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ANTONIETA DINÁ PASCOAL MACUÁCUA

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO


DE OCORRÊNCIAS NA 2° ESQUADRA DA CIDADE DA BEIRA
COMO RECURSO PARA A MELHORIA N A SUA GESTÃO

Monografia apresentada a Faculdade de Ciências e


Tecnologia como requisito para a obtenção do grau
académico de Licenciatura em Informática com
Habilitação em: Engenharia de Redes.

Supervisor: Dr, Egas Lemos Luís Viegas

BEIRA

2021
ÍNDICE
LISTA DE NÚMEROS...................................................................................................................
LISTA DE TABELAS.....................................................................................................................
LISTA DE ABREVIATURAS........................................................................................................
DECLARAÇÃO..............................................................................................................................
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................
RESUMO.......................................................................................................................................
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO................................................................................................
1.1 Introdução.......................................................................................................................
1.2 Problematização..............................................................................................................
1.3 Objectivos.......................................................................................................................
1.3.1. Objectivo Geral........................................................................................................
1.3.2. Objectivos específicos.............................................................................................
1.4 Delimitação do Tema......................................................................................................
1.4.1. Delimitação contextual............................................................................................
1.4.2. Delimitação Espacial...............................................................................................
CAPITULO 2: REVISAO DE LITERATURA.............................................................................
2.1 Gestão de ocorrências.........................................................................................................
2.2 Polícia da República de Moçambique (PRM).................................................................
2.3 Gestão da informação...................................................................................................
2.4 Dado, informação e conhecimento..................................................................................
2.5 Segurança da informação................................................................................................
2.6 Software..........................................................................................................................
2.7 Sistemas Web.................................................................................................................
2.8 Sistema de gerenciamento de banco de dados............................................................
2.9 Modelagem de Software...............................................................................................
2.9.1 A Linguagem de Modelagem Unificada (UML)..........................................................
2.9.2 Padrão MVC..........................................................................................................
2.9.3 Ciclo de Vida de um software...............................................................................
CAPITUPO 3: METODOLOGIAS........................................................................................
3.1 Classificação da pesquisa...................................................................................................
3.1.1 Quanto ao método usado.........................................................................................
3.1.2 Quanto a abordagem da pesquisa..........................................................................
3.1.3 Quanto a natureza.........................................................................................................
3.1.5 Classificacao da pesquisa quanto aos objectivos........................................................
3.1.6 Quanto aos procedimentos técnicos..............................................................................
3.2 Instrumentos e Técnicas de colecta de dados............................................................
3.2.1 Entrevista................................................................................................................
3.2.2 Observação directa..................................................................................................
3.3 Metodologias tradicionais.........................................................................................
3.4 Tecnologias Utilizados.........................................................................................................
3.4.1 PHP (versão 7)........................................................................................................
3.4.2 Folhas de estilo em cascata (CSS versão 3)............................................................
3.4.3 Linguagem de marcação de hipertexto (versão HTML 5).....................................
3.4.4 JavaScript (ES6, 2015)...........................................................................................
3.4.5 JQUERY (versão 4).................................................................................................
3.4.6 Bootstrap (versão 4.0).............................................................................................
3.4.7 Base de dados (MySQL versão 8.0.1)......................................................................
3.4.8 Servidor Web (Apache versão 2.4.46)...........................................................................
3.4.9 Modelagem do projecto.................................................................................................
CAPITULO 4: APRESENTÇÃO DO SITEMA..........................................................................
4.1. Cenário Actual....................................................................................................................
4.2. Requisitos do sistema..........................................................................................................
4.2.1. Requisitos Funcionais......................................................................................................
4.2.2 Requisitos Não-Funcionais............................................................................................
4.4. Diagramas UML.................................................................................................................
4.4.1. Diagrama de Casos de Uso..............................................................................................
4.4.2. Diagrama de classe...........................................................................................................
4.4.3. Diagrama de entidade relacionamento.............................................................................
4.7. Apresentação e Descrição do sistema Proposto..................................................................
4.7.1. Estrutura do Sistema.....................................................................................................
4.7.2. Apresentação das principais telas do sistema...............................................................
4.8. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................
Conclusão......................................................................................................................................
Referências bibliográficas.............................................................................................................
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................
LISTA DE NÚMEROS

Figura 1:Dados e Informação........................................................................................................


Figura 2:Benefícios obtidos com a Tecnologia da Informação.....................................................
Figura 3: Ciclo............................................................................................................de vida XP 28
Figura 4: Diagrama de caso de USO.............................................................................................
Figura 5:Diagrama de Classe.........................................................................................................
Figura 6: Painel Administrativo.....................................................................................................
Figura 7:Bilheteira.........................................................................................................................
Figura 8: Tela de partidas..............................................................................................................
Figura 9: Equipa............................................................................................................................
Figura 10:Tela de Cadastro............................................................................................................
Figura 11:Página inicial de agenda de jogos.................................................................................
Figura 12:Compra de Bilhete.........................................................................................................
Figura 13:Pagamento e Registo da referência...............................................................................
Figura 14:Fim da compra...............................................................................................................

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Requisitos Funcionais do Sistema.................................................................................


Tabela 2: Requisitos não Funcionais do Sistema..........................................................................
LISTA DE ABREVIATURAS

CSS: Folha de estilo em cascata

CVDS: Ciclo de vida de desenvolvimento de Sistema

CIA: Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade

HTML: Linguagem de marcação de hipertexto

HTTP: Protocolo de transferência de hipertexto HTTPS

MVC: Controlador de visualização de modelo

PHP: Pré-processador de hipertexto

PRM: Polícia da República de Moçambique

PDF: Formato de documento portátil

SGBD: Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SI: Sistema de informação

SQL: Linguagem de consulta estruturada

UML: Linguagem de Modelagem Unificada

WEB: World Wide Web

W3C: World Wide Web Consortium

XP: Programação Extrema


DECLARAÇÃO

Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro que este trabalho ainda não foi apresentado em nenhuma outra instituição para a
obtenção de qualquer grau académico.

Beira, aos__ Março de 2021

_________________________________________

(Antonieta Diná Pascoal Macuácua)


DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS

Chegar ao cimo de uma montanha e contemplar o imenso vazio do cume pode ser
gratificante, mas nada é superior à árdua caminhada desde o baixo terreno e as dificuldades
percorridas nessa viagem, para superar os percalços da subida.
RESUMO

Macuácua, Antonieta Diná Pascoal. 2021. Proposta de implementação de um sistema


de gestão de ocorrências na 2° esquadra da cidade da beira como recurso para a melhoria na
sua gestão, beira, moçambique.

O presente trabalho tem como objectivo Propor de implementação de um sistema de


gestão de ocorrências na 2° esquadra da cidade da beira. A PRM em moçambique tem a
missão de velar e proteger os seus cidadãos mantendo seguros de modo a garantir a segurança
do mesmo. Com isso gerir as ocorrências actualmente é feito do jeito manual, usando
cadernos e canetas e por vez torna difícil quando uma pessoa pretende saber do seu parente
que encontra-se perdido ou mesmo preso. A autora visualizando a ausência de sistemas
informáticos neste sector de trabalho e que é de extrema importância, sendo que o mesmo irá
facilitar o trabalho mais rápido que o seu humano basta um clique, e não desgasta tanto o ser
humano e facilitará manter segura toda informação digitalizada.

