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GABRIEL SILVA, GUSTAVO G. ALCÂNTARA, PAULO GUSTAVO CABRAL,


FELIPE K. CASONATTO, JACSON HOFFELDER, RODRIGO DIAS, TIAGO
SKURA

INFLUÊNCIA DA SIGATOKA AMARELA NA BANANA (Musa spp.)

LUCAS DO RIO VERDE-MT, 2022


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GABRIEL SILVA, GUSTAVO G. ALCÂNTARA, PAULO GUSTAVO CABRAL,


FELIPE K. CASONATTO, JACSON HOFFELDER, RODRIGO DIAS, TIAGO
SKURA

INFLUÊNCIA DA SIGATOKA AMARELA NA BANANA (Musa spp.)

Orientador: Esp. Eng. Agr. Elton José Francisconi

LUCAS DO RIO VERDE-MT, 2022


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 8
3. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................... 9
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................... 9
4 METODOLOGIA........................................................................................................... 10
5. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 11
5.1. A cultura da Banana .................................................................................................. 11
5.2 A Sigatoka amarela ..................................................................................................... 12
5.2.1 Sintomatologia ................................................................................................... 13
5.2.2 Métodos de Controle ......................................................................................... 14
5.2.3 Sistema pré-aviso ............................................................................................... 16
5.2.4 Análise de resistência de genótipos de bananeira ........................................... 18
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 19
7 EXPERIÊNCIAS DO GRUPO NA REALIZAÇÃO DO TRABALHO .................... 20
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 20
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INFLUÊNCIA DA SIGATOKA AMARELA NA BANANA (Musa spp.)

GABRIEL SILVA1
GUSTAVO G. ALCÂNTARA1
PAULO GUSTAVO CABRAL1
FELIPE K. CASONATTO1
JACSON HOFFELDER1
RODRIGO DIAS1
TIAGO SKURA1

Professor: Elton José Francisconi 2


RESUMO
A Sigatoka-amarela, causada pelos fungos Mycosphaerella musicola/
Pseudocercospora musae, é uma doença de grande importância para a cultura da
banana no Brasil. Como agravante, este agente causal apresenta alta
variabilidade patogênica o que dificulta seu controle. A principal parte que o fungo
ataca a bananeira é a área foliar, causando a perda parcial ou total da área foliar,
provocando em casos mais graves a morte prematuramente destas folhas, o que
pode levar ao enfraquecimento da planta devido a redução da área fotossintética,
contribuindo com a queda na produtividade em altos níveis. A contaminação dos
bananais ocorre por disseminação dos inóculos, condições como as de lugares
chuvosos e com elevadas umidades, contribuem para a expansão em alta
velocidade nas áreas de produção. Para controlar a disseminação, os principais
meios de controlo da Sigatoka-amarela são utilizando métodos de controle como
o cultural e o químico. Estudos recentes têm mostrado diferentes manejos para
esta doença dentre elas o sistema de pré-aviso, a utilização de genótipos
resistentes, aliadas ao manejo integrado da cultura.

Palavras- chave: Banana, Mycosphaerella musicola.. Manejo. Doença.

1. INTRODUÇÃO

A bananeira (Musa sp) é uma espécie da família Musaceae, gênero Musa


sendo uma das frutas mais consumidas em todo mundo, pelas diferentes classes
sociais (DANTAS, 1997; AMARO et al., 2021). Seu cultivo concentra-se nos
países tropicais, sendo considerada a quarta cultura entre os alimentos mais
importante, ficando atrás do arroz, do milho e do trigo (RODELA, 2014). A banana
é fonte de minerais, sendo componente importante na alimentação no mundo
todo, sendo o fruto constituído por água, proteína, carboidrato, minerais e
vitaminas (SIMÃO, 1971).

