Você está na página 1de 14

&$3Ì78/2 &21&(,726

(/(0(17$5(6
&$3Ë78/2 &21&(,726(/(0(17$5(6 
1.1 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA .......................................................................................................................4
 $LPSRUWkQFLDGD,QIRUPDomR 
 2&RPSXWDGRU 
1.2 SISTEMA DE COMPUTAÇÃO ............................................................................................................................9
 (VWUXWXUD%iVLFDH)XQFLRQDPHQWRGHXP&RPSXWDGRU 
 2)XQFLRQDPHQWR 
 5HSUHVHQWDomR,QWHUQDGD,QIRUPDomR
1.3 SOFTWARE ....................................................................................................................................................12
 8PDFODVVLILFDomRGH6RIWZDUH 
 'HVHQYROYLPHQWRGH6RIWZDUH 


ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

 ,1752'8d®2­,1)250É7,&$

O neologismo ,QIRUPiWLFD aparece no início na década de 60 construído a partir das palavras


informação e automática.
,QIRUPiWLFD ,QIRUPDomR$XWRPiWLFD

Este termo ,QIRUPiWLFD visa identificar o ramo do saber que se ocupa do estudo de métodos e
técnicas associados ao tratamento automático da informação.

A matéria prima da informática é a informação ou melhor, os dados e a ferramenta básica é o


computador. O computador está para a informática assim como o telescópio para astronomia.

 $LPSRUWkQFLDGD,QIRUPDomR

Estamos na era da informação. O poderio de empresas e nações embora residindo durante


longo tempo na posse de recursos naturais, humanos e financeiros e no domínio de
tecnologias de produção assenta porém, cada vez mais, no domínio da informação e das
tecnologias da informática e das comunicações com vista a gerar conhecimento.

1.1.1.1 Informação / Dados

A informação é tudo aquilo ( palavra, frase, imagem,...) que vai permitir a tomada de decisão e
a execução de acções.

'DGRV são informações elementares que por si só têm pouca utilidade, mas que depois de
trabalhados (processados) convertem-se em informação que dão origem ao FRQKHFLPHQWR.
Desde sempre, na sua actividade o homem processa LQIRUPDomR. Esse processamento
começou por ser manual sendo hoje fortemente automatizado utilizando computadores.

 2&RPSXWDGRU

Como já referido o FRPSXWDGRU é a ferramenta fundamental da informática. Não há


informática sem computadores. O que é um computador? Uma definição elementar poderá
ser:

Um computador é um conjunto de circuitos eléctricos e


electrónicos capaz de realizar de modo autónomo uma
determinada tarefa, por obediência a um programa armazenado
internamente.

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

Os computadores não surgiram de um instante para o outro por mero capricho de


investigadores, mas sim para responder às necessidades cada vez mais exigentes do Homem.

1.1.2.1 Breve Perspectiva Histórica da Evolução do Computador

O Homem desde sempre tem vindo a desenvolver ferramentas para facilitar e engrandecer as
suas capacidades primeiro as manuais e posteriormente intelectuais. Essas ferramentas são
cada vez mais sofisticadas. O computador surge nesse contexto.

Vamos dar uma breve perspectiva histórica da evolução do computador organizada do
seguinte modo:

D 3Up+LVWyULDPeríodo que decorre até ao aparecimento do primeiro computador o ENIAC


em 1945

Desde sempre o homem tentou encontrar ferramentas que o ajudassem nas suas tarefas,
assim as pedrinhas usadas pelos pastores para contabilizar o seu rebanho podem ser
consideradas como a mais elementar ferramenta de cálculo. A necessidade de cálculos cada
vez mais rápidos e precisos levaram ao aparecimento de ferramentas cada vez mais eficientes.
Passamos a referir alguns marcos na evolução destas ferramentas de cálculo:

