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Índice
Introdução................................................................................................................................................2
Conceito de Base de dados......................................................................................................................3
História da base de dados e sua evolução................................................................................................3
Modelos de base de dados.......................................................................................................................6
Modelo de base de dados orientados a objectivos....................................................................................7
Recursos tecnicos....................................................................................................................................7
Vantagens e Desvantagens......................................................................................................................8
Base de dados Objecto-Relacional...........................................................................................................9
Estrutura de base de dados.....................................................................................................................11
Processo de Estruturação.......................................................................................................................12
Vantagens e Desvantagens do uso de Base de dados.............................................................................14
Vantagens:.........................................................................................................................................14
Desvantagens.........................................................................................................................................16
Desenho demorado............................................................................................................................16
Potenciais problemas técnicos...........................................................................................................17
Tamanho e consumo de memória......................................................................................................17
Custo do SGBD.................................................................................................................................17
Custo da Conversão...........................................................................................................................17
Formação necessária para os funcionários.........................................................................................18
Ciclos frequentes de actualização/substituição..................................................................................18
Volatil................................................................................................................................................18
Conclusão..............................................................................................................................................19
Bibliografia............................................................................................................................................20

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Introdução
Neste trabalho,irei abordar sobre a Base de Dados, apresentanto seu conceito,elementos, historia,
tipos de modulos, vantagens e desvantagens entre outros subtemas que irei apresentar e dando
uma pequeno conceito de base de dados. Uma base de dados é um conjunto de informação
estruturada e relacionada entre si, sobre um determinado tema ou domínio. Permite gerir
enormes volumes de dados de modo a facilitar a organização, a manutenção e a pesquisa de
dados, bem como outros tipos de operações processados por meios informáticos.

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Conceito de Base de dados
Uma base de dados é uma ferramenta de recolha e organização de informações. As bases de
dados podem armazenar informações sobre pessoas, produtos, encomendas ou qualquer outro
assunto. Muitas bases de dados começam por ser uma lista num programa de processamento de
texto ou numa folha de cálculo. À medida que a lista cresce, começam a aparecer inconsistências
e repetições nos dados. Os dados tornam-se difíceis de compreender num formato de lista e as
maneiras para efetuar pesquisas ou selecionar subconjuntos de dados para revisão são limitadas.
Assim que estes problemas começam a aparecer, convém transferir os dados para uma base de
dados criada por uma sistema de gestão de bases de dados (DBMS) como o Access.

Uma base de dados informatizada é um contentor de objetos. Uma base de dados pode conter
mais do que uma tabela. Por exemplo, um sistema de controlo de inventários que utilize três
tabelas não corresponde a três bases de dados mas sim uma base de dados que contém três
tabelas. A não ser que tenha sido especificamente concebida para utilização de dados ou código
de outra origem, uma base de dados do Access armazena as respetivas tabelas num único
ficheiro, em conjunto com outros objetos, tais como formulários, relatórios, macros e módulos.
As bases de dados criadas no formato do Access 2007 (que também são usadas no Access 2016,
Access 2013 e Access 2010) têm a extensão de ficheiro (.accdb) e as bases de dados criadas em
versões ou Access 2007 para criar ficheiros em formatos anteriores (por exemplo, Access 2000,
Access 2002-2003) do Access anteriores têm a extensão de ficheiro (.mdb.).

Os bancos de dados são operados pelos Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados  (SGBD),


que surgiram na década de 1970. Antes destes, as aplicações usavam sistemas de arquivos
do sistema operacional para armazenar suas informações. Na década de 1980, a tecnologia de
SGBD relacional passou a dominar o mercado, e atualmente é utilizada em praticamente todos os
bancos de dados.Outro tipo notável é o SGBD Orientado a Objetos, implementado em bancos de
dados com estruturas complexas ou aplicações que mudam constantemente.