Entretanto a concepção do sistema informático, baseia-se na utilização de


metodologias ágeis de desenvolvimento de softwares, concretamente, o Extreme
Programming (XP), isto porque, é um método de desenvolvimento de software, leve, não é
prescritivo, e procura fundamentar as suas práticas por um conjunto de valores recomendada a
equipes com um menor número de desenvolvedores. O sistema desenvolvido demonstra
facilidade na busca de ocorrências realizadas ao longo do tempo na 2° esquadra da cidade da
beira.

Palavras-chaves: Sistema de Gestão de Ocorrências, online, ocorrências, RUP.

8
ABSTRAIR
12

CAPITULO 1: INTRODUÇÃO

1.1 Introdução

Actualmente é indispensável o uso de um Sistema de Informação para apoio nas


diferentes áreas de trabalho. Tem-se verificado visualmente o crescimento do mercado de
consumo e consequentemente o aumento de empresas Moçambicanas, portanto a integração
digital é imprescindível para o nosso País.

De acordo com o dicionário Aurélio, à “comunicação” refere-se ao acto de transmitir


mensagens por meio de métodos ou processos convencionados. A publicação de informações
por parte das organizações é uma das responsabilidades que as mesmas têm para com o
mundo a sua volta, pois é através deste meio que elas conseguem dar a conhecer aos seus
clientes e colaboradores a respeito das actividades e dos acontecimentos do seu quotidiano.

De acordo com Dalfovo (2000), os administradores precisam estar muito bem


informados, pois a informação é a base para toda e qualquer tomada de decisão. Os Sistemas
de Informação (SI) têm um papel fundamental e cada vez maior em todas as organizações de
negócios, pois quando eficaz, podem ter um impacto enorme na estratégia corporativa e no
sucesso organizacional.

O avanço em uso da tecnologia em Moçambique nos serviços policiais ainda está em


evolução, havendo device nas esquadras, portanto nesta pesquisa irei debruçar a proposta de
implementação de um sistema de gestão de ocorrências na 2° esquadra da cidade da beira
sendo que existe uma carência do mesmo, o sistema analógico torna a busca cansativa e quase
impossível de se achar uma informação sobre uma determinada ocorrência, por um lado as
informações contidas em uma determinada esquadra não são conhecidas em outras, visto que
não existe nenhuma centralização de informação.

Numa iniciativa de minimizar os efeitos causados, o actor propõem informatizar a


gestão das ocorrências desde a unidade básica da organização policial. Por conveniência vai
se considerar apresentar uma proposta de implementação de um sistema Web para gerir as
ocorrências registadas nas esquadras a nível da cidade focando -se na 2° esquadra da cidade
da Beira por fim o sistema proposto irá proporcionar uma grande melhoria na segurança nas
informações.

A presente pesquisa estará dividida em 5 capítulos, Capitulo I que abordará uma breve
contextualização do tema, assim como se chegou ao problema de investigação e como se
pretende resolver, estabelecendo a hipótese, metodologia, os objectivos da monografia e sua
13

estrutura a fim de fornecer as informações necessárias para o entendimento do assunto e


projecto a ser desenvolvido. No capítulo II descreve-se as metodologias de pesquisa que ira
aborda-se caracterização da pesquisa, Instrumentos de colecta de Dados usados na pesquisa e
por fim metodologia de desenvolvimento de sistema. No capítulo III concerne a
fundamentação teórica e é fornecida uma explanação sobre alguns conceitos de web, sistema
de informação, gestão de informação, sistemas webs, ciclo de vida de desenvolvimento de
sistema, além de alguns fundamentos das ferramentas como o padrão MVC, HTML, CSS,
JavaScript e PHP. No capítulo IV proposta de implementação de um sistema de gestão de
ocorrência para auxiliar o funcionamento analógico neste capítulo terá modelagem do
sistema, requisitos do sistema, diagrama de casos de uso do sistema, diagrama de classes do
sistema e por fim apresentação e descrição do sistema proposto. No capítulo V apresentam-se
as conclusões do estudo, bem como suas actuais limitações e sugestões para continuação.
Assim sendo, perante esta situação considera-se a importância de criação de um sistema que
facilite a busca rápida de ocorrências no posto policial.

1.2 Problematização

Atualmente as esquadras tem feito as ocorrências usando o sistema analógico usando


papeis, o que torna lento esta busca e também sendo que não existe centralização de
informação portanto atualmente na maioria das esquadras de Moçambique, observa se a
inexistência de um sistema informatizado de gestão de ocorrências e é possível notar uma
lentidão da busca de informações, no que tange a autora observou que a 2° esquadra da
cidade da Beira necessita de um sistema informatizado para a gestão de ocorrências de delitos.

A falta de um sistema informatizado de gestão de ocorrências tem originado a demora


no acesso aos postos policiais para dar a ocorrência, e normalmente os dados são registados e
armazenados em arquivos físicos, e há uma grande lentidão na busca de informações.
Mediante a estas dificuldades surge necessidade de criar um sistema informatizado que faça a
gestão de ocorrências de delitos na 2° da cidade da Beira.

No que concerne a este aspecto, muitas pessoas tem esperado muito tempo para ter
resultado de uma determinada ocorrência, visto que a autora teve um familiar que passou por
esses problemas quando o seu ente querido desapareceu, levaram até um dia para dar
informações porque eles usam o sistema manual recorrer aos livros para fazer a busca: Como
melhorar a gestão de ocorrências na 2 esquadra da cidade da Beira?
14

Justificativa

A PRM é uma instituição complexa que engloba as áreas de proteção dos cidadãos e
dos seus bens, da fronteira estatal, de investigação criminal e de fiscalização e gestão
rodoviária. As esquadras são órgãos de natureza operacional criadas em função da situação
operativa policial com objetivo de dar resposta imediata as preocupações de prevenção,
investigação, e combate à criminalidade. A presente pesquisa tem uma gênese de carácter
académico e profissional.

A Autora optou pela escolha deste tema pelo cenário vivenciado do desaparecimento
de um familiar, que para obter as informações da devida ocorrência levou bastante tempo ,
ou seja, um dia, porque normalmente eles usam um sistema manual, recorrem aos livros para
fazer a busca.

No que concerne a esse aspecto, muitas pessoas têm esperado bastante tempo para ter
o resultado de uma determinada ocorrência contribuindo para a lentidão na sua busca.
Contudo com a escolha deste tema irá facilitar o acesso a informação mais fácil e também de
modo a dinamizar o processo de busca de ocorrências na 2° esquadra da cidade da Beira,
portanto com a implementação de um Sistema informatizado de gestão de ocorrências não
haverá tanta demora na busca de ocorrências.

1.3 Objectivos

No contexto desse trabalho serão apresentados os objectivos gerais e específicos que


sustentaram a proposta de desenvolver-se o sistema de Gestão de Ocorrência na 2° esquadra
da cidade da Beira.

1.3.1. Objectivo Geral


● Propor a implementação de um sistema de gestão de ocorrência na 2° esquadra da
cidade da Beira.

1.3.2. Objectivos específicos

 Descrever a situação atual da gestão das ocorrências na 2° esquadra cidade da Beira;


 Identificar uma metodologia do desenvolvimento do Sistema.
 Desenvolver o sistema de gestão das ocorrências usando metodologia RUP;
15

 Apresentar uma proposta de um sistema de gestão na 2° ocorrência na esquadra da


cidade da Beira.
1.4 Delimitação do Tema

A delimitação do tema é apresentada no âmbito contextual e espacial abaixo descritos:

1.4.1. Delimitação contextual

Esta pesquisa visa solucionar a questão da morosidade das buscas na 2° esquadra da


cidade da Beira, de forma a minimizar o tempo de espera pretende-se implementar um
Sistema Informático de Gestão de ocorrências 2° esquadra da cidade da Beira como melhoria
para a sua gestão.