1 Discentes do Curso de Agronomia da Faculdade La Salle,


2 Professor da disciplina de fruticultura do Curso de Agronomia da Faculdade La Salle.
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O Brasil é um grande produtor de frutas no mundo, sendo o 2º maior


produtor mundial de banana (Musa sp.), com uma produção brasileira no primeiro
semestre de 2021 de 6,9 milhões de toneladas, em uma área colhida de 461,75
mil ha e produtividade média de 15,02 t ha-1 (IBGE, 2021).. Com base nos dados
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018 a
quantidade produzida de banana foi 6.752.171 toneladas de cachos. O cultivo se
estende de norte a sul do Brasil, com grande expressão econômica e elevado
alcance social, adaptando-se a vários ambientes/clima, tornando seu cultivo
possível durante todo o ano (LIMA et al., 2012; NASCIMENTO et al., 2020). A
produção brasileira de banana está distribuída por todo o território nacional, sendo
a região Nordeste a maior produtora, seguida do Sudeste, Sul, Norte e Centro-
Oeste, conforme dados de produção do IBGE.
Apesar da boa adaptação da cultura a uma diversidade de ambientes, esta
encontra ao longo do seu ciclo, fatores desfavoráveis que prejudicam seu
desenvolvimento e produção, como as pragas e as doenças (CORDEIRO et al.,
2002). Em se tratando de doenças que afetam a bananeira, ganham destaque as
causadas por fungos fitopatogênicos, que tem grande importância devido a
grande capacidade de causar perdas, sejam na produtividade da cultura ou na
qualidade do produto final (CORDEIRO et al., 2004)
As doenças fúngicas de maior expressão econômica para a cultura da
banana são: o mal-do-panamá, às sigatokas amarela e negra, a podridão da
coroa, a podridão dos frutos e a antracnose (GARCIA e COSTA, 2000; OLIVEIRA,
2015; CORDEIRO et al., 2017).
A Sigatoka amarela é uma das doenças mais comuns e conhecidas na
bananeira, também chamada pelo nome popular cercosporiose ou mal-de-
Sigatoka, é causada pelo fungo Mycosphaerella musicola Leach (CORDEIRO et
al., 2004; GARCIA; COSTA, 2000) e devido a sua importância é fonte de muitos
estudos.
Esta doença tem uma distribuição endêmica em todo o país e é
responsável pela redução de até 50% da produção média dos bananais
(MARTINEZ, 1970). Caso não sejam adotadas medidas de controle, estima-se
que as perdas sejam de aproximadamente 50% (CORDEIRO et al., 2005). Os
danos causados por essa doença estão relacionados à perda de área foliar e,
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consequentemente, à produtividade, sendo que casos mais graves, as folhas


morrem prematuramente, levando ao enfraquecimento da planta, resultando na
redução do tamanho dos frutos e no amadurecimento prematuro (MERLADETE,
2017).
A agressividade do fungo, seus danos e o cultivo de variedades suscetíveis
à Sigatoka amarela torna a aplicação de fungicidas uma prática indispensável
para o controle da doença nos bananais. O uso sistemático de produtos químicos,
além de aumentar o custo de produção, constitui prática agressiva ao meio
ambiente e ao ser humano, podendo ainda selecionar formas resistentes do
patógeno.
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2. JUSTIFICATIVA

A banana é uma cultura de grande importância, sendo bastante produzida


no Brasil. As plantas são afetadas por diversas doenças ao logo do seu ciclo, em
especial, a Sigatoka amarela, doença que causa grandes perdas de área foliar e
prejudicam a produtividade da cultura da banana. Assim, devido a importância da
bananicultura no país e a agressividade desta doença, torna-se importante a
realização de estudos que reúnam uma discussão sobre os novos métodos de
controle para esta doença, aliado a práticas já realizadas no campo pelos
produtores. Nesse estudo serão abordados alguns métodos poucos conhecidos
do controle, sistemas orgânicos de cultivo, seleção de variedades, sistema de pré-
aviso, correlacionando os estudos científicos publicados, com a prática de campo.
O estudo das práticas de manejo é de grande importância para que o
sistema de produção não entre em colapso devido aos danos provocados por
esta doença na produtividade dos bananais, causando grandes perdas e baixo ou
nenhum retorno ao produtor, podendo leva-lo a desistência desta atividade
agrícola.
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3. OBJETIVOS GERAIS

