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oVULULULVELULLLULELELLLULLUULLULULULLULLLLLULULLS Sverre ere er OSSTEEEIOTNIAY B. TENPORALIDADE NOTA X. AS EXTASES Heidegger descreve trés éxtases estruturais cujas modalizacées vai se tecendo o sentido de ser do estar-ai de cada caso: a éxtase do ‘ir-a-si commen); a tase do 'voltar-a-si Uckkommen) e a éxtase do ' letrar’ ( *encon trai (Begegnen) (1). A éxtase do ‘ir-a-si' é temporalidade futura} que-projeta o homem comy um 'a-fim-de~si-mesmo! Cotidianamente, compree mos o mundo 4 nossa volta, na senda iluminada dos planos que projetay os © persegui- sess Este langar-se em busca de algo € possivel porque 0 novi- vento estrutural do homem é iy “Si, ou seja, projetando pla- nos, © homen se projeta neles, vai buscar-s. Nesse rastro, vai ‘escobrindo mundos: iluminando sistemas de deixas « contextos (1) Para a explicitagio Zeljko Loparie; adora~ rrar' para G tigen, menos pelo critério de fidelidade s 12 Sua exPressividade, ‘om noscu lingua, co espizite a Com respeito 4 traducao dessa expressae ver as Extases, se 75e aqui o excelente esquema de também sua tra "sole emintica do que la proposta heidegge- nota de redapé (1). € , = — 2 3 . : ™ = “4 = 2 - 5 ; 7 B : = rs - . co ~ reer err oss sea erat AAA A APE R EEE YE ou estreitar-se para certas modalizacées da quer dizer que, 1) 0 "voltar-a~sil de significatividade, Isto significa que 0 projetar que constitui © mo do de ser da compreensio se funda n a éxtase to maior ¢ estrutural, horizonte Giltimo da dia —a@ vez ¢ a hora estaremos sendo nds mesmos, teremos nos encontrado 0 ‘a-fim-de-si-mesmo organizacao geral em que a éxtase ilumina o compre ender projetante do estar-no-mundo-com-os-outros que, por sua vez, viabiliza 2 busca de resultados da acdc no estar-junto-das “coisas. Mas, estar 'a-fim-de- i-mesmo’ pode se modali ou ainda na indiferen zar, no cotidiano de forma prépria ov %o modal _de ambas. "A tempore idade nio se tempora onstantenen te a partir do ir-a-si préprio. Mas esta falta de cons ia nio. quer dizer que a temporalidade careca, as vezes, da modali- + Mas que a temporaliza. variad, 364) ° fato de um existir, cady caso, fechar-se temporalidade nao ruturalmente ele nfo as enha como possibil de, mas que estas se desenvolvem de modo restritiy A éxtase do ‘volta (Auf-sich- curukkonme! n) : foi, neste momento de apresen utras Gxtases. Dois motivos fundamentam essa Eatas Rportancia dessa éxtase na sompreensao do existir do lugar, 0 fato de, sendo o pensamento de vive iviltgio que di av futuro, - isto @ absolucamente © lesar e 6 peso do “sido” na on Fabalhado que er. otimeiro lugar, ic Auguste Nattaga; em RCE Tis conhecido no Ubbe r\ JULLLLELUULLEELELELELELELLELEULLLULULLULLEL me ia om _ _ m ~ a. = a i abre, para o estar-af, seu ser langado. Ilumina-o nesse estar- ‘a-caminho e tendo 54 inhado, deste ou daquele modo. £ temporalizacdo do passado, ndo como biografia nen fatos antece- jentes, mas como © sido que ele € e no modo como se presentifi- conf ca. i, © homem sabe como v Dizer que o encontrar-se se funda primariamente \ i indo. / / no sido', quer dizer: o carater ontolégico das disposigées de \ gnimo € um ‘re~tornar a ...' (um retro-sent r) “Este re-tornar (Zurtickbri produz o sido mas o en trar-se poe dem se ontolégica, um modo do sido.” (ST, 369) (1) A &xtase do voltar-a-si é estados de Snimo daqucle que j4 foi e € no modo de jd ter sido. Por isso, ela constantemente recupera, mesmo quando nao temati- canente, a experigncia passada 0 esquema geral em que a éxtase do voltar-a-si i lumina 0 encon ‘ar-se que, por sua vez dispde os estados de 4 no cotidianos do homen . € chamado por Heidegger de ‘perante que’ (das Wovor der Geworfenheit). © movimento é esse. 0 ‘voltar- cavsi' joga o h mn, numa dada situacdo, perante si mesmo, dian te de suas possibilidades. Frente a um problema, resolvendo () Mio se tr postrar qu de fazer derivar ea ts mporalidede © que eles signific io possiveis & luz © mode de s forga, 5d temporal idade oLULLLLELULELULELLELLULLLELLLLLELULULLULELUULL » deste homem, que recorta da um certo contorno, deli- neia qual 0 X da questo com que se depara. Pelo encontrar- -se que se funda no voltar-a-si, 0 estar nes mo, das possibilidades com as quais pode con assim, numa certa tuagio, 0 que nela & problendtico, se & problema ou deixa de ser, quio problematico » difere para o estar-ai de cada caso. De qualquer modo, 0 envolvimento abae o estar-ai para seu ser-lancado e para a afinacao em que esta-no-mundo num dado momento; porque delineia os enigmas e insatisfagdes comque tem que se haw © primeirs movimento # 0 da esquiva. Jogado ante si mesmo, o estar-ai teme Teme por si, teme por seu poder-ser . 0 temido € algo que ihe sobrevén. Isto que ven a si, como ameaga, pde o homem num ‘estar-na-expec tativa'. Este modo de ficar suspenso em aturdida pectativa tivaclhe por assim dizer, o chéo. £ opressivo, porque provoca um esquecémento de suas possibilidades atuais e cotidianas. 0 homem atemorizado perde u si mesmo naquilo que ele, quando nau atemorizado, era capaz de fazer. "0 ocupar-se atemorizado surge porque o ‘esti se esquece € portanto nao agaaxa n huma possibilidade deteamé- nada mas s ta de uma para outra que ali se oferece ¢ assim su- cessivanente."(...) Ao esquecer peculiar do temor é inerente os se aturdido agarrar o primeiro gancho que se oferece." (ST,370). No temor, o homem nio perde seu mundo mas fica sem chlo, suspen de suas possibilidades, aquelas em que ele, habitualmente, j4 ¢ Muitas vezes, percebendo esgucirar-se a situagio amea dora - yue reprodus no plano Entice. © estar-langado ontolé »SVULELUEVULLLLULLLULLULELLULLELULUULLLLLUULS 5 eens ‘ PHMHRAADASSSSIFASPISPSASAAAA PI PIPP STEGER Tad co, ele retorna a modos de ser ja ultrapassados; parece que encontra abrigo repetindo antigas atitudes que pert. neiam a un mundo, que por ja te sido vivido e experimen 0, acolhem-no na familiari que ele necessita. Esse esquecer-se, tipico de temor, mostra-se cn to como um moan do sido, que no consegue permanecer & disposi sao, nutr loa acio presente e que, portanto, modifica ~ mesmo que momentaneamente ~ os modos da sujeigio (o atuar presente) ¢ os do a-fim-de-que (projetar-se). Este € o modo como a éxtase do ‘voltar-a-si’ ilu mina 0 envolvido estar-no-mundo. Enquanto um modo da temporalizasio da temporali- dade, a éxtase do 'voltar-a-si' € a possibilidade que presen fica o ‘sido’, 0 modo de ser pelo qual existimos com nossas rai zes Na ontologia heideggerian de modo algum, essa possibilidade de cada homem scr tant 2 experiéncia passa- da pode significar uma recuperacdo factual de aconecimentos an teriores, de cuja linear sucessdo se comporia a dria pes- soal, ou qualquer coisa referente & faculdade de lenbrar sucedi dos © reter o passado na representacao. Como em qualquer outro modo de ser ‘voltar- sit (e dai a expressio que Heidegger substituir & “passado") pertence ao modo de Ser estar-no-mundo: 0 envolvimen to cotidiano do encontrar-se,que participa do compreender, modo como o ‘sido’ ‘se faz presente e atua Pelo encont cursi) se recupe- ado na mode ser que, dito toscamente, ‘se gesta', em todo caso, desde o seu “futuro” (ST, 3 tada do estreitamenta u que a PSicolo- ja, de um modo ger: a confinou, a memd 7 iu - numa acepgao mais ampla ¢ mais funda - est associada a 're-colhimento’, num du- plo sentido, reunido. 