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“UL LUELELUELEEUEYS & UU »vbUY RARAAA ULE CEU > 200 SER DO _ESTAR-AL AAA KAA M xoTa VILL: 9 CUIDADO _(SORGE’ 0 capitulo central de Ser © Tempo, aquele que @n- acede a questdo da temporalidade © finaliza a primeira seco 6a pra, busca a totalidade gstrutural do ser do estar-af. qwestruturanontolsgice donestar-ai perguitanas re ono ex StencianeonaasendandowPnescrato® fenomenoldgico, Heide. ~ lo com as coisas. yer cncontza-Oshomem apsorvidosnosmundow=1idands srandocom,outres. nomen s,.searnenis enredado na probiemaludede 62, giana. Através dessa onticidade, [Fast ¢ organizagio ontolégi- SSSSSSS SANSA AANE ASAE oc Sntico-on, ee de, isto € ojeta-se e, isto 6, projeta em oy ai € fundamentalm de seus modos de ser. 0 6STSt - wry 0155160. =" ‘ -- A exegese 20 “estat NO MUN esos Se qui wD original © fundamentalnents compre -" mrs possnbstidades puscando- SC. deSin MEST rn CnESSS compreenderé sem A pre envolvido, 94 563%, seté cenpre_afinado muna certa dispes? a) 0 mempEelerae cer do encontrarse tem un pect °° novi- nee ee z Vwoto de esquiva diante Gpoprovienaticidade do exists iS Noventanto, a forma cotid:202 50 Compregndg? ¢ 60 wn . das pelas Formas WA pacontrar-se prinordiais foram captura “" n" -" mn -_ WOVE UCDOVOEVEUCELUUEUVUPERPEUPTPUTULEPULEEPEUEUPEES VUSPTVVSSS ISS SS SSS NERS SASS SSSA RRA MAR RAMAN ERA EEEOE go ‘Alguém'. 0 compreender do estar-ai @ articulado; no mais das do e se expressa. Através da fala comum veicu do mundo. 0 estar-ai fala e fala com os ou - se a interpreta tros a fala do Alguém. E assim — através do Alguém que elesmes- no & — compreende..o. mundo..¢.aSinmesmoseinterpretayypor esse secorte-Pre-ditogensseunconpreende? (suas projecdes) ¢ seu ence: traresev"Seu origindrio projetar-se a fim-de-si-mesmo delineia - se como um a fim-de-que dos outros. 0 existe sempre ja caido: no mundo & num estar-com-os-outros dominado pela falacao, pela qual deixa-se constituir nas formas piiblicas do Alguém.Coti mente o estar-ai existe ‘perdido de si’. A sujeicao € esse nodo de ser cotidiano da estrutura mesma do estar-no-mundo. 0 ho nem vive inescapavelmente na impropriedade. Mas icidegger diz: perdido desi, caido de a4. De que 4 Se trata quanda-Se-dizequesovestarsaieseperdeOu"cai, se estes sio 0s modos regularessescotidianosem que ele existe ¢ sc » impropriedade € intransponivel? "OSH mesmo" € imediatamente im - (st, 201). proprio, 6 s'Alguémmesmo —. Mas, "o ‘estar-ai’ tem,em razdo do encontrar-se que lhe & essencialmente inerente, uma forma de ser na qual re ~ sulta poste ante si mesmo e aberto em seu ‘estar lancado'. gevorfenheit). 0 ‘estar lancado' € 0 modo de ser de um ente que de tal modo que se em cada caso, suas possibilidades mesma mproende nelas ¢ por elas (projcta-se sobre elas)” (ST,201). Onde ‘se manifesta para o estar-af. seu estar Tan- © ¢ a possibilidade de apron imar cm envolvimenty, ae si UUVLULELLEULULULELELELELLELELUULELELELEULELLLEULLS DVSDDDSODSD SOE SDDSOSE TOSSES ES SESSS SESE SENSEEGREEGE: \ 1 es oN Ang dofiq 7 we A angistia abre esse fendmeno primordial, encober- to na-cotidianeidadespablica,deohomemhabitar originalmente 4 indspite ¢ de, nele, estar entregue a si mesmo. Contudo, submetide, o e: desse envolvimento consigo mesmo. Mais ga. Mais: o.sujeitar-se--o-préprio-movimento dé -fuga-em_relacao 20 estar=lancado. “Ro fazer as primeiras indicagdes fenoménicas a cerca da estrutura fundamental do ‘estar-ai' c ao delucidar 0 sentido existencidrio do ‘estar-em', diferenciando-o da signifi- caclo categorial da ‘interioridad ; definiu-se o 'estar-em' como sn ‘habitar-em', un ‘estar familiar‘zado com’. Esse carter - estar-em' fez-se visivel de uma man mais concreta com ac tidiana publicidade do ‘Alguém’ que intro cotidiane (da medianidade) do estar-aZ, a quieta seguranca em si me estar em casa’, sivel de si. A angistia ee es ee meee rio, arranca de novo o estar-ai de seu sujeitado absor rundo. Fica estilhacada até as entranhas a cotidiana familiari enguilrs be." (ST, 209) Mas o'estar-no-mundo’, em familiaridude e seguran ca € um modo da inospitalidade do ‘estar-af' e nfo o inverso. Ha 7 que se conceber o ‘ndo em casa’ como o fendmeno mais original, sob0 ponto de vista ontolégico-existencidrio.