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DESIGN THINKING
1ª Edição
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
98 p.; il.
ISBN 978-85-7141-334-4
ISBN DIGITAL 978-85-7141-335-1
1. Design thinking. - Brasil. 2. Desenvolvimento organizacional. –
Brasil. II. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
CDD 658.406
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Design Thinking: Origem e Conceito............................................ 7
CAPÍTULO 2
Design Thinking como Metodologia de Processos................. 39
CAPÍTULO 3
Ferramentas para o Desenvolvimento do Design
Thinking na Prática....................................................................... 61
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo à disciplina Ferramentas do Design Thinking!
A partir dos estudos, nesta disciplina você conhecerá sobre a concepção que
fundamenta o Design Thinking e poderá aprofundar seus conhecimentos acerca
das possíveis aplicações práticas dessa abordagem inovadora advinda da área
do Design, que pode gerar soluções em diferentes áreas de atuação.
Desse modo, você aprenderá uma nova forma de motivar ideias criativas por
meio de um processo colaborativo, utilizando de estratégias para produção de
soluções. Também terá conhecimento sobre o uso de diferentes ferramentas, com
as quais é possível desenvolver a metodologia do Design Thinking.
Para ter um maior aproveitamento dos seus estudos, indicamos que leia
atentamente ao conteúdo e que tenha sempre em mãos um caderno de anotações
ou um bloco de notas digital para registrar as suas sínteses sobre o que está
sendo abordado, no sentido de ir concatenando as suas ideias para aprender
com maior facilidade conforme a disciplina vai avançando.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Com o intuito de conhecer as origens do design thinking e a influência do design
na constituição dessa abordagem, percorreremos neste capítulo por alguns marcos
históricos que contribuíram para que o design thinking fosse pensado.
2 A INFLUÊNCIA DO DESIGN NA
CONSTITUIÇÃO DO DESIGN THINKING
Na contemporaneidade, com os avanços tecnológicos que engendraram em
um crescimento da produção industrial, o interesse pelo design cresceu de forma
abundante, devido à demanda por produtos e serviços centrados no ser humano,
visando atender ao desenvolvimento econômico da sociedade.
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Ferramentas de Design Thinking
Para Melo e Abelheira (2018), toda forma segue uma função, um propósito
a se alcançar por meio de estratégias traçadas, que é o cerne da concepção de
design.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
Uma vez que “as coisas devem ter forma para serem vistas, mas devem fazer
sentido para serem entendidas e usadas, o design é por natureza uma disciplina
que lida com significados” (KRIPPENDORF, 1989 apud VIANNA et al., 2012, p.
14). Desse modo, todos os produtos ou ideias são pensados para atender ao ser
humano, seguindo alguns critérios de elaboração que vão levar a modos de uso e
significados produzidos pelos usuários e consumidores.
O design foi sendo constituído a partir da Arte Moderna, que sofreu influências
com a Revolução Industrial, buscando romper com o conservadorismo e trazendo
fortes tendências da arte europeia tradicional para o Brasil.
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
Aliando as duas formas de pensar, por meio de uma dinâmica que explora
muito bem ambos os modos de pensar, criam-se possibilidades inovadoras para
qualquer situação. A Figura 2 a seguir, exemplifica muito bem o que Brown (2010)
aborda a respeito dessa contradição.
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Ferramentas de Design Thinking
Como você pôde ver com a linha do tempo apresentada, o Design Thinking
foi ganhando espaço no mundo dos negócios ao mostrar que a sua aplicação
prática em diferentes campos pode motivar ideias inovadoras onde quer que seja
proposto.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
Ele propõe novos contratos sociais, gerando mudanças em serviços por meio
de sistemas de escalas, pautando-se na sustentabilidade. Assim como o design
é ativista no sentido de atender a usuários radicais, considerando que não se
pode lidar com tudo, mas que é possível projetar ideias pensando numa forma de
educação. O DT encontra a corporação, projetando uma abordagem sistemática
para a inovação, construindo portfólios de inovação e gerando transformações na
organização.