5 Vejamos qual € 0 percurso desse pensamento: Retomando o primitivo sentido de ‘legein', como ispdr, estender diante de, colher, reunir ~ num momento da his téria do pensamento em que palavras e coisas nda ndo se havian distanciado— Heidegger vai encontra o logos grego como o dizea gue mostaa. O homem grego ndo falava sob. s mas falava ss coisas. Ao dizer, dizia o mundo. Palando, o que aparecia no evan as palavras, mas o mundo (1). Mostrar, contar, dizer, no sentido expor, sén se diz em ale: flo: sag! Sagen. Dic Sage € como se designa o mito, lenda, isto é + 0 dize mais antigo, aquele que guarda — re- cole — desde remotos rem; 08 vindouros, # experiéacia 1) 0 trabalho de Maria Jos Rago Campos, At Mundo Dew d_de Andrade, esclarece a respeito: "A partir de una cui inologiea do vergo grego légein, cujo sentido original @ 0 da *dispor", ‘estender diante de', 0 nosso autor esclarece que © fundamental em o seu significado de ‘colher', ‘reunir', isto &, 'estender una colsa dian «ce outra', ‘colocd-ias juntas’, ‘reuni-las'. Dai o verbo alemao lesen Jer), passando pelo latim legere, permanecer ina variagao de lesen “ ; . : ele decageou.” (1) ne mesmo mo~ do estreitado da submissdo que nao se Abtenam-se os conteddos da fed mas esta continua sobenrana, a face do real, tonnado iinieo. Aginat, aia da Nossa Senko ra das Dones do Corrego do Muricd previa tanto a giguaa do fa- zendeds Sua contrapartida, a do penitente tieo. em inventade; pertence ao script que com~- poe 0 contorno extenno e simula a existincé, de dé gerencas. Nessa segunda fase opera-se, no entanto, uma mu- ganga. Inainua-se, diveasa da de antes, una nova temponakizagzo a temporatidade: na cicatrizagio Lenta ferimentos » no dia pos dia com suas digerencas, dones ¢ me£honas, © mais—um pro- eto. Pela mao do pada na gala cristi, na impropaiedade de sa move ebdigo ainda externo ¢ apesar disso tudo v, tatver 46 sssim, mhd Augusto se Langa nuw outa Lugar. Projeta-se dife- ende, comega a querer afcancar-se, Nao empunha ainda o proje- te partind 44 mesmo. Langa-se scbre soamuta atl céa Mas .sta sénena duas pagavaas magi aS Na sua possibdétidade de semen nasi a hora e a 1) Miche? Foucault, As _p: 61 A questao en Foucault € diferente € Quixote esta reportade ao Hite onde "se dissolve a epistemé do renascimentu, onde se abre 0 espaco 3 Tepresentagdo que inavgura o pensamento classico 2)D. Quixote cos is de Guimarties Rosa percorrem o mesnc espace, mas em diregces diferen- ust 4 experigncia dos herois de Guimaraes Kosa @ a da re-descoberta eda re rmnstitvigao do horizonte que se dissoivi Sento Prado Jr., op.cit., p. 28). Enbora - 9 seja outro, nesse momento a que aludimos, a subuissao € a mesma ¢ se ele © persegue similituies, buscando construit, ele mesmo, a imajen do mundo, SLO EULBU ULL LLULLULLLELLULLULLULLLLULUULULEELEUbe VUPUPUVT VO UO UU VT VENT UNTO TT ATED FATES TSA SaaS h SESS & singutarézagio de cada un, seu amadurecer proprio, sua hora,wa morte. A sua vez. Que mhi Auguste, por enquanto, aguanda 2. Q "SIDO"_IMPROP © encontrar-se que se funda no ‘voltar-a-si' (Auf sich-Zurukkommen) impréprio, padece daquele ‘estar na expectati. va‘ temeroso a que aludimos anteriormente. Deixando-se consti- tuir e se compreendendo — inclusive nas suas disposigées de ani mo— a partir da interpretagdo piiblica, o homem apoia-se nos fa tos © enxerga seu existir através deles. Nao € capaz de aproxi nar-se de seu ‘estar lancado’. Deixa-o encoberto pela problema ticidade das suas situagdes, que lhe pesam como uma a inacabavel prova. Carrega-as como fardos. Condenado. J& que, em si mesmo, depende do mundo (1). Esquece-se de suas préprias possibilida- des © no se atreve a tocar em seu poder-ser porque, apesar de tudo, a familiarida o abriga sa regular tendéncia a uma esquiva qué se man :ém nos limites do mes smo, suspeita da possibilidade de um outro rodo de existir mas nao ousa tocd-la. itas vezes, escamoteia » uniformidade 8 relagées, multiplicando-as cm aparente diver idade. Quando ¢ mascarada evada a limites extremos, £ assim que freauente wolve @ nade dy sor euja afinagdo por ar envolvimento nem gdperzae. Ors, s s = @ = -~< a « -~ -~ -_ * - = = om ~ = - - - - - - - - - - ) > > oy >» y » » » ’ ’ ’ , , 2 2 a) 2 2 = = 2 - = - = - 4 = eo i B = S S C Pe A or r r r m - c _ - A i. r. -_ i. r. «a ad r. a. "= aq = a 9 tédio se instale e chega a constituir a in-diferenga patologi, ca que aceno algum @ capaz de abalar. 9 envolvinento ndo auténtico € primeiramente um yoltar-a-si num estar-junto dos @ méo que nos peso (..-)- 0 en yolvimento nao auténtico é um esquecer (das alternativas) que 2 (sem inovar). Essa operagao é guarda (sem escolher) ¢ soletra Ela ndo é capaz de descobrir proble~ tipicamente conservadora. nas novos.” (1) © movimento de esquiva e de esquecimento aturdi~ go cue se presertifica 10 atuar cotfdicno revela nossa condicac fugitivos do passado ntoldgic 0 processo de amadurecer que pertence originaria ente ao honen— afinal, §"45 aos poucos que o escute fica cla wo", dizia Riobaddo — possibilita aberturas desde as quais 0 o © significado pela interpretagao que ficou par ao, lacuna, vazio. Como ndo vi niblica, aparece como res como ndo fui capaz de pre isso antes? Cum pude nfo perceb enir? Na condigdo inescapavel de termos sido e de isto. do no rastre se presentificar a cada momento, delineia-se o mus lidades poss Je nossos fantusmas: fuga daquilo que yais, se como no- sriados s yoga: caréngias a) teljke Loparies, op.cites 9-25 LELELLLEDELELEDEULUEUDY a sLULULLLULLELULULELULELL © FESPPPURM MRM NUMRNARERARAARAAAAABEBSBRO OO BVOOSOCLLS riedade do Acossado pelos nao-sido ado, 9 estar-af -orna ~se culpade, Sie podende s que foi-r utural ‘scr devedor’ como un proxinar-se de sua culpa v mando a feicao do seu crescimento, sos do passado, assim interpretacos na f go futuro ficam contaminados por esses Vari das partir aeies. Esse viés vai recortande, das oporsun situagdes com as quais se depara, 05 mesmo: velhos problemas de senhando-ihes @ mesma fisionomis, escorregs ndo nos mesmos — Ve- thos trilhos. . 0 que se projete sao yelhos futuros 33 projetados no passado. Compreensao viciada Futuro ence-cera- do em antigas € paralisadas possibil diregao Anda-se, entdo, a frente (frente?) empurrados por cher lacunas. Caminha-se p: tras. Como fugitivos- entido de Mas a dose pode te? o estar-af ter sofrido aquilo que seu mod? vecer, ainde nia podia enfrentar. ©, ese cle tenta se © cer. Desapropriar-se de seu passado come 5° 85° nao The per tencesse. Como se fora um filne € «te myo expectador. F tenta © ue esta, constantemen- ser aquilo que frontalmente ¢ seu medo: ele esez re-colhido despeito teen moteia as fragilids ca esfumar as 0 fantasmas outorgado quan’> se as constitur tanioém The nos perseguiren ke tormented cord Bus, seu mas que LUULL » o sULUULUUULUULULULULELULULELELLELULELULULLL per dois passados. Escapa anden. @ depeds come peni- tente, precisa escapar da matdade, vu mecaer d » fugin da béta do desejar onipaesente. £ que parce outro La~ do da ponte, feito convertéde, mad: fundidos. Hazan um & externinar o ous. O que ete co peacebe - @ ainda n@o pode perceber - & que a ma£dade nao a tava en ter desejos maus ¢ mudto menos em ter desejos. A maz de —deminio sokte no redemunho —era sen feito de desejos, sen sd fakta, burace a sea preenchide; sem histdaia, sem Lembsaug2 nem prcjetos. E sem es outros, Limite e possibitidade do dese 2 movimento de negar » ‘possade 0 acoupanka » Lhe to cu aquifo, NRo amertvce suas seizes vitae de Nao ha possibizid uturo, de proje- tar-se sem base s5Lida par os sake amesses. Per outro ofetar-se prdpriz, de um hertzonte mais amp£o que abxan ¢ dé sentide acs pequ projetos, o impede de aecuperar ¢ le apropriar~se de sscdo. A Lemporatidade i cineula Apagar o passado & arranc raizes flu- tuar, sem cho dos ventos da opinigo piiblica, seus no dismos. gir do destino. 