História da base de dados e sua evolução


Já desde muito tempo na area da informacao digital que existem duas operações que andam de
mãos dadas: guardar informação e obter essa mesma informação de volta. Estas operações, por
mais simples que pareçam, têm as suas dificuldades e são elas que vão determinar em grande

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parte a fiabilidade e a eficiência de todo o sistema envolvente. Os processos de guardar e de
obter dados são dos mais importantes no software de hoje em dia. Por isso, para minimizar o
tempo de resposta do sistema aquando destas operações, é preciso que as formas com que
acedemos à memória sejam inteligentes e eficazes.

Inicialmente, a única solução que os programadores tinham era de guardar os dados das suas
aplicações em ficheiros. Esta situação levanta uma série de questões:

 É complicado manipular ficheiros, principalmente quando é necessário lidar com vários


em simultâneo
 A eficiencia desta logica era baixa, por ex, para buscar um cliente, teria que se carregar
todos os clients para memoria e so depois aplicar o filtro ( e talvez fosse necessario
carregar outros ficheiros dependendo da organização da informação
 Se um registo fosse mal guardado poderia comprometer todo o ficheiro e os que com ele
se relacionam
 Não há abstração nenhuma entre a manipulação dos dados e a maneira como eles foram
guardados

E para resolver esse problema por volta dos anos 60, surgiram os primeiros sistemas de gestão de
bases de dados  (SGBD) - um conjunto de ficheiros organizados que tinha como principal
objetivo retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerir o acesso, a persistência, a
manipulação e a organização dos dados.

Estes SGBD seguiam o modelo de navegação - modelo procedimental que permitia ao


programador escolher um caminho arbitrário seguindo as relações de registo para registo,
idêntico a um grafo ou uma rede.

Facto curioso é que este modelo apenas foi possível com a criação do disco magnético, pois este
permitia um acesso random aos dados armazenados, ou seja, o programador podia saltar entre
zonas não contíguas do disco, ao contrário dos seus antecessores (como a fita e cartões
perfurados) que obrigavam a ler os dados armazenados de forma sequencial.

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Charles Bachman foi um dos grandes impulsionadores deste modelo, o qual usou para construir
um dos primeiros SGBD, o IDS (Integrated Data Store).

Apesar do modelo de navegação resolver muitos dos problemas referidos, continuava a haver um
sério problema por resolver. Caso a estrutura interna dos dados fosse mudada, os programas que
usavam esses mesmos dados tinham que ser todos alterados e reestruturados, pois continuava a
não haver a abstração entre a aplicação cliente e os dados.

Em 1970, enquanto trabalhava para a IBM, Edgar Frank Codd, descontente com esta situação,
publicou o seu artigo "A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks" onde descreveu
o conceito de modelo relacional - modelo baseado na teoria de conjuntos em que uma base de
dados é vista como uma coleção de relações (nos SGBDs são as tabelas), que, por sua vez, são
conjuntos de tuplos (linhas nos SGBDs), que são grupos de atributos (colunas nos SGBDs).

Este modelo permite, através das suas características, que os dados sejam completamente
desacoplados da aplicação, visto que já não se acede aos dados de uma maneira procedimental.

Em 1973, dois cientistas da Universidade de Berkeley, Michael Stonebraker e Eugene Wong,


leram o trabalho publicado por Codd e ficaram muito interessados na ideia do modelo relacional.

Nesta altura, estes dois cientistas estavam na posse de fundos que tinham angariado para a
pesquisa de um sistema de base de dados geográfica para o grupo de economia da Universidade
de Berkeley, o Ingres (INteractive Graphics REtrieval System). Mas, visto o seu interesse e
entusiasmo com o modelo relacional, Stonebraker e Wong decidiram usar esse dinheiro não para
o seu destino original, mas sim para um SGBD relacional ao qual deram o mesmo nome do
sistema de base de dados que era suposto ser feito à partida.

Ao mesmo tempo, desenvolveram a linguagem de consulta que iria ser usada para pesquisar e
alterar a base de dados, a QUEL.