Pontuar os danos causados pela Sigatoka amarela na bananeira e como a


doença pode influenciar na produtividade, bem como, discutir os métodos de
controles utilizados para o controle.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Pontuar os principais danos causados na bananeira decorrente da


Sigatoka.
Trazer informações sobre as perdas na produtividade ocasionada pela
doença.
Apresentar os diferentes métodos de controle utilizados.
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4 METODOLOGIA

Esse estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica que
amplia os conhecimentos relacionados à doença da Sigatoka amarela na
bananeira. A revisão bibliográfica foi elaborada baseada na pesquisa de materiais
científicos já publicados como artigos, comunicados técnicos, resumos de
congressos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, publicações da
Embrapa e outros órgãos de pesquisa. Como meio de pesquisa foi utilizado
principalmente a plataforma do Google acadêmico.
Para atingir os objetivos deste estudo utilizou se literaturas que visam a
discussão sobre a Sigatoka e seus efeitos no cultivo da banana, e seu respectivo
controle e estudo de métodos atualizados de controle. Após a pesquisa e
elaboração da revisão bibliográfica, foi possível elaborar uma conclusão sobre
esta discussão.
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5. REFERENCIAL TEÓRICO

5.1. A cultura da Banana

A bananeira é uma planta herbácea, caracterizada pela exuberância de


suas formas e dimensões das suas folhas (DIAS, 2011). Pertencente à classe das
monocotiledôneas, da ordem Scitaminales, família Musaceae, subfamília
Muscidae e gênero Musa sendo uma das frutas mais consumidas em todo mundo
(DANTAS, 1997).
O fruto da bananeira, a banana, fonte de minerais e um importante
componente na alimentação no mundo todo. O fruto é constituído por: 70% de
água, 1,2% de proteína, carboidrato rico em fósforo (27%), teores consideráveis
de cálcio, ferro, cobre, zinco, iodo, manganês e cobalto, vitamina A, tiamina,
riboflavina, niacina e vitamina C (SIMÃO, 1971), e quando madura apresenta
aproximadamente 19% de açucares e 1% de amido (LIMA et al., 2000). A farinha
de banana verde, obtida do fruto, mostrou-se fonte de minerais importantes para a
boa saúde humana como, cálcio, ferro, magnésio, além de vitamina C, A, B1 e B2
(ZANDONADI, 2009).
A bananicultura possui grande importância econômica e social, sendo
cultivada principalmente nas regiões tropicais, geralmente por pequenos
agricultores, onde o rendimento médio da cultura é de aproximadamente 14,5 mil
kg/ha (IBGE, 2021). O Brasil apresenta condições favoráveis ao cultivo da banana
em quase toda sua área territorial, destacando-se as regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste (GARCIA e COSTA, 2000). Os principais estados produtores de
banana são: Bahia (73,1 mil ha), São Paulo (50,0 mil ha), Pará (43,9 mil ha),
Minas Gerais (41,6 mil ha), Pernambuco (40,5 mil ha) e Ceará (40,03 mil ha)
(IBGE, 2017; IEA, 2019).
O consumo per capita no Brasil está em torno de 25 kg/ano/hab., sendo
aproximadamente 98% deste consumo “in natura” e o restante em alimentos
processados, como chips, purê, doces, banana-passa, flocos, farinha, entre
outros (AMARO et al., 2021). É utilizada para sorvetes, sucos, iogurtes, doces em
massa, geleias e bolos (SALOMÃO e SIQUEIRA, 2015).
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É preferencialmente cultivada em áreas de clima tropical, exigindo calor