0 ser funda nento de si mesmo. (1) palavra ‘des ( ‘ r, nv pode jamais ser cerpreendida em sus acepgae corrente. ada te: rcono fatalism ou baiss40 a um camisho prétracado © no qual « cigs: aie do humem sv consti~ iria por una acei estiiea. 1 se forjaco na tradugaa 1a go grese “eirg, par Ea 0 home: descizade a eL EUELLULULEULELUELULELEL LULU LE LL ULULU LULU EE YEN w Os planos. quando existe, desenhados na senda do que ficou perdido, config m possibilida versus, outro jado da moeda. As vezes, nesse dilena j& fechado, encarceram= ~S@ @s possibilidades num circuito Gnico— objetivado, destaca do de seu peculiar envolyimento— cujos polos sie radicais: ov se € rebelde ou passivo; ou domi or ou dominado; vitima ou vi 180; valentao ou drffo abandonado Esquecendo, ov melhor, nao podendo ver — subjugado pela sedugdo de abrigar- @ nes modelos que dispensam decisées — de que esses polos, categorialmente ex clusivos, no existir se misturam: a vitima domina, e 0 valentio —afogado no abandono que o habita e que le nio digere— nao pode se abandonar, nem mort! + nem J vida. Valentao impotente. Mas esse estreitamento mporalidade que se delineia como essa obedi ncia extrema lei nao pode, no entan- to; ser visto como wm det Fico ao qual nfio se pode escapar. De fato, submeter-se ao pilblico estado de interpreta do % traco ortoldgico de todo estar-ef. C lo, sua moéaliza- cio © sentido sé se con: iguran na decorréncia de um existir pe iar Certos aspectos Snticos de pouco i heideggeriano, que se atém formulacdo das estruturas tOlogicas, poden no entanto, vistos apartir da trilh da por sua ontolo al gum ordens de sentido, cuja seculiaridade em Augusto agdo ontolégica en- inha mas nfo csciare Por exempio: de que mudo se encami- ou Matraga para 1 fuga constai no papel SVELLELULEULLELELELEULEULELLELLELELELLULLLELELULLS ° 245 NhO Auguste "fora assim desde nanine uma mendng “e farga, de fitho anéco pad p Micke." Podemes pensar que este abandono eoncxetézava ¢ 0 porque preeoce, esse abandono mace tan entregue a si mesmo, Langan Ameapaz de éngegrar seu abandono de na Larguesa Permissiva ¢ desnegnada da indéferenga. Joge, como Sempre, da responsabitedade ¢, deseadace 3@ entrega & vida prb-taacada de jagunco. Contado p Réebadde, cofega de fagungada, 45 que vivida de outao modo, pensace a reunida ne ve {Meer "E of companhedros, que € que bs cuties vensgvan? Sei? De certo nadas © noves ~ Zam como o cos (ides. Jagungo € homen j& meio deacatice dv s¢...» (osu Sertéo @ sertanagem & repo gras de ouro. Mas o sentdo € grande e ma-se daz o que se pede ev quer, Auguste ficou com o de pa cisa de vo para nto aja no extravio de sé mesy apenas, 0 pacdute e a ma nada Réobatde se chegava sp Ss seus con- qoanos Tees ei sua sd mesme Vévide © pensad. ceraphe. Cem - prcendia, de gundv a régidez des modetes « 4 3 se esmo Gue Ressoave, Sorte: "y mate da foam ete nem cnetouade medrese. Eu era wm fremom ws F ser sempre jag de ser Sompre jagui como &, entéo, que um se repinta e se sanraga? Acko, acho, © do ingluimento comum, e do tempe de todes. Tanto um paazo de travessia marcada, sazdo, como os meses de secae de chuva, Sead? Medida de muétos outros iguatasse com a minha, es ses também ndo sentindo e ndo pensando." (GSV, 53 E ainda: "E pois, congorne dizia, per mea téno me nespedtavam, quiseram por apetido em mim: prinecao Serzidor, depois Tatanana, agarta de goge, mas siame nie pegoa. Em mim apelido quase que nao pegava. Sead: ew nunc pele quéz to, num geitio?"” (GSV, 126] 2.4 Mas 0 sido nos pertence. Habita en nosso gesto, olhar, compreensio. E, se nio puder ser re-cordado © integrado feito vida, permaaece for , acossando, omiscuindo-se, numa rela do de p eguicio que desfigura o projetar- Congenme Riobaldo sabic: "A bran de botan pa isas em que a na Se caquecer uma porgao de coisas— as bestas gente no fazer ¢ no pensar vive preso, $5 por precisdc, mas sem fidatguia.” (GSU, 1861. ra rebocador do vivide. Esquecido, 0 homen Foge da responsabilidade de ir existindo, projetado,fabricando ido, como fundamento © ser e tempo (1) A um esquizefréaico a quem 5 de paver, ele respondeu: “"centio edo na, UULULELLELELELELELULLLULULLULULULULUULL , sbLULUI TVVPSPDISSSSSUSISIISSS UIST TT ITS ISV SIS TTTTy possiveis ria a tras possibilidade de tinua para produzi-las, cuperar o passado, desi lembran| the a carga, dang ri-lo sem medo. E que possibilitaria, nessa liberdade i. acon a propria vida, uma proximidade com as coisas do hoje. Fugido: + passado € projetado medrosamente no futuro, desviamo-nos das possibili- dades Ah, acho que nao querda mesmo tanto que eu queria sd tude, uma soisa, esta c w— Séear send." (6SV, ct eu Somen 18) Apropriar-se 4 vio © impréprio, com seus sidos ¢ nio-sid c existir como h ra, pro angado em que ce, mais do que pa . promove. acaba-se com a rela le perseguicdo, derrubam tétens que nos ha- « bitam, desmistifica-se o carrusco: diabo solto no meio de rede- aunho ap do passado — prdprio ¢ impréprio — esgatar a expe em fatos ou simpl rad libertando-o jue areuiva Tem fio a faz histéri irtiminhas vio diabe. que apa- 3 05 rastros de vivide ¢ y tem iidade num proje- wr-se iluséria perqus retide ey poticde: teatro de um POET OMAR MPP PRA RARER Ree” PSPVE RVD VU Dv vTewerere~~ ~~~ » tt 4 re - _ P ro a a 4 a = F - a = am r 4 . i af a eS and — — = = > od “4 x = —_ = > progresso que reproduz indefinidamente a mesma peca cando apenas a variedade de seus duendes Na lucidez de Riobaldo © sus coma furtiva presenca do ndo-ser "Has, daZ, um ponsamentu — que rare fA ena que ainda me vinha, de fugida, esse pensamento—e entéc tive. 0 4 hon sabe, 0 que me mortifica, de tanto nele gatar, o senhe sabe. 0 demo! Que tanto me ajudasse, que quante de mim da t4- yan cobto? —"Deixa, no im me ajeito..."