1.4.2. Delimitação Espacial

O ponto referencial para esta pesquisa a segunda esquadra da cidade da Beira que se
localiza no Bairro da Ponta-Gea, Av.Moseis Machel no 940, cidade da Beira, província de
Sofala, Moçambique.
16

CAPITULO 2: REVISAO DE LITERATURA

Neste capítulo serão descritos diversos conceitos teóricos defendidos por autores que
sustentam a importância da utilização dos sistemas informáticos como pilares na gestão de
dados das organizações.

2.1 Gestão de ocorrências

De uma forma bem simples, podemos afirmar que o conceito de gestão de ocorrências
remete à prática de informar em tempo hábil (um tanto quanto melhor se for em tempo real)
tudo o que está acontecendo dentro de um processo, ou de uma sequência deles.

2.2 Polícia da República de Moçambique (PRM)


A PRM é uma instituição complexa que engloba as áreas de proteção dos cidadãos e
dos seus bens, da fronteira estatal, de investigação criminal e de fiscalização e gestão
rodoviária.

2.3 Gestão da informação

Segundo o Zorrinho (1995), “Gerir a informação é, assim, decidir o que fazer com
base em informação e decidir o que fazer sobre informação. É ter a capacidade de seleccionar
dum repositório de informação disponível aquela que é relevante para uma determinada
decisão e, também, construir a estrutura e o design desse repositório.” Assim o sistema será
usado para gerir a informação e com base dela decidir o que fazer seguindo a caracterização
feita pelo Zorrinho (1995).

Para Wilson (1989), a gestão de informação é entendida como sendo a gestão eficaz de
todos os recursos de informação relevantes para a organização, tanto para de recursos gerados
internamente como os produzidos externamente e fazendo apelo, sempre que necessário à
tecnologia de informação.

2.4 Dado, informação e conhecimento

Segundo Oliveira (1992), enfatiza que é necessário distinguir dado de informação. O


que diferencia estes dois conceitos é o conhecimento que a informação proporciona ao
tomador de decisão.
17

Segundo Stair (1996), “Existe uma grande confusão entre os termos dados e
informação. Dados são apresentados como fontes primárias de informação. Ao processo de
definição e organização das relações entre os dados podemos chamar de informação”.
Dados isolados não representam informação. É necessário que algum processo seja executado
para, a partir dos dados, resultar em informação conforme o diagrama.

Figura 1:Dados e Informação

Fonte: Autora

O conjunto de dados é fornecido como elemento de entrada para o processo de


transformação, que pode ser um sistema informatizado ou não, para disponibilizar como
resultados a informação. Ao efectuar-se uma comparação com o diamante, dados seriam a
pedra bruta, a lapidação o processo de transformação, e informação a pedra resultante da
transformação. Como transformar esta informação em conhecimento e a maneira mais
adequada de transferir este conhecimento é o maior desafio das organizações.

De acordo com Oliveira (1995), os benefícios alcançados pelas organizações com


estes investimentos são os apresentados a seguir.

Figura 2:Benefícios obtidos com a Tecnologia da Informação

Fonte: Oliveira (1995)


18

Apesar de todo o potencial desta tecnologia, existe um custo que deve ser levado em
consideração. Em algumas situações o custo pode superar os benefícios. Isso ocorre em
situações onde a organização não efectua um planeamento adequado, investindo em
tecnologia obsoleta ou efectuando aquisições desnecessárias, o que fatalmente ocasiona
desperdícios de recursos financeiros com equipamentos que apresentam um baixo retorno.
Para poder-se alcançar os benefícios demonstrados é necessário planear os investimentos em
tecnologia e reavaliar constantemente se a tecnologia aplicada fornece os resultados esperados
(Oliveira,1995).

2.5 Segurança da informação

A segurança da informação está directamente relacionada com protecção de um


conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou
uma organização. São características básicas da segurança da informação os atributos de
confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade, não estando esta segurança
restrita somente a sistemas computacionais, informações electrónicas ou sistemas de
armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de protecção de informações e
dados. O conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente
relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos
dados/informação, mas também a dos sistemas em si.

Portanto os atributos básicos, segundo os padrões internacionais são os seguintes:

a) Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão-somente às


entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.
b) Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as
características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo
controlo de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (corrente, intermediária e
permanente). o ciclo de vida da informação orgânica - criada em ambiente
organizacional - segue as três fases do ciclo de vida dos documentos de arquivos;
conforme preceituam os canadenses da Universidade do Quebec (Canadá): Carol
Couture e Jean Yves Rousseau, no livro os fundamentos da disciplina arquivística.
c) Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível
para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da
informação.
19

d) Autenticidade - propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte


anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo.

Concluindo, a Tecnologia da Informação não representa a solução de todos os problemas.


Desde que utilizada de forma adequada e dentro de um planeamento organizacional, pode-se
ter a certeza de que a tecnologia da Informação será de grande importância nos processos
administrativos, colaborando no processo de tomada de decisão e tornando a organização
mais competitiva.

2.6 Software
Segundo Pressman (2011), software consiste em: Software consiste em: (1) instruções
(programas de computador) que, quando executadas, fornecem características, funções e
desempenho desejados; (2) estruturas de dados que possibilitam aos programas manipularem
informações adequadamente; e (3) informação descritiva, tanto na forma impressa como na
virtual, descrevendo a operação e o uso dos programas.

Diante disto, podemos dizer de uma forma mais clara que software é um agrupamento
de comandos escritos em uma linguagem de programação. Estes comandos, ou instruções,
criam as ações dentro do programa e permitem o seu funcionamento.

Segundo Sommerville (2011). Um sistema de software normalmente consiste em uma


série de programas separados e arquivos de configuração que são usados para configurar esses
programas. Isso pode incluir documentação do sistema, que descreve a sua estrutura;
documentação do usuário, que explica como usar o sistema; e sites, para usuários baixarem a
informação recente do produto.

2.7 Sistemas Web

Um sistema web é, portanto, aquele que é executado em ambientes distribuídos, onde as suas
partes podem ser executadas em máquinas diferentes comunicando-se via protocolo
HTTP/HTTPS e que a sua interacção com o usuário é realizada através de um navegador.
Sendo assim, o emprego de um sistema de gestão de venda de bilhetes online baseada na web
permitirá uma facilidade na venda de bilhete a nível da cidade da beira, facilitando a todas as
pessoas a redor da cidade e trazendo grandes benefícios associados às vantagens dos sistemas
web, tanto para no geral quanto para a instituição. A adopção dos sistemas Web no projecto
deve-se fundamentalmente pela escalabilidade do mesmo, e muito também pelos requisitos
20

para uso dos mesmos, uma vez que podemos a cessar o sistema de qualquer lugar e a qualquer
momento, basta que se use a internet.