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Ferramentas de Design Thinking
Em síntese:
O Design Thinking é uma metodologia que aplica ferramentas
do design para solucionar problemas complexos. Propõe
o equilíbrio entre o raciocínio associativo, que alavanca a
inovação e o pensamento analítico, que reduz os riscos.
Posiciona as pessoas no centro do processo, do início ao fim,
compreendendo a fundo suas necessidades. Requer uma
liderança ímpar, com habilidade para criar soluções a partir
da troca de ideias entre perfis totalmente distintos (MELO;
ABELHEIRA, 2018 p. 15).
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
FONTE: https://www.elo7.com.br/papel-de-parede-adesivo-
negocios/dp/DC71B7. Acesso em: 31 mar. 2019.
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Ferramentas de Design Thinking
Além disso, Brené Brown (2017, p. 135), a partir de uma pesquisa relacionada
à vulnerabilidade humana, descobriu que:
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
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Ferramentas de Design Thinking
profundas
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
solução em elaboração.
• Aos aspectos técnicos, que de certa forma regem o produto, por isso, em
toda técnica, existem uma regra e uma forma específica de uso.
A partir desses diferentes eixos que necessitam ser pensados pelo designer
durante o design de seus produtos/serviços podemos tangibilizar o pensamento
do designer e, assim, compreender melhor o design thinking e suas soluções
inovadoras.
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
4 POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO
DO DESIGN THINKING
Ao conhecer as origens do Design Thinking e verificar as características
nas quais a abordagem é concebida, que é pensada a partir da realidade na
qual a situação-problema se encontra, é possível visualizar a sua aplicação em
diferentes áreas na criação de propostas e ideias inovadoras em qualquer âmbito.
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Ferramentas de Design Thinking
FONTE: https://www.elespectador.com/economia/personas-que-pasan-
de-las-ideas-los-hechos-articulo-827443. Acesso em: 31 mar. 2019.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
FONTE: https://www.pinterest.com.mx/pin/815433076256075494/.
Acesso em: 31 mar. 2019.
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Ferramentas de Design Thinking
semiestruturadas.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
O primeiro mouse comercial com valor mais acessível e confiável para uso
foi desenvolvido pela metodologia do DT.
FONTE: https://www.ideo.com/case-study/creating-the-
first-usable-mouse. Acesso em: 31 mar. 2019.
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Ferramentas de Design Thinking
Num outro caso que aliou a indústria e a área da saúde, o objetivo era
produzir uma máquina de ressonância que evitasse que as crianças tivessem
medo de fazer o exame, devido à quantidade de sedações que estavam sendo
necessárias para as crianças realizarem o exame com tranquilidade. A Figura 12
a seguir demonstra o resultado do projeto na prática.
FONTE: http://granddesigns.com.br/blog/o-que-e-design-thinking-
porque-onde-quem-como/. Acesso em: 31 mar. 2019.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
35
Ferramentas de Design Thinking
Nesse sentido, o Design Thinking vem propor, através de sua dinâmica, eixos
norteadores para uma prática que torna os sujeitos participantes responsáveis
pela construção do saber adquirido. Na prática pedagógica, o problema poderá
ser tanto apresentado ao educando ou então solicitar que ele vá ao seu encontro
através de pesquisas. O segredo está na forma como isso é proposto e colocado
em prática.
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Capítulo 1 DESIGN THINKING: ORIGEM E CONCEITO
Como podemos ver, são muitos os âmbitos em que essa metodologia pode
se desenvolver a partir do momento que existam pessoas dispostas a inovar e um
ambiente que propicie esse trabalho de maneira colaborativa e interdisciplinar.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Como você pôde ver a partir dos estudos desse capítulo, o Design Thinking
vem sendo pensado há bastante tempo, embora tenha sido colocado em prática
de modo mais efetivo na última década, devido às demandas de mercado por
ideias inovadoras.