— que eu disse comige, Taiste engano. Do que n&o me Lembaci ou nae conkecesse, que a puda deZe & esta: aos poucos o senhon vai cre endo... A sujeicdo temporaliza-se primariamente no pre~ gente, embora como nos outros de ser mencionados, todas as ou- spas nodalizacées da temporalidade dela participen 6 atuar presente € cotidianamente inpréprio na redida em que Se constitui mesmo pela suomissiy so mundo (cone piblica forja yees instrumentais) ¢ pela sujeicao & compreen ja na érbita do Alguém. ia [FORpOT Contudo, 8 a nivel da como pos- eibilidade origindria de sentido — que se configura a proprie= gade ov impropricdad amet 1 ito na impropriedade, se desdobra na 1¢ impr uc exproprist ou des figura o . r = a s - r a oe a= a at a - ws - ee a a a a “4 a Se _ = = _ = A n wl sf wv wv a aw Vimos como nas suas formas imprdprias, a tempora | jidade nao flui livremente, soltando o homem para un projetar- -s@ suspenso em suas préprias possibili + nem lhe permite Fercolhimento e convivéncia £8rtil com seus sidos. Prequente - mente o que vem nte (mas ali esta na expectativa temerosa do desconhecido) ¢ que cou atrds (mas alf esté no medo atur dido que esquece as possibilidades), tornam-se an Gas Cujo en- Frentanento € sempre adiad @ inpropriedade — que, coti- diana e regu ‘armente se desdobra nos modos ja descritos da su- }:igdo— € © fundamento da possibilidade de estreitamento . de reduzida a condutas cuja estereotipia configura em casos extremos, um mundo mérbido Regularmente, o homem confina seu agir nos aS tes estreitos da familiares nexdes instrumentais que 0 diri- geme Ihe asseguram como prosseguir. Saindo de um comando b: Ga imediatamente 0 seguinte, inseguro de largar-se em suas pré prias possibilidades, provi-las (degusta-1as) e criar ou reno - ver suas diregdes, propdsitos, desempenho, De modo sncessante, soletra os coma! + empurra e compreende seu existir nessa su cessdo de passos, um apés outro, esquecido dos passos anterio - res € pronto para deslanchar o imediatamente seguinte. Muitas a multiplicidade aparente das ofertas, simulam uma am- Pla variedade de atividades que, no entanto, se aplainam na uni formidade de uma mesma relagio, dvida de novidad Alida indiferenga afetiva que a nada se en ja, nada empunha © se abandona uo que ¢ momento traz, ao mesmo tempo que, de certo modo, participa de tudo, demons na fon Amais peremptéria, 0 poder de ssbaindonstas wos envelyi- ALULULEULULELULLUS y PUEUGUUELEUUELELLELLELLLLLLULULLULL FUP PR DDD OE DI OIITIFIVESTIFSTSIIESESOSESEEEEEBEe. 250 mentos cotidianos do imediato ‘ocupar-se O ‘ir vivendo que tudo ‘deixa ir indo’ como vai, funda-se num rrse, es quecendo, a0 ‘estar do’, Tem o sentido ode um sido improprio". (ST,374). Que configura © presente impréprio Nessa agao salteada e desalinhavada de um con Alias, por sua pec liar configuragdo, a avidez de novidades, que @ uma das ces do Alguém. prop de manifesto a temporalida: espec ‘om que o hom entire. resolvendo alguma co. esmo e imbrica unidade extatica, com seus rrespondentes -fim-de- © sido impréprios. Sem dividi, a avidez de novidades avunga para al- go ainda nio visto. Mas este avai r & apenas fuga do ‘estar- -na-expectativa Contudo, € exatamente ne capar que 9 homem se enreda na expectativa permanente dc r-sede nove. (1). %, nesse modo de ser expectaate. aquile pelo que se espera nen ma Possibilidade. mas sempre x encarnagao de alco ‘real’. Enbo ra parega, entao, coisas. a avide: de novidades (1) Esta contradigao pode ser aproximada, na sua dimensio Snticu, da trana eueFoucault entreviu em sua andlise da fornacao histarica da docnga mental; wo, & claro, nos ternos da avides de novidades ras dessa contradicde pri ~ wrdial de, tei apar, enredar-se mais a fundo: "as todo conflito 30 provoca una reacdo ndrbida e a tensio que o Ldgica; mesmo, provave a trana eando_ © que © compromisso seerna na situagao objec sturan go tal fo! ULULELELELULLELEULULULELULLYS sULELULELULLELLULELULL nao se detém em coisa alguna Basta alcancar ma para ja por a vista em outra, ssa dissip, tea do estar-na-expectativa que aguarda vista por tudo sem demo em na "iss WRB Auguste ia indo em busea qualquer tuz On PON aberta, conde houvesse — assondao de hom the ens para ene NO medo ou desapartan, " O presente fica tecido desses retalhos que nem 8° atinhavan mas que urge enconpridar, que “surgem de", nao S€ sabe de onde: se epresentam. Isto significa: 9 estar-af tran sita num envolyi & sempre de otho n, to tal que es ‘aquela soli- citacdo que o engancharé © na qual ele se sentira ocupado ois sentidos. Nao se abandona ¢ "20 Se aprofunda em nenhuma, porque trata-se de cuidar de nio ficar as soltas. ora, 9 Pulula, aparece-the na frente, so SPresenta, j4 que seu othay no se demor ‘a em nada ¢ € vistoriar a © que f realidade cir- sundante, esmiucando-a, farejando-a diresio dx novidade, es- quecido de si, ma tal expectativa renuncia até “85 possibilida- ves imprépria “9S quais, ao menos, o homem se ocuparia p, ver aguelas Pelas ausis poderd passar sem se deter, Esta é sapor lidade da diss acho, pele qual o ests ~ai fica entregue a0 que se apresenta no na dependéncia do imediato, que acontece, "Quanto mais improprio € o presente, iste é +8 dependente uo que se aprese ta, tanto mais o ‘estar-af Fechando-de un determiuado ‘poder ser ¢ também tanto p Pode 0 4-Faw-de-si-mesne presen PUEECLULELULELULELELLELLELULELLLELEULELLULLULLELYS i POPPPPUPPPEPPEEDOEEPEPPPPP YE PPEDUDU DED SSSTEE DS, ee to de a avidez de novidades estar sempre no imediato e haja esquecido o sido ndo é um resultado da uvide: de novidades, se nao a sua co 3. Mas esse arrebatamento do exi fascinado no que se apresenta, nfo quer dizer que o homem se desligue de si (1). Mesmo aquele existir que incessantenente buse se rende ao que ‘aparece continua sendo temporal. isto €, permanece na expectativa © esquecendo. Continua compreendendo-se, embora na estranheza de seu mais peculiar "poder ser" q ue se funda pri natiamente no a-fim-de-si mesmo e no sido préprios Nhd Augusto espera, de seu ato ite, do episé dio com que se depare, realizar a autoridade que co criae agur genta @ medo. Cumpae sem cessar essa prescricao, afodto na fuga desesperada do passadd, do ndo-sido, o nho abisnando atnas #e cada passe. Esquecide do que foi Sponder ape (2) Bubora, nessa impropriedad to ce um dos modas de ser esqu no dizer vdalizagées do esistir doente, Boss faz usta descri sstreitamento dessa possibilidade ontolégica do ho indo, permanecer livre para con em que permite que o lage? proprie, doente, jino inicio de seu pri Ele precisow sentai ch cadeira que enco: Permanecey ali se us enise 1o que se apr ie limitada e redu; enteva sensorialmen reaele, que ele sucurbia o se fle também ni apelo da cadeira cue tinha acabado de wer nem conseguiu nanter-se livremente diante dels. antes, precisou obede= cy & cadeira de modo obsessive. 'A cadeira est af pura ssin © préprio pacieate explicava sew comportamento swontio Geode de ser esquizotrenico 5 lus de una feuunenslogia Daseinsanal ieies en? 3p. 1? POPP PEPE PPP PEP PERT ER EER EEUUEEEUEGUSEUEREELUU CEC UEES sELELLELELELELULELLLELELELELELELULEEEEUGEELEEEED nas ao que Se apaesenta. Oprimido pelo presente. "No estar oprimido ‘ndo vemos um paimo adiantedo + © © tempo, ndo o vivemos como passado © futuro © tampou <0 Como presente prspaio mas, ape as cheio totalmente pelo que nos oprime, pelo ‘mom ©'. que nenhun relégio pode medir"(1) O atuar impréprio, fascinado no que se apresents, deixa-se regrar cotidianamente peloscronupramay pili Tee tem po: assume presnas ou vague para isto ou uquilo, segs S ehtavelecndu: cm sun cul propriam: te, almejando fungées que, deter minando status, configuram no ndo us formas piblicas de usedo tempo: ser ocupado, al de sugerir importancia, garante 2 fuga eficaz de encontrar-se consigo mesmo como fundamento vazio Esse permanente soletrar, na dependéncia do que aparece, cont nuando a oferecer algo novo, nao permite ao homem retormar a Sie constantemente o aquicta pela préxima novidade Isto fortalece 0 circulo que aprisiona 2 homem no mere soletrar, son que ele se aproxime de estar suspenso em suzs préprias por sibilidades ¢ nelas, em durad: presenca ws oped te "0 fendmeno prim&rio da tempora ; - original ¢ prépria Bo prépri dalizsc30,na propy Ss outros mod 0 'a-fim-de-si io: 0 projetar-se su priss pos bili preensiio piblica uecimento o erto do jogo do possi "Para designar -nesino-prdprio adotamos u expressdo presto indica que o orriamente, se no seu mais Sobre si, que o a-fim r presente, mas desde um a-fin-de-si-me impréprio". (ST ente PELELELELELLELELELELULE LLL EL ULE LEU UULULELELLUL FURR PSHOHFIFIDISIPORETITTORTVBVE | a + ‘OE nézagdo publica das horas da viea mineira. sas ae che desebdede ce mdo € por obra e gaaca de atgum outne crranje cx ative. Ebe apenas procede em avessa obedignoia O novo mundo ew que paratisa coda, quase morto, abre a deixa de uma temporatidade que se espraia, deva- gar, em dinegao ao futuro. Temporatizacac cotidiana, atada ays ceésas, no Seu amaduaccer: "Esfriou c tempo, antes anoitecer As dones methonraram... ” E desse modo, efe doeu ne enxeagao, mui tos meses, porque of 08608 tomavam tempo pare tinha pequenas edperancas: de amanh& em déan » © Lado de ca vai dock menos, se De Ss quiser Depo 3, com y & se énata- ia um a-§im-de-gue onde, in , projeta. Ew pequenos p£anos, "menos Maus, cajo ponte consistia om 4% pana Longe, para o sitiozinho perdido no aks Longin- Esse movimense Profetar-sv peruéte @ etuite @ NAG Aue Ste, na edrcularidade da tenporali ekgune cod sa do sido, vivide na é epaie "E voltou @ recordar todas as rezas apren WOR EGCUEEEEEEEEEULEELULEELELLCLLEL dndee, com fave. Todas ¢ muitas mais, mesmo as mais dcbas de tanta ¢ eagdo @ mistuaa: as que o pr bay tind @ ferida da p. wia d'Ggua ao Lhe dax de b E somente essas c Ed Cd 9 = ™ = a ™ »> = » = » = » =» = » =» ™» » » » » » » » 7 » = = om = a 7 » = » 7 a - » » = 7 ~ a | PU UUUUUULEUULELELELLLULLLELULEL VUUUbUOUL ‘ "TTT TTS eT Terese see U SCC CEC C RUE LELEL ou de atoamenti-to, como some depois de um at mogo cheéo", 4a @ revezes par Coma era também outro 0 mode de nviver com ag fe4sas desse mundo que e£e mesme criana e ac qual, sem descon- Star, obedecia, Agora, om Proximédade, atravessa o dominio piblico e decide: "Pon que n&o pitavar.., Nao, ndo ea pecade © agora rezava ati musty » Sem paessa, @ hora d, thor thor, mais a Lébertacaon Sem presaa: ndo prisioned da agobacio de rea- f42ar-be no que so aPresenta. A€guma coiss na ordem da tempora (édade 40 aftena. Attenando-se & tempora Li zacaio sébitidade de um novo sentido, + abre-50 a pos 1 £4 namorar com as morenas de Mes, ati mesmo, nc sortie ge 4 y ke Augusto ssfava. Longe onde, entag? a eft encosteu a cle andande pana Mia akguna do que Za fa ~Adeus, minha ©, gue tee. y Porque @ minha vez vas 8 ee tna cuttas parses? ~ N40 posse, mae Quétineg Quando conacio oseq tandande, zodo tempo = tempo!» ia No ir-a-si Proprio abre do Ser 'resoluto’, Ser resoluto néo significa um estado, um pias Mirvanico 20 qual se chegasse A resolucio é uma POSSibitidage aberta © que exatamente se Bantém como possibilidade. nay Portanto, uma manoirg surja de uma atitude, nem tampouco um certo ESOP RCUUULELYL pr ue Por outra emerja, f Resoluto, o estar af € andecépadament | © Proprias possibitidades do ne mundo ¢ junto das \ coisas, antecipando Aqueta que the € mais peculi ma a de estar ai, morte. Habitando Nessa deciso re-soluta nao , iS permite que seu p, fie que’& mercé da configuracao Piblica trac Sada pelo Alpy Fxistindo como um ‘sep Telativamente 3 morte a hamente 2 Filey ma disposicio arriscajg le perdey Tuacdes — iludir-se sobre Sua pre iedude e sug insieni fica em pascarieduc 2 © estar-ai retorna sobre Si mesmo. stenamente mais peculiar Poder-ser. = caminha ~ ey us préprias POssibilig, —= nn Para © pre Pyrmo-nos a imho. um dupe « = : > > 5 = > > > 5 > DODD DUES UU URE E 5505555555858 8 58886588555 E ECS E ES bre o ‘estar af! seu ‘ser resoluto'? 0 qu deve resolver-se? resposta sé pode dar a solucio mesma. Seria uma completa de compreensdo do fenémeno da ‘resolucao trate de um simples comendadas. A resotugde € juste undeawente © prejatan © deo] fenminar, abrindo, a possibitidade fatien do casv. ao ‘ser ve~ | twhbaret soluto’ & inerente, necessarianente, a indeterminacio que carac ) 7°? teriza todo ‘poder ser’ fgticamente lancado do ‘estar af’. (ST,324). W@ muito que as madtacas rasgavan, de tempos em fempo, © e€u do sextio, Whd Augusto quese que uuee < vina, congundido e ha wite essa des on estivesse, 5 » geaninando. estavam mud. xtado a uma ido jo da penitineia ajando um cate bonéta; NRO Auguste ago peito que aco kd Augu iw. eda passarinkada e arrematou a espes- de um vigor Late jante, si mes, Mas ACh mesmo sto este teage ude, GULLELUELELLELELELELELELLLULULLULLULULLLULUL 24 STFC CO ST SCT CUT TT TF OSEH OES HEE KEHEEEE Nh6 Augusto volta-se resolu Endo & que, de repente r€L6 Zenha Sormado pLano ceateiao, con data e contorno seguaos. Efe do 4 be do que pro cura. S$. sabe de uma codsa: nao enta guardar que, desde sora, de adgun énsdle seontectmente, ow de abguma rovelagic divina, a viz se gézess Porque ati mes ete ja escava Quando who Au, Usto ae Aesokve a ia embora, o que ele faz € por-se disponivee para a sua ho sua vez. "Adeus, minha gente, que aqui & gue mais co, porgue a minha "Se vad chegar ¢ eu teuhe gue estar por eka feqy tou en cutaas partes!” Tafvez 0 Tombader, com me Quétéaia e pai Sera- PAGO, € mais Sua kmagem de sante, o seguacsse denais om viece Aes coanespendéncias / tagadas. Takver ele sinta neamo que @ Sua vez precise de menos amar para indinuar-se cheia e céara Tadvez esse prose » desvencéthads, o énunde tanto que fe precive pi » PoAgue ¢ Tewbader suas gentes @ suas o. the bastan nesse abad tno, softo no seu profet vse.(1] Nae gona ass ter gieade eu fécar im Binowanjer PRevVaTES E Who August 1.3 Ao mesmo tempo em que no exist: que se apropria smo, 0h nem se dedica ao que faz, imp um bom resultado, abandona ocupagées, poe ma relagao, fica o: Vai, ele se sustém numa disposicio que com pre © — estirada em direcio a morte — que a possibilidade de dedicar-se, fazer, torcer, abandonar ou con fiar, ficar ou ir, colhidas e se undo possibilidades pr densidade do existir to relay mesmas, verbos, tecem a + mais do que seus passageiros “obictos direto te produto 9s verbos transitivos sé ebjetos": eles sio o lugar onde os verb go do mund go aberto Mas, embora ai ado, o ver © atravessa a situag do mundo rojetar-se resoluto se assenta em suas pré- rias possibilidades.¢ af se m ntém; atraves: + Resse dorso, decorréncia do Mais endo-os A insuficiéncia o fracasso do mundo e¢ dos ou- tros quando se trata do estar a préprio, nao signié le, mundo © outros sejam disper veis. 0 contrario, o estar- af s6 & propriamonte si mesmo enquanto se projeta nos seus mo- estar lancado, faticamente envolvido, neces indo do mun to © dos outros. Heidegger © homem é resolute. 9 ‘estar-aS* curds de sew mais poder ser" gue. enquante fangudo vue projetar=se y uasbis possibitidades Mie nies WevevvTvvvvvevvvuvvvvwweYyeYeYe eee eee » ™ =» = = = = = » = 2 = = 2 2» » » = 2 » = = s 2 2 2 a 2 2 = = a n nm a a a a a 2 a = a a a» 2 2 a = » sendo que descobre ¢ = tal modo que © empun! mais peculiar ‘poder- quanto precisio que € projeta segu seu mais peculiar poder-ser e nao na modelagem operada pelo Al- guém. Heidegger diz: 0 homem & ek-sist existe adiante de si, como um ser relativamente A morte”. "Nased pana ser. Esbannande aquete monento, era eu, Sobre vez, por todos, eu enorme, que era, que mais alto se reatcava. E conhect, offeio de destino neu, f, erao de nao tex medo, Tea medo nenhun, Ni 0 tive 380, @ tudo $e desmanchava elicade para distante de wi pe meu veneer: (fhe em Agu eed. Enché minha histinca. até que, nisso, mém, como que escutci. 