“(ST,210) angistia.paralizaomovinontondassujcicio. As 01528 , COMO“ VewSoktassdeswincuham=wesie=sewssistema de refo ~ onli . — »YELELLLELELLELEEUELULELULULUULULULEUUEUEUEUEY apontam nem sinalizam. Dei - obedecer ao sistema de deixas onde as palavras signifi- cavan. A £918¢50s=asavider=de=novfaquee "Ce" anbTgiidade perdem 5eU podCimadesarercutadts"ee "ned Ta ade” cuja iliaridade tia quesclas. recortassem-e-constit sem-os mundos / mundo perde o sentido. Enquanto condigdo de pos ibilidade de estar-no-mundo do estar-af e das coisas, o mundo se quebra. Mas, o estar-no-mundo & sempre j& estar-com' (Mitsein). fo cstar-com se constitui na falacao. Estamos no mundo porque ha jtanos uma linguagem que j4 disse o mundo, Nunca geramos mundos como Deus, a partir do nada mas articulamos mundo3 enquanto nos wcaunicamos. 0 comum pertencer, consagr: ado na fala, con @ 0 mundo em que vivemos. Nao podemos existir a vio ser na falagio; nio podemos dei de interpretar. 0 esta no pode star af sem essa forma Sntica, isto é Esse &o ado impréprio e neces e do Assim vi cone fundan Ez dawnldo (sorgt) de seu préprio existir Mcurhe ente que ‘cuida =) mm gul cxiste como esse 'cuidado’ (Sorge} fvel dos’ & "A descoberta da insignifitacio poss ie, testemunha de nossa responsabilidade para todas as signi- me do P > 8 revela que somos condicio de possibilidade pa que oy A mio sejam presentes e existam dessa ou daqucla maneira’(1) ¢— : A angiistia privao estar-ai da possibilidade de Ln E py f entender 2 partir dos.outresy-das coisas; das falucées. 0 ho g “ScobTe que=séntemmmenduantOnfoniendessentidoxansionesmo.. - ‘estar -ai' "A angiistia torna manifesto ao © seu SE PVE EUEUVUULUUULULUL UL Ub » ter que se Zusein) com ao seu mais peculiar "poder ris isto €. sex Cévae para a Liberdade de eleger=se © empunhar ~ ag i ° ‘ aoensc" Gai_mesno.” A angistia poe 6 ‘estar-at’ ante sou sen Liwie Come possibid id propensic in} a propri gut te desde sempre ja Mar este soy tempo, aquele iko Loparie, op.cit (eer ee PRPS SSESESESISOLLL SET) BOO OO OO eee OD eeeeiee ee eee Ay ihe cuja responsabilidade esta entregue o ‘estar-ai’ enquanto ‘es - tar-no- mundo’ .""(ST, 208) Esta G\tima frase significa: o si mesmo ao qual wremessado o estar-af, na angistia, ye desvela como pura preci - gor © estar-af & necessidade; puro precisar de ... Precisamos , gy as coisas e interpretar o mundo. Precisamos dos outros para artencer 20 mundo ¢ existir af. A angiistia descobre o estar-ai ee gno necessidade de estar-ai no mundo. —- on A sujeigao é a fuga do envolvimento €onsigo mesmo sno precisao absoluta, como um poder-ser @ cuja responsabilidade ue _o estar. ° Quando_anangiist##"passa, o homen é devolvido ao cu ‘estar em casa”. Capaz de se angustiareportanto de se apro- \ finar de seu poder-ser si mesmo, o estar vetornado @ familia- podade ,~C>Pgualmenteweapar "de FETStIVIZaY CEFtOs absolutos, des - ite itavendar as OLD PUPP SPS V SSNS SSN AS AAS AAAR AM AAAS jstificar Sdolos.que=2hemonopolizam a comp ‘, usfiguracdes impostas pelo. totalivarismondanpublicidade do AT gion, = mrdestis 2 P - Doses penomquéeto~Bs-VeZEs Fe neLKoe reMeacomnaue me so .” ome alahga 0 HUNCO™e™pHe™enentarwra™sottan™ WGsv,119). mA KAS oes arenéat ”~ Sem divida, é inerente % esséncia de qualquer en_ -”“ x, BA trarsse envolvide, esse abrir o 5 est ‘de -” caso, em todos os seus modos cont mun ‘estar- em w™ . nosmo'). Nas na angst sik ge tet abriy pecul wy woven. 