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ENGENHARIA CIVIL
Aracaju - SE
Junho/2019
HEDIHEIT HELVECIO RODRIGUES SANTOS
Aracaju - SE
Junho/2019
A minha Família, Amigos, Mestres e colegas de trabalho,
com todo o carinho e dedicação possíveis.
4
AGRADECIMENTOS
5
Aprender a aprender e saber pensar, para investir de modo
inovador, são as habilidades indispensáveis do Cidadão.
(Pedro Demo)
6
RESUMO
7
ABSTRACT
The objective of this study is to show how important it is to carry out an in - depth
analysis of the projects of a particular enterprise, and these should be duly reviewed
and approved by the responsible bodies for each type of project. In addition, a good
quantitative survey of the materials and services that will compose the budget
worksheet, using this powerful software ORSE, which is available for free on the
CEHOP website. However, for this to be possible, it is necessary for the professional
who is at the forefront of the work to be prepared for the challenges presented by every
enterprise. In the market there are several soffwares that are destined to the realization
of budgets, however, not all are synchronized with the database that the Federal
Government requires for works financed with public resources, of that form, of all those
that were analyzed the one that is better adapted to this reality is the ORSE. Thus, with
this work, the professional will have a better view of the system and will be able to
analyze if the same supplies his need to raise the budget of the enterprise.
8
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
1.1.Justificativa ......................................................................................................... 12
1.2.Objetivo geral ...................................................................................................... 13
1.3.Objetivo específico.............................................................................................. 13
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 14
2.1 - Projetos ............................................................................................................ 14
2.2 - Exemplificação de levantamento de quantitativo de um projeto de Reforma de
um Mercado Municipal. ............................................................................................. 17
2.3 - Orçamento na Construção Civil. ....................................................................... 23
2.3.1. Etapas para elaborar um Orçamento. ............................................................. 24
2.3.2. Base de dados para Orçamento de Obras. .................................................... 25
2.3.2.1 Base de dados TCPO. .................................................................................. 25
2.3.2.2. Base de dados SINAPI. ............................................................................... 25
2.3.2.3. Base de dados ORSE. ................................................................................. 31
2.3.3. Software ORSE............................................................................................... 35
2.3.4. Software Sieng Platform. ................................................................................ 35
2.3.5. Software Presto. ............................................................................................. 35
3. SISTEMA DE ORÇAMENTO DE OBRAS DE SERGIPE- ORSE. ....................... 36
3.1 Rotinas de uso do ORSE. ................................................................................... 40
9
3.11 Visualização e impresão de especificações...................................................... 52
10
1. INTRODUÇÃO
11
Uma grande vantagem do ORSE é que ele dispõe de um banco de dados com
os insumos e serviços integrados com o SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil), disponibilizando uma base de preço de insumos
e composições dos serviços, completa e atualizada. Que irá torna o levantamento
orçamentaria mais rápido e prático (SERGIPE, 2017).
1.1 JUSTIFICATIVA
Mostrar importância da utilização do software ORSE para os profissionais da
área de engenharia civil, além de outros profissionais da construção civil que
12
porventura necessitem elaborar o planejamento de orçamento de um determinado
empreendimento. Dessa forma o presente trabalho demonstra o quanto é importante
a qualificação e organização dos dados coletados em projeto com auxílio de softwares
específicos, vislumbrando a elaboração de orçamentos precisos e sem falhas, para um
bom desenvolvimento e execução da obra. Além de contribuir para disponibilização de
documento sobre o software ORSE que poderá servir como fonte pesquisa para os
acadêmicos e profissionais que se interessem pelo tema.
13
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Projetos
Levantamentos
Preliminares
Programa de
Necessidades
Estudo de Viabilidade
•Anteprojeto
Orçamento
Projeto Executivo
14
No Levantamento Preliminares é realizado o levantamento de dados para início
dos estudos do projeto a saber: Levantamento topográfico e planialtimétrico do
terreno, quando necessário. Caso necessário, a equipe visita o local da obra, para
além de tomar dados, ter uma melhor percepção do contexto onde será implantado o
projeto.
Analisa-se também a escritura do terreno ou planta original, além de se analisar
questões legais sobre o terreno ou edificação, como Plano Diretor do Município, que
determina o que pode ou não ser construído no local.