Entretanto, dois jovens que na altura, tal como Edgar F. Codd, trabalhavam na IBM, Donald D.
Chamberlin e Raymond F. Boyce, inspirados pelo modelo relacional, desenvolveram uma
linguagem declarativa idêntica ao QUEL, mas com mais funcionalidades, com o objetivo de
manipular e de obter dados guardados do System R, a base de dados relacional que a IBM estava
a desenvolver na altura. Essa linguagem era o SEQUEL (Structured English Query Language)

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ou, em português, Linguagem Estruturada de Consulta em Inglês, mais tarde abreviado para
SQL.

Modelos de base de dados

Existem vários Modelos de Base de Dados: Modelo Plano (ou tabular), Modelo de


Rede, Modelo Hierarquico, Modelo Relacional.

 Modelo plano- consiste de matrizes simples, bidimensionais, compostas por elementos


de dados: inteiros, números reais, etc. Este modelo plano são a base das planilhas
electronicas
 O modelo em rede- permite que várias tabelas sejam usadas simultaneamente por meio
do uso de apontadores (ou referências). Algumas colunas contêm apontadores para outras
tabelas ao invés de dados. Assim, as tabelas são ligadas por referências, o que pode ser
visto como uma rede;
 O modelo hierárquico - é uma variação particular do modelo em rede, limitando as
relações a uma estrutura semelhante à de uma árvore  (hierarquia - tronco, galhos), ao
invés do modelo mais geral direcionado por grafos;
 Bases de dados relacionais- consistem, principalmente de três componentes:
1. Uma coleção de estruturas de dados, conhecidas como relações, ou informalmente
tabelas;
2. Uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais;
3. Uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de
estados de base de dados e de alterações de estados.

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As restrições de integridade podem ser de quatro tipos: de domínio (também conhecidas
como type), de atributo, relvar (variável relacional) e restrições de base de dados.

Modelo de base de dados orientados a objectivos


Um banco de dados orientado a objetos é um banco de dados em que cada informação é
armazenada na forma de objetos, ou seja, utiliza a estrutura de dados denominada orientação a
objetos, a qual permeia as linguagens mais modernas. Começou a ser comercialmente viável em
1980. O gerenciador do banco de dados para um orientado a objeto é referenciado por vários
como ODBMS ou OODBMS.

Existem dois fatores principais que levam à adoção da tecnologia de banco de dados orientados a
objetos. A primeira, é que, em um banco de dados relacional, se torna difícil de manipular com
dados complexos (esta dificuldade se dá pois o modelo relacional se baseia menos no senso
comum relativo ao modelo de dados necessário ao projeto e mais nas contingências práticas do
armazenamento eletrônico). O segundo fator é que os dados são geralmente manipulados
pela aplicação escrita usando linguagens de programação orientada a objetos, como C+
+, C#, Java, Python ou Delphi (Object Pascal), e o código precisa ser traduzido entre a
representação do dado e as tuplas da tabela relacional, o que além de ser uma operação tediosa de
ser escrita, consome tempo. Esta perda entre os modelos usados para representar a informação na
aplicação e no banco de dados é também chamada de "perda por resistência".

Recursos tecnicos
Num banco de dados orientado a objetos puro, os dados são armazenados como objetos onde só
podem ser manipulados pelos métodos definidos pela classe de que estes objetos pertencem. Os
objetos são organizados numa hierarquia de tipos e subtipos que recebem as características de
seus supertipos. Os objetos podem conter referências para outros objetos, e as aplicações podem
consequentemente acessar os dados requeridos usando um estilo de navegação de programação.

Um dos objetivos de um SGBDO (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados de Objeto) é


manter uma correspondência direta entre objetos do mundo real e do banco de dados, de modo
que objetos não percam sua integridade e identidade e possam facilmente ser identificados e
operados. Assim, o SGBDO oferece uma identidade única e imutável a cada objeto armazenado

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no banco de dados chamado OID (Identificador de objeto). O valor de um OID não e visível ao
usuário externo, somente ao sistema para poder gerenciar a referência dos objetos.

