Você está na página 1de 76

FACULDADE REGIONAL DA BAHIA – UNIRB

ENGENHARIA CIVIL

HEDIHEIT HELVECIO RODRIGUES SANTOS

A IMPORTÂNCIA DO LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVOS E


ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, COM A UTILIZAÇÃO DO
SOFTWARE “ORSE”

Aracaju - SE
Junho/2019
HEDIHEIT HELVECIO RODRIGUES SANTOS

A IMPORTÂNCIA DO LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVOS E


ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, COM A UTILIZAÇÃO DO
SOFTWARE “ORSE”

Trabalho de conclusão de curso apresentado à


coordenação do Curso de Graduação em
Engenharia Civil da Faculdade Regional da Bahia –
UNIRB, como requisito para a conclusão do Curso.

Orientador: Profº. Dr. Waldson Marcelo

Aracaju - SE
Junho/2019
A minha Família, Amigos, Mestres e colegas de trabalho,
com todo o carinho e dedicação possíveis.

4
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me dá força e não deixar desanimar em


momento algum apesar das adversidades apresentadas ao longo dessa missão.
A toda minha família, em Especial a Minha mãe, avó, filhas e todos os amigos
que estiveram e estão presentes sempre me apoiando nessa jornada.
Aos mestres e orientadores da Faculdade UNIRB, onde estiveram dispostos a
nos orientar e passar com toda paciência conhecimentos onde vou levar para sempre
em minha vida e profissão. Obrigado pela compreensão de todos os Mestres pois
quando precisamos de ajuda estiveram prontos para nos atender ou buscar a melhor
solução e sempre pensando na melhoria dos seus alunos.
Aos colegas de faculdade que, por esses longos anos, às vezes mesmo
distantes estivemos um ao lado do outro, para solucionar e ajudar ao outro a vencer
as etapas sem desanimar.
Muito obrigado aqueles que torceram ou ajudaram de forma direta ou
indiretamente a concluir essa etapa em minha vida. De coração obrigado e Deus
abençoe a todos!

5
Aprender a aprender e saber pensar, para investir de modo
inovador, são as habilidades indispensáveis do Cidadão.
(Pedro Demo)

6
RESUMO

Tem-se por objetivo mostrar a importância de quanto é fundamental a realização de


uma profunda análise dos projetos de um determinado empreendimento, devendo
estes serem devidamente revisados e aprovados pelos órgãos responsáveis para
cada tipo de projeto. Além disso, um bom levantamento de quantitativo dos materiais
e serviços que irão compor a planilha orçamentária, com a utilização deste poderoso
software ORSE, que está disponível de forma gratuita no site da CEHOP. Entretanto,
para que isso seja possível é necessário que o profissional que esteja à frente dos
trabalhos esteja preparado para os desafios que todo empreendimento apresenta. No
mercado existem vários soffwares que se destinam à realização de orçamentos,
contudo, nem todos estão sincronizados com a base de dados que o Governo Federal
exige para obras financiadas com recursos públicos, dessa forma, dentre todos os que
foram analisados o que melhor está adequado a essa realidade é o ORSE. Assim,
com este trabalho, o profissional terá uma melhor visão do sistema e poderá analisar
se o mesmo supre a sua necessidade de levantamento orçamentário do
empreendimento.

Palavras-Chave: construção civil, projeto, orçamento, empreendimento.

7
ABSTRACT

The objective of this study is to show how important it is to carry out an in - depth
analysis of the projects of a particular enterprise, and these should be duly reviewed
and approved by the responsible bodies for each type of project. In addition, a good
quantitative survey of the materials and services that will compose the budget
worksheet, using this powerful software ORSE, which is available for free on the
CEHOP website. However, for this to be possible, it is necessary for the professional
who is at the forefront of the work to be prepared for the challenges presented by every
enterprise. In the market there are several soffwares that are destined to the realization
of budgets, however, not all are synchronized with the database that the Federal
Government requires for works financed with public resources, of that form, of all those
that were analyzed the one that is better adapted to this reality is the ORSE. Thus, with
this work, the professional will have a better view of the system and will be able to
analyze if the same supplies his need to raise the budget of the enterprise.