2.8 Sistema de gerenciamento de banco de dados

Silva (1994) reforça a ideia, definindo a BD como um conjunto de arquivo que contém
todas as informações indispensáveis para a organização. Esses arquivos podem ser guardados
em algum dispositivo magnético de armazenamento e a sua manipulação é feita através de
SGBD. Esses SGBD possibilitam a manutenção de toda a BD, permitindo a inserção de novo
registo, consulta, correção, eliminar, atualizações em geral.
No projecto de banco de dados são considerados dois níveis de abstracção de modelos
de dados modelo conceitual e o modelo lógico. Sistemas de gerenciamento de banco de dados
são softwares que incorporam as funções de definição, recuperação e alteração de dados em
um banco de dados. Os bancos de dados são definidos em sistemas de gerenciamento de
banco de dados. Actualmente, existem disponíveis diversos sistemas gerenciadores de banco
de dados, porém, neste trabalho faz-se menção do MySQL, que é um sistema de banco de
dados relacional Open Source, muito usada em aplicações web devido a sua versatilidade.
Algumas características do MySQL são listadas abaixo:
a) alto desempenho;
b) portabilidade;
c) segurança;
d) suporte a mecanismos de armazenamento transacionais

2.9 Modelagem de Software

2.9.1 A Linguagem de Modelagem Unificada (UML)

A Linguagem de Modelagem Unificada é uma linguagem para especificar, visualizar,


desenvolver e documentar os artefactos envolvidos em sistemas orientados a objectos.

Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson (2006) a principal finalidade desta modelagem


é fazer com que as pessoas engajadas no desenvolvimento entendam visualmente e de uma
forma sistemática, quais e como são as relações entre os elementos do sistema, facilitando
21

assim a comunicação de todas as pessoas envolvidas por apresentar um vocabulário de fácil


entendimento (OMG, 2006).

A Linguagem de Modelagem Unificada abrange sempre qualquer característica de um


sistema em um de seus diagramas, a UML é composta por treze diagramas, classificados em
diagramas estruturais e diagramas de comportamento. Conforme a especificação OMG
(2006), diagramas estruturais tratam o aspecto estrutural tanto do ponto de vista do sistema
quanto das classes, ao passo que, diagramas de comportamento são voltados a descrever o
sistema computacional modelado quando em execução, isto é, como a modelagem dinâmica
do sistema.

A figura abaixo ilustra a divisão entre diagramas estruturais e diagramas de


comportamento.

Figura 3:Divisão dos diagramas da UML. Fonte: Adaptado de OMG (2006).

2.9.2 Padrão MVC

MVC (Model, View, and Controller) é um padrão de arquitectura de software. No


contexto da engenharia de software, um padrão é uma solução “comprovada” a um problema
recorrente. Segundo Gamma et al. (1995), padrões especificam abstracções que estão acima
do nível de classes, objectos isolados ou de componentes. As vantagens ao se utilizar padrões
de projecto são:

 Ter um vocabulário comum para a discussão de problemas e soluções de projecto


(Gamma et al., 1995);
 Facilitar documentação e manutenção da arquitectura do software (Buschmann et al.,
1996);
22

 Auxiliar o projecto de uma arquitectura com determinadas propriedades (Buschmann


et al., 1996). O padrão MVC propõe a divisão da aplicação em três partes (ou
camadas):
 Modelo do negócio (model): contém os dados do negócio e as regras do
negócio que ditam o acesso e a modificação dos dados. De forma mais prática,
encapsula os dados e os comportamentos do negócio e salva os mesmos sem
se preocupar em como serão mostrados.
 Visão (view): é responsável pela interacção com o usuário e por apresentar as
diversas visões que dos dados do negócio. Não se preocupa em como os dados
foram obtidos, apenas em apresenta-los.
 Controle (controller): comanda o fluxo de obtenção, encaminhamento e
apresentação das informações fazendo a intermediação entre as camadas de
visão e de modelo.

Figura 4: Implementação de Modelo MVC. Fonte: (Autoria Devmidia).

2.9.3 Ciclo de Vida de um software

O ciclo de vida de um sistema passa por três etapas diferentes, definidos pelo analista.
A etapa inicial é o surgimento da primeira ideia da necessidade do sistema, isto é, a sua
concepção, seguidamente, o sistema passa pela etapa de desenvolvimento e finalmente, pela
sua vida útil. Claro, (2007) defende que para facilitar o trabalho de desenvolvimento de um
sistema, o analista deverá considerar as seguintes fases:

a) concepção do sistema;
b) estudo de viabilidade;
c) processo de análise;
d) projecto do sistema;
23

e) projecto detalhado;
f) implementação
g) manutenção.

Cada uma dessas fases é distinta e permitem um desenvolvimento sucessivo e coordenado da


construção de um sistema.

CAPITUPO 3: METODOLOGIAS
Segundo Gil (2008), diz que a metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa.
3.1 Classificação da pesquisa
3.1.1 Quanto ao método usado
Indutivo: Marconi e Lakatos (2010) enfatizam que “indução é um processo mental por
intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma
verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas” p. 68.
Para esta pesquisa quanto ao método a autora optou por utilizar o método indutivo
com isso analisou-se diversos senários em outros Delegacias do mundo externo que utilizam
as tecnologias ou um sistema online para a busca de ocorrências e conclui-se que com o
sistema proposto ira se resolver a questão de morosidade e garantir-se uma boa gestão nas
buscas de ocorrências nas esquadras.

3.1.2 Quanto a abordagem da pesquisa

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (Gil, 1991) pode ser:

a) pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir
em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. requer o uso de
recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).
b) pesquisa qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do
sujeito que não pode ser traduzido em números. a interpretação dos fenómenos e a
atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. não requer o
uso de métodos e técnicas estatísticas. o ambiente natural é a fonte directa para colecta de
dados e o pesquisador é o instrumento chave. é descritiva. os pesquisadores tendem a
analisar seus dados indutivamente. o processo e seu significado são os focos principais de
24

abordagem. quanto a abordagem a autora optou por utilizar a pesquisa qualitativa onde a
autora fez diversos estudos baseando-se em entrevistas, analise documentar e
questionários que conduziram o desenvolvimento do presente trabalho.

3.1.3 Quanto a natureza


Segundo Silva e Menezes (2000), a pesquisa científica pode ser caracterizada da
seguinte forma: Do ponto de vista de sua natureza, pode ser:

a) pesquisa básica: objectiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência
sem aplicação prática prevista. envolve verdades e interesses universais.
b) pesquisa aplicada: objectiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à
solução de problemas específicos. envolve verdades e interesses locais.

Quanto a natureza optou-se pela pesquisa Básica cujo objectivo é gerar um produto
final para aplicações práticas dirigidas à solução de problemas específicos. Em caso especial é
de fazer o estudo que culminara com o desenvolvimento de uma plataforma de gestão de
Ocorrências.

3.1.5 Classificacao da pesquisa quanto aos objectivos


Conforme salienta Triviños (1987), “os estudos exploratórios permitem ao
investigador aumentar sua experiência em torno de determinado problema” (p. 109). O autor
destaca que pode servir ainda “para levantar possíveis problemas de pesquisa”. Este método
ira permitir que o autor se familiarize melhor com o problema, tornando-o assim mais
explícito.
Quanto a objectivos optou-se por utilizar a pesquisa exploratório que envolve
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema, além da análise de exemplos. Para tal a autora efectuou diversas entrevistas com a
direcção 2a Esquadra PRM da Beira, Funcionários e fez análise de algumas referências
bibliográficas que tratem do mesmo tema em estudo.

3.1.6 Quanto aos procedimentos técnicos


Optou-se pela pesquisa acção que é um tipo de pesquisa com base empírica que é
concebida e realizada em estreita associação com uma acção ou com a resolução de um
problema colectivo no caso dos Funcionários da 2a Esquadra PRM da Beira, e no qual os
25

pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de


modo cooperativo ou participativo Thiollent, (1986). A autora juntamente com o
departamento de buscas de ocorrências (Secretaria) de beira arquitectaram o sistema de
Gestão de Ocorrências.