Na etapa de definição do programa de necessidades do projeto normalmente
o cliente informa o que ele precisa e quais os objetivos do projeto, por exemplo, se for
uma casa: quantos quartos, banheiros, sala, 1 ou mais pavimentos, padrão de
acabamento e etc. Em caso de prédio e qualquer outro tipo de empreendimento, é
realizado o mesmo levantamento junto ao cliente. Após isto é discutido sobre os
custos da obra, a previsão de investimento e metragem da obra esperada.
Após o esclarecimento dessas informações é possível analisar se o projeto é
viável de acordo com as vontades do cliente, ou há necessidade de se redimensionar
o projeto ou dilatar o aporte financeiro para realizar a necessidade e/ou sonho do
cliente.
Na etapa de Estudo de viabilidade são desenvolvidos os estudos iniciais.
Analisa-se a orientação solar, a oportunidade que o local oferece, como vistas
privilegiadas, incidência de correntes de vento, etc. São geradas as primeiras plantas,
mais simples ou mais complexas, dependendo do projeto. Nelas são propostas as
áreas do projeto, tanto internas quanto externas. Para se chegar a uma metragem
total aproximada construída e com isso pode-se calcular o custo estimado da obra.
Com estes primeiros desenhos a equipe e cliente conseguem debater e
analisar os pontos positivos (que devem ser aprofundados) e negativos (que devem
ser descartados ou corrigidos). Após esta primeira rodada, se necessário, novas
propostas são desenvolvidas até que se chegue a um resultado onde todos os
envolvidos entendem como ideal para se partir para os aprofundamentos mais
detalhado do projeto.
Na fase de elaboração do Anteprojeto são desenvolvidas plantas mais
detalhadas do projeto, com definições mais específicas do projeto. Após este
desenvolvimento e aprovação do anteprojeto, são enviadas as plantas para as
15
equipes responsáveis pelos projetos complementares, que são os projetos: estrutural,
hidrosanitário, elétrico, preventivo de incêndio (quando necessário).
Quando concluídos os projetos complementares, estes são enviados à equipe
responsável pelo projeto e está fará o que se chama de compatibilização, que nada
mais é que adequar o projeto em desenvolvimento com os projetos complementares,
fazendo desta forma com que tudo fique integrado de forma harmônica e funcional.
Na etapa da elaboração do Projeto Básico é desenvolvido um desenho do
projeto já definido como um todo. As pranchas impressas (ou digitais, dependendo do
município) devem ser formatadas nos padrões que a Prefeitura do Município e seus
órgãos fiscalizadores exigem para que seja aprovado pelos mesmos e a obra
autorizada a ser executada.
No Projeto Executivo é realizado o desenho e pranchas detalhadas do projeto
que serão enviadas para o canteiro de obras e ficarão sob responsabilidade do mestre
de obras e do responsável técnico pela execução. Serão usadas para a execução do
projeto e não devem jamais ser retiradas do canteiro de obras. A obra não pode
começar sem todas as plantas do projeto executivo estejam concluídas e entregues à
equipe responsável pela execução da obra. (SITES ENGENHARIA; 2019).
Após a realização de todas essas etapas e com todos os Projetos
devidamente aprovados e licenciados pelos órgãos competentes, é hora de levantar
todas as quantidades dos serviços que serão executados no empreendimento, além
do custo incidente por cada serviço. É importante salientar que para essa etapa ser
realizada com êxito, é necessário possuir conhecimento e habilidade na área, falhas
recorrentes nessa etapa, também podem levar ao insucesso durante a execução da
obra (MARTINS, 2012; MÜLLER, 2016).