0 que ena w $0 escor em om emo 0 meu nesme, atabasado. Don La E tem-que-ser (Zusein), andando. Na errancis 0 homem semy Sé que nio se di conta a ferrando-se ao que ¢ mais urgente, em meio is cois Cuidando dos negécios i cuidando da vids. Mesm se move E ele esta seupre 3 ve; que 2 ; 2 3 2 2 2 > 2 2 2 = 2 2 — —_ — 2 — = 2 — = : : LS : = - = =) = = S 2 e a ae =~ ~ - -— - - - -_ = =r -_ -— -_ - -_ = al -_ -_ "Q homen erra; o homem nfo cai na errancia = num e se nove dentro da errancia porque in momento dado. Ele som cgiste ek-sistindo € ja se encontra, desta maneira, sempre na men se movimenta nado € errancia. A errancia em cujo seio o h al o homem caminha 0 ao longo de qu algo semelhante ul no qua! cai de vez en quando. Pelo contrario, « errancia parts constituicdo Intima do ser-ai A qual o homem historial cipa 4 esté abandonado. A errgncia € 0 espaco do jogo deste vaivém no qual a ek-sisténcia in-sistente se movimenta constantemente, £° engana senpre novanente.(...) A errncia na qu esquece o homem historial se deve movimentar pata que se possa dizer que a sua marcha & errante, 2 uma componente essencial da abeT- © homen enquanto o leva = a cia domi: tura do ser- A erra ge desgarrar. Nas pelo desgarramento a erréncia contribui tan © 0 homen pode tirar esta possibilidade q bém para fazer da ek-sisténcia © que consiste em ado se deixar levar pelo des garranento."(1) wTem uma verdade que Se carece de aprender, de encoberte @ que ninguérr e bece eibeadade 40 fazer." (GSV,233) . £ ncia que ele P edade de improy dado: des-velando Q) M. Neigerser bu DEDUP ELUDES DEEP EERE ED EUIGSSSSSS SSS STs sULELLEULULULELELELLELLLLLELULELELEULELELLLULLL e — 1s Mas, "o ‘antecipar-se' abre A existéncia, como possibilidade extrema, a reniincia a si mesma e desta mancira ron pe comtodo o aferrar-se i existéncia al angada em cada caso. (ST, 288) E nhd Augusto fod... madurinho de nao gican mats, Sua rota @ eanante. Continua recitando onagies @ tergo, Louvando a Deus nas f5amulas de costume. E até permi- tind, mui concorde" que o fegue empague @ dinceéone 0 caménho, PonqueNhd Auguste, agora, ndo sente necessidade de, em febril atividade — sagada ou santa — fazer-se 2% gona, o tempo to determinar-se a partix do ato. 0 acontecimento, o Lugar, o ¢ sddio sdo 0 eapaco onde o jogo do mundo-sert&o-nhd Augusto v 4e desdobrar em exésténeia, Has o existin & seu, projetads, fan eotxo~ta monte. ele se deixa exéstin [1], existindo, sendo seu Sido andanitho ~ "... @ nhd Augusto god indo em busca de qual- quer 2uz em porta aberta" — porque agora nfo estacita o mu em sefetivo o£har nem Lhe obedece compufsive mas, suspenso emed mesmo, edpartama-se no sabor da diversidade e desenha sentid \Pongue, agora, e£e pode moanrer. (2) Ser vivido pela vida, ser sonhado pelo sonho, deixar-se atravesear que se depara nesse ir sindo perene, @ una formulagae que muitas veze vilizagio herdeira do subje esiano, téenicae ativi: No mau sentido: aquele da puta omissao, da inércia, do 43 palavras, desvincuisdas 4e mundo, do do » enclausura , Ro entanto, passividade sar~se fecundar ¢ aceitar a espera peculiar A germi- nagao do tenpo propicio, temporalidade kairoldgica tem sua reiz na mesma terra da paixa rb oULULLLELULEELELULELELLELULLLELEL LLL LELULLUULUULL = = > = = » e » . s > s s . . > » » . . > . > > > > » > > » , » » » » , , , © homem existe langado: en responsabilidade de ser si mesmo, como fur set. Possuido por seu mundo, existindo : mundo comum, o estar-af se apoia e busca jus icar sua existéncia. pode ampard-1o nesse abandono extremo de 5. de si mesmo; palmilhando a inospitalidade nho no qual caminha 1.6 © ser resoluto existe nessa irrecusdvel: “0 ser resoluto que edor'. (...) 0 dizex ais peculiar simples peculiaridade permanente ou impropriamente deved: prépri “(8T,5 A compreensio piblica entende imediat "ser devedor" no sentido de “ter uma conta (ST,306). ov ap. a a compreen oe medida Yspectiva categorial © objetivada de uma © acabada. Mas, o ontolégico "ser devedor ser que mundo, acha-se sempre & zaga de si mesmo. nente fuga de ser fundamento vazio be finimos ‘devedor’ assim: ser o fundamento de um arra em "funcamentos ser devedox' nao é uma fo (ante os olhos), mas uma possibétidade nao seri esta a saga du tregue ao mundo e rdamento de seu poder- ‘a impropricdade do nos quais se E, no entanto, nada er fundanento vazio de ser o préprio cami divida primordial e deixar-se provocar'no de algo constantemente objeti- existenciat de ser amente 9 pendente com alguén" . do "ser culpado" na existéncia perfeita aponta a pertencado nquanto langade no Fazendo-se na perma- a idéia existenciaria formaldo leterminade por um Lv we VeVVUVyUeEPUUEUUu SHUUEULULELLLEELELLULELLLULLLL ‘ndo'— isto &, ‘ser © gundamente’ de um 'ads sex ) Este ‘ndo' € inerente ao sentido do ar lancado! "Sendo fundamento’ € 0 ‘estar ai’ mesmo, nao ser’ de si mes ". (ST,309) Contudo, 9 estar-at nao é inenta de si mesmo no sentido de que cle se faz fundamento a0 projetar oxen plo, uma meta ideal que o sustém. 0 estar . 6. enquanto “ser si mes: do fundamento. "Este nfo @ nunca sendo fundu- de um ente cujo s. * (sT, quanto se projeta como um a=! a-de-si-mesmo pré prio, o ser resolut se poe em libe de para seu mundo: deixa~ ser a S coisas porque se descola da adesio espasm ca ao pre- sente € ao disponivel. Pode ouvir-se, no chamado vocagio, quando se destaca da falagéo cotidiana em que vive envedado. xistindo come ser devedo ro quer ouviy este apelo; ele 86 Se di no silé A vocagéa chama no siléneia aberto do poder-ser que nio se desfaz em Fu ode. entio, apro ajar-se. compro: er-se com suns sit rque seu ser possivel nfo se ama ahem Se deixa possuir todo nelas Ele as possibilita e se possibilita entrar nelas uanto perma nece Ser possivel $a liberdade se assenta + igualmente, em que cle pode também neg3-las, recusé-las, aba nd-las sem que isso 0 transfor num nada. (1) ©) Tillich, em A Coragem de Ser, delineia a neurese capacidade code tie existir evja con nragao @ dada pele fuga”ante a amiga Wu ha perigos relaciona Isto me faz lewhrar a pontuda Trae de tecipar ns fore Perixe absoluco™ (Gr PPV OUVUTUUEUUCUUTUVUEUCULUULECULELIUPICLOS ee Veveveveuvuvewvevevueer wr rwwewreeee cc wee M7 Podendo ser e podendo nao ser © estar-af resol to se liberta da mera falacio; no precis. meter=se ou re petir, autémato, a0 vozerio estabele: que “garante" a perten ao mundo comum, ¢ © pode encontrar o outro — nao uniform dade indig rente do qualquer outro— mas como o po outro também é » @ em Liberdade para ser. £ porque nao teme perder-se na mistura disforme proximidade, escuta o outro na sua singula to! Pode calar-se. 0 senhor sabe o que c sikenedo mesmo, demais." (Gv, 319) "0 ‘ser resoluto’ ret ivamente a s Gnico que pée ao ‘estar-af' na possibilidade ce deixar outros que "so con", no seu mais peculiar ‘poder ser’ ¢ na pos sibilidade de co-abrir este dltimo no modo do ‘estar