A maioria dos bancos de dados também oferece algum tipo de linguagem de consulta,
permitindo que os objetos sejam localizados por uma programação declarativa mais próxima,
isto é, na área das linguagens de consulta orientada a objetos. A integração da consulta com a
interface de navegação faz a grande diferença entre os produtos que são encontrados. Uma
tentativa de padronização foi feita pela ODMG (Object Data Management Group) com a OQL
(Object Query Language).

O acesso aos dados pode ser rápido porque as junções geralmente não são necessárias (como
numa implementação tabular de uma base de dados relacional), isto é, porque um objeto pode ser
obtido diretamente sem busca, seguindo os ponteiros.

Outra área de variação entre os produtos é o modo que este esquema do banco de dados é
definido. Uma característica geral, entretanto, é que a linguagem de programação e o esquema do
banco de dados usam o mesmo modo de definição de tipos.

Aplicações multimídias são facilitadas porque os métodos de classe associados com os dados são


responsáveis pela correta reprodução.

Muitos bancos de dados orientados a objetos oferecem suporte a versões. Um objeto pode ser
visto de todas as várias versões. Ainda, versões de objetos podem ser tratadas como objetos na
versão correta. Alguns bancos de dados orientados a objetos ainda proveem um suporte
sistemático a triggers e constraints que são as bases dos bancos ativos.

Vantagens e Desvantagens
Benchmarks entre ODBMS's e relacionais DBMS's têm mostrado que ODBMS podem ser
claramente superiores para certos tipos de tarefas. A principal razão para isto é que várias
operações são feitas utilizando interfaces navegacionais ao invés das relacionais, e o acesso
navegacional é geralmente implementado de forma muito eficiente por ponteiros.

Críticos das tecnologias baseadas em Bancos de Dados Navegacionais, como os ODBMS,


sugerem que as técnicas baseadas em ponteiros são otimizadas para "rotas de pesquisa" ou
pontos de vista muito específicos. Entretanto, para o propósito de consultas gerais a mesma

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informação, técnicas baseadas em ponteiros tenderão a ser mais lentas e mais difíceis de se
formular do que as relacionais. Desta maneira, a abordagem navegacional parece simplificar para
usos dos específicos conhecidos às custas do uso geral, ignorando usos futuros.

Outra coisa que trabalha contra os ODBMS parece ser a perda da interoperabilidade com um
grande número de ferramentas/características que são tidas como certas no mundo SQL,
incluindo a indústria de padrões de conectividade, ferramentas de relatório, ferramentas
de OLAP e backup, e padrões de recuperação. Adicionalmente, banco de dados orientado a
objetos perdem o fundamento formal matemático, ao contrário do modelo relacional, e isto às
vezes conduz a fraqueza na sustentação da consulta. Entretanto esta objeção é descartada pelo
fato que alguns ODBMS's suportam totalmente o SQL em adição ao acesso navegacional
(Objectivity/SQL++). Mas, o uso eficaz pode requerer acordos para manter ambos
os paradigmas sincronizados.

De fato há uma tensão intrínseca entre a noção de encapsulamento, que esconde os dados e
somente os disponibiliza através de uma interface de métodos publicados, e o pressuposto de
muitas tecnologias de bancos de dados, de que estes dados podem ser acessados por consultas
baseadas em seu conteúdo ao invés de caminhos predefinidos. O pensamento centrado em
bancos de dados tende a ver o mundo através de forma declarativa e dirigida a uma visão de
atributos, enquanto a OOP tenta ver o mundo através um ponto de vista comportamental. Esta é
uma das várias "perdas por resistência" que envolvem OOP e banco de dados.

Embora alguns afirmem que a tecnologia de banco de dados orientado a objetos fracassou, os
argumentos essenciais em seu favor permanecem válidos, e as tentativas de integrar as
funcionalidades de bancos de dados mais próxima as linguagens de programação orientadas a
objeto continuam tanto nas comunidades de pesquisa quanto nas industriais.