16
2.2 Exemplificação de levantamento de quantitativo de um projeto de Reforma do Mercado.
17
SERVIÇOS PRELIMINARES
Demolição manual de piso em concreto simples e/ou cimentado
REVESTIMENTOS
Reboco ou emboço interno, de parede, com argamassa traço t6 - 1:2:10 (cimento / cal
/ areia), espessura 1,5 cm
Reboco especial de parede 2cm com argamassa traço t1 - 1:3 (cimento / areia)
18
reboco externo conforme a quantidade levantada no projeto é igual a 58,14 m²
Revestimento ceramico para parede, 15 x 15 cm, azulejo branco, tipo "A", aplicado
com argamassa industrializada ac-i, rejuntado, exclusive emboço
WC
Casa de lixo
Total = 444,98m²
PAVIMENTAÇÃO
Áreas levantada em projeto (19,66 + 132,48 + 11,41 + 6,23 + 7,47 + 3,30 +3,30) =
183,85m²
19
Áreas levantada em projeto (19,66 + 132,48 + 11,41 + 6,23 + 7,47 + 3,30 +3,30) +
38,10 = 221,95m²
Regularização de base para revest. de pisos com arg. traço t4, esp. média = 2,5cm
Áreas levantada em projeto (19,66 + 132,48 + 11,41 + 6,23 + 7,47 + 3,30 +3,30) =
183,85m²
Piso alta resistencia, cor cinza, e=10mm, aplicado com juntas, polido até o esmeril 400
e encerado, exclusive argamassa de regualrização
Revestimento cerâmico para piso ou parede, 43 x 43 cm, Arielle, linha aruana, cor
branca ou bege, ou similar, PEI-5, aplicado com argamassa industrializada ac-ii,
rejuntado, exclusive regularização de base ou emboço
COBERTURA
Telhamento com telha cerâmica tipo canal, comum, cor vermelha, Itabaiana ou similar
Revisão em cobertura com telha cerâmica tipo canal comum, Itabaiana ou similar, com
reposição de 10% do material
20
13,95 m (conforme levantamento em projeto de cobertura)
ESQUADRIA
Porta em alumínio de abrir tipo veneziana com guarnição, fixação com parafusos -
fornecimento e instalação. af_08/2015 - PORTAS DOS BOX DOS BANHEIROS
Portão em ferro, padrão escolar, com montantes em perfil "u" de chapa udc 75 x 38 x
2,65 mm (duplo), barras verticais de seção quadrada de 1/2" e barras chata de 1 1/2"
x 3/16" (dupla) horizontais, inclusive ferrolho e dobradiças
(2,0 x 0,80) x 2 + (1,20 x 0,80) + (1,20 x 1,00) + (1,50 x 0,50) + (1,80 x 0,50) = 7,01 m²
21
(1,50 x 1,70) x 2 = 8,10 m²
PINTURA
Área das Paredes internas do Mercado (per. 138,96 x 1,55 h) = 215,38 – 16,95 (vãos)
= 198,43m²
Desconto dos vãos = (0,80 x 2,10) + (1,00 x 2,10) + (2,00 x 0,80) + (1,20 x 0,80) + (2,0
x 0,80) = 7,04m²
Área das paredes externas (per. 63,24 x 3,95h) – 20,48 (vãos) = 229,01m²
Desconto dos vãos (0,65 x 0,80) + (1,00 x 2,10 x 2) + (1,65 x 0,80) + (1,80 x 0,50) +
(1,5 x 0,50) (1,20 x 1,00) + (1,50 x 2,70 x 3) + (2,0 x 0,80 x 2) + (1,20 x 0,80) = 20,48m²
Pintura para interiores, sobre paredes ou tetos, com lixamento, aplicação de 01 demão
de líquido selador e 02 demãos de tinta pva látex convencional para interiores
= (4,15 x 4) (2,75 x 2) + (1,80 x 2) = 25,7 x 3,95 – 9,10 (vãos) = 101,51 – 9,10 (vãos)
= 92,41m²
Total = 22,05m²
22
1,0 x 2,10 x 2 x 2 = 8,40
Total = 24,60m²
ENTREGA DA OBRA
01 unidade
23
No âmbito da construção civil, orçar é primordial para analisar a aplicabilidade
financeira de uma edificação. O orçamento é importante para presumir de forma mais
próxima ao real, todas as etapas e despesas de uma obra (ALMEIDA, 2009).
24
O lucro pretendido pelo empreendedor é adicionado às despesas indiretas e aos
custos da administração central, tributos e taxas, despesas eventuais e despesas
financeiras. Esse é apresentado na forma de percentual e incide sobre cada preço
unitário dos serviços que compõem a obra, constituindo o preço final de venda de cada
um deles, conforme mostrado na Equação 2, (Manual de Orçamento de Obras de
Sergipe (SERGIPE, 2017).
BDI = (((lucros + despesas indiretas) / custo direto de execução) x 100) – 100 (2)
25
Apesar do SINAPI ter sido criado como um banco de dados para elaboração
de orçamentos de referência de obras públicas, ele também é uma excelente
ferramenta para criação de orçamentos de obras de engenharia civil, para clientes
privados. Por ele servir como referência para serviços ainda não executados, ou como
comparativo para os serviços onde a empresa já possua os índices de consumo de
insumos (sitio da Caixa Econômica Federal).
