INSTITUTO DE FÍSICA
Propagação de Calor
Propagação de Calor
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SUMÁRIO
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1. Introdução teórica
Para falarmos em calor será necessário introduzir o conceito de energia térmica que
surge devido ao continuo movimento das moléculas ou átomos que constituem uma
matéria. Em outras palavras a energia térmica tem sua origem na energia cinética das
moléculas ou átomos. A medida dessa energia cinética ou energia térmica e chamada de
temperatura. E comum que um sistema termodinâmico possua alguns corpos ou regiões
em diferentes estados térmicos, ou seja, em diferentes temperaturas (sistema fora do
equilíbrio termodinâmico), neste caso o sistema ira busca o equilíbrio termodinâmico
(mesma temperatura) por processo espontâneo de transferência de energia térmica,
denominado calor.
O calor e denominado como uma transferência de energia entre dois corpos ou duas
regiões distintas de um mesmo corpo. Para sua propagação ocorrer se torna necessário
que os dois corpos ou regiões se encontrem fora do equilíbrio térmico, ou seja, que suas
temperaturas sejam diferentes.
“O sentido do fluxo de calor Φ segue espontaneamente do corpo (ou região) de maior
temperatura para o corpo (ou região) de menor temperatura. ”
Definimos o fluxo de calor como sendo uma quantidade Q que atravessa uma superfície
S por uma unidade de tempo.
𝑄
Φ = ∆𝑡
Onde o Φ e dado em cal/s, kcal/s ou watt (W) que corresponde a Joule por segundo
(J/s). Dessa forma descrevemos o processo de propagação de calor num contexto geral,
contudo se torna necessário discutir as suas variações que dependem da natureza da
fonte de calor e meio material. Essas são classificadas como: condução, convecção e
radiação (ou irradiação).
A condução e um dos fenômenos de propagação de calor em que se torna necessário a
existência de um meio material entre a fonte de calor e o receptor. A natureza do meio
determina se e possível transmitir calor por condução e quanto será eficiente para os
casos que ocorram. É importante enfatizar que não ocorre transferência de matéria pelo
processo de condução. Desta forma, uma molécula mais próxima de uma fonte de calor
vibra com uma intensidade maior do que outra molécula mais afastada, e a primeira
transfere uma porção de sua energia de vibração para a segunda, ou seja, transfere o
calor.
Em regime estacionário, o fluxo de calor por condução em um material homogêneo e
diretamente proporcional à área da secção transversal S e a diferença de temperatura
entre os extremos (corpos ou regiões) e inversamente proporcional a espessura da
camada estudada e.
Essa e a Lei de Fourier, descrita pela equação 2.
𝒌𝑺(𝑻𝟐 −𝑻𝟏 )
𝚽= 𝒆
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Abaixo temos uma tabela com valores de condutibilidade térmica para alguns materiais.
2. Objetivos
3. Materiais utilizados
Material Quantidade
Suporte Tripé 1
Hastes de sustentação 1
Barras metálicas com furos (latão, cobre e 3
alumínio)
Lamparina a álcool 1
Suporte para lâmpada 1
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Ventoinha 1
Suporte em “L” para ventoinha 1
Termômetro 2
Corpos de prova (branco e preto) 2
Régua 1
4. Procedimento experimental
Parte 1 - Condução
Parte 2 – Radiação
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Com a lâmpada desligada, verificamos e anotamos a temperatura inicial dos
corpos de prova branco e preto. Ligamos a lâmpada e anotamos na tabela 2 os valores das
temperaturas indicadas nos termômetros para cada intervalo de tempo.
Em seguida desligamos a lâmpada e observamos o que ocorre com a temperatura
dos corpos de prova e fomos anotando na tabela 3 os valores em cada intervalo de tempo.
Parte 3 - Convecção
5. Resultados e discussões
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Tabela 3: Tempos regressivo para verificação da radiação.
Corpo Tempo
2 min 4 min 6 min 8 min 10 min
Branco 29º 28,5º 28º 27,5º 27º
Negro 31º 30º 29º 28,5º 28º
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posicionada corretamente sobre o centro da lâmpada, sabendo que uma lâmpada
funciona emitindo calor ao longo de um certo tempo e sabendo que o ambiente em que
o experimento foi realizado continha ar, que é um fluido, tendo a lâmpada com uma
fonte de calor e o ar como receptor dele, já que ambos estão em contato, é possível
visualizar que com o calor emitido pela lâmpada as moléculas de ar próximas a ela irão
se expandir, tornando-se menos densa, ou seja, mais leves, em consequência disso, a
força de empuxo irá puxá-las para cima, enquanto as moléculas de ar mais frias irão
cair, formando assim uma corrente de ar que passará justamente pela ventoinha a
fazendo exercer o movimento giratório observado.
Com base nas observações, podemos concluir que o aquecimento dos corpos de
prova aquece de modo diferente com sua cor, normalmente podemos perceber que corpos
de cor negra aquecem mais rápido do que os corpos de cor branca. Esse fato é facilmente
observado quando estamos na rua com uma roupa de cor negra em um dia de sol forte,
percebemos que elas aquecem muito rapidamente, diferentemente de quando estamos
com uma roupa de cor branca, ela irá aquecer mais de modo mais lento. Por ouro lado, o
resfriamento se dá de modo equivalente entre as duas cores, de modo a não haver uma
grande variação entre as duas.
6. Conclusões
Tendo em vista os aspectos observados ao longo desse experimento é evidente que foi
possível dentro dos objetivos propostos, no qual através da realização dos procedimentos
vistos anteriormente e discutidos, conseguimos, de fato, verificar e comprovar o que era
esperado para assegurar as condições necessárias para a condução de calor, na forma de
condução, convecção e radiação.
7. Bibliografia
8. Anexos.