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Eduardo Alberto Mbiza

Goodfrei Castigo César Cabral

TRABALHO EM GRUPO

Experiencia 2: Pêndulo elástico

Universidade Rovuma

Nampula

2022

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Eduardo Alberto Mbiza

Goodfrei Castigo César Cabral

TRABALHO EM GRUPO

Experiencia 2: Pêndulo elástico

Este trabalho será entregue ao


departamento de Ciências
Naturais e Matemática para fins
avaliativos, recomendado pelo
docente da cadeira de LOOO

dr: Caisse Amisse

Universidade Rovuma

Nampula

2022
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Índice

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Introdução

O presente trabalho dita a realidade da experiência vivida no laboratório de Física, de


PÊNDULO ELÁSTICO (Estudo sobre a Lei de Hooke),

Onde Consideremos uma mola vertical presa em sua extremidade superior, ligada a uma
partícula de massa m. Conforme mostra a figura a seguir. Quando se aplicou uma força de
intensidade F em sua extremidade livre, essa mola sofreu uma deformação x, que representava a
variação ocorrida em seu comprimento (x = l-l0).

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EXPERIÊNCIA No 2: PÊNDULO ELÁSTICO (Estudo sobre a Lei de Hooke)

Objectivos:

 O experimento teve como objetivo determinar a constante elástica de uma mola (constante de
Hooke) estaticamente e dinamicamente utilizando instrumentos e montagem simples;
 Aplicar o método gráfico para o cálculo da constante elástica duma mola.

Fundamentação teórica
Força Elástica - Lei de Hooke

Consideremos uma mola vertical presa em sua extremidade superior, ligada a uma partícula de
massa m. Conforme mostra a figura abaixo. Ao aplicarmos uma força de intensidade F em sua
extremidade livre, essa mola sofrerá uma deformação x, que representa a variação ocorrida em
seu comprimento (x = l-l0).

Essa deformação é denominada elástica quando, retirada a força, a mola retorna ao seu
comprimento original (l0).

Robert Hooke (1635-1703), cientista inglês, verificou experimentalmente que, em regime de


deformações elásticas, a intensidade da força aplicada à mola é directamente proporcional à
deformação produzida, isto é, se duplicarmos a intensidade da força aplicada à mola, sua
deformação dobrará, e assim por diante enquanto a deformação for elástica.

Podemos sintetizar a lei de Hooke pela seguinte expressão:

F=−k . Δx

Onde: k é uma constante de proporcionalidade característica da mola, chamada constante


elástica da mola. Sua unidade no SI é newton por metro (N/m).

Podemos obter a constante elástica (k) de uma mola elástica através da declividade  da recta de
seu gráfico força x deformação, como indicado abaixo.
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Convém lembrar que, no processo de deformação, a mola sempre estará sujeita a acção de duas
forças (uma em cada extremidade), sendo de mesma intensidade (k·x) quando sua massa for
desprezível (mola ideal).

A força elástica sobre um corpo pode estar orientada no sentido de puxar (mola esticada) ou de
empurrar (mola comprimida).

Pode-se obter a constante elástica pelo método estático através da expressão: F=k . Δx ; então
F Fg m. g
k= k= ⇔ k=
Δx e se a massa estiver suspensa na mola : Δx Δx = N/m

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CONSTANTE ELÁSTICA NO MOVIMENTO HARMÓNICO SIMPLES

Período

É o  intervalo de tempo necessário para o corpo completar uma oscilação em torno da posição de
equilíbrio.

n t
f= T=
O período é o inverso da frequência t então: n e podemos obter a constante

elástica pelo método dinâmico através da expressão:


T =2 π
√ m
K

MATERIAL NECESSÁRIO:

 Mola;
 Massas;
 Suportes
 Cronómetro;
 Régua;
 Ganchos.

Procedimentos:

a) Determinação da constante elástica duma mola (método dinâmico)

Conte o tempo de 10 ciclos completos para reduzir o erro do período de uma oscilação.

Determine o período de oscilação, T, duma mola para seis massas diferentes e preencha a tabela.
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Represente em papel milimétrico os valores de T em função da massa.

Calcule a constante elástica da mola na base da inclinação da recta.

Exemplo

Não considere os resultados das medições quando o movimento for perturbado.