A página do SINAPI contém um menu com links que direcionam para seções
do site que explicam os principais conceitos referentes ao sistema, como “Preços e
Custos de Referência”, “Insumos” e “Composições”. Cada uma dessas sessões
contém links relacionados a esses conceitos. Na Figura 03 pode-se visualizar.
No SINAPI você selecionar o estado, após esta seleção você será direcionado
para uma página com links contendo os arquivos de referências de insumos, e
26
composições publicadas desde 2009. Sempre de preferência pelo arquivo mais atual.
Ao abrir o arquivo será disponibilizando alguns materiais, que basicamente se
resumem em três documentos importantes:
A decisão sobre qual regime utilizar não passa pelo orçamentista, que deve
consultar a administração da empresa ou fiscal de contrato (em caso de obras
públicas) para saber qual tipo de contribuição deverá ser pago naquele projeto.
Fonte: https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/
27
2.3.2.2.1 Catálogo de composições analíticas
Esta planilha (catálogo) traz uma lista com composições unitárias de serviços,
que são as tarefas necessárias para a realização de uma obra como, por exemplo,
“impermeabilização de superfície com manta asfáltica” ou “aplicação manual de
pintura com tinta látex acrílica em paredes, duas demãos”. Quando você abrir o
arquivo perceba que há na tabela cinco colunas:
28
Figura 05: Macroetapas das composições de serviços- Sinapi.
Fonte: https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/
Fonte: https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/
29
2.3.2.2.2 Custo da composição analítica
Fonte: Sinapi
30
Figura 08: Tabela de preço de insumos.
Fonte https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/
Desta forma, observamos na tabela de insumos que o litro custa R$ 6,15. Como
o catálogo de composição do serviço lhe atribui um coeficiente de 0,566 o preço por
unidade de serviço da tinta será de:
31
No âmbito do banco global é feito todo o cadastramento de insumos e
composições de preços que vão ser usados para definir custos de obras ou
empreendimentos que forem elaborados a partir de então. Quaisquer alterações,
exclusões ou cadastramentos processados no banco de dados global afetarão todos
os arquivos do mesmo, exceto aqueles destinados a armazenar dados de obras ou
empreendimentos que já existiam antes de acontecerem estas mudanças (Manual de
Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).
A outra parte do banco de dados administrado pelo ORSE, onde são guardadas
as informações relativas às obras, é confinada num compartimento estanque, que
somente se comunica com o banco global se o usuário assim o desejar, através de
rotinas específicas que serão mostradas oportunamente (Manual de Orçamento de
Obras de Sergipe, 2017).
Simulemos uma situação singular para tornar mais clara esta explanação.
Suponhamos que o usuário gerou o orçamento de uma obra utilizando o ORSE. Após
a elaboração deste orçamento, imaginemos que o usuário procedeu alterações
importantes em alguns itens dos cadastros de insumos e composições de preços do
banco global, tais como mudanças de descrição, unidade, coeficientes ou preços
unitários de materiais e serviços.
32
As duas primeiras estão disponíveis apenas para efeito de consultas e
importação de dados pelos usuários em geral, enquanto que a terceira é de acesso
exclusivo a esses usuários.
33
Mantêm seus bancos de dados atualizados e adaptados às novas
circunstâncias, no que se refere a preços unitários de componentes básicos ou
mudanças na estrutura da composição de cada um dos serviços sob sua
responsabilidade. Ao fazer o download dos bancos de dados da CEHOP e da DESO
e atualizar sua base, os usuários do ORSE sobrepõem os dados anteriores referentes
apenas a estas fontes. Os dados dos usuários permanecem inalterados (Manual de
Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).
34
Atualmente, existem vários softwares informatizados que proporcionam
ferramentas importantes à construção civil, e para a composição de planilhas
orçamentárias que facilitam a disponibilidade dos dados e atualizações de
informações com mais rapidez e economia para os profissionais da área (ALMEIDA,
2009).
35
público da Construção Civil em geral em todo estado brasileiro e como vimos
anteriormente dispõe de um poderoso banco de dados de insumos e serviços (Manual
de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017)
36
O programa funciona com planilha de custos que apresenta os preços unitários
dos serviços sem a incidência deste percentual, enquanto que a planilha de venda
mostra os preços finais de cada item, aos quais foi incorporado o BDI. Em geral, as
planilhas orçamentárias de obras apresentam todos os serviços que as compõem, as
fontes e os códigos das composições de preços utilizadas para se chegar aos valores
destes serviços, suas respectivas quantidades, seus preços unitários (custo ou venda,
de acordo com a planilha) e seus valores totais.