constante, precipitações bem distribuídas (1.900 mm/ano), elevada umidade para
seu bom desenvolvimento devido ao grande consumo de água em função de sua
morfologia e hidratação dos tecidos (ALVES et al., 1997). A temperatura ideal
situa-se entre 18 e 34°C, com ponto ótimo em 28°C, para atingir altos
rendimentos e produção (GARCIA e COSTA, 2000; CORDEIRO, MATOS e
KIMATI, 2016). Se adapta a diversos tipos de solos, de preferência planos,
profundos e com bom nível de aeração, sendo uma planta exigente em nutrientes
devido a quantidade absorvida e exportada pelos frutos, principalmente o potássio
e o nitrogênio (SANTOS et al., 2009; SILVA et al., 2011;).
Devido a sua ampla adaptação climática a cultura encontra ao longo do
seu ciclo, inconvenientes como a ocorrência de diversas pragas e doenças que
afetam o seu potencial produtivo. Entre as doenças de maior importância para a
bananeira estão as causadas por fungos e entre elas, a Sigatoka amarela, que
causa grandes prejuízos a cultura (GARCIA e COSTA, 2000).

5.2 A Sigatoka amarela

A Sigatoka Amarela é uma das principais doenças da cultura da banana


ocasionada pelo agente etiológico Mycosphaerella musicola Leach em sua fase
sexuada, e Pseudocercospora musae (Zimm.) Deighton, na fase assexuada,
tendo sido encontrado pela primeira vez no Brasil em 1940 no Amazonas
(SÔNEGO et al., 2003; CORDEIRO, MATOS e KIMATI, 2016). Devido sua
capacidade de dispersão e patogenicidade do fungo, a doença está presente em
todas as regiões produtoras de banana do mundo, causando redução acima de
50% na produção de frutas (PLOETZ et al., 2015).
Os principais elementos associados à infecção, produção de esporos e
disseminação do inoculo são a chuva (especialmente onde existe uma frequente
e boa distribuição de chuvas), orvalho, ou seja, umidade relativa do ar em torno
de 85 a 100% (ideal de 95%), temperatura entre 23 à 30ºC, sendo uma média
ideal de 25ºC. Nestas condições tem-se uma maior severidade da doença. Em
virtude das condições ambientais preferidas pelo patógeno, tudo indica que são
nos meses de novembro a março que ocorre o maior ataque e os maiores
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prejuízos, principalmente quando o ataque ocorre a partir da folha mais nova e se


alastra para as demais folhas (2 e 3 e às vezes na folha 4).

5.2.1 Sintomatologia

Os sintomas iniciais da Sigatoka amarela são vistos como uma leve


descoloração em forma de ponto, entre as nervuras secundárias da segunda até
a quarta folha, a partir da vela, a qual aumenta formando uma estria de coloração
amarela (GARCIA e COSTA, 2000). As estrias crescem formando manchas
necróticas, elípticas, alongadas, dispostas paralelamente às nervuras secundárias
da folha, finalizando com uma lesão de centro deprimido, coloração cinza e
circundada por um halo amarelo (EMBRAPA, 1998).
As lesões passam por vários estádios de desenvolvimento, os quais são
descritos a seguir de acordo com a adaptação dos artigos de Garcia e Costa
(2000) e Cordeiro et al. (2004).
I – Fase inicial de risca de 1 mm de comprimento, com descoloração leve.
II – À risca maior e um processo de descoloração mais acentuado.
III – mancha nova de forma oval alongada e levemente parda, contornos
indefinidos.
IV – Paralisação de crescimento do micélio, aparecimento de um halo
amarelo em volta da mancha, início de esporulação do patógeno.
V – Fase final da mancha, forma oval alongada se expande, no meio da
mancha o tecido fica seco e coloração cinza.
Na Figura 1 elaborada a partir das publicações de Garcia e Costa (2000) e
Cordeiro et al. (2004) é possível observar desde os sintomas iniciais da doença
até um ataque mais severo.
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Figura 1 - Lesões típicas da Sigatoka-amarela em folhas de bananeira.


Fonte: Cordeiro et al., 2004; Garcia e Costa, 2000.

Os danos na planta são causados pela desfolha ocasionada pela morte


precoce das folhas, levando ao enfraquecimento da planta; as lesões causadas
pelo fungo podem servir como porta de entrada para outros patógenos;
diminuição do tamanho dos cachos; menor número de pencas e dos frutos;
maturação precoce dos frutos no campo; alongamento do ciclo; enfraquecimento
do rizoma e com isso, perfilhamento curto (CASTELAN et al., 2013; QUIRINO et al.,
2014).