3.2 Instrumentos e Técnicas de colecta de dados


Segundo Marconi e Lakatos (2003). Aponta que esta é uma “Etapa da pesquisa em que
se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas seleccionadas, a fim de se
efectuar a colecta dos dados previstos”. Nesta pesquisa irá usar os métodos de entrevista que
apoio e permitiu a participação do autora no processo de desenvolvimento do sistema
proposto, a observação direita.

3.2.1 Entrevista
Segundo Marconi e Lakatos (2003). “A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a
fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma
conversação de natureza profissional”.
Prodanov e Freitas (2013), Entrevista é a obtenção de informação de um entrevistado
sobre determinado assunto ou problema.
A autora optou por este por entrevista não estruturada pois permite com que pode -se usar
perguntas que gerar uma conversa amigável com os responsáveis pela informação para
colectar informações através da conversa directa com questões devidamente definidas para
saber dos funcionários e da população local, na qual realmente a situação com relação a esta
morosidade de buscas.

3.2.2 Observação directa


Segundo Marconi e Lakatos (2003). “A observação directa é uma técnica de colecta de
dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos
da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou
fenómenos que se desejam estudar”. Durante esta etapa far-se-á a observação 2a Esquadra
PRM da Beira, o que permitirá a recolha de informações visíveis sobre as causas e a situação
actual.
26

3.3 Metodologias tradicionais


A metodologia tradicional de desenvolvimento de sistemas utiliza-se do conceito de
que as actividades envolvidas são executadas de uma forma sequencial e ordenadas e com
passos bem estabelecidos (Prikladnick, Willi & Milani, 2014). Estes métodos tendem a gerar
incrementos que são artefactos de software (Pressman, 2011), alem de serem burocráticos e
consideravelmente lentos, ate mesmo pelo volume de artefactos gerados (Prikladnick, Willi &
Milani, 2014).

a) cachoeira;
b) prototípação;
c) espiral;
d) O RUP.

3.3.1 Metodologia do Sistema

Para desenvolvimento deste trabalho baseou-se na metodologia RUP, que por usar
abordagens de orientação a objectos em sua concepção e por ser projectado usando a notação
UML para ilustrar os processos em acção. Segundo Brocco e Macedo (2012), o RUP
(Processo Unificado da Rational) é uma metodologia de desenvolvimento com uma estrutura
formal e bem definida, criada pela Rational Software Corporation para auxiliar o
desenvolvimento orientado a objectos. Como qualquer outra metodologia, o RUP é composto
de conceitos, regras e práticas, neste sentido, a metodologia RUP fornece um conjunto de seis
melhores práticas, sendo elas:

a) desenvolvimento iterativo;
b) gerenciamento de requisitos;
c) uso de arquitecturas baseadas em componente;
d) modelagem visual do software;
e) verificação contínua qualidade do software;
f) controle de alterações do software.

Para Martins (2007) esta metodologia, o processo de desenvolvimento é dividido em


ciclos, sendo que cada ciclo é subdividido em quatro fases que são:

a) Fase de concepção: Esta fase abrange a comunicação com o cliente e o


planeamento, avaliando os possíveis riscos do projecto as estimativas de custos e
27

prazos, estabelecendo as prioridades, levantamento dos requisitos e uma análise


preliminar dos mesmos, de modo que haja uma concordância entre as partes
envolvidas.
Nesta fase a autora fez o levantamento dos requisitos junto dos stakeholders
usando instrumentos de colecta de dados, entrevista e observação direita de modo
alcançar o objectivo final, este processo resultou em uma lista de requisitos
funcionais, não funcionais e delineamento do sistema, ou seja, a sua fronteira.
Todavia, para a implementação deste sistema não haverá custo pôs vai funcionar
com material da instituição. O prazo da entrega é de 3 meses, possivelmente
haverá certos riscos com a implementação do sistema, tais como: o sistema não
estiver disponível, falha na segurança, sendo estes eliminados posteriormente.

b) Fase de Elaboração: abrange a modelação do sistema. Esta fase tem como


objectivo fazer uma análise mais detalhada do domínio do problema, revisando os
riscos que o projecto pode sofrer. Nessa fase define-se também a arquitectura do
sistema.
A pesquisadora nesta fase, compilou os dados colhidos na concepção que resultou
em um plano do projecto de modo a ter um guia no desenvolvimento do sistema. O
autor realizou a modelagem do sistema de modo a resolver o problema que a
esquadra enfrenta, usando os diagramas de casos de usos, descrição de como vai
funcionar o sistema. Contudo, para o desenvolvimento do sistema projectou-se
uma arquitectura que suporta a estrutura do sistema, esta arquitectura é baseada no
padrão MVC, de modo minimizar riscos técnicos.

c) Fase de Construção: são desenvolvidos os componentes de software. O principal


objectivo dessa fase é a construção do sistema. São também nessa fase executados
os testes do sistema.
Nesta fase, a autora começou a codificar e a realizar testes das unidades
codificadas de modo a produzir as primeiras partes funcionais do sistema e a
codificação de todo o sistema, esse processo resulta em um sistema de gestão de
ocorrência funcional.

d) Fase de Transição: é a última fase de desenvolvimento, nesta fase ocorre a


entrega do software (deployment). Esta fase inclui ainda o treinamento dos
28

usuários do sistema e os testes de versão beta de modo a garantir que o mesmo


possua o nível de qualidade adequado.

Terminado a fase de construção, a autora entregará o sistema a esquadra, esta


entrega esta sujeita a um treinamento de modo a ensinar os policias como
manusear o sistema e a entrega de manual de usuário. Alem disso, o autor fara-se
presente na esquadra para auxiliar no uso do sistema durante um período acordado
entre as partes. Esse processo servira como fonte de dados para as eventuais
actualizações do sistema para alcançar o nível de qualidade desejado pelos
usuários.

Figura 5:Processo Unificado de Rational. Fonte: Infoescola:

A metodologia RUP caracteriza-se pelo uso do modelo de ciclo de vida iterativo e


incremental o que permite que as actividades sejam realizadas em diversas iterações e que a
cada uma, sejam incrementadas mais funcionalidades. Outra característica fundamental do
RUP é o uso de notações UML no processo de modelagem de software.

3.4 Tecnologias Utilizados


Nesse capítulo serão apresentadas todas ferramentas utilizadas para desenvolver o sistema
proposto desde linguagens, softwares, banco de dados entre outras tecnologias.

3.4.1 PHP (versão 7)


29

Existem diversas linguagens de programação com suporte a orientação a objectos.


Dentre eles, destacam-se o PHP, Javascript, entre outros. Nesse trabalho, foi utilizada a
linguagem PHP, por ser uma linguagem de baixo custo, largamente utilizada, por possuir alto
performance, excelente documentação e por ser robusta e flexível.

A linguagem PHP é muito utilizada, e especialmente adequada para o


desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML. O que distingue o PHP de
algo como o JavaScript no lado do cliente é que o código é executado no servidor, gerando o
HTML que é então enviado para o navegador. O navegador recebe os resultados da execução
desse script, mas não sabe qual era o código fonte.

3.4.2 Folhas de estilo em cascata (CSS versão 3)


O CSS, do português “Folha de Estilo em Cascata” é uma linguagem de estilo,
responsável pela formatação e apresentação de conteúdo: layout, cores, fontes entre outros
(Flatschart, 2011).

Segundo o TABLELESS (2017) o CSS é uma linguagem utilizada para definir a


apresentação (aparência) de documentos que adotam para o seu desenvolvimento linguagens
de marcação (como XML, HTML e XHTML e etc.). O CSS define como serão exibidos os
elementos contidos no código de um documento e sua maior vantagem é efetuar a separação
entre o formato e o conteúdo de um documento.