4 ans Laris 4 sinsulartzagae rk ane : giana o testar-af’ de 1 jaientes a pronric wr dde 2 x tro joi Y3yss uP de seu ser.’ Estas fundane: tais possi gees como possibilidades ai! que nostram-se na en em cada caso 0 dades do ‘estar qistia, om si mesmas, sem serem desfiguradas pelos entes intramun ai’ ( ST gonos a que se agarra imediats ¢ regularmente ° nn Nesse momento em que os contextos de significagao, se quebram, em qué Tompem os sistemas de controle do agir, as palavras ¢ as coisas perdem os significados ¢ 0 poder de concer © os Sinais nao ro mundo, as regras nao mais regra nir e reun de articular os lidad pais chamam, a fala —— como pura possib PUVVV PVT y essa aaas va que NEO WES SO Interpreta nos moldes publicos. _ os sentidos da temporalidade en totalidades de signif — 6 -”~ pm reativada. B perimentando a possibilidade de por em suspense ° WY gtar-no-mundo, avizinhando-se da finituge enuante amais fun, -” . pee damental das possibilidades, 0 estar-ai atravessa os falacdes. A WP fais se rearticula ¢ pode gerar novos contextos de significagae - - do, na gdstia, volta a -_ Mas ” : lagdo quem. Be cor, se invervogado. Nesse movimento, @ possivel a palavra criati, mm jatery nao mais 86 -~ ana mesma interpreta ~ “jansita porentre diferentes roupagens de evenda mundos outros, diverso Mas cio, nas fala, B esse faler sempre como eetareno=mundowmecessitando de mundo para apropriar- sgelde si mesmo o estado Porque € a partir de, nee ce YUSNVVVSSNSSSS SULUUULUBULELUULLELULULUDULULLULULEUULLULULUULLS 5 BOF a Ta ER aT E DETTE RET ESSE REET EE URE H EEE A UATE ERR A KEG 207 terpretado do mundo que a apropriacdo se di.(1). Apropriar - se de si mesmo nfo significa ser original, criando-se ¢ ao mundo, a partir do nada. Mas a partir do sujeitar-se gistia desvela o estar-aS justamente como junto da outros. Indo para . O estar-ai, Lancado junto das coisas no mundo, com-os-outros, tem também como modo de ser estrutural, e: Sse pro. jetar-se relativamente ao seu mais peculiar -seré aquilo a fim-de-que o estar-ai, caso, e€ no modo omo &. 0 hor f m ji est sempre a caminho e ji se engajou numa possibilidade. Senelivre para o-maisupeculiars!poderssen' signi~ ica entregar-se As possibilidades de ser préprio-ow do_caso./Isso mostra em original concregaona”angd inpréprio tia. "Mas 0 ser relativamenteso mais peculiar’ poder ser quer dizer ontolo gicamente;"0 estar-ai' 6 para si mesnd"R"Seusseme cm cada ca- 50, 9 PAeudanentelDestar~aimesti=sempre jé'adiantesdensits. * yf (ST, 2 12rd S20n@imOneStannaieprojetanscestruture|me =r 2 fim-dessi-mesmo,.¢ ekostdtacoyadiante-de-siybuseando-se, per- S=— . ea, O que estd adiante sao as possibilidades . seguindoscofWeTair=se. so estar-ai, sejam proprias ou impréprias. 0 a im-d si-mesmo ano, no ent + 8€ desdobra no modo da impropriedade, como im-de-que cujo contorno ji se modelow no Alguém.0 estar 8 mundo, adiante de si,como tal coisa ¢ essa tal coisa foi Nksse ‘eontra’ em relagio ao qual o homem descnvaive seu prucessa de apro Priagdo de sii mesmo, se delincia onticaneate — na psiculugia ¢ ua antro- bolonia — nas figuras do pai ¢ da mie ou do 13 familiar. Fesa relacso tvs seu fuudamenco na dimnsaw ontolezien em que o hows ve deneela a partir(sebre o funda Jo ¢ 8) 'de estadu de intvepretada? do mun 208 Pode também ser que o estar yodelada pele interpretacao publica. lai se projete como un a fim-de-si-mesmo: ele estard criativanee SS ve recortando, em meio & inpropriedade, es possibilidades prO_ + —___ ———_—ees A grias do estar-ai, do caso. - qurad Pde pode eStaraaT tal 6 0 CUTaaaO™mm que’ nstitui_o serdonester-afroDesse cuidado participan: o estar - j-no-miidey adiante de si, projetadomeono um ipodersserse 2 fe jenesmo~prépriosou=impréprio:masssempresnosmodonsesestar- jun sq-dag-coigasy COn“6S~OUTTOS ™SUjeitedomagnestadondeuintexPI¢ > do_mundo. PPP POPHO PHBA aamannna---- 0844444494949 49799% 7a a¢ ¢ Al Gv, 329) fl & gg a 3 — oa) OE S| a s 3 cog 4 al 3 Jj 8 3 LVAAAANAALY, 4090090.) 