REFERÊNCIAS
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Ferramentas de Design Thinking
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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C APÍTULO 2
DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA
DE PROCESSOS
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Para dar continuidade aos estudos da abordagem do Design Thinking,
conheceremos neste capítulo os pilares que sustentam a criação de ideias e
soluções inovadoras.
Bons estudos!
2 PILARES DO MÉTODO
Conforme visualizamos no Capítulo 1, com a junção de dois tipos de
pensamento, o intuitivo e o analítico, é possível pensar “fora da caixa”. Isso
significa pensar para além dos padrões já existentes de criação de ideias, a partir
de uma forma mais ampla e livre de funcionar.
Exemplo prático:
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Ferramentas de Design Thinking
FIGURA 1 – PILARES DO DT
É essa característica que nos torna humanos, pois a partir disso podemos
nos relacionar com o outro criando vínculos e laços, é um dos pilares para a
utilização da abordagem do DT, e inclusive serve como base para o pensamento
de um designer, lembrando dos requisitos do pensamento do designer na criação
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
Não há como
pensar em inovação
sem considerar o
Não há como pensar em inovação sem considerar o outro, pois outro, pois o outro
o outro é o agente principal daquilo que está sendo gestado. O ser é o agente principal
humano é o centro do processo no Design Thinking, e a empatia que daquilo que está
temos é o que nos faz considerá-lo assim! sendo gestado. O
ser humano é o
centro do processo
no Design Thinking,
e a empatia que
temos é o que nos
faz considerá-lo
assim!
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Ferramentas de Design Thinking
Uma única pessoa para pensar e olhar uma situação por diferentes ângulos e
pontos de vista é praticamente impossível, pois isso requer um trabalho conjunto
e um espaço que promova uma abertura para que distintas percepções sejam
consideradas.
Com base nos estudos de Ramos (2007, p. 50), a autora afirma que a
colaboração consiste em um:
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
3 FASES DE DESENVOLVIMENTO DO
DESIGN THINKING
Quando se fala em abordagem ou metodologia pautada no design thinking,
isso significa dizer que existem caminhos e fases a serem percorridos e colocados
em prática para que o DT seja possível em qualquer âmbito ou instituição.
47
Ferramentas de Design Thinking
Para David Keller e Tim Brown, que ficaram conhecidos pela utilização
da abordagem na empresa IDEO, da qual também são sócios-fundadores, os
autores orientam para cinco passos no desenvolvimento do DT, indicado inclusive
pela d.School da Universidade de Stanford, instituição na qual David é professor,
sendo os seguintes:
• 3º passo: idealizar com diferentes ideias o que pode ser feito para
solucionar.
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
FONTE: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4161226/mod_resource/content/1/
Mini%20Toolkit%20Design%20Thinking.pdf. Acesso em: 30 mar. 2019.
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
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Ferramentas de Design Thinking
Contextualizando
De forma simples e rápida, com essas pequenas atividades foi possível ter
uma amostra de como colocar a abordagem do design thinking em prática por
meio das suas etapas. No entanto, chamamos a atenção aqui para que você
perceba como esse processo pode vir a ficar enriquecedor com a presença de
mais pessoas auxiliando na proposta, com uma equipe multidisciplinar oferecendo
diferentes olhares para a questão.
Outro ponto a ser destacado, é que aqui, de forma prática, para poder
exemplificar o funcionamento das etapas, elas seguiram uma ordem linear, para
que isso permitisse explicar a teoria na prática.
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
das etapas conforme o problema demandar, o que também nada impede de você
voltar e retomar a uma ou outra fase, reiniciando todo o processo de modo que
reelabore suas ideias e pense em novas possibilidades. Tudo é possível!