5.2.2 Métodos de Controle

Existem várias formas de combater a doença, mas nenhuma é totalmente


eficiente, devendo, portanto, haver um programa de combate composto por várias
práticas de manejo como os métodos proposto pelo manejo integrado de
doenças, onde a utilização conjunta de métodos de controle tendem a minimizar
os efeitos e prejuízos ocasionados pelos patógenos.
O controle cultural é importante para a redução de microclimas favoráveis
ao desenvolvimento da doença. Entre as principais medidas a serem tomadas no
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controle cultural tem-se: realizar a drenagem do excesso de água no solo, realizar


a desfolha, plantar em espaçamentos corretos para cada cultivar, controlar as
plantas daninhas e realizar uma adubação equilibrada (MEDINA, 1985,
EMBRAPA, 1998). Evitar microclimas favoráveis para o crescimento do fungo
proporciona um bom nível de controle deste patógeno. O corte das folhas ou das
partes mais atacadas da folha é uma forma de reduzir a fonte de inóculo no local
(ANDRADE, 2018)
O controle químico com fungicidas é o método mais utilizado para o
controle da SigatoKa amarela (BELTRAME e SCHERER, 2021). Quando a
aplicação de produtos químicos é associada ao uso de óleo mineral a eficiência
pode ser maior, apresentando bons resultados, uma vez que, protege as folhas
formando uma capa protetora impedindo a penetração dos fungos e aumentando
a aderência, favorecendo a absorção dos fungicidas, reduzindo também, a perda
de produtos com a lavagem pelas águas da irrigação ou chuvas (FORTES, 2002).
Havendo necessidade, o óleo pode ser usado sozinho no combate à
Sigatoka-amarela pela sua capacidade de retardar o ciclo de vida do fungo dentro
da folha, desempenhando uma ação fungistática (FITOCLIN, 2007).
Temos no mercado um bom número de produtos fúngicos que ainda são
as armas mais eficientes para o controle da doença. Para obter melhores
resultados as aplicações devem ocorrer bem de manhã ou à tardinha para
aumentar a eficiência dos produtos e diminuir os riscos de intoxicação do
aplicador (CORDEIRO e KIMATI, 1997). Também devemos evitar condições de
ventos fortes para diminuir perdas por deriva bem como, evitar dias chuvosos,
onde ocorre a “lavagem” dos produtos aplicados. Geralmente em torno de três
horas são suficientes para garantir a eficiência da aplicação, depois disso as
chuvas já não são prejudiciais. Fungicidas como Benomil, Propiconazol e
Tiabendazole na dose de 120 a 150 g de i.a./há são indicados para o controle
deste fungo (GARCIA e COSTA, 2000).
O controle genético por meio da utilização de variedades resistentes ao
ataque deste fungo, bem como, a substituição das variedades suscetíveis, já em
cultivo por variedades resistentes, é uma alternativa técnica viável e eficiente no
controle imediato da Sigatoka amarela. Segundo Borges et al. (2006), o controle
da Sigatoka amarela pode ser realizado utilizando variedades resistentes como
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Terra, Terrinha, D’Angola, Thap Maeo, Pioneira, Caipira, Pacovan Ken, Preciosa,
Tropical entre outras. A dificuldade na utilização do controle genético esta no fato
de que, embora exista um grande número de variedades de banana no Brasil,
quando se consideram aspectos como preferência de consumidores,
produtividade, tolerância a pragas e doenças entre outras características, restam
poucas cultivares com potencial agronômico para serem usadas comercialmente
(DIAS, 2001).