• $& – Ábaco Chinês


•  – A régua de cálculo – J. Napier
•  – A calculadora de Pascal – máquina automática funcionando como um sistema
de discos rotativos para a realização de adições, subtracções e multiplicações
•  – A multiplicadora de Leibniz
•  – Babbage desenvolve Máquinas Diferenciais e Analíticas, percursoras das
actuais calculadoras programáveis
•  – O apuramento dos resultados do recenseamento americano de 1880 demorou
7 anos, o que levou a concluir que o apuramento dos resultados do recenseamento de
1890 não estaria pronto antes do de 1900. Para resolver este problema Hollerith
desenvolve um sistema electro-mecânico controlado por cartões perfurados para
permitir em tempo útil o apuramento dos resultados do recenseamento americano de
1890. Com este mecanismo o tempo do apuramento dos resultados reduziu-se para 3
anos. Hollerith foi um dos fundadores de uma companhia que viria a ser IBM.
•  – Na Universidade de Harvard foi construído o Mark I um sistema baseado em
relés electromagnéticas. Embora haja quem o considere o primeiro computador esta

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

classificação não é aceite por toda a comunidade por não ser constituído
exclusivamente por componentes eléctricas e electrónicas.

E +LVWyULD(Perspectiva Tecnológica)

Sob o ponto de vista tecnológico é usual distinguir na história dos computadores cinco
gerações caracterizadas pelo elemento básico da sua construção.
• *HUDomR±*HUDomRGDV9iOYXODVGH9D]LR±DSUR[DWpprimeiro sistema
eléctrico e electrónico capaz de realizar tarefas, de modo automático, por obediência a
um programa, foi o ENIAC que é considerado o primeiro computador. Como
curiosidade é de referir que este computador pesava cerca de 30 toneladas e ocupava
aproximadamente 1/3 de um campo de futebol. Esta dimensão resulta dos sistemas
de arrefecimento exigidos pelas válvulas de vazio.
• *HUDomR±*HUDomRGRV7UDQVLVWRUHV±DSUR[DWptransístor aparece no
final da 2ª guerra mundial em 1948 e substitui as válvulas, componentes básicas da
geração anterior. A dimensão física e custo começam a reduzir grandemente.
•  *HUDomR ± *HUDomR GRV &LUFXLWRV ,QWHJUDGRV 66, ³6PDOO 6FDOH ,QWHJUDWLRQ´±
DSUR[DWpNuma pequena placa de silício são integradas várias componentes
electrónicas. Nesta geração ( SSI – Integração em pequena escala ) são integradas
menos do que 100 componentes por “chip”
•  *HUDomR ± *HUDomR GRV &LUFXLWRV ,QWHJUDGRV 06, H /6, ³0HGLP DQG /DUJH
6FDOH ,QWHJUDWLRQ´ ± DSUR[ DWp  Esta geração (MSI e LSI – Média e grande
escala de Integração) é caracterizada por uma maior capacidade de integração de
componentes, mais do que 100 e menos do que 10 000 componentes por “chip”
• *HUDomR±*HUDomRGRV&LUFXLWRV,QWHJUDGRV³9HU\/DUJH6FDOH,QWHJUDWLRQ´±
DWpVLSI – Elevada escala de Integração - mais do que 10 000 componentes por
“chip”

As três últimas gerações baseiam-se em circuitos integrados mas com diferentes graus de
integração. É difícil distinguir entre elas especialmente entre as duas últimas. Ao longo destas
gerações assiste-se à miniaturização do computador, ao aumento de fiabilidade e de
velocidade e à diminuição do preço. Cada geração vai envolvendo conceitos técnicos novos
fazendo com que exista uma evolução no modo de operação.

De referir também o aparecimento dos microcomputadores que tiveram um papel determinante


na “banalização “ do computador tornando-o acessível ao comum dos mortais para uso
pessoal. Basicamente são caracterizados pelo microprocessador onde se integram todas as

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

componentes que constituem o “cérebro do computador – CPU. O microprocessador reside


numa única pastilha de silício, num único “chip”.

F +LVWyULD(Evolução do Software na Perspectiva das Linguagens de Programação)



O primeiro computador ENIAC era caracterizado por:
• a informação de entrada e saída ser codificada em cartões perfurados
• o programa ser realizado em hardware isto é através do estabelecimento de ligações
adequadas. A programação era tarefa de ferro de soldar, que exigia um conhecimento
completo dos detalhes operacionais da máquina. 3RU LVVR GL]HPRV TXH QRV
SULPHLURVFRPSXWDGRUHVDSURJUDPDomRHUDIHLWDDQtYHOGHKDUGZDUH.