No entanto, cabe frisar que as fases ou etapas elencadas não são percursos
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Ferramentas de Design Thinking
fixos que precisam ser seguidos, numa ordem, desde que todos eles sejam
cumpridos ao final.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Como foi possível perceber, o design thinking pode ser desenvolvido por
diferentes etapas, a depender do autor citado. Como referência para ser utilizada
no DT devido a uma maior especificação das fases, optou-se por caracterizá-
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Capítulo 2 DESIGN THINKING COMO METODOLOGIA DE PROCESSOS
Na fase idealizar, a proposta é fazer uma chuva de ideias para deixar fluir
formas impensadas antes, que poderão fazer diferença caso sejam integradas
a outras ou revistas sob outros pontos de vista, e por isso a colaboração é muito
rica nesse processo.
Por fim, na fase testar, é onde a solução é colocada à prova para verificar
suas contribuições e possíveis aperfeiçoamentos que demandarem serem feitos
a partir da sua utilização pelo público-alvo em questão.
Apesar de você ter realizado uma rápida atividade, ainda que de forma
individual sobre cada etapa do design thinking, esperamos que essa prática tenha
contribuído para vislumbrar possíveis contextos de aplicação da abordagem em
diferentes espaços e para distintos públicos.
Vamos em frente!
REFERÊNCIAS
BOFF, L. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Rio de
Janeiro: Vozes, 1998.
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Ferramentas de Design Thinking
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Design Kit: The Human-Centered Design Toolkit. [s.d.]. Disponível em: https://
www.ideo.com/post/design-kit. Acesso em: 31 mar. 2019.
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C APÍTULO 3
FERRAMENTAS PARA O
DESENVOLVIMENTO DO DESIGN
THINKING NA PRÁTICA
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Considerando que o design thinking é uma abordagem de criação de ideias,
soluções e produtos, o conhecimento sobre a sua história e origem contribuiu
para que fosse possível compreender as bases e os pilares que sustentam essa
perspectiva.
Com essa base histórica e teórica inicial, foi possível adentrar em cada uma
das fases do DT, buscando compreender o objetivo de cada uma delas, inclusive
observando-as sobre as perspectivas de diferentes autores, para então entender
como é possível visualizá-las na prática.
Vamos lá?
Bons estudos!
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
daquele contexto.
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
fase Entender, para compreender de modo objetivo e prático o que dizem, fazem,
sentem e pensam a respeito da questão-problema, conforme exposto na figura
a seguir.
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
2.2 NETNOGRAFIA
A netnografia é uma ferramenta interessante para seguir os rastros on-line
do público-alvo. Ela oferece “vantagens em relação aos métodos tradicionais,
pois possibilita a compreensão do universo das mídias sociais como ele de
fato é vivenciado: autêntico, um pouco confuso, emocionalmente intenso e sem
lapidação” (MELO; ABELHEIRA, 2018, p. 58).
De acordo com Melo e Abelheira (2018), Kozinets foi quem cunhou o termo
ao final dos anos 1990, e propôs três etapas:
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Ferramentas de Design Thinking
2.3 PERSONAS
Com essa ferramenta, é possível trabalhar a empatia, colocando-se no lugar
do outro por meio da criação de papéis fictícios para compreender como pensam,
sentem e até mesmo o porquê que agem de um modo específico.
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
2.4 BLUEPRINT
O Blueprint de serviço é uma ferramenta que auxilia no detalhamento e na
especificação dos passos a serem desenvolvidos na experiência. Assim, ao invés
de ensaiar os passos, são pensados os aspectos mais significativos de cada
momento da experiência, com o intuito de vislumbrar possibilidades e a criação de
ideias em cada momento.
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
2.5 STORYTELLING
As narrativas construídas por meio da ferramenta do storytelling possibilitam
verificar contextos de aplicação de uma solução ou de uma ideia criativa,
vislumbrando como ela pode se desenvolver ao longo de um tempo, à medida que
a ideia vai avançando e se desenvolvendo.
Conforme foi possível ver com Santos (2017, s.p., grifos nossos) na
reportagem, qualquer história precisa ter uma:
“Foi por meio das narrativas que o conhecimento se transmitiu pelos séculos
e os grandes feitos perduraram, trazendo personagens e valores inspiradores. A
parte mais interessante do storytelling é possibilitar o surgimento de conexões”
(MELO; ABELHEIRA, 2018, p. 73).