Base de dados Objecto-Relacional


Um banco de dados objeto-relacional ( ORD ), ou sistema de gerenciamento de banco de dados
relacional-objeto ( ORDBMS ), é um sistema de gerenciamento de banco de dados (DBMS)
semelhante a um banco de dados relacional , mas com um modelo de banco de dados orientado
a objetos: objetos, classes e herança são diretamente suportado em esquemas de banco de dados e

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na linguagem de consulta . Além disso, assim como com sistemas relacionais puros, ele oferece
suporte à extensão do modelo de dados com tipos e metodos de base de dados customizados.

Um banco de dados objeto-relacional fornece um meio-termo entre os bancos de dados


relacionais e os bancos de dados orientados a objetos . Em bancos de dados objeto-relacionais, a
abordagem é essencialmente a de bancos de dados relacionais: os dados residem no banco de
dados e são manipulados coletivamente com consultas em uma linguagem de consulta; no outro
extremo estão OODBMSes em que o banco de dados é essencialmente um armazenamento de
objeto persistente para software escrito em uma linguagem de programação orientada a objetos ,
com uma API de programação para armazenar e recuperar objetos e pouco ou nenhum suporte
específico para consulta.

O banco de dados objeto-relacional surge do fato de que os bancos de dados Relacional e Objeto
têm suas vantagens e desvantagens individuais. O isomorfismo do sistema de banco de dados
relacional com uma relação matemática permite explorar muitas técnicas e teoremas úteis da
teoria dos conjuntos. Mas esses tipos de bancos de dados não são ideais para certos tipos de
aplicativos. Um modelo de banco de dados orientado a objetos permite recipientes como
conjuntos e listas, tipos de dados arbitrários definidos pelo usuário, bem como objetos aninhados.
Isso traz semelhanças entre os sistemas de tipo de aplicativo e sistemas de tipo de banco de
dados, o que elimina qualquer problema de incompatibilidade de impedância. Mas os bancos de
dados de objetos, ao contrário dos relacionais, não fornecem nenhuma base matemática para suas
análises profundas. [2] [3]

O objetivo básico do banco de dados objeto-relacional é preencher a lacuna entre os bancos de


dados relacionais e as técnicas de modelagem orientada a objetos usadas em linguagens de
programação como Java , C ++ , Visual Basic .NET ou C # . No entanto, uma alternativa mais
popular para alcançar essa ponte é usar um sistema de banco de dados relacional padrão com
alguma forma de software de mapeamento objeto-relacional (ORM). Considerando que o
RDBMS tradicional ou produtos SQL-DBMS focados no gerenciamento eficiente de dados
extraídos de um conjunto limitado de tipos de dados (definidos pelos padrões de linguagem
relevantes), um DBMS objeto-relacional permite que os desenvolvedores de software integrem
seus próprios tipos e os métodos que se aplicam a eles no DBMS.

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O ORDBMS (como ODBMS ou OODBMS ) é integrado a uma linguagem de programação
orientada a objetos . As propriedades características de ORDBMS são 1) dados complexos, 2)
herança de tipo e 3) comportamento do objeto. A criação de dados complexos na maioria dos
SQL ORDBMSs é baseada na definição preliminar do esquema por meio do tipo definido pelo
usuário (UDT). A hierarquia dentro de dados complexos estruturados oferece uma propriedade
adicional, herança de tipo . Ou seja, um tipo estruturado pode ter subtipos que reutilizam todos
os seus atributos e contêm atributos adicionais específicos para o subtipo. Outra vantagem,
o comportamento do objeto, está relacionado ao acesso aos objetos do programa. Esses objetos
de programa devem ser armazenáveis e transportáveis para processamento de banco de dados,
portanto, geralmente são chamados de objetos persistentes . Dentro de um banco de dados, todas
as relações com um objeto de programa persistente são relações com seu identificador de objeto
(OID) . Todos esses pontos podem ser tratados em um sistema relacional adequado, embora o
padrão SQL e suas implementações imponham restrições arbitrárias e complexidade adicional.

Estrutura de base de dados


Uma base de dados devidamente estruturada dá-lhe acesso a informações precisas e atualizadas.
É essencial ter uma estrutura correta para alcançar os seus objetivos ao trabalhar com uma base
de dados e investir o tempo necessário para aprender os princípios de uma boa estruturação.
Desta forma, é mais provável obter uma base de dados que corresponda às suas necessidades e
que permita efetuar alterações facilmente.