3.4.3 Linguagem de marcação de hipertexto (versão HTML 5)


O HTML, do português “Linguagem de Marcação de Hyper-texto”, é a principal
linguagem utilizada na web. Ela permite a criação de documentos estruturados em títulos,
parágrafos, listas, links, tabelas, formulários e em muitos outros elementos nos quais podem
ser incorporadas imagens e objectos, como por exemplo, uma animação ou um vídeo
(Flatschart, 2011).

A linguagem supõe facilidade para o desenvolvimento de websites, que é a interacção


com o PHP, ou vice-versa, que facilita muito para o programador a estruturar as suas páginas,
mantendo a organização e qualidade do código, também pode interagir com JS, para adicionar
mais interactividade com o usuário.

HTML é escrito por meio de Tags, que são delimitadas pelos sinais <> e </>, para
identificação de conteúdo e função. Actualmente a HTML encontra-se na versão 5 e é
30

padronizada pelo W3C (World Wide Web Consortium), uma organização internacional
responsável por estabelecer padrões para a internet.

3.4.4 JavaScript (ES6, 2015)

JavaScript é uma linguagem de programação que apresenta sintaxe semelhante à do


Java, mas é totalmente diferente no conceito e no uso. Oferece tipagem dinâmica, é
interpretada, ao invés de compilada, possui óptimas ferramentas padrões para listagens (como
as linguagens de script, de modo geral) e oferece bom suporte a expressões regulares. Sua
união com o CSS é conhecida como DHTML. Usando o Javascript, é possível modificar
dinamicamente os estilos dos elementos da página em HTML. Em resumo o JavaScript é uma
ferramenta muito útil para a construção de Web Sites, especialmente se utilizada em conjunto
com HTML, CSS, PHP, entre outras ferramentas.

3.4.5 JQUERY (versão 4)


Integrado com o Bootstrap, PHP e HTML tem-se o jQuery, que é uma biblioteca de
funções JavaScript que interage com o HTML. jQuery foi desenvolvida para simplificar os
scripts interpretados no navegador do cliente.

Ela é uma biblioteca de código aberto que utiliza a licença MIT em seu código-fonte. A
sintaxe do jQuery foi desenvolvida para tornar mais simples a navegação do documento
HTML, a seleção de elementos DOM, criar animações, manipular eventos, desenvolver
aplicações AJAX e criação de plugins sobre ela. Tais facilidades permitem aos
desenvolvedores criarem camadas de abstracção para interacções de baixo nível de modo
simplificado em aplicações web dinâmicas de grande complexidade (The Jquery Foundation,
2020).

3.4.6 Bootstrap (versão 4.0)


Para criação da Interface do usuário foi utilizado o Bootstrap que é um framework
web com código-fonte aberto para desenvolvimento de componentes de interface e front-end
para sites e aplicações web usando HTML, CSS e JavaScript, baseado em modelos de design
para a tipografia, melhorando a experiência do usuário em um site amigável e responsivo. O
Bootstrap é actualmente o principal frameworkfront-end para desenvolvimento web
responsivo. Além de um poderoso sistema de grid, que facilita a criação de páginas que se
adequam aos mais diversos tamanhos de tela, o Bootstrap conta, ainda, com vários
31

componentes de uso comum em aplicações web, como botões, menus, tabelas, etc. Tudo isso
é alinhado a um conjunto de estilos visuais elegante e moderno, que reduz a necessidade de
escrita de código CSS em boa parte das situações Devmedia (2017).

3.4.7 Base de dados (MySQL versão 8.0.1)


MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a
linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada, do inglês Structured Query Language)
como interface. É actualmente um dos bancos de dados mais populares, com mais de 10
milhões de instalações pelo mundo.

A evolução da informática faz com que cada vez mais dados sejam armazenados, e
quando armazenamos dados em um sistema computacional, queremos recupera-los de
maneira rápida, precisa e a baixo custo, dada essa necessidade os sistemas de armazenamento
de dados, banco de dados, foram evoluindo de maneira rápida.

A busca por sistema que sejam mais rápidos, preciso e que automatizem o maior
número de funções possíveis, foi que gerou os modernos sistemas de gerenciamento de banco
de dados.

O MySQL se destaca primeiro por ser desenvolvido pela colaboração de sua comunidade,

através do modelo de Software Livre, mas também pela posição de destaque que ela ocupa em
sistemas web, sendo o banco de dados mais utilizado na internet.

3.4.8 Servidor Web (Apache versão 2.4.46)


E como servidor web foi escolhido o Apache que é mais especificamente, um
container de servlets (módulos de software que são responsáveis por atender requisições de
aplicações cliente e prestar-lhes algum tipo de serviço) e acaba sendo muito leve e flexível de
que outros servidores e o mais importante suprindo as principais necessidades da aplicação
(The Apache Software Foundation, 2020).

Embora exista muita complexidade por trás do funcionamento de um servidor da Web,


o trabalho básico de todos os servidores da Web é aceitar solicitações de clientes (por
exemplo, um navegador da Web do visitante) e enviar a resposta a essa solicitação (por
exemplo, os componentes da página). Visitante quer ver).
32

O servidor web Apache possui módulos que adicionam mais funções ao seu software,
como o MPM (para manipular modos de multiprocessamento) ou mod ssl para activar o
suporte SSL v3 e TLS. Alguns recursos comuns vistos no Apache incluem:

a) Acesso HT;

b) IPv6;

c) FTP;

d) HTTP/2;

e) Perl, Lua e PHP;

f) Limitação de largura de banda;

g) Web DAV;

h) Balanceamento de carga;

i) Reescrita de URL;

j) Acompanhamento de sessão.

Embora um servidor da Web seja uma parte essencial de qualquer site, é importante
observar que é improvável que usuários casuais do WordPress interajam com o servidor da
Web directamente na maior parte do tempo.

3.4.9 Modelagem do projecto


Para a modelagem do sistema proposto será utilizado a UML (versão 2.2). A UML é a
linguagem padrão para especificar, visualizar, documentar e construir artefactos de um
sistema e pode ser utilizada com todos os processos ao longo do ciclo de desenvolvimento e
através de diferentes tecnologias de implementação.

De acordo com Almeida & Dalrot (2001). A UML disponibiliza uma fonte padrão de
modelagem de projectos de Sistemas, incluindo seus aspectos conceituais tais como processos
de negócios e funções do sistema, além de itens concretos como as classes escritas em
determinada linguagem de programação, processos de bases de dados e componentes de
software reutilizáveis.

Segundo Furlan (1998) os diagramas da UML se dividem em dois grandes grupos: diagramas
estruturais e diagramas comportamentais.
33

Diagramas estruturais devem ser utilizados para especificar detalhes da estrutura do


sistema (parte estática), por exemplo: classes, métodos, interfaces, namespaces, serviços,
como componentes devem ser instalados, como deve ser a arquitectura do sistema etc.

Diagramas comportamentais devem ser utilizados para especificar detalhes do


comportamento do sistema (parte dinâmica), por exemplo: como as funcionalidades devem
funcionar, como um processo de negócio deve ser tratado pelo sistema, como componentes
estruturais trocam mensagens e como respondem às chamadas etc.
34

CAPITULO 4: APRESENTÇÃO DO SITEMA

Neste capítulo será apresentado o sistema proposto pela autora, começando com o diagrama
de caso de uso e de seguida as interfaces com as suas respectivas funcionalidades.