Em 1946 John Von Newman, um consultor do projecto ENIAC, apresenta o conceito de


programa armazenado. O programa e os dados são introduzidos codificados em cartões
perfurados e armazenados na memória do computador.

(VWH FRQFHLWR GH 9RQ 1HZPDQ p PXLWR LPSRUWDQWH H DXPHQWRX D IOH[LELOLGDGH H


YHUVDWLOLGDGHGRFRPSXWDGRUPDQWpPVHSUHVHQWHQDVDUTXLWHFWXUDVGRVFRPSXWDGRUHV
DFWXDLV

Os programas eram escritos numa linguagem de programação composta por conjuntos de
símbolos binários. (VWiYDPRVQDpSRFDGDSURJUDPDomRHPOLQJXDJHPPiTXLQD

Desde este conceito de Van Newman até aos nossos dias houve grande evolução. Toda essa
evolução foi no sentido de facilitar a tarefa do programador distanciando-o o mais possível do
nível físico. O passo seguinte está associado à utilização de siglas, em vez de símbolos
binários, para codificar cada operação da máquina. Chegou-se assim j  SURJUDPDomR HP
$VVHPEO\. Esta linguagem era traduzida para linguagem máquina por um programa o
Assembler. Programar em Assembly exigia ainda um conhecimento profundo da máquina.

Em 1957, John Backus verificando que um programador precisava de conhecer a linguagem


máquina de cada um dos computadores para poder desenvolver programas para essas
máquinas propõe o desenvolvimento de uma OLQJXDJHP LQGHSHQGHQWH GDV PiTXLQDV R
)RUWUDQ – )RUmula 7UDQslation - que é apresentada como a linguagem universal para
programar computadores. Seria pois da responsabilidade dos diferentes construtores de
computadores o desenvolvimento de tradutores, isto é um programa capaz de traduzir o
programa da linguagem Fortran para a respectiva linguagem máquina. Surge assim o conceito

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

de compilador, programa capaz de traduzir um programa em linguagem fonte, Fortran neste


caso, para a linguagem máquina do respectivo computador.

Desde então têm surgido centenas de linguagens de programação integradas em diferentes


paradigmas. Exemplos: COBOL, RPG, BASIC, ALGOL, PASCAL, PL1, C, ... Hoje existem
largas centenas de linguagens baseados em diferentes paradigmas de programação.

G +LVWyULD(Evolução do Software na Perspectiva das Aplicações)



As primeiras aplicações eram automatização de processos bem formalizados. Até 1964 os
programadores tinham em mãos a automatização de processos manuais bem definidos.

Na década de 70 surgem sistemas operativos mais poderosos e a evolução verificada a nível


de hardware levanta grandes expectativas quanto ao desenvolvimento de tarefas cada vez
mais complexas. O computador aparece assim ligado praticamente a todos os ramos da
actividade humana. Cada vez mais a sua utilização depende da imaginação humana. Os
campos de aplicação alargam-se a um ritmo crescente, invadindo o quotidiano. Surge então a
necessidade de abordar o desenvolvimento de software numa perspectiva de engenharia
dando origem ao conceito Engenharia de Software.

A partir da década de 70 começam a multiplicar-se as tentativas de integração de aplicações


existentes. surgem as aplicações informáticas integradas. Esta preocupação conduz ao
aparecimento do conceito de Sistema de Informação de uma organização.

A década de 80 pode ser identificada como a das redes de computadores e das respectivas
aplicações distribuídas.

A década de 90 identificaremos de um modo geral como a época das aplicações na Internet.

0XVHX9LUWXDOGD,QIRUPiWLFD
http://piano.dsi.uminho.pt/museuv

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

 6,67(0$'(&20387$d®2

Na definição de FRPSXWDGRU apresentada na secção 1.1.2 está muito bem explícito o conceito
de computador como um sistema de computação que incorpora uma componente física
(conjunto de circuitos eléctricos e electrónicos) que designamos por hardware, e uma
componente lógica ( programa armazenado internamente ) que designamos por software e que
visa a realização de uma tarefa de modo autónomo.