O Access organiza as informações em tabelas: listas de linhas e colunas que lembram o teclado
de marcação de um contabilista ou uma folha de cálculo. Numa base de dados simples, poderá
ter apenas uma tabela. Para a maioria das bases de dados, é necessário ter mais do que uma
tabela. Por exemplo, pode ter uma tabela com as informações sobre os produtos, outra tabela
com informações sobre as encomendas e uma outra com informações sobre os clientes.

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Cada linha é designada, mais corretamente, por registo e cada coluna por campo. Um registo é
uma forma consistente e relevante de combinar informações sobre algo. Um campo é um único
item de informação, ou seja, um tipo de item que aparece em cada registo. Na tabela Produtos,
por exemplo, cada linha ou registo contém informações sobre um produto. Cada coluna ou
campo contém algum tipo de informação sobre esse produto, como o nome ou o preço.

O processo de estruturação é baseado em alguns princípios. O primeiro princípio é que as


informações duplicadas (também denominadas dados redundantes) são prejudiciais, pois ocupam
espaço desnecessário e aumentam a probabilidade de erros e inconsistências. O segundo
princípio é que a exatidão e a integridade das informações são importantes. Se a sua base de
dados tiver informações incorretas, qualquer relatório que extraia informações da base de dados
também terá informações incorretas. Consequentemente, as decisões que tomar serão feitas com
base nas informações incorretas desses relatórios.

Uma boa estrutura de base de dados deve:

 Dividir as informações em tabelas baseadas em assuntos para reduzir o número de dados


redundantes.
 Transmitir ao Access as informações necessárias para associar as informações das tabelas
conforme necessário.
 Ajudar a suportar e garantir a precisão e a integridade das informações da base de dados.
 Satisfazer as suas necessidades de criação de relatórios e processamento de dados.

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Processo de Estruturação
O processo de estruturação consiste nos seguintes passos:

Determinar o objetivo da base de dados    

Isto ajuda-o a preparar-se para os restantes passos.

Localizar e organizar as informações necessárias     

Reúna todos os tipos de informações que pretende registar na base de dados, como nomes de
produtos e números de encomenda.

Dividir informações em tabelas    

Divida os itens de informação em entidades ou assuntos principais, como produtos ou


encomendas. Cada assunto torna-se uma tabela.

Transformar itens de informação em colunas    

Decida que informações pretende armazenar em cada tabela. Cada item torna-se um campo e é
apresentado como uma coluna na tabela. Por exemplo, uma tabela designada Funcionários
poderá incluir campos como Apelido, Nome Próprio e Data de Contratação.

Especificar chaves primárias 

   Escolha a chave primária de cada tabela. A chave primária é uma coluna utilizada para
identificar cada linha. Por exemplo, pode ser o ID do Produto ou ID da Encomenda.

Estabelecer relações de tabelas    

Observe para cada tabela e decida de que forma é que os dados numa tabela estão relacionados
com os dados noutras tabelas. Adicione campos às tabelas ou crie novas tabelas para definir as
relações, conforme necessário.

Aperfeiçoar a estrutura    

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Verifique se existem erros na estrutura. Crie as tabelas e adicione alguns registos de dados de
exemplo. Veja se consegue obter os resultados que pretende a partir das tabelas. Ajuste a
estrutura conforme necessário.

Aplicar as regras de normalização    

Aplique regras de normalização de dados para ver se as suas tabelas estão corretamente
estruturadas. Ajuste as tabelas conforme necessário.

Vantagens e Desvantagens do uso de Base de dados

Vantagens:
Melhoria da partilha de dados
Uma vantagem da abordagem de gestão da base de dados é que o SGBD ou sistema de
gestão de base de dados ajuda a criar um ambiente em que os utilizadores finais têm
melhor acesso a mais e melhor gestão de dados.