4.1. Cenário Actual


A 2º Esquadra da Cidade da Beira, para o registo de ocorrência de vários tipos de delitos:
informação é reportada no livro de ocorrências e de seguida elabora-se o acto(espécie de
documento), após a assinatura da vítima, o comandante avalia a ocorrência, arquiva-se e
envia-se uma cópia para Ministério Público ao Departamento de Informação para a estatística.
São considerados responsáveis pelo registo de ocorrências criminais os oficiais de
permanência e seus adjuntos (chefes de operações) somente o comandante e quem elabora o
relatório final.
Patrulhas a pé, motorizadas, postos fixos, rusgas selectivas e patrulha a canina, de modo a
prevenir ocorrências de crimes. Sempre que um individuo ou cidadão desejar dar uma
ocorrência de delito ela deve – se apresentar fisicamente em um posto policia para apresentar
o caso e a polícia toma algumas medidas de forma a solucionar o acto.

4.2. Requisitos do sistema


O levantamento de requisito é a primeira fase segundo Sommerville (2007), os
requisitos de um sistema são descrições dos serviços fornecidos pelo sistema e as suas
restrições operacionais. E ainda a mesma autora divide os requisitos de sistema de Software
em dois, funcionais e não funcionais.
Segundo a norma IEEE Std 1220-1994, um requisito é uma sentença identificando
uma capacidade, uma característica física ou um factor de qualidade que limita um produto ou
um processo. (Xexêo, 2007)
Um requisito do sistema é algum comportamento ou característica exigida do sistema
como um todo, incluindo hardware e software.

4.2.1. Requisitos Funcionais


Um requisito funcional representa algo que o sistema deve fazer, ou seja, uma função
esperada do sistema que agregue algum valor a seus usuários. (Xexèo, 2007). Desta forma é
um requisito que especifica uma função que o sistema ou componente deve ser capaz de
realizar. Esses requisitos estão relacionados às atividades que o sistema realiza.
 Registro de Usuários (RF1): O sistema deve disponibilizar uma área para que o
administrador possa registar novos usuários, sendo estes o comandante e oficial.
 Autenticação (RF2): O sistema deve disponibilizar uma tela de login na qual o
usuário digita suas credenciais e terá acesso às funcionalidades de acordo com o seu
nivel.
35

 Registro das ocorrências e cidadãos (RF3): O sistema deve registrar as ocorrências


e cadastrar cidadãos.
 Listagem de Ocorrências (RF4): O sistema deve listar as ocorrências de acordo com
as regiões e cidades
 Mandato de Prisão (RF5): O sistema permite a emissão de um mandato prisão.
 Listage de cidadão (RF6): O sistema deve permitir a listagem de cidadãos de acordo
com regiões ou cidade.
 Registro de evidencias (RF7): O sistema deve fazer o registro das evidencias e
relacionar elas com uma ocorrencia.
 Buscas (RF8): O sistema permite a busca de ocorrencia, evidencias e cidadãos por
regiões e cidade.
 Notificações (RF9): O sistema deve notificar ao comandante de serviços as
ocorrências prioritárias.
 Emissão de relatorios(R10): O sistema deve permitir a emissão de relatórios.

4.2.2 Requisitos Não-Funcionais


Os requisitos não-funcionais são aqueles que não se relacionam diretamente com as
funções do sistema; no entanto, são restrições impostas aos serviços oferecidos pelo sistema
(Sommerville, 2007)
 Interface amigável e responsivo (RNF1): o sistema deve apresentar uma interface
fácil de entender e deve se adaptar a qualquer tela.
 Utilização da Base de dados MYSQL (RNF2): o sistema deve guardar os dados
dos das ocorrências numa base de dados mysql.
 O sistema deve rodar num servidor web apache (RNF3): O sistema deve rodar no
servidor web apache para permitir a interpretação da linguagem php.
 O sistema deve estar alojado num servidor Linux (RNF4): O sistema deve estar
alojado num servidor Linux podendo ser Ubuntu Server.

4.4. Diagramas UML


Nesta sessão, é apresentado o conjunto de diagramas descrevendo as principais
funcionalidades do sistema, quais as funções dos usuários na aplicação, como determinadas
operações são sequencialmente organizadas.
36

4.4.1. Diagrama de Casos de Uso


Considerando os requisitos descritos anteriormente, é possível modelar as
funcionalidades do sistema proposto. Para isso, inicialmente, é apresentado o diagrama de
caso de uso do sistema.

Login
A figura 2, ilustra um esquema do diagrama de caso de uso onde os utilizadores do sistema
executam uma acção efectuar login e que está por sua vez inclui outros casos de uso que
verifica o login.

Figura 6: Digarama de caso de Uso de Login

Fonte: Autora, 2022

O diagrama da figura 3 demonstra todas acções executados pelos autores do sistema onde são
descritas as atividades que os usuários principais do sistema administrador (comandante geral)
e o oficial permanente(funcionário) executam no sistema.
37

Figura 7: Diagrama de caso de uso do sistema

Fonte: Autora, 2022

4.4.2. Diagrama de classe


É um tipo de diagrama importante muito utilizado na UML no desenvolvimento dos projetos,
pois sua função é dar visibilidade as Classes que irão compor o projeto, mostrando seus
principais relacionamentos, e os atributos e métodos que irão fazer parte de cada classe, além
de transmitirem informações entre si através de cada relacionamento. Através desse diagrama
é possível construir os sistemas, pois ele mostra a estrutura lógica do sistema, e para um
projeto em progresso.
O diagrama de classe é o mais utilizado da linguagem de modelagem. Seu uso é fundamental
para o auxílio no desenvolvimento de aplicações orientadas a objetos e também serve de
apoio para os outros diagramas. Este diagrama mostra todas as classes que estão contidas no
sistema, seus atributos e também os relacionamentos ente eles (MARTINEZ, 2019).
Tudo isso resulta na qualidade do software em desenvolvimento, diminuindo taxas de erros
em projetos não documentados, pois se o projeto for de alta complexidade, será maior a
necessidade de boas técnicas de modelagem, para que seja melhor compreendido. Com isso
entende-se que é de suma importância o uso da UML, e a monografia em questão fará o uso
dos diagramas de classe como demonstra a figura 5.
38

Figura 8: Diagrama de Classe

Fonte: Autora, 2022

4.4.3. Diagrama de entidade relacionamento


A abordagem de Entidade-Relacionamento é baseada no Modelo Entidade-
Relacionamento que foi introduzido por Peter Pin-Shan Chen, em 1976. É um aprimoramento
do modelo originalmente proposto, sendo uma das técnicas de modelagem semântica mais
conhecidas e, possivelmente, uma das mais utilizadas. Date (2004, p. 355)

Uma das principais vantagens – talvez seja o motivo maior para sua popularidade – é
que além de conceitos o modelo ainda conta com uma técnica de diagramação. Isto permite
registrar e comunicar de forma simplificada os principais aspectos do projeto de banco de
dados Date (2004, p. 358). “O modelo ER descreve os dados como entidades,
relacionamentos e atributos” (Elmasri; Navathe, 2011, p. 132).

Com isso quando se inicia o desenvolvimento de um novo sistema, ou mesmo de uma


nova funcionalidade para um sistema existente, um dos primeiros passos a ser executado é o
39

estudo e levantamento dos requisitos necessários para a construção do produto final. Durante
essa análise, identifica-se as principais partes e objectos envolvidos, suas possíveis acções e
responsabilidades, suas características e como elas interagem entre si. A partir das
informações obtidas, pode-se desenvolver um modelo conceitual como demostrado na figura
6, que é utilizado para orientar o desenvolvimento propriamente dito, fornecendo informações
sobre os aspectos relacionados ao domínio do projeto em questão.