1) he ea f, PEVUVUUUUULUUULELDULEEEEE 5 ; ~ 5 , 5 5 ~ > Se ee TUT ENTS CeCe reer ese COCO OTERO TREES SESE EEYS sh-rin Potihes - fora by, SOTA IX Até aqui, deslindou-se a estrutura de ser do es- tar-ai que se revelow como ‘cuidado' (Sorge). 0 jdado' pergaz a totalidade estrutural emque Pe — o homems absorvido no mundo, manuseando coisas, em companhia de outros homens, se reconhece - pelo envolvimento peculiar da an- Ea eEEnvolvinentolpecuitar da sistia sistit"ey"ao/mesmo tempo, projetadeladianteldelsiy ive para o hesse seu ‘ser lancado' necessitando do mundo para seu mais peculiar "nndeneey WeomPassoypparasa possibi idade da propriedade e da impropriedade : Nas , SSeWaWexiStENETW"EOMO™ Cuidado’, 0 ser do estar-ai, este - enquanto existesntem que, podendo scr, ndo ser sings, emveadaveasoy algov™ Ou se}, “falta, en cada caso, algo que ele podewserseuserdmmmAmistonque falta é inerente o ‘fin' mesmo. 0. -fin' dowtestar=no-nunto’ & a morte." (ST.256)a_0 ho Hen ~ COO." Cuidado n-cuidassenprende=wiae POSS \bilidades de estar-no-mundo.Nelas se /inelue a sua mais nossibilidade: a de nao mais estar af Ora, a morte, que concerne ao existente estar-ut © ser mortal pode scr aproximada © par ipar de sew es- fora de Lagan ales ck / dical © peculiar % pectin ULUVULELLLELULELLELELELELELLEULELL LLL LL LELEELLELLE » = ~- = = = = = = - g - - = - - - - - - - - - - = = = = = » > = » = = = » 2 2 » = 2 » » 2 » 2 = = 2 » re pls {am 4 7 A ZF AwA5 an Tode) Sabendo-se mortal, existindo como finitude - encrustada me mee Come sini tude ~ encrustad no cxistir - 0 estar-ai emerge como temporalidade propria “A morte dos homens @ a possibilidade do no aais poder-estar-aqui, Mas temos que insistiz, ¢ isto € absolu samente decisivo, que esta extrema possibilidade faz parte da existéncia e, c tal, & prépria da esséncia, quer dizer, per- tinente desde sempre a0 nosso prio existir. NOs, como ho- nens existentes, somos constituidos também por ela, junto com todas as outras possibilidades ocedimente diante daquilo que vem ao nosso encontro. Ao homem j pertence, com seu vir- -A-vida continuamente, a possibilidade do morrer Esta possi. bilidade intrinsec. da existéncia, nfo ultrapassavel, extrema, o homem nfo pode obter posterior © oportunamente de qualquer par- te Mi fers, no dey orrer do seu existir. 9 existir hemaao encon tra-se Com sua morte diante do seu mais {ntimo poder-ser. do mais, cada homem tem que morrer sua prépria morte ( rorrer, todos nés somos insubstituiveis. Ele. o homen, € pro- avelnente © Gnico ser vivente que sabe von corteza do seu ser menteso't CEN SNeREe gus sabe von certeza do seu se nortal e do seu ter-que-morrer.” (1) _ A morte do omen ndonpodey=portanto, signi ficar Ag woes 8 ua nero ucabar-se, auténomo.cm rela stir, como @ por exenplo, para a biologia, Existindo com> ser noxtaleefmente 3. finitude que se inscrove ¢ modaliza a suasprépriasexisteneiayee vive n 1 se tempor VEUULULLULELUEULULEULELUULUELUUEVULEULEYVEYEYYY.Y \ | SRSCOSECCOES. Nodaliza-se em tempo. Temporalizando o existi tido de ser. & 2 “Actemporabidade” faz _possivel a unidade do exis- a tir— Compreensibididadey=facticidade"SSUjcicgao, constituindo ¥ 356). A concepcao de um tempo infi ue pertence & ontologia classica, sé permitia que o tempo sc modalizasse como gurago — dimensdo dnica de um tempo externo e medida para a di ferenciagio de ser ¢ entes 0 tempo heideggeriano ndo pode ser concebido nes : use ohy do: compartilhando com outros homens-no-mundo, os padrdes da sa exterioridade. Tra épri temporalidade imprépria, e igualmente existindo afém de si, em y ralidade improprié ments [exastindoletes dee. projeto, buscando encontrar-se 14 adiante, antecipando-se a si mesmo; € existindo também atads de si, carregando entranhado_ a quilo que foi, o vivido e incorporado e também © nao vivido, os oll pOavivi yazios, 0S ndo-sidos, caminhante de caminhos ja andados. 0 homem existe como esse cruzar e recruzar do que seré, do que projeta ser, do que foi, do que deixou de ser, do que nfo foi jamais, do que jamais sera; desse enredo desembo ca em agio, ocupa~se das coisas, na lida cotidiana, sujeita-se e se faz presente 3 Este & 0 sentido do existir c ee temporalidade desdobr em éxtases. [hestatice saui ‘fora *, fora ugar, além de <= is a SULLELEEELELELELEREEEELEEEE LEE EULULLLELEUEUULL Heidegger descreve Ses estruturais, que explicitaremos mais adiante (Nota X). A temporalidade humana & a modalizacdo das éxtases. Como estruturas ontolgicas, as éx- tases se manifestam na sua dimensdo éntica, atravé dos modos + de ser que iluminam: 0 compreender, o encontrar-se ¢ o sujeitar -se, préprios © impréprios, no existir concreto que espera, rsarda, se apressa, anseia, se aflige, lembra, conta como tem- po, conta o tempo e esquece. E preciso ressaltar que é a nivel das éxtases que —— — a propriedade ou a impropriedade dos varios modos de ser do es- —_—_— —=== —_—_—_— tar-ai se configuram como tais. “A temporalidade temporaliza e —— vemporaliza possiveis modos dela mesma. Estes fazem possivel a nultiplicidade dos modos de ser do ‘estar-af’ e sobret do ap sibilidade fundamental da exi 356) / Y cotidiananente rigido pela ordenacdo imprépria do tempo: cronog. piblicos, téncia prépria © imprépria." (ST, © esta vive mergulhado ¢ di- etavas estabelecidas, onde o momento oportuno ou as fases do ——aw"010vv . smadurecimento j4 se encontran denarcadas. A arrunagdo piblica do tempo esconde ao homem a sua essencial temporalidade — pré- pria(1). Esta sujeigdo é-Ihe, contudo, necessdria e inescapavel (1) Testemunha histérica disso @ 0 desaparecines dornas, da palavra que expressaria a experiéncia do Kairés grego. Restou nos, apenas, 0 Cronos, e ele nos deve bastar para dizer do nosso tempojdes, ée aquele em que cumprinos a 'normalidade’ das fases estabelecidas até aque le em que precisamos dizer que nos seatimes prontos, maduros para alguna coisa. Os mitos, que falam desde o amago cncoberto da experi fizeram Cronos éevorar scus filhos , em nossas Linguas mo- > 2 3 = = — — — — — — — — — — — — = — = = = = e - 2 iS = — = > = 2 2 cS = e = cS = mo é homem precisa do mundo comum para existir, compartilhan n outros homens. ; Oho na senda mesmo da regu lar escamoteacdo de morte, operada pelo ( Pois, como veremos, existir em te ralidade prépria e existir no modo de um ‘ser relativamente & morte’, se pertencen No entanto, regularmente, o homem se esquiva de seu ser mortal; deixa-se seduzir pela interpretagio piblica que recobre 0 fato essencial da morte, tratando-a teoricamente (an- I te-os-olhos), como um acontecimento externo, esporadico, social g2 bioldgico; 04 como aquilo que acuntece somente aos outros sdo como algo que concerne a cada homen, em seu existir. "i. @ monte & para os que mornem. Sena? <> (esv, 182] As falagdes, a avidez de novidades ¢ a ambigiiida de tecem uma coreografia barulhenta ¢ movimentada de apelos apa |. rentemente miltiplos, que dio a impressdo de que, nesse enredo e situagdes, teorias, negécios, nessa febre agitada de fazer- «se 14 fora, nos