A Escola de Frankfurt foi fundada em 1923 com pensamentos críticos, desenvolveu a
teoria critica social. Que tem como perfil os pensamentos Marxistas, os teóricos fizeram uma revisão desse pensamento marxista introduzindo os elementos da filosofia, cultura e da ética, da psicologia e da psicanálise. Para os pensadores da Escola de Frankfurt, a razão é crítica, ela não deve ser neutra nem à ciência, nem à sociedade, ela deve ser dialética. A 1º charge “O moderno inferno de Dante”, faz alusão ao poema “A viagem de Dante” escrito pelo poeta Romano Virgílio que tem como base a obra "Divina Comédia“ escrita por Dante Alighieri o poema retrata o Inferno, Purgatório e o Paraíso. O homem lendo livro diz “Abandonai as esperanças, ó vos que aqui entrais...”, a fala desse sujeito refere-se ao prédio “Mídia”, o rapaz está alertando sobre as mídias produzirem o mesmo tipo de conteúdo, pensando apenas na informação como mercadoria, gerando alienação e privando as pessoas de algumas informações necessárias. Theodoro Adorno e Max Horkheimer criaram a teoria "Dialética do iluminismo” e criam o conceito de indústria cultural. Para eles, os produtos culturais seguem a mesma lógica de bens de consumo com vistas a satisfazer um número cada vez maior de consumidores. Entendido dessa maneira, tudo se transforma em mercadoria em função da tecnologia que se coloca a serviço da economia, suprimindo a função crítica. Na 2º charge é utilizado o símbolo do consumismo, Ronald McDonalds esse grande ícone do capitalismo, representa uma sociedade com valores invertidos na qual os bens materiais tem relevância maior em relação ao bem estar social, também simboliza indivíduos que gostam de coisas fáceis e práticas. Herbert Marcuse desenvolveu a teoria “O Homem Unidimensional” uma análise das sociedades altamente industrializadas marcadas pelo consumo desmedido e pela ausência do cumprimento das prerrogativas cidadãs e democráticas. Para Marcuse os países comunistas e capitalistas erraram em seu processo de democratização, pelo fato de não ter dado a condição de igualdade para todos. Para ele o Regime capitalista cria falsas necessidades e dirige os cidadãos a consumo desnecessário cujo resultado era um universo unidimensional de ideias e comportamento que o levava a massificação acrítica.