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
O uso dessa ferramenta pode ocorrer, com mais ênfase, nas etapas Entender
e Definir do DT, no momento de organizar as informações coletadas do campo,
perspectivando soluções e possíveis caminhos cabíveis dentro do que se tem de
informação da situação.
Para elaborar um mapa mental, você pode desenhar o esquema à mão com
papel e caneta, ou então pode utilizar algumas ferramentas digitais para a sua
elaboração. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coach (2018), você pode
utilizar mapas mentais para inúmeras finalidades, como:
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Ferramentas de Design Thinking
2.7 BRAINSTORMING
O brainstorming é uma técnica para gerar tempestades de ideias sobre um
determinado assunto. Nessa proposta, a intenção é pensar fora da caixa, para
além das ideias prontas e preconcebidas sobre tal assunto. Para tanto, é propício
que nesta atividade um grande número de ideias seja gerado, sem julgamento
dos pares, em um clima de descontração - sem a perspectiva do “isso não vai
dar certo ou é absurdo demais para ser dito”. Ao final, após análise do grupo, as
ideias poderão se concretizar em algo tangível para futura concretização.
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
Com isso, existem algumas etapas que podem ser seguidas nesse processo
criativo (ANDRADE, 2017), como:
1. Definir meta/problema.
2. Determinação das causas.
3. Hierarquização das causas.
4. Criação do Plano de Ação.
Com isso, a própria prática já vai ser voltada para o que realmente se está
buscando resolver, sendo mais produtiva, eficiente e eficaz ao que se espera
alcançar por meio dela.
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
Norman (2004 apud MELO; ABELHEIRA, 2018) sugere métodos rápidos para
constatar a eficiência de interfaces a partir da experiência do usuário, conforme
lista-se a seguir:
Por fim, de acordo com Melo e Abelheira (2018), os protótipos podem ser
materializados de diferentes formas como: projeto de produtos, projeto de peças
gráficas ou ilustrações, projetos de experiências ou exposições interativas,
projetos de embalagens, exposição de peças no geral.
Para além das ferramentas que foram listadas até aqui, existem
várias outras que aparecem com características similares, e que por
esse motivo não foram especificadas a fundo, mas que deixamos
como sugestão para futuras pesquisas, caso queira empreender a
respeito. Destacamos a seguir mais algumas:
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Ferramentas de Design Thinking
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
Além dos cases de sucesso citados, falaremos sobre empresas e ideias que
deram certo com o intuito de analisar rapidamente o que elas têm em comum e o
que a abordagem do design thinking tem a ver com isso.
A Nubank é um exemplo disso, pois utilizou aquilo que é mais criticado pelos
clientes para pensar numa solução inovadora, que são as taxas e os pagamentos
derivados no uso no cartão, devido a sua ligação aos bancos.
Tudo isso devido ao seu olhar para o usuário, por meio do design da
experiência, olhando para os seus anseios, demandas e necessidades, que
compreendem os princípios que regulam a abordagem do design thinking.
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Ferramentas de Design Thinking
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final dos estudos do Capítulo 3 e da disciplina Ferramentas do
Design Thinking. Espera-se que tenha sido possível relacionar a teoria abordada
e colocar em prática a abordagem do DT, conforme foi proposto na trajetória de
cada capítulo de ensino.
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Capítulo 3 FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO DESIGN THINKING NA PRÁTICA
REFERÊNCIAS
ANDRADE, L. Tutorial: como fazer brainstorming passo a passo. Siteware.
2017. Disponível em: https://www.siteware.com.br/metodologias/como-fazer-
brainstorming-passo-a-passo/. Acesso em: 16 maio 2019.
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Ferramentas de Design Thinking
SBCOACHING. Mapa Mental: o que é e como fazer [guia passo a passo]. 2018.
Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja-objetivos/mapa-
mental/. 16 maio 2019.
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