5.2.3 Sistema pré-aviso

Em estudos atuais estão sendo analisados diferentes métodos de controle


para o mal da Sigatoka, onde pode-se citar o sistema de pré-aviso utilizando
controle com produtos biológicos. Os métodos de previsão se baseiam na
interação entre o estádio de desenvolvimento da folha velha e a severidade da
doença nas folhas mais novas, tornando-se uma alternativa altamente importante
na racionalização do uso de fungicidas (FERREIRA et al.; 2003). O sistema de
pré-aviso biológico (SPB), vêm sendo estudado com o intuito de se estabelecer
um mecanismo de controle mais eficiente o tradicional calendário de aplicações
de fungicidas empregado pelos bananicultores, prevendo a taxa de
desenvolvimento da doença por meio de escalas de sintomas observados nas
folhas da bananeira (RIOS et al., 2013),
Na Figura 2 retirada do artigo “Sistema de pré-aviso para o controle da
Sigatoka amarela da bananeira no recôncavo baiano” de Ferreira et al. (2003)
mostra a evolução da Sigatoka amarela na cultivar Grande Naine mediante os
tratamentos: 1 – Controle sistemático (C/S) ; 2 – Soma Bruta (SB) 1000; 3 – Soma
Bruta (SB) 1300; 4 – Soma Bruta (SB) 1600; 5 – Soma Bruta (SB) 1900; 6 – Soma
Bruta (SB) 2200; 7 – Soma Bruta (SB) 2500; 8 – Sem controle (S/C).
Tais autores observaram que quando as aplicações de fungicidas, são
realizadas no momento correto, podem apresentar efeito benéfico até melhor do
que quando são realizadas em intervalos regulares, sem considerar o nível de
severidade da doença. Para as condições do estudo no Recôncavo Baiano, a
aplicação do sistema de pré-aviso biológico, para o controle da Sigatoka-amarela,
deve utilizar o valor de soma bruta 1600 como indicador para se efetuar o controle
químico da doença. Todavia, é importante estar atento para a curva de progresso
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da doença e fatores climatológicos, principalmente previsão de chuva (FERREIRA


et al., 2003).

Figura 2 - Evolução da Sigatoka amarela, representada


pela média mensal da soma bruta, obtida semanalmente,
pela leitura do estádio de lesão da doença em plantas da
cultivar Grande Naine, entre maio/99 e março/00.
Fonte: Ferreira et al. (2003).

Rios et al. (2013) também avaliaram o Sistema de Pré-Aviso Biológico


(SPB) para o controle da Sigatoka-amarela no Norte de Minas, testando sete
tratamentos, sendo seis valores de soma bruta (SB) (1.000; 1.300; 1.600; 1.900;
2.200 e 2.500) e o controle sistemático da doença a cada 15 dias. Tais autores
verificaram que para o tratamento SB 2.500 houve uma redução de doze para três
aplicações, ou seja, 75% menos defensivos, sem perda na produtividade,
sugerido que nas condições de Nova Porteirinha, a aplicação do SPB para o
controle químico da Sigatoka-amarela deve ser realizado utilizando o valor de SB
de 2.500 como indicador da época correta para a realização da pulverização.
18

5.2.4 Análise de resistência de genótipos de bananeira

No artigo “Resistência de genótipos de bananeiras a Sigatoka amarela sob


cultivo orgânico na região litoral do sul de Santa Catarina”, Peruch e Sonego
(2007), avaliaram a resistência a Sigatoka Amarela de 21 genótipos de banana
cultivados sob condições de cultivo orgânico no Litoral Sul Catarinense. Na Figura
3 é possível observar as cultivares avaliadas, os grupos e sub-grupos que estas
estão incluídas, bem como, o número de folhas de cada planta e a intensidade da
doença.
Tais autores concluíram que o comportamento da resistência à Sigatoka
amarela dos genótipos avaliados é semelhante no cultivo orgânico e
convencional. Bem como, que os genótipos Figo, Figo Cinza, Maçã Tropical,
Nam, Thap Maeo, Pioneira, FHIA-01 e Ouro da Mata se mostraram adequados
para o cultivo orgânico no Litoral Catarinense pois apresentaram um nível
satisfatório de resistência à Sigatoka nesta região (PERUCH e SONEGO, 2007)

Figura 3 - Índices de severidade da doença (ISD) e primeira folha


com sintoma (PFS) de genótipos da banana em relação à incidência
da Sigatoka Amarela (Mycosphaerella musicola) em cultivo orgânico.
Fonte: Peruch e Sonego, 2007.
19