Com o ORSE através da Curva ABC podemos visualizar os serviços que irão
de forma direta apresentar maior quantitativo e custo no empreendimento, nos
auxiliando em um melhor planejamento para a execução sem perdas e custos
excessivos.
37
Figura 11: Curva ABC de serviços.
Vários comentários por parte dos usuários são positivos, referente a utilização
e importância da ferramenta para uma elaboração rápida e eficiente de uma planilha
orçamentária, mais existem críticas referente a instalação do programa, porque requer
um certo conhecimento de sistemas ou contratar um profissional técnico na área para
a instalação do programa (e-civil, 2018).
Por ser um software gratuito é muito acessado e o detentor de seus direitos não
disponibiliza em seu site o número de acessos e usuários do programa, mais que de
fato o ORSE se tornou uma poderosa ferramenta para elaboração de planilhas
orçamentária, hoje é acessado e utilizado em todo o país devido ao acesso gratuito.
38
Apresentamos a seguir um tutorial do ORSE, demonstrando suas principais
funções e ferramentas para elaboração de planilha orçamentária.
Digitada a senha, o usuário deverá clicar no botão “OK” ou teclar ENTER para
acessar o ambiente de operação do ORSE. Permitido o acesso do usuário ao
programa, a tela inicial do sistema será focalizada.
Ao acessar o ORSE, o sistema irá apresentar esta tela inicial onde é composta
por módulos ou menus que são Acesso, cadastro, Orçamento, Relatórios,
Ferramentas, janela e ajuda:
39
Figura 13: Tela inicial do ORSE (Orçamento de Obras de Sergipe).
Acesso:
Este é o módulo mais simples do ORSE. São oferecidas apenas duas
alternativas quando você o seleciona: “Desconectar-se” e “Sair”.
“Desconectar-se”, no caso, significa sair do programa para dar lugar a outro
usuário.
A opção “Sair” significa simplesmente fechar o programa e voltar à área de
trabalho do Windows, ou a outro programa que eventualmente esteja aberto.
Cadastro:
40
6. GRUPO DE SERVIÇO;
7. ESPECIFICAÇÃO;
8. USUÁRIOS;
9. PLANILHA BÁSICA DE BDI;
10. PLANILHA BÁSICA DE ENCARGOS SOCIAIS.
É nele que iremos criar itens como insumos, serviços e fonte de criação,
empreendedor, além de nos possibilitar visualizar e baixar as especificação dos
serviços, modelos de bdi, planilhas da administração local e modelo de encargos
sociais horista e mensalista.
41
3.2 Manutenção de cadastro de insumos
42
preenchidos automaticamente pelo programa. A fonte vinculada ao novo insumo é
definida pelo usuário no menu ferramentas/preferências, como veremos adiante.
43
Figura 17: Criar um novo serviço.
44
Figura 18: Inserindo dados para composição do serviço.
Em virtude disso, o ORSE destaca-se entre todos os outros softwares por ser
completo, gratuito e além de abranger a composição de custos, compõe vários outros
quantitativos que são indispensáveis para a boa execução de um empreendimento
(ALMEIDA, 2009).
45
O ORSE também desfruta de uma ferramenta que permite a inclusão de
composições auxiliares ao seu orçamento, possibilitando o usuário utilizar as próprias
composições de custos dos serviços (SERGIPE, 2017).
46
Fonte: Software ORSE
O processo se inicia a partir do clique no botão “Inserir”, que faz com que o
sistema gere um registro em branco onde deverão ser gravadas as seguintes
informações, conforme representado na Figura 20:
47
Endereço, Complemento, Bairro, Cidade e Estado - Informações
complementares convencionais, digitadas conforme critérios próprios do usuário.
Botões “Abrir Imagem” e “Limpar Imagem” - através destes botões, o usuário
poderá inserir ou remover a logomarca do empreendedor, que deve estar disponível
em arquivo eletrônico com extensão “BMP’, “ICO”, “WMF” ou qualquer outra que
caracterize o conteúdo deste arquivo como desenho para estes fins, conforme Figura
21 abaixo.
48
Figura 22: Cadastro de fontes de referência.
49
Sigla - dado alfanumérico que identifica, de forma sucinta, o nome da fonte de
referência.