con’ Hibera, antecipando-se. (...) Do ‘ser si mesmo’ préprio do * resoluto' surge pela primeira y © ‘um com o outio’ prépr ndo aquele das ambi ias @ cautelosas conyers ies ou das ver- bais fraternizagées forjadas pelo Alguém ¢ que interessa enpreender, O estar-af ogo, no sentido om que HYlderlin nos acena "Desde que somos um didlogo E emos ouvir uns aos outr ") Poder ouvir nio € uma consequi ia mei ©, mas est suposto nele. Contuda, poder o as- ta sobre a possibflidade 64 palavea ¢ necessity dela, “Poder VVVEOEELELEBLELLELELELELLELLULLLL yew euUyuLEel PPPS STOLE LO LISE LISELI Tire rT yy ere yey eT rT errr ree falar € poder ouvir sao igualmente origindrios. Sonos um did- logo quer dizer que podemos nos ouvir mutuamente” (1) Poder ouvir 0 outro e falar-lhe desde si mesmo - —em didlogo— & reconhecer e permitiz que o outro ¢ seu mundo aparecam em seu poder ser, reconhecendo-os outros, em diversida de ¢ desde ai, reconhecendo-se a si mesmo © ac seu mundo Isto nos remete a uma observacio ja citada de refere aos Tempe e que dos Snticos de estar-com-o-ou tro: 0 verdadeiro cuidar nfo se substitui ao outro nas suas preo cupacdes e cuidado mas o antecipa em seu poder ser existencial: nio para tird-lo do seu cuidar mas pa dev "procurar por' que concerne essencialmente ao verdadeiro cuidar, ista 6, a existéncia do outro e nao ao alg, de que cle cuida juda o outro a ‘ver atr "de seu 'cuidar’ e a car em Liber dade para ele.” (ST,158) Ora, o estar-com-o-outro cotidiano se di justa- mente no modo da falagio. No automatismo repetitive de um di- rer que nada diz mas repée,a cada vez, a mesma atmosfera que briga cada um a permanecer encerrado no discurso de seu papel ndo hd siléncio para que 0 didlogo se estabeleca. 0 ser resoluto também participa da falagao. Mas, habitando a nga, ele a sabe falagio e a acolhe na oportu- Porque também pode calar, ¢ pode ouvir quan “le chama. Porqu mbém pode se resguardar, ee eee UU UU UU ULL UU "A manifestagao de ser do homem acontece pela 1 verdade da decisio. Esta apreende o necessario e se mantém vin -ulada a uma aspiragdo mais alta Esse antecipar-se ao outro no seu poder ser exis tencial e que ajuda o outro a ver avés do seu cuidar, deixan o-o em liberdade para ele, 8 aquele que perman: no seu pr vrio poder-ser, langado © sendo. Sem buscar, em afoita obedién da, 0 lugar comm nos dois sentidos, que confirmaria para al vos, 0 mesmo mundo, familiar e seguro, nesse consenso. 0s mo- ?os de estar-com-os-outros liberadores sio aqueles que, no con- -unto de um "sendo na diversidade da identidade", abandonam-se as coisas do mundo e as circunsténcias, mas rastreando a tri- ha do ser. Isto &, obedientes ao s Bs categorias 58 tragadas. Acolhendo as diferencas e permitindo-Ihes ser dife - entes “8 Isto se a4 nu Fala: seja em seja em si- @ncie. Isto se di no todo: no ar no gesto, na fala cue cala e nao z, dizendo. A fala dos modos de resoluto no é milagrei- ra no sentido de irradiar por todos os lados a liberdade de ser. diferenca onde ela habita ndo se faz sempre visivel, emborano silenciar que quebra os automatismos da falaco, vibre um ale a. "Nas o alertar nfo cria a audicfo. Ao contrario, somente a quem pode e quer ouvir, © alertar faz sentido. (2) ncia de ly poesii > pel3l "Psicoterapia: una aproximagao Daseinsanalitica”, in pode nuscer 0 espanto © do dio de uma inde- espanto a interroga Nk ado na don, receb e dispie num » Messe momento, tu fonge de sex apropriado quanto o paimedac, e£e busca punifican- "Sey Segundo os preceitus da peniténcéa, resgatando cutpas. Que a8 0 padre, ease padre — permeando sua ja espe rada a. “edo —destiza uma nuance de fala que, sutil, parece @ bain espaces ¢ estretas, 0 padne fata .c hd Augusto por metige phenamente rcgeridas ao familiar mundo outao de Nh usto. espora pela rédea e nao tina o es - ribo de pe nenkum..." Seu mau génio: gaca de conta que ele te do que ee Esta vida & 1m déa de capéna com Ss sempre pas- custa muito a passanr As vezes —nio sempre, nao necessargamente Sol quente auim? Pode sen bom? E pion que chu @ metho aminhamos todos em dinegdv & pode tex muito pedago de Reobalde "Mas a Libeadade ~ aposto — ainda & 46 ategria de um pobre caminhozi - nhe, no dentro de geano de andes prisdes.” (GS¥, 233) uma tuz humana construtda desde a cseuridio deste misturado mundo c E decisév um tem a sua hora e a Cada um também quer dizer todos e nao exetui a sin, ularidade: a marea de ferro em basa de Deus nao desincumbe ninguém da taresa de existin, desmisturande-se de todos, peaten endo a efvighe perdida de achar-se. achando-se nessa perda (1), Como Riobaldo pressentina "E preciso de Deus existin a gente, mais; e do diabo diveatin a gente com sua dele nentuma existéncéa. 0 que hd @ uma ceata cod sa—uma $0, diversa para cada um — que 82% espenande que ease aca.” (GSU, 0 padre diz: um tem; efe ndo déz: cada um camo ss 4 ve essem « fossen aLeanga - das em afgum ugar, no ovo 1 de algum ac to, em ak Se cada um tem gum tem possibiidade j& esta dada. A nega & descobs Yoo’ ha de ter a sua": no singular, referindy uma bea 5" para todos chega a Ser ¢ nde ser se pertencem no joge a LU UULLLELELLELELELEELEELELEELELLELELELULELEEEELE o eaaaeeettAETTTTTII TTI Trl : As galas paimecnas do padre sao metaforicas ¢ * esta GLtina, como acabamento, abre para o Andeterminado. Ndo se desenhou o peagél de a€gum prccedimento ideat, 9 padre acenou Geom @ possibitidade exégente da singul ari zagho,da tarega de | chat-ser dénctamente regenida a cada um, @ mkd Augusto, Também a metigona indeteanina: porque née dekimg 4anG prectsdo de um conceito mas abrc « anbigiidade o espace de f0go onde digerenca reina e poasibitita cofha. 2 multipeicidade ce a eg "AsGea? Oque eu vi, sempre, E que toda acho prin cépia mesmo pon una pagavaa pensada. Pata 2a pegante, dada ou guaadads, que vat xompendo rumo." (@sv, 137) Mas n@o quazquer dizer: € preciso recocné pento. E preciso penumbra. E precise sugestio. se Se permare ce me inteinamente claro, nada se pode insinuar. A uz fecunda aque vem do escur.. Tudo vom das 1 "O ‘precursor ser resoluto’ compreende o ‘estaf- ‘em Seu essencial ‘ser devedor'. ste compreender quer dizer worer sobre si, existindo como ser devedor en o fundamento 1, do ‘nao-s S+ tomar sobre si o ‘estur-lancado' $6 6 sivel se o ‘estur-lancade’ signivica se+ proprianente @ es eum Terapeuta", sarte inddiea UVULUE EE EEE UULEULULULUULELEULUL PULELUUEEDEI oe tar-ai’ como, em cada caso, ja langado' 56 & possivel seo ‘es ‘ser’ seu mais peculiar ‘como ¢ ‘sido’. S6 enquanto o ‘estar-a sido', pode projetar-se a si m priamente a-£ de-si-mesmo % © © antecipar' a possibi preensivo re Ser sido propriamente enquanto 6 sido surge, num certo modo, do a. O projetar-se no cando coincidiy- © que ilum: de vida, o que se ten 0 'projetar-se sido! trabalha e constréi; compreensiva e antecipada ua sobre si mesmo, naquile que e cultural e historial que sé pode refas, resolvendo problemas estar-junto das coisas e com-os- téria. Do sido. © "perante-que' préprio éxtase do voltar-a-si, temporaliza contrar-se cotidiano modalizado na 9 envalver-se sauté: ara 82 mesmo jogade © sbandonade smo num projetar que retoma. ade mais extrema tomar o mais peculiar sido Em circularidade © tendo que continuar, outros. exa. Tomar sobre si o ‘estar- tar-ai’ a-fim-de-si-mesmo pode mcada caso jd era’, isto €, um i’ em geral & no sentido de ‘sou Pro ‘estar-af' propriamente sido. © peculiar € 0 com- © ‘estar-ai' sé pode a-fim-de-si-mesmo préprio. 