Por outro lado, os genótipos Catarina, Ouro, Prata, Willians, Enxerto,


Grande Naine, “Fig Pomme Naine, Nanicão, Pacovan, Nanica, Nanicão Corupá,
SH 3640 e Branca, apresentaram alta suscetibilidade à doença, indicando que o
plantio desses genótipos no Litoral Catarinense irá demandar a adoção das
práticas de desfolha, adubação equilibrada e manejo das plantas espontâneas
(PERUCH e SONEGO, 2007).
Estudos sobre a natureza da resistência da bananeira à Sigatoka Amarela,
tem demostrado que esta é basicamente vertical ou seja, é governada por genes
de efeito principal (CORDEIRO et al, 2005). Assim, genótipos resistentes como os
apontados no trabalho de Peruch e Sonego (2007), podem e devem ser usados
em esquemas de cruzamentos nos programa de melhoramento.
O controle mais eficiente é aquele que se atribui vários métodos de
manejo, o chamado manejo integrado de doenças, utilizando desde variedades
resistentes, controle cultural, drenagem da área, controle de plantas daninhas,
desfolha sanitária, sombreamento até o controle químico. Todos esses métodos
em conjunto favorecem a diminuição da doença no bananal. Todo método que
auxilia no controle é bem-vindo pois com menor incidência da doença menores
serão as perdas na produtividade e na qualidade dos frutos de banana.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que a banana é uma fruta de grande importância mundial e o


ataque de doenças como a Sigatoka amarela tem grande efeito prejudicial tanto
na produtividade dos cachos como na qualidade do produto final.
Os diferentes métodos de controle estudados nesta revisão são eficazes
na redução da Sigatoka amarela, cabendo ao produtor optar ou associar as
técnicas de manejo disponíveis.
Aliar diferentes métodos de controle como o químico, genético, cultural,
sistema de pré-aviso entre outros, são fundamentais para o sucesso da produção
dos bananais, com reduzidos danos pelos patógenos, em especial, o fungo
Mycosphaerella musicola.
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7 EXPERIÊNCIAS DO GRUPO NA REALIZAÇÃO DO TRABALHO

Na realização deste estudo de revisão de literatura, todos os integrantes do


grupo estavam empenhados e dispostos em desenvolver o artigo, mediante a
pesquisa de diferentes trabalhos relacionados com o assunto proposto. A escolha
pelo tema foi decidida pelo grupo, discutimos os pontos fortes e fracos e assim
optamos por este tema de grande importância para o setor frutícola do país.
Nos reunimos por diversas vezes para conversar sobre, a que ponto estava
cada um dos tópicos que decidimos desenvolver ao longo do trabalho e
concluímos sem grandes imprevistos. O trabalho foi útil, pesquisamos diferentes
publicações e entendemos conjuntamente a importância de ler e avaliar diferentes
trabalhos tratando do mesmo assunto. Reunimos as informações e elaboramos o
trabalho.
A realização deste trabalho nos proporcionou um grande conhecimento
sobre não só sobre a doença em questão, mas também sobre outros tópicos
relacionados a cultura da banana, e temos certeza que isto contribuiu para a
nossa formação como Engenheiros agrônomos.

REFERÊNCIAS

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ANDRADE, J.C. Como controlar a sigatoka amarela na bananeira. Equipe


Campos e negócios, 2018. Disponível em:
https://revistacampoenegocios.com.br/como-controlar-a-sigatoka-amarela-na-
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BELTRAME. A.B.; SCHERER, R.F. Avaliação da densidade de plantio de


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https://www.researchgate.net/profile/Douglas-Wurz/publication/355169893_
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21

BORGES et al. A cultura da banana. Coleção Plantar, 56. Embrapa Mandioca e


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CORDEIRO, Z.J.M.; MATOS, A.P.; MEISSNER Filho, P.E. Doenças e métodos


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CORDEIRO, Z.J.M; FANCELLI, M.; RITZINGER, C.H.S.P.; FERREIRA, D.M.V.;


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