Tal acesso torna possível aos utilizadores finais responderem rapidamente às mudanças no seu
ambiente.

 Melhoria da segurança dos dados

Quanto mais utilizadores acederem aos dados, maiores serão os riscos de violação da segurança
dos dados. As empresas investem quantidades consideráveis de tempo, esforço e dinheiro para
assegurar que os dados da empresa são utilizados correctamente. Um SGBD fornece um quadro
para uma melhor aplicação das políticas de privacidade e segurança dos dados.

 Melhor integração de dados

Um acesso mais amplo aos dados bem geridos promove uma visão integrada das operações da
organização e uma visão mais clara do panorama geral. Torna-se muito mais fácil ver como as
acções de um segmento da empresa afectam outros segmentos.

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 Minimização da inconsistência dos dados

A inconsistência de dados existe quando diferentes versões dos mesmos dados aparecem em
locais diferentes. Por exemplo, existe inconsistência de dados quando o departamento de vendas
de uma empresa armazena o nome de um representante de vendas como “Bill Brown” e o
departamento de pessoal da empresa armazena o nome da mesma pessoa como “William G.
Brown”, ou quando o escritório regional de vendas da empresa mostra o preço de um produto
como $45,95 e o seu escritório nacional de vendas mostra o preço do mesmo produto como
$43,95. A probabilidade de inconsistência de dados é grandemente reduzida numa base de dados
devidamente concebida.

 Melhoria do acesso aos dados

O SGBD torna possível produzir respostas rápidas a perguntas ad hoc. Da perspectiva de uma
base de dados, uma consulta é um pedido específico emitido ao SGBD para manipulação de
dados – por exemplo, para ler ou actualizar os dados. Simplificando, uma consulta é uma
pergunta, e uma consulta ad hoc é uma pergunta de incentivo. O SGBD envia de volta uma
resposta (chamada conjunto de resultados da consulta) para o pedido. Por exemplo, os
utilizadores finais, quando lidam com grandes quantidades de dados de vendas, podem querer
respostas rápidas a perguntas (consultas ad hoc) como, por exemplo:

– Qual foi o volume de vendas em dólares por produto durante os últimos seis meses?
– Qual é o valor do bónus de vendas para cada um dos nossos vendedores durante os últimos três
meses?
– Quantos dos nossos clientes têm saldos de crédito de 3.000 ou mais?

 Melhoria da tomada de decisões

Dados melhor geridos e melhor acesso aos dados tornam possível gerar informação de melhor
qualidade, na qual se baseiam as melhores decisões. A qualidade da informação gerada depende
da qualidade dos dados subjacentes. A qualidade dos dados é uma abordagem abrangente para
promover a exactidão, validade, e actualidade dos dados. Embora o SGBD não garanta a
qualidade dos dados, fornece um quadro para facilitar as iniciativas de qualidade dos dados.
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 Aumento da produtividade do utilizador final

A disponibilidade de dados, combinada com as ferramentas que transformam dados em


informação utilizável, permite aos utilizadores finais tomar decisões rápidas e informadas que
podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso na economia global.

 Reduzida redundância de dados

As bases de dados desempenham um papel importante na redução da redundância de dados


dentro de uma aplicação informática. Uma base de dados eliminará qualquer ocorrência de
redundância de dados antes de os dados serem apresentados ao utilizador final.

 Redução dos erros de actualização e aumento da consistência

Uma base de dados oferece ao utilizador final consistência no seu funcionamento, seja na análise
dos dados ou na actualização dos dados. Além disso, há poucas incidências de erros de dados
dentro de uma base de dados, o que cria consistência.

 Maior integridade e independência dos dados em relação aos programas de


aplicação

Os Sistemas de Gestão de Bases de Dados (SGBD) são frequentemente independentes de


quaisquer outros programas informáticos e podem ser acedidos por todas as outras aplicações.

 Pode tratar de grandes quantidades de dados

Uma base de dados é muito mais poderosa e controlável quando se trata de grandes quantidades
de informação

 Reduz a duplicação

Uma base de dados desempenha um papel vital na garantia da integridade dos dados e na
redução da redundância que elimina os casos de duplicação de dados.