O hardware é o conjunto de circuitos eléctricos e electrónicos responsável por todas as


potencialidades da máquina. Quando um computador é construído possui:
- uma determinada capacidade para executar certo tipo de instruções a uma determinada
velocidade;
- capacidade de armazenamento de um número máximo de bytes;
- capacidade de comunicação com um número específico de periféricos

Este conjunto de componentes físicas têm que receber instruções específicas do que fazer, de
como se articularem. Esta é a função do software que é o conjunto de programas que dirigem o
funcionamento do computador.

 (VWUXWXUD%iVLFDH)XQFLRQDPHQWRGHXP&RPSXWDGRU

Não sendo nosso objectivo o estudo das componentes físicas do computador, vamos abordar
a arquitectura genérica e o funcionamento do computador de um modo muito breve baseando-
nos no seguinte diagrama de blocos onde se identificam as principais componentes: CPU-
Unidade Central de Processamento, Memória e Periféricos.

D $8QLGDGH&HQWUDOGH3URFHVVDPHQWR±&38 é responsável por:
• coordenação do fluxo de informação (acesso à memória e registos, encaminhamento
de dados e instruções para certas unidades, etc)
• processamento (operações aritméticas e lógicas sobre dados)

E  $ 0HPyULD é responsável pelo armazenamento da informação (dados e programas). A


memória é constituída por pequenas células, cada uma capaz de armazenar um conjunto de
bits, e é endereçavel, isto é, tem um endereço associado e permite o seu acesso para leitura
ou escrita de dados. A memória principal é uma memória to tipo RAM. Existem no computador
outros tipos de memória com funções auxiliares, são elas as memórias ROM e os discos que
funcionam como memórias auxiliares externas.

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

0HPyULD3ULQFLSDO

Unidade de
PERIFÉRICOS
Controlo

Reg.
Unidade
Barramentos: Aritmética
para o fluxo de sinais de controlo e Lógica
para o fluxo de endereços e de dados

&38 ± 8QLGDGH &HQWUDO GH


3URFHVVDPHQWR

PeriféricosVmRHTXLSDPHQWRVTXHSHUPLWHP
- a comunicação entre o sistema e o exterior, isto é, que recebem ou enviam informação para o
computador;
- o armazenamento de dados necessários ao processamento e de programas

Periféricos de Entrada:
• leitores de (Bandas Magnéticas, Caracteres Ópticos, Caracteres Magnéticos, Discos
rígidos, Discos flexíveis, ...),
• teclados, ratos, unidades especiais (light pen, touch screen, joy stick, unidades de
controlo (Relógios de Ponto, ...)
Periféricos de Saída:
• gravadores de (Bandas Magnéticas, Discos rígidos, Discos flexíveis,...),
• terminais de video, impressoras, plotters, unidades de controlo,...

 2)XQFLRQDPHQWR

As partes constituintes do computador: Processador Central, Memória Principal e Periféricos


(entrada, saída, armazenamento,...). Através dos Periféricos de Entrada são introduzidos os
dados e programas necessários ao processamento desses dados. Através dos Periféricos de
Saída são postos à disposição do utilizador os resultados do processamento. A Memória
Principal armazena dados e programas para uso interno do computador. É a Unidade Central
de Processamento - CPU que se encarrega do controlo e execução do programa, através da

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

Unidade de Controlo e da Unidade Aritmética e Lógica que executa todas as operações


aritméticas e lógicas. Sendo o computador uma máquina de execução sequencial a Unidade
de Controlo acede sequencialmente às instruções, descodifica-as e activa as componentes
necessárias à sua execução. Todas as operações são executadas a um ritmo imposto por um
clock ( ex: 200 MHz).

O tamanho de palavra de um processador refere-se ao número de bits que flui, de cada vez,
através dos barramentos (Bus) entre as componentes desse processador. Os tamanhos de
palavra são característicos de cada processador e há-os de 8bits, 16bits, 32bits, 64bits,...

 5HSUHVHQWDomR,QWHUQDGD,QIRUPDomR

O equipamento electrónico precisa de um código capaz de representar a informação: números,


caracteres, ... Sob o ponto de vista tecnológico um sistema baseado em dois estados tem
vantagens em termos de simplicidade, rapidez e fiabilidade de implementação. Por isso a
informação é representada internamente de forma discreta por sequências de bits (0,1),
dizemos que é representada em forma binária. Os dígitos binários (bit - binary digit) são o 0 e o
1. O bit é a unidade elementar de representação de informação

O byte é um conjunto de 8 bits, capaz de representar um caracter. Os multiplos são


1Kbyte=1024 bytes, 1Mbyte= 1024 Kbytes 1Gbyte=1024 Mbytes,1Tera...)