fatos, estd o fundamento do existir. Um exis- \ sir iluminado apenas na sua positividade © mascarador do mis 7 sério. Também nesse vozerio embrulha-se a morte A possibilidade de compreender essa dominagdo a ue esté entri gue © de “se ouvir", vem ac homem dessa proximida je com sua finitude que Ihe entranha o viver. Como isto se da p existir cotidiano? Jowsohs 0 Vins ques anei . k LULL VULELELELLELULULULUULULELULULLG » sUULELELLUEE 21s ar af', desintegrando a significatividade do mundo e langandoo mem sobre si mesmo, isto &, sobre sua responsabilidade para pom todas as significagdes; langando-o no abismo da fal ke falta de ¥ sntido, sentido esse de que ele se descobre fundamento. Na an wstia, 0 estar-af se descobre como o fundamento vazio de si nes >, entregue ao seu existir e tendo que continuar, provendo-ode vice (cayden- JASE -) Mad pudaw alrma ~ Portanto, ‘ser relativamente 4 morte’ no alude ai, 3 mérbida conduta de um tar obstinado a morte, que aca- p #74 por se inSstalar uma vez que, de tanto espera-la, deixa-se & Existindo como er mortal, o homem relativiza os ‘oles cotidianos, enfraquece os absolutos que monopolizam, se- € © fazem crer que neles reside o fundamento da existén - “Pois se continuamos sempre conscientes de nosso nrrer, entdo, e€ somente entéo, todas as outras possibilidades cedentes da vida, que também recebemi3, so postus no se: lu de acordo m sua categoria. Continuar conscientes de nos- mortalidade nos impede de nos fixarmos numa das provisérias Procedentes possibilidades de procedimento, nos impede de tor er ee Jas absolutas. Por exemplo, o tornar absoluto do acimulo de ou do escravizar-se as atividades cotidiana prssarianente diante de nossa ortelidade cono ridicularidades ead Jus otes sho, > ’ » » » , , lulfebrbdd Pr preciso aqui ressaltar que a ontologia heideggeriana da ‘cons- ciéncia’ € anterior & toda concepcao psic gice ou teolégica. Diz respeito Ac sciéneia que participa da forma de ser do es tar-af-no-munde. Para além de qualquer ovtz legitimicdo tedri a consciéncia, aqui, se refere tio somente iguilo que A consciéncia fala fala no modo de um chamado. Chamar 6 un modo da fa1a.(2) /A voca carter de uma invocagéo do * Bo @: a consciéncia tem o a0 seu poder ser si me. ? \ mo ‘mais peculiar’ e isso no modo de um evocar o sou ‘ser deve~ () ) dor' mais peculiar." (ST, 293) / pene ser devedor'se © que isto significa? Como este * srticula com a questio da temporalidade e do ‘ser relativam te & morte’? “"Pois sé quando continuamos ssa mortalidide € « sempre conscientes de © continuaios percebendo que cada momento de nossa vi- ca € ivrecupe: vel © por isso tem que ser aproveitado. Isso so node acontecer * 5 @ cada nevento, nos abrimos ranto quanto possivel an apolo daquilo que a0 nosso en Se respondemos adequadamente a isto, dedicando-lhe soda a nossa esséncia Se féssenos imortais munca nos arrevenderfamosdas wportunidades perdidas. Sempre, a qualquer hora, poderfanos re uperar as perdas. Somente porque o homem € finito, ca P P Pp x « PUEVEEU LEV UULULELLLELELULULEY VUVUE 1) Mas isto nao 2 ef, encontra-se, da fala 2) Aqui, sem divida, nensao do Logos que ele c2 ocidental que o ence! 2 faz compor a abertura ori, a dos modos desse abrir-se e jamais ginal do est desvinculade dos es © do sujeitar-se, Ueidegger est se referindo 3 Fala primer. Be © z B busea resgatar 3 trajetéria his-dric ra designagae © cor da momen, ar-ai, sendo apenas N eruturaic compreen~ : dial, Squela ‘ a cs ‘mera-fi, ¥ nw Ao PLLLLULULLLLELLULLELUUULELLLLE FUE EELELLVLLELELULL to conta. Conta como realizacio © libe: Ttagdo ao nos envolver - LEEEEET nos adequadanente com as reivindicagdes daquilo que nos solici- Me ta. Conta como £ (Schuld) se deixarmos de corresponder".