Figura 9: Entidade relacionamento

Fonte: Autora, 2022

4.7. Apresentação e Descrição do sistema Proposto


A seguir serão apresentadas todas as telas do sistema e como o mesmo funciona. Também é
apresentado uma tabela de como a lista de menu será apresentado no sistema.
40

4.7.1. Estrutura do Sistema


O sistema é dividido em três áreas de usuários que são administrador , comandante
geral e o oficial permanente( funcionário). O oficial permanente é responsável por registrar
uma ocorrência e realizar o cadastro de um cidadão. O comandante pode atuar no registro e na
avaliação das ocorrências, determinando o que deverá ser feito a partir das informações
cadastradas, podendo expedir um mandado de prisão, elaborar um ato e também pode gerar
relatórios sobre detalhamento de ocorrências, estatísticas de ocorrências e fichas criminais de
cidadãos sempre que necessário.

4.7.2. Apresentação das principais telas do sistema


Como uma forma de explicar o funcionamento do sistema foram extraídas algumas telas
essências que visam explicar as principais funcionalidades do sistema de Gestão de
ocorrência.

Tela de Autenticação
Nesta tela o utilizador do sistema deve inserir as credencias, usuário e a senha cadastrado para
poder realizar o acesso às funcionalidades do sistema. Este controle é preciso para que
somente usuários com acesso permitido possam manipular o sistema. Será feita uma validação
no momento em que o usuário inserir e clicar no botão “Entrar”, sendo consultado no banco
de dados se o registro inserido existe.
41

Figura 10: Tela de Login

Fonte: Autora, 2022

4.7.3. Painel inicial


Esta é a tela principal denominado painel do sistema proposto para ter o acesso ao mesmo é
necessário passar da tela de Login. Depois de ter o acesso a essa tela é possível ter acesso aos
menus laterais que redirecionam para as funcionalidades especificas de cada menu.
42

Figura 11: Painel Inicial

Fonte: Autora, 2022

Tela de ocorrência
Nessa tela são listadas todas as ocorrências destacando o local, data de registro, infração ou
crime, evolvidos e o estado da ocorrência. Nessa tela também é possível fazer o filtro das
ocorrencias e possui um botão para registar um nova ocorrencia.

Figura 12: Tela de cadastro de docentes

Fonte: Autor da pesquisa, 2021


43

O botão de registo da nova ocorrência leva para a tela abaixo que ilustra como é o formulário
de registo da ocorrência.

Figura 13: Tela de edição dos dados

Fonte: Autora, 2022

Depois do registo de uma ocorrência é necessário listar as evidencias que ocorreram e a tela a
seguir mostra a lista de evidencias registrados. Que podem ser filtradas de acoro com a
evidencia, estado e envolvidos.
44

Figura 14: Tela de que exibe os docentes cadastrados

Fonte: Autora da pesquisa, 2022

Para o registro de uma evidencia pode se clicar no botão nova e serão abertas as telas
relacionadas de acordo com o tipo de evidencia como mostra a figura abaixo.

Figura 15: Tela de filtro de dados

Fonte: Autora da pesquisa, 2022

Ao registar uma evidencia é necessário detalhar o tipo de envolvimento, a providencia feita e


o tipo de evidencia (Arma, celular, objecto, substancia e veículos). De acordo com tipo
selecionado uma outra janela é aberta para mais detalhes do tipo de evidencia.
45

4.8. RESULTADOS E DISCUSSÃO


46

Conclusão

O trabalhou buscou propor um sistema que automatizasse o processo de gestão de


ocorrências por meio de um sistema informatizado e online, com isso a busca das ocorrências
e o filtro dos mesmos se torna mais rápido. Com o sistema proposto as esquadras facilmente
podem saber das ocorrências registros pelas outras esquadras e assim aumentara a
produtividade delas na resolução de problemas.
O sistema ira geral uma notifica o de cada nova ocorrência que acontece e as
esquadras facilmente poderão saber o estado das ocorrências no sistema e assim darem o seu
parecer ou notificar a esquadra que foi registrada a ocorrência para o comandante tomar as
devidas providencias. Como se viu ao longo da apresentação do sistema, ela conta com três
níveis de utilizador e cada um possuem as suas designações para poder operar dentro do
sistema o que garante maior segurança dos dados entre oficial e o comandante
Durante a busca de requisitos tonou-se a empolgação do comandante ao passar
informação de como um sistema como esse poderia facilitar o trabalho deles no dia a dia, pois
o processo de extração de relatórios e actas se tornariam mais rápido em relação a forma que
fazem atualmente.
O sistema foi desenvolvido com as tecnologias mais recentes no sector de
desenvolvimento do sistema, a autora aproveitou aprofundar os seus conhecimentos nessas
tecnologias, conhecimentos esses que serão aplicados na carreira profissional. Além de
aprender sobre as tecnologias a autora também aprendeu bastante entorno da gestão de
ocorrência nas esquadras.
47

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GLOSSÁRIO

API - Interface de Programação de Aplicações, provém do Inglês Application Programming


Interface, é um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização
das suas funcionalidades por aplicativos que não pretendem envolver-se em detalhes
da implementação do software, mas apenas usar seus serviços.

Escalabilidade - Em telecomunicações, infra-estrutura de tecnologia da informação e na


engenharia de software, escalabilidade é uma característica desejável em todo o sistema, rede
ou processo, que indica a capacidade de manipular uma porção crescente de trabalho de forma
uniforme, ou estar preparado para crescer.

Framework - é uma abstracção que une códigos comuns entre vários projectos de software
provendo uma funcionalidade genérica. Um framework pode atingir uma funcionalidade
específica, por configuração, durante a programação de uma aplicação. 

Hardware - é a parte física de um computador, é formado pelos componentes electrónicos,


como por exemplo, circuitos de fios e luz, placas, utensílios, correntes, e qualquer outro
material em estado físico, que seja necessário para fazer com o que computador funcione.

Hipoteticamente - É um advérbio. Vem de hipótese, logo é uma coisa que não é, mas a gente
faz de conta que é só para ver como ela seria caso ela fosse. Exprime também possibilidade.

Imprescindível - Que não se pode dispensar ou renunciar; indispensável: o pandeiro é


imprescindível para um bom samba.

Interfaces - O conceito de Interface é amplo, pode expressar pela presença de ferramentas


para o uso e movimentação de qualquer sistema de informações, seja ele material, seja ele
virtual.

Morosidade - característica do que é demorado, vagaroso; demora. Qualidade da pessoa


lenta; lerdeza.
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Nuvem - Computação em nuvem, é um termo coloquial para a disponibilidade sob demanda


de recursos do sistema de computador, especialmente armazenamento de dados e capacidade
de computação, sem o gerenciamento ativo direto do utilizador.

Portabilidade - Nas telecomunicações, portabilidade é o termo que define a capacidade de


um utilizador mudar de operador telefónico e continuar a usar o mesmo número de telefone.
Os processos de portabilidade são tipicamente divididos em LNP, quando o número pertence
a uma rede fixa, e FMNP, para redes móveis

Software - trata-se de uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na


manipulação, redireccionamento ou modificação de um dado (informação) ou acontecimento.

LAN - Uma rede de área local  (em inglês: local area network, sigla LAN)


em computação consiste de uma rede de computadores utilizada na interconexão
de equipamentos processadores, cuja finalidade é a troca de dados . Para ser mais preciso: é
um conjunto de hardware e software que permite a computadores individuais estabelecerem
comunicação entre si, trocando e compartilhando informações e recursos. 

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