Cada processador opera com um nº básico de bits: a palavra. Assim, como já referido, temos
computadores com uma arquitectura baseada em tamanhos de palavras de 8, 16, 32, 64,128,
... bits

Toda a informação é representada no computador como combinações únicas de 0 e 1 ‘s. Mas
um conjunto de bits para ter significado exige um conjunto de regras, isto é exige um código
binário. A representação de informação numérica baseia-se no sistema binário base 2. A
representação de informação alfanumérica baseia-se num código binário.

O código binário mais usado é o código de 8 bits ASCII- American Standard Code for
information Interchange. Este código utiliza somente 7 bits para a representar a informação,
sendo o oitavo bit utilizado para a detenção de erros. Com 7 bits pode-se representar 2^7 =128
combinações diferentes.

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

 62)7:$5(

Software- Parte lógica da máquina. Conjunto de programas que dirigem o hardware na


realização das tarefas.

O software reside em memórias:


• ROM - Read Only Memory,
• Memórias secundárias: discos, disquetes, CD-ROM, banda magnéticas que na altura
da execução é carregado na memória RAM - Random Access Memory, memória
principal do computador.

&RPSDUDomRGH0HPyULDV5$0H520
RAM ROM
Permite a leitura e escrita de nova Apenas permite a leitura da informação
informação em qualquer célula de memorizada
memória
Armazena programas do utilizador Armazena programas do fabricante como
fazendo parte do software do sistema
Volátil Não Volátil
Temporária Permanente

 8PDFODVVLILFDomRGH6RIWZDUH

Para uma melhor sistematização do software e as respectivas funções vamos organizá-lo nas
seguintes categorias:

6RIWZDUHGH6LVWHPD
• Sistema Operativo
• Software de Linguagem: Compiladores e Interpretadores
• Utilitários: Editores, ...
)HUUDPHQWDVGH'HVHQYROYLPHQWR
• Ambientes de Programação
• Sistemas de Gestão de Bases de Dados
• Folhas de Cálculo
• Processadores de Texto
$SOLFDo}HV
• Pacotes de Software
• Aplicações Específicas

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

Software de Sistema é o conjunto de programas necessários para a utilização do sistema de


computação, isto é, os programas que controlam o sistema e suportam o seu funcionamento.

6LVWHPD2SHUDWLYR
O Sistema Operativo é um conjunto integrado de programas responsável por:
• gestão dos recursos de hardware;
• proporcionar ao utilizador uma máquina virtual mais fácil de usar, isolando-o do
hardware, disponibilizando-lhe funções de:
o entrada/saída (Input/Output I/O): A nível de entrada/ saída as capacidades de
hardware são muito complexas e requerem, para a sua utilização
programação muito sofisticada. O S.O. disponibiliza rotinas de I/O.
o gestão de memória: O S.O. gere a memória oferecendo um único espaço de
endereços. Ele partilha a memória principal entre os utiliuzadores (se fôr caso
disso). Pode usar memória secundária para dar ideia de maior memória
principal – Memória Virtual.
o sistema de ficheiros: O S.O. permite a memorização a longo prazo de
programas e dados e o posterir acesso através de um nome simbólico.
o protecção e manipulação de erros: O S.O. fornece uma uma máquina virtual
ondecada utilizador está protegido dos erros e malícias dos outros.
o interacção entre programas: O S:O. permite a interacção entre programas de
tal modo que a saída de um pode ser a entrada de outro.
o controlo de programas: O S:O. disponibiliza ao utilizador uma linguagem de
comandos para interactuar com ele.

As rotinas de um sistema operativo agrupam-se de acordo com as suas funções, geralmente


nos seguintes módulos:
• núcleo,
• gestor de memória,
• gestor de entrada/saída
• gestor de ficheiros
• gestor de processos

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

Sistema Operativo

Hardware


O Sistema Operativo serve de interface entre o utilizador e o hardware

6RIWZDUHGH/LQJXDJHP

Integram-se neste grupo programas especiais que se encarregam da tradução de programas


escritos numa linguagem de programação para linguagem máquina. Um computador pode
utilizar programas escritos em várias linguagens de programação embora só “entenda” a sua
linguagem máquina.