(1) =e a at © chanado sempre chama por ago que falta. A pa =i) Javra alend Schuld deriva do antigo alemio Sculd e. guerdente a criginalidade de sentido, significa aquilo que carece ¢ falta. Schuld tambén expressa a culpa. Neste nosso sentido, Schuld aponta nio para uma disfun: G40, mal psicolégico ou moral mas pa- ve um modo de ser constitutivo do cstar-ai que, podendo ser, também sempre ainda 4 Exist Vivida com esse seu existir que esti sempre sondo fe “Wenictammastie © 2 cterna indeterminacao do futuro anedronta, En fo. do além de si ) + © homem esté em permanente to, sempre yy tio, muitas vezes, o homem retém o tempo, enreds Se num-presen- hado © impede, assim, o desdobrar-se cx Projeto; © po- ———___—_Preseret 9 O homem enrola-se n ‘a ndo hd." "0 diabo soto no meio do neden medo do que pode haven sempre ¢ ain nedemornkes bo unhe NhG Augusto assim vévéa, sobaetude enquanto ga- : vagente: tal como no obsessive, uma acto sem destino, que se v 24 mesma ¢ gue, em automatizada repetighe, paeserve- GS, como pavfetar-se se eke um fugitive do passade? Récbaldo tambem experinentara, was aproximade "As x0 Ges de nao- @ que ice que eu pensed? Nas teantveds (1) Medard boss, SOSPMOSHHSSSPOPEPPPSSEDPRRP PPP BPP OED BD a jonado ¢ eniraquecido numa tnica vossibilidade, ~~ CA Possiditidade @bLULLLLLLELLLELELELLLL ULL LULU LULULULULULULELEs FUSE REUSESESSESSSLESEDSSSSODERERAEESSSSESEEREEEED! Pp Km % dificuedades: certamente, meéamente. Come ia poder me déstan- cian dati, daquete camo jaibso em enoames voltas e caménhades,a venturando, aventurando? Acho que eu tinha coneisc medo dos pe xigos: 0 que descosturava era medo de crrar— de in cain na bo- ca dos perégos por minha cutpa. Hoje, sei: medo medétado — Sod isto. edo de erran. Sempre téve. Medo de ernar & que € a mi nha pacééncia. Mal. 0 senhonr fiat Pudesse tinan de si ease medo-de-eraar a gente edtava safva. 0 senkor tece? Entenda new §igurade. Congorme Lhe conto: sead que cu mesmo j@ eatava pega do do costume conjunto de ajagungado? Sera, sec. Gustar ounde gostar, isso coisa dige ente. 0 sénaé & outac. Um ainda n & um quando ainda faz parte com todos." (6SV, 142) Olmedo € 0 modo imprépric da angistia, é esse a uaa © ferrar-se_nos velhos fantasmas, mesmo que revestides mas, seme Weems emmanuel, pre na sua onticidade pegdvel, delinedvel, escapando da angis - tie ontolégica, que abriria para a singularizacio e o lancar-se. es ee Medo de errar, Nos dois sentidos. Te eee Alén disso, no seu amadurecer, em que se vai des -cobrindo e desvelando outras faces do mundo, o homem reconhece ou simplesmente padece de fechamentos anteriores. Hi feridas en aberto, fragilidades das quais . HE lembrancas que 0 ator~ mentam. Por isso, 0 existir humano & também sempre um ndo-ter- -sido. Mesmo porque. "20s pouquinkos € que a gente abae 4 ofhos" (6SY, 119} Sobretude quan . fora, mas Ao - ferry wd » WUULLULULUELLLULUL LLL UU LLL UL ULL LL UL ULL EEL ULUUL BOAMANAAPAAAA PAR ARAR TAP AAA AAP PPAR AP PAP PPP EPR REP EY sy inadequacdo, da virtude e do pecado, © onde a condenacao tacita se veicula - genericamente - pela publicidade do Algué As faltas objetivadas segundo a lei © a partir dela, sao interpre tedas, sem se modalizarem na sua pertenca essencial ao existiy U concreto de cada caso e ao fato, igualmente essencial, do seu a sadurecer préprio Assim, também, desde o passado, o homem se faz culpado. E suas culpas tém essa configuragio do ndo-ser, nao ter feito, nio ter sido, nao ter visto. No entanto, todas as feigdes particulares da culpa se fundam no originario ‘ser deve dor’ de si mesmo. No co ano € presente sujeitar-se, o homem se va de algumas possibilidades. Engajando-se numa, abandona outra, Talvez reconhega muitas endo pode abracar