0 ~fim-de-si-mesmo." (ST, 353) qual o estar-af se langa, bus- i a retroativamente 0 sido, a me faz desembocar a acdo pre - se presentifica no agir que Porque nessa projecio finitude, o estar-ai volta-se a: 0 homem viver em situagio, cheio de ta no modo de E na senda de sua his- come esquema geral da Ho do sido, possiditita o en propricdude Antico, JH sabemos, 6 um vol- HOS contextos de signil goes. Essa volta descobre também o estar jogado (Geworfenheit) (2). Isso quer dizer que o vol tara si revela também a possibi P a lidade de os i-mdo ficar to €, sem significa- 0 envolvimento auténtico re também que somos © solo do nosso prép #0 estar-junto preocupada com os & mao, ou seja, a fonte pr de todos os nossos problemas.” (2) @) © encontrar-se préprio ex ste naqu la prontidao Para a angistia a que j4 se aludiu e que liberta de todo afer. rar-se as Cireunstancias do existir atual. Retrocedeng @ si mesmo, enquanto faticamente Tangado, © estar-ai ndo foge nem abdica do 4 Jo, como que ten- tando libertar-se de todo passado ou de to heranca cultural para fazer-se novo, original, “purificado", ou tentando desven- cilhar-se, esquecendo-se, das “marcas” que o perseguem. Resolu f0, 0 estar-ai @ sédo, deixando-se nutrir da ranca que o cir- cunda e nele convive todo ‘bem’ € hereditdrio « "bens radica em fazer possive) a existé cia constitui ne ‘ser resoluto', de cada caso, a radicae de uma he . yanga." (ST, 414) A reiteracio & a maneira Xtatica com © sido convive Presentificado na existéncia, caminhar que & essa pré- pria recriagdo. Este fazer-se tradigdo da heranga, no retroce @) Tense usado para Gewortenheit, a expressio ‘estar 1a (2) Z. boparic, op.eit., p.27 cee VU UU UU EOE EEUU ULUUUOLLULULLLELLELLUE . . . » ® ° . . ° . e s ° e » » » s » » » 2 » » 2 » s = » a 2 2 aceitagdo — livre de ontelégico tar-se econtaa a encobridora fo vulgar da histéria do testar-ai! mais 0 estar-ai se resolve -com relagao 4s suas prias possibilidades, isto €, exis estirade como fini tude, tanto menos equivoca ou acidentai ¢ a sua eleig sibilidades de sua cxisténcia, tanto menos cle se confunde imediatamente se entrega as que se apresentam em infinitas va- riedades, tanto menos se da por gatisfeito na superficialidade esté ainda « 3% engatinhande sua vesséa & apatpande, antes experimentadas. A vide impropriedade de um C-gar se convéda ae ave come mortigioacde na expia ", gn mhd Augusto se Langa nu des xeagando ¢ intenessando-se pu casa cokeca Nessa hora, abeancar o c€u— vam paojesar-se iupalprio— eas gar-se de culpas passadas,—§) sade e mertésicar-se sefeedsnande, watidate Junie ¢ enidar, chsin, s seambe vita busca de connegdo, foi neaguardande de aprisionar-se —em putufando de ea para £ do, itudido pefos moves prop tneitas ¢ ativistas de antes honas em que gico pensando que, ao menos L por minha causa, eu tinka — ondem Quim, que mons por honaar de gazen alguna vantagem... Has eu tenho wedo Z sea como @ que 0 ingerno &, me Quiténia... Pedia in paccuns’ & coitadinka da minha gifha, que tafvez cstefa s0§r ic, precisando de mim. las eu ‘sei que isso nio € ecto meu, néo € nae. Tenhe Ede bi- wo, no sorénho ean pagando nénkas cutpas, penand? aque # weiterugao’ @ a tradégio expressa, isto €, 3 retonada das possibitidades do ‘estar-ai’. A reiterasse pré- sida’ — 0 eleger-se pria de uma possibilidade de exis seu herdi — funda-se existenciatiamente no "precvr sor ser resolute ente neste se faz a eleigdo que © deixa em liber@ade pars siguir e ser fie] so Teite 416). retorne — que nao pode Acolher um ssio— @ tare nificar, desde a perspective ontoldgice, una reer fa silenciosa © solitéria. Que precisa Ser resguardada das in- Ce: ja en- terpretacées vulgares da compreensdo piblica ¢ “6 tendér ate, 56 busca imento que. no atuar pr cobridora scja do esau moderne ¢ s jo obistivante cater, para dis, PUbDUEUEEE ED EbUUGUUUUUUUUUED vu , SVUUUGLULEGUL e T DARAAPARSDAREBARESRSSSSBOBTETLOREES SESE ESSELTE OLE do endurecidos en certas pontos da biografia. (1) 0 ser resolute nio sabe, precisanente das possibilidades sobre as quais se projcta. Mas, a de abert 1 si mesmo, finite e devedor, aponta as modal gdes prépria uas possibilidades, e se sustém aclas. Perma necendo como possibilidade ele constantemente reitera-se como tradigio zer-se 'tradicie’ reiterando, de uma . 0 festar-aS' ' possibilidade ‘sida’ ndo abre, no enta ria psicolégica: a ogia, Fou (1) Em Doenga Ment: psicoldgica e his tos entre as chama de evolugio pensa a integragao do passado ac presente, 0 iro_de do e possibilitando o segundo, nuna unidade sen conflito, ordenagdo que £6 jo patolégica interro: Tinearmente e que apenas uma regres cop Teria peicoldgica, ao contrario, o presente se destaca do passado ¢ es. Ne eterey Peugeiea, em geral, tensae, conflito ¢ contradigio. tas @ © pre. Since que faz retornar © passado, confere-he sentido © torna-o inteLigivel. SERE* Sub gine de Foucault onde ele refaz a genealogia histdrica da doenga m tal, se situa num plano diferente do pensar heideggeriano. E, além disso, em eda puna civcularidade sue entificando-o em agao. Nao Ses, mas ¢: feser moter 2 Heidegger, a questac da temporalidade original desde o futuro, tetoma e modaliza o passado, pre Se trata, portent, aqui, @? estabzlecer correla ehile para o que Foucault aponta, no seguinte nivel: © modo como a conpreen tee pablica, historicanente foi delincando, no bojo de una civilizagao que sé auergu da volgarizaco das teorias da psicologie contemporaneas, uma nacao de doenga mental assentada no evolucionisno, con iviléyio absoluto do pas sado, ¢ escondendo rama c ae. ", doenga mental situa-se na evolucav, como uma pe cio do seu cursos por sev aspecto regressive ela ocasiona condutas. in jy formas areaicas da personalidade. Mas o hesses retornos a propria essGncia do p: pres. se manifesta nas neuroses, @ S07 ea conduta infantil se. Sento seja considerndo PUR VUETPUUUVUUUUUUUUUUUYUYUeeeeeeeeeY , E . = > E e 4 “ > we We ww eee eee ai’ para realizd-1o uma vez mais. A reiteragéo do possivel nao @ nem uma ressurreigio do 'passado’ nem uma vinculagdo retroati va do ‘presente’ ao ‘que j4 se foi pa oltar'" (ST 416). A reiteracao fica desfigurada quando pensada a partir de uma temporalidade linear "0 senhon aabe?: ndo acerce ne con porque es tou remexendo o vivido Longe alto, com peuce queaendo esquentar, demear, de feito, meu coragie Ou quero enfiar a idéia, achan o rumozinke minko do que houve e do que ne howe. AS que nfo @." (GS, 135) : “nepeticio ndo quer dizer a re io uniforr do sempre idéntico mas, hem ay contrfrio, sinus fica procura procurar, reunir other aquily que, se se se abriga no originario.” (1) Embora referida, em seu co da perspectiva da tem origindvia do ester-af, a re- criagdo do sido que se presentifica numa possibilidade reno ramente antiga, de cui do presente, rcunindo © recolhendo to das as seivas: em fértil al com as téncia a que es egue, A dor ea imp Augusto interpreta-as como castigo peta Q) M. Heidegger, Ache no cons rexto desta citag: que transcende seu uso corrente ensande onto Lonos

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