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Desvantagens

Desenho demorado
A conversão de ficheiros em papel para um sistema de base de dados electrónica pode ser
complexa, difícil e demorada. Vários passos devem ser seguidos quando se muda para uma base
de dados. O líder do projecto deve determinar o objectivo da base de dados e recolher toda a
informação que precisa de ser organizada.

O desenhador da base de dados deve criar as tabelas necessárias que irão dividir a informação,
especificar as chaves primárias, estabelecer relações entre tabelas, refinar o desenho e aplicar
regras de normalização que impeçam a manutenção de informação redundante em múltiplos
locais. Dependendo do nível de competências, a concepção da base de dados pode demorar
vários dias a várias semanas.

Potenciais problemas técnicos


Ocasionalmente, a base de dados pode encontrar erros que danificam praticamente toda a
informação nela contida. Ao contrário dos ficheiros em papel, se um erro for cometido na base
de dados pode ter um efeito de dominó. Pequenos erros de cálculo podem levar à necessidade de
uma grande revisão do sistema. As cópias de segurança regulares são fundamentais para limitar o
potencial de danos.

Tamanho e consumo de memória


O sistema de gestão de bases de dados consome uma quantidade substancial de memória
principal, bem como um grande número de espaço em disco, de modo a torná-lo funcionar
eficientemente.

Custo do SGBD
Um sistema de gestão de bases de dados multi-utilizador pode ser muito caro. Mesmo após a
instalação, há um elevado custo de manutenção anual recorrente no software

Custo da Conversão
A conversão para uma base de dados pode ser muito cara. O proprietário da empresa incorrerá
em vários custos. Quanto mais complicada for a concepção da base de dados, mais custos terá. A

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empresa deve adquirir o pacote de software que oferece a máxima flexibilidade para uma base de
dados concebida à medida e que permite o crescimento.

Em muitos casos, o proprietário da empresa terá de contratar um profissional a fim de assegurar


que o trabalho é feito correctamente. Ela deve investir o suficiente no planeamento da estrutura
da base de dados para garantir o melhor desempenho.

Formação necessária para os funcionários


A conversão para uma base de dados significa que o proprietário da empresa deve formar os
empregados para utilizarem o novo software. Os empregados devem tirar tempo das suas funções
normais de trabalho para receberem formação. O proprietário da empresa pode também ter de
contratar instrutores para liderar as aulas de formação.

Alguns empregados podem ser resistentes à nova tecnologia. As sessões de formação podem
levar de várias horas a vários dias, e a adopção integral da tecnologia pode levar muito mais
tempo do que isso. Dependendo de quanto tempo os empregados demoram a aprender a navegar
no sistema, a formação e a adopção podem abrandar a produtividade.

Ciclos frequentes de actualização/substituição


Os vendedores de SGBD actualizam frequentemente os seus produtos acrescentando novas
funcionalidades. Estas novas funcionalidades vêm frequentemente agrupadas em novas versões
de actualização do software. Algumas destas versões requerem actualizações de hardware. Não
só as actualizações em si custam dinheiro, como também custa dinheiro formar utilizadores e
administradores de bases de dados para utilizar e gerir correctamente as novas funcionalidades.

Volatil
Um sistema de base de dados é muito volátil. Qualquer dano na base de dados afecta
praticamente todos os programas de aplicações que dependem da base de dados para informação.

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Conclusão
Chegado ao fim da minha pesquisa concluí que a base de dados é um recurso muito importante
para a sociedade moderna porque é nela que é usada nas grandes/medias e pequenas empresas ou
instituições para o gerenciamento de dados da instituição, dados pessoais dos funcionarios, dos
clientes, melhora o relacionamento e produtividade da empresa, reduz o risco de operação,
questão de segurança da firewall da empresa, melhora a tomada de decisão.

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Bibliografia
http://aprendis.gim.med.up.pt/index.php/Bases_de_Dados

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https://rockcontent.com/br/blog/banco-de-dados/

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