todas. Divi dese. Tecusa-se ou se ensurdece frente a outras. Passa muitas por alto. vezes porque suas possibilidades atuais no the permitem reconhecé-1as ou corresponder-Ihes, ou elas o amedron- tam, sio zonas fr: geis € ameacadoras. Sao muitos os modos do T com que 0 estar ai se depara e dos quais se preserva. Mas a culpa ou © reconheciment o_da divida é 0 re verso da medalha do pode: $8 pode ser culpado que = ponder por um até. E sé porque pode—ser o eet € também resnonsfivel pelo que nao compreende ou faz mal e qualquer lo € que algu outra abst omissio, ex - cesso. 0 des-culpado ‘simultane € des-responsabili ado de seu ato ¢ desencarregado de sc Nio podia, nao £22. ie 4 i lable duck +. yxio tem culpa nem poder, 0 mesmo poder que estd na base da pos sibilidade de superacio. (1) i [itm ovtras patavres, de scérdo con nossa percep: jo imediata, o ser humano se mostra como sendo aqucle ser do wal O“mundo=precisas como Subito de cigridade necessSria par saecpreci za, ian Sta pure | ‘poder aparecer, para poder s Justamente € este deixar-se n en spars Se | _wssitar, e nada mais, que o ser humano ‘deve’ Bquilo que é i—2 | sd de ser. £ por isso que todos os sentinentos de culpa ba- E pons E yeiam-se nesse ficar-a Ficar a dever r que €, se os senho ——— Soe res quiserem, a culpabilidade existencial do ser humano Nao sd consequentemente nenhun fendmeno da consciéncia humana que sio possa ser entendido no’ fundo como up chanade 6 upueadversé ilo que tem que aparecer, que_ser e gue nil = RN sirens alate Scala a ctilg we doom determi nasas6s iasRnoiemimems."(2) / Riobakdo suspeitava: "Sei que tenho cukpas em a porte Mas quando god que minka cutpa cesecou?" (esv,109) 2 Sobretudo da doenga mental, Foucault mostra doc pelo saber médico a as aberta © preservado- ticite e que mudando @ nature- usa dependencia que o relega a mais pu ries trabalhos, como o regimento © a tutela coop intituigdo religiosa, substituiu una lei perverse o 12 do livre arbitrio, ‘por outra, subliminar, 2 dos critérios, impde co ‘anormal! a ignorancia de seu proprio mal. Medard Boss, “Da superacio da angistia" in AngGstia, Culpa e Liberca~ #0, P- 39. A interpretacao poblica € nivelader se rortece notionen 2 possibilidade do espanto e da interregasao. eas possibilidades hunanas vao sendo unifora: e'ter tudo j8 compreendido' que simula a seguranga permanente gade,Escapar 3 sedusao dessa rede ber: articulada e protetora da de’ €, permitindo-se ouvir desde stu ser possivel proprio uagado, isto @, arriscar-se para fora da comy or do Ser significa: ser continence Mundo, coisas izados nesse ‘nao surpreender’ ‘medianet » sair de risca’ sie escabcleciéa. Ser pas luz para a diversivade do mundo © de BRPPEPU EPS UOSENS oUVUULLELELELL ELLE LLULULLLULLULULELULULELELULL. vUULL VEUUEUElEL yh GUUBUEULELEGEFLELLELEEULUULULULEUSUY ’ Perrier bdoey - -_ -”" -"_ - - - - - - = - - = m ry s » a » » » » » » » » ’ , ) 0s vazios do nio-ser amedrontam Sobretudo quan do a logica da civilizacdo— na modernidade — afastando-se do mistério fértil onde a POSSibilidade r ein, estreitou 0 dominio de ser no ambito positive do ente. t1uninando apenas a positi- videde do ser, mascara-se ambiguidade essencial de 0 estar Sendo fundamento de si mesmo e desde ¢ 3 Tesponsabilidade , poder ser © poder nao ser O homem se 18 © se compreende pela interpretacao piblics. Se esta sé tem othos para aqu lo passivel de luminado positivamente, p: Ta © palpivel, descritivel, explicg - vel, o nfo ser do homem cai no fundo mal do nfo dito que, no fatanto, permanece vigurando o sor # so i POC, sorraceiro, en cada brecha F que vai tomando os varios formatos do mal, ¢ seus diversos nomes: seja reduzido cienti

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