50
O ORSE, para cada obra ou empreendimento cadastrado, identifica e seleciona
as especificações dos serviços que fazem parte de sua planilha orçamentária através
desta vinculação de cada um deles com um dos grupos, seu subgrupo e respectivo
item.
51
3.11 Visualização e impressão de especificações
52
específica. Caso selecione a opção “BDI Calculado”, poderá ter acesso a esta tabela
básica e poderá modificá-la segundo as conveniências da obra ou do
empreendimento, conforme Figura 26.
53
Figura 27: BDI com percentuais variados de acordo com município.
54
Figura 28: Criar um orçamento.
Este menu é de extrema importância, pois é nele onde vamos acessar e imprimir
todos os dados criado no empreendimento, como resumo de valor da planilha, planilha
orçamentária, relação das composições dos serviços, curva ABC dos insumos e
serviços, cronograma do empreendimento, BDI, encargos sociais horista e mensalista,
encargos complementares e administração local.
55
Figura 29: Relatórios do empreendimento.
56
Figura 30: Ferramentas do sistema.
57
Descrição do Empreendimento - descrição sumária do empreendimento. Para
efeito de facilitação de futuras buscas nos arquivos, o usuário deverá definir critérios
próprios de identificação de empreendimentos, procurando estabelecer determinada
ordem na descrição dos principais identificadores do projeto, tais como localidade,
município e tipo de obras ou serviços.
58
Data da Proposta - data da proposta de preços ou data da licitação.
59
Logradouro, Bairro, Município, Povoado e Estado - onde se localiza a obra.
O orçamento será feito, neste caso, para cada uma das casas e, ao final, o
ORSE multiplicará o valor individual encontrado pela quantidade total de unidades.
60
através das diversas janelas do módulo, como cronogramas, planilhas de encargos
sociais e BDI etc.
61
Figura 33: Menu navegar nas etapas da planilha.
Menu “Navegar”
A janela aberta pelo sistema apresentará uma planilha onde o usuário irá inserir
todos os serviços componentes da obra, suas quantidades e outros detalhes,
levantados anteriormente em projeto, configurando a planilha orçamentária que irá
fornecer os valores de custo e venda da mesma.
62
Figura 34: Itenização.
63
na parte superior esquerda da janela. Os botões disponibilizados nesta área são os
seguintes:
Nesta etapa iremos desembolsar o cronograma físico financeiro para cada etapa
de execução do empreendimento conforme imagem abaixo.
64
Figura 38: Desembolso cronograma.
5º Passo – BDI
Verificar se o BDI é compatível com tipo de Obra e está de acordo com o TCU
e o ISS de acordo com o município.
65
Figura 39: Composição de BDI conforme acórdão 2622/2013 do TCU.
6º Passo – Encargos
66
Figura 40: Composição dos encargos sociais – sinapi.
5. METODOLOGIA
67
6. PROPOSTAS PARA NOVAS ATUALIZAÇÕES E MELHORIA DO SISTEMA
ORSE
68
Quando o ORSE apresenta esse tipo de erro, significa que o SQL Server está parado
impossibilitando a execução do sistema, gerando esse tipo de ERROR – 01, conforme
a figura apresentada a seguir:
Para solucionar este tipo erro basta acessar configurações do SQL, clicar com o
botão direito do mouse em cima de SQL Server (orse) parado e mandar iniciar,
conforme a figura na página seguinte:
69
Figura 42: SQL Server (orse) iniciar para correção.
Depois desse procedimento iremos notar que o SQL Server (orse) está em execução,
onde podemos iniciar o sistema normalmente sem apresentar esse tipo de erro, como
mostraremos a seguir, nas figuras apresentadas em sequência:
70
Figura 43: SQL Server (orse) em execução após correção.
71
Figura 45: Ambiente de trabalho do sistema inicializado.
Nota: Sempre que acontecer esse tipo de erro iremos repetir esses macetes
apresentado, já que o sistema sempre volta a apresentar esse tipo de ERROR – 01.
72
7. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
73
8. CONCLUSÃO
Uma das principais vantagens deste software, é a gratuidade que supera suas
desvantagens, por isso se sobressai aos demais disponíveis no mercado.
74
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
75
MARTINS, G. C. Verificação do Índice SINAPI para Orçamento de Obras. 2012. 1
CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Engenharia Civil) –
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá,2012.Disponívelem: ttps://repositorio.unesp.br/handle/11449/119864>.
Acesso em: 20 nov. 2018.
76