final descrita está de acordo com a quantidade atual do estoque no físico e
no sistema., e arquivar a movimentação, o farmacêutico responsável deve assinar do
lado de cada registro, os livros e os documentos que comprovem a movimentação de
estoque, deverão ser arquivados, durante o prazo de 2 anos.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio em uma farmácia hospitalar, me permitiu adquirir diversos


fundamentos sobre as atribuições do farmacêutico, fora as bases acadêmicas que
estão sendo contruídas no decorrer dos meus estudos, acedito que a formação de um
farmacêutico estaria inconclusa sem vivenciar essa realidade, e ao longo este período
adquiri entendimentos técnicos, que só são possíveis de compreender no dia-a-dia do
expediente. Assim, foi possível aprender como controlar e organizar o estoque da
farmácia, como dispensar os medicamentos de forma correta e racional,
acompanhando os modelos de segurança, conhecer as legislações que regem as
dispensações, antimicrobianos, psicotrópicos e assim por diante.
Portanto, o que foi aprendido, irá auxiliar o meu futuro profissional na área de
farmácia, na parte teórica como na prática da minha carreira, por meio desta
experiência, fui capaz de conhecer a importância de uma dispensação correta,
seguindo os POPs, (procedimento operacional padrão), a importância da verificação da
temperatura do ambiente e do refrigerador, da validade dos medicamentos e materias,
o segregamento do mesmos, a escrituração do livro de medicamentos controlados,
conferir e identificar possíveis falhas nas prescrições médicas e da enfermagem, antes
de começar a separar, para que sejam corrigidas, e desse modo, não prejudique o
paciente.
Por fim, o estágio foi uma forma de aperfeiçoamento que me garantiu
conhecimento e maturidade. A farmácia hospitalar, originou condições de desenvolver
habilidades, analisar criticamente situações sobre a terapêutica medicamentosa dentro
dos critérios éticos profissionais, prestar a atenção farmacêutica com qualidade,
atendendo a necessidade do paciente, e cooperar com a rotina hospitalar, pois
colaborou para que eu seja uma profissional qualificada e competente, além de facilitar
uma visão clara e ampla desta área de exercício profissional, que desperta a
versatilidade e a habilidade de combinar conhecimento técnico, clínico e administrativo,
propiciando suporte técnico junto a equipe de saúde, na análise de prescrição,
monitorização do tratamento e do quadro clínico, durante a internação, com o intuito de
conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANTES, Ana Claudia Quintana. A Casa Humana - Supportive care. 2019.


Disponível em: https://www.acasahumana.com.br/conheca/. Acesso em: 10 de set.
2022.
PORTARIA Nº 344, de 12 de Maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html.
Acesso em: 13 de set. 2022.
RESOLUÇÃO - Nº 357 de 20 de Abril de 2021. Aprova o regulamento técnico das
Boas Práticas de Farmácia. Disponível em:
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/357.pdf. Acesso em: 12 de set. 2022.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 301, de 21 de Agosto de 2019. Dispõe sobre as Diretrizes
Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Disponível em:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-rdc-n-301-de-21-de-agosto-de-2019-*-
253827564?inheritRedirect=true&redirect=%2Fconsulta%3Fq%3Dgen
%25C3%25A9tico%26publish%3Dpast-year%26delta%3D75%26start%3D18. Acesso
em: 11 de setembro de 2022.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 80, de 11 de Maio de 2006. Estabelece os requisitos de
Boas Práticas para Fracionamento de Medicamentos. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2006/rdc0080_11_05_2006.html#:~:t
ext=1%C2%BA%20As%20farm%C3%A1cias%20e%20drogarias,produtos%2C
%20desde%20que%20garantidas%20as. Acesso em: 11 de set. 2022.
RESOLUÇÃO – RDC Nº 44, DE 17 de Agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.pdf.
Acesso em: 10 de set. 2022
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7. ANEXOS

Controle de Frequência

Nome do aluno: Vanessa Aparecida Felisbino RA nº 2221201501


Instituição cedente do estágio: A Casa Humana - Medicina Preventiva
LTDA
Responsável Técnico: Andreia Ramos Lira CRF: 22817

DATA Horário Horário Horas Assinatu Rubrica


de de Cumprid ra do do
Entrada Saída as Aluno Responsá
vel
Técnico
08/08/2022 08:00 17:00 06:00
09/08/2022 08:00 17:00 06:00
10/08/2022 08:00 17:00 06:00
11/08/2022 08:00 17:00 06:00
12/08/2022 08:00 17:00 06:00
15/08/2022 08:00 17:00 06:00
16/08/2022 08:00 17:00 06:00
17/08/2022 08:00 17:00 06:00
18/08/2022 08:00 17:00 06:00
19/08/2022 08:00 17:00 06:00
22/08/2022 08:00 17:00 06:00
23/08/2022 08:00 17:00 06:00
24/08/2022 08:00 17:00 06:00
25/08/2022 08:00 17:00 06:00
26/08/2022 08:00 17:00 06:00
29/08/2022 08:00 17:00 06:00
30/08/2022 08:00 17:00 06:00
31/08/2022 08:00 17:00 06:00
01/09/2022 08:00 17:00 06:00
02/09/2022 08:00 17:00 06:00
05/09/2022 08:00 17:00 06:00
06/09/2022 08:00 17:00 06:00

São Paulo, 06 de Setembro de 2022.

ANDREIA RAMOS LIRA


CRF: 22817

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