Nesta, como em qualquer outra experiência com molas, não deverá estender a mola
exageradamente, uma vez que o material de que é feito poder ser deformado, alterando
definitivamente o valor da constante elástica da mola.

NB: Use aceleração de gravidade g = 9,8 m/s2 .

Tabela 1

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o
N 1 2 3 4 5 6

Massas m(g) 31 31 31 31 31 31

X (cm) 4 6 8 10 12 14

Tempo de 10 períodos (s) 3.35 4.0 4.5 5.24 5.84 8.84

Período T (s) 0.2 0.4 0.45 0.524 0.584 0.884

T 2( s 2) 0.09 0.16 0.20 0.27 0.34 0.78

a) Determinação da constante elástica duma mola (método estático)

Considerando que na posição de equilíbrio a força restaurada é igual e de sentido contrário a da


força de gravidade da massa suspensa, podemos determinar a constante elástica k medindo a
extensão Δx provocada pelo peso da massa suspensa:

m. g
K=
Δx

Procedimentos

Suspenda a mola que usou anteriormente sem qualquer massa adicional coincidindo o zero da
régua com a extremidade inferior da mola.

Suspenda na mola massas de valores diferentes e, para cada uma delas, anota as novas posições
de equilíbrio na tabela 2.

Determine, graficamente e matematicamente a constante elástica da mola e compare os valores


obtidos no método a) e b).

Ao preencheres a tabela não se esqueça do valor inicial do comprimento da mola e calcule a sua
variação da distância.

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Tabela 2
o
N 1 2 3 4 5 6

Massas m(g) 31 31 31 31 31 31

X (cm) 2 4 6 8 10 12

Elongamento Δx ( cm )
0.02 0.04 0.06 0.08 0.10 0.12

K=mg/ Δx ( N /m) 15.19 7.59 5.06 3.79 3.03 2.53

Avaliação

Para ambas as tabelas descreva os fenómenos por se observados durante a experiência:

O oscilador de mola elástica é um sistema formado por um corpo de massa (m) preso a uma mola
de massa desprezível.

O período do movimento depende, desta forma, das características do pêndulo elástico


nomeadamente da sua massa e da constante da mola.

Uma forma alternativa de abordar o estudo do pêndulo elástico consiste em verificar todas as
forças que sobre ele actuam (força elástica e forca gravítica) são conservativas.

Segundo as experiencias vividas chegamos de concluir que no movimento harmónico simples, o


período independente da amplitude, ou seja, pode-se dizer que ele depende da massa (m) da
partícula e da constante elástica (k) da mola.

Pelo experimento feito na sala de laboratório, e pelos cálculos de período a partir do tempo de
oscilações, chegamos de perceber e verificar que o período não depende de amplitude. Mediu-se
diferentes amplitudes. Os valores do período obtido para cada valor de amplitude foram quase
iguais. Chegamos de afirmar que os erros em relação ao tempo foi um problema de experiencia,
já que ocorre erros na hora de ligar e desligar o cronómetro, o que difere nas medidas finais
apesar de não serem tão diferentes.

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Conclusão

Uma forma alternativa de abordar o estudo do pêndulo elástico consiste em verificar que todas as
forças que sobre ele actuam, são conservativas. Ao considerar apenas estas forças comete-se,
obviamente, aproximação de desprezar as forcas de atrito de fricção e de resistência do ar que
actuam sobre o sistema. Chegamos de afirmar que os erros em relação ao tempo foi um problema
de experiencia, já que ocorre erros na hora de ligar e desligar o cronómetro

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Referências bibliográficas
FERENCE. M. JR., (Goldemberg, J.) et al, Curso de Física de Berkeley Volume 1 Mecânica, ed.
MEC, 1973.
FERENCE, M. JR., (Gondemberg, J.) et al, Curso de Física: Mecânica, ed. Edgard Blücher
Ltda.,1968.
FRENCH, A. P., The M.I.T. introductory physics series: Vibrations and Waves, ed. Norton &
Company Inc, 1970.
HALLIDAY, D., (Azevedo, J.P.S.) et al., Fundamentos de Física Vol. 1: Mecânica. LTC-Livros
Técnicos Científicos S/A. 6o ed, 2001.
Software MINITAB INC (2000). MINITAB Statistical Software release 14.0.
Software Wolfram Research, INC (2003). MATHEMATICA 5.0

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