Programa Programa
Fonte Executável
TRADUTOR
(Ling. Prog.) (Ling. Máquina)

7UDGXWRUHV
$VVHPEOHU (o primeiro tradutor)
Linguagem de baixo nível (Assembly)
(1 instrução da linguagem -> 1 instrução máquina)
&RPSLODGRUHVH,QWHUSUHWDGRUHV
Linguagens de alto nível
(1 instrução da linguagem -> várias instruções máquina)

A principal diferença entre um compilador e um interpretador é a seguinte: o compilador traduz


o programa fonte no programa em linguagem máquina que depois é executado como um todo.
O interpretador traduz e executa instrução a instrução até concluir o programa.

)HUUDPHQWDVGH'HVHQYROYLPHQWR
Inclui-se neste grupo o software, que proporciona ao utilizador facilidades para desenvolver
programas de aplicação Com as ferramentas disponíveis, como sejam os ambientes de

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

programação para várias linguagens, os sistemas de gestão de bases de dados, as


plataformas de interfaces de janelas, as folhas de cálculo, etc, reduzem o tempo de
desenvolvimento de aplicações.

 'HVHQYROYLPHQWRGH6RIWZDUH

Até à década de 70 pensava-se que o desenvolvimento do hardware seria responsável pela


expansão dos computadores e a programação era vista como uma arte. Na década de 70 há
um reconhecimento de um conjunto de situações que são identificadas como “Crise de
Softwarte”. Entre elas estão o crescimento dos custos de software e a fiabilidade do software

Hardware

Software

1955 1985

Era preciso transformar a tarefa de construir software numa actividade com rigor comparável
ao utilizado nas diversas áreas de engenharia. Surge assim uma nova disciplina a (QJHQKDULD
GH6RIWZDUH. A engenharia de software tem como objectivo a produção de software de modo
eficiente em termos de custo e fiabilidade. É a aplicação prática do conhecimento científico na
especificação, análise, projecto, desenvolvimento e manutenção de software.

As principais fases do ciclo de vida de uma aplicação informática são:

3URJUDPDomR
Especificação Análise Projecto/ Manutenção
,PSOHPHQWDomR H
Desenho
7HVWH

As metodologias de análise e projecto, bem como as linguagens de programação têm evoluído


de acordo com a complexidade das aplicações e da necessidade de rentabilização da
produção de software. Vamo-nos referir essencialmente à fase de desenvolvimento de uma
aplicação e analisarmos a evolução das linguagens de programação e dos paradigmas de
programação que suportam: Até à década de 70 as linguagens utilizadas como por exemplo: o
Fortran, o Cobol, o Basic; eram linguagens não estruturadas. Programar era uma “arte”, não
existindo definidos paradigmas de programação.

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 

ALGORITMIA E PROGRAMAÇÃO

Na década de 70 o paradigma de programação era o procedimental. A tarefa a ser executada


era decomposta no conjunto de acções elementares que conduziriam à realização da tarefa
objectivo. Foi também nesta década que, motivado pela crise de software existente, Dijkstra
desenvolve uma metodologia que visa o desenvolvimento de programas fiáveis e de fácil
manutenção. Esta metodologia foi designada por programação estruturada e define um
conjunto de regras para elaboração de programas. A linguagem Pascal é então desenvolvida
para dar suporte a esta nova metodologia. As linguagens Pascal, C são linguagens
procedimentais que permitem a programação estruturada.

Na década de 80 surge o paradigma da programação modular. A linguagem Modula II surge a


dar suporte a esse paradigma. Surge a linguagem ADA associada ao paradigma de
programação baseado no conceito de Tipos de Dados Abstractos. Nos finais da década de 80
e início da década de 90 surge um novo paradigma de programação, a programação orientada
por objectos. Linguagens que suportam este paradigma são o Smalltalk, C++, Java, VBasic, ...
Geralmente as linguagens que suportam um determinado paradigma suportam os anteriores.

&RQFHLWRV(OHPHQWDUHV 


Você também pode gostar