Keywords: construction, enterprise, budget, professional, project.

8
Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
1.1.Justificativa ......................................................................................................... 12
1.2.Objetivo geral ...................................................................................................... 13
1.3.Objetivo específico.............................................................................................. 13
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 14
2.1 - Projetos ............................................................................................................ 14
2.2 - Exemplificação de levantamento de quantitativo de um projeto de Reforma de
um Mercado Municipal. ............................................................................................. 17
2.3 - Orçamento na Construção Civil. ....................................................................... 23
2.3.1. Etapas para elaborar um Orçamento. ............................................................. 24
2.3.2. Base de dados para Orçamento de Obras. .................................................... 25
2.3.2.1 Base de dados TCPO. .................................................................................. 25
2.3.2.2. Base de dados SINAPI. ............................................................................... 25
2.3.2.3. Base de dados ORSE. ................................................................................. 31
2.3.3. Software ORSE............................................................................................... 35
2.3.4. Software Sieng Platform. ................................................................................ 35
2.3.5. Software Presto. ............................................................................................. 35
3. SISTEMA DE ORÇAMENTO DE OBRAS DE SERGIPE- ORSE. ....................... 36
3.1 Rotinas de uso do ORSE. ................................................................................... 40

3.2 Manutenção de cadastro de insumos. ................................................................ 42

3.3 Inserindo um novo insumo no cadastro. ............................................................. 42

3.4 Manutenção de cadastro de composições de preços (serviços). ...................... 43

3.5 Manutenção do cadastro de empreendedores. .................................................. 46

3.6 Inserindo um novo empreendedor no cadastro. ................................................. 47

3.7 Manutenção de cadastro de fontes de referência ............................................... 48

3.8 Inserindo uma nova fonte de referência no cadastro. ......................................... 49

3.9 Grupo de Insumos. ............................................................................................. 50

3.10 Grupo de Serviços. ........................................................................................... 51

9
3.11 Visualização e impresão de especificações...................................................... 52

3.12 Manutenção da tabela de BDI. ......................................................................... 52

3.13 Menu Orçamento. ............................................................................................. 54

3.14 Menu Relatórios. ............................................................................................... 55

3.15 Menu Ferramentas............................................................................................ 56

4. ELABORAÇÃO DE PLANILHA ORÇAMENTÁRIA NO ORSE ........................... 57


5. METODOLOGIA................................................................................................... 67
6. PROPOSTA PARA NOVAS ATUALIZAÇÕES, MELHORIA DO SISTEMA E
CORREÇÃO DO ERROR-01 ................................................................................... 68
6.1 Macetes para correção do ERROR-01 (Paralisação do SQL Server)................. 68

7. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................................................. 73


8. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 74
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 75

10
1. INTRODUÇÃO

O orçamento é a base para a viabilidade do projeto, e por conseguinte, o


sucesso do empreendimento. Todo o cálculo de um planejamento tem como alicerce,
o orçamento e as suas composições de custos de onde virão as métricas de recursos
e materiais, como também de equipamentos. O controle será mais efetivo e abrangente
se o orçamento tiver sido concebido o mais próximo possível da realidade construtiva
da obra e no detalhamento necessário para que se possam ver as distorções de custos
ocorridos (PINI; CARVALHO, 2012).

O levantamento de quantitativos é o processo que determina a quantidade de


cada um dos serviços de um projeto, cujo o objetivo é levantar informações necessária
para a preparação do orçamento (BENTO, 2014).

As etapas que envolvem a elaboração de orçamento iniciam após a finalização


e aprovação do projeto, em seguida realiza-se um estudo minucioso, para que não haja
falha no levantamento dos quantitativos dos serviços e dos materiais a serem utilizados
na execução. Esses quantitativos serão usados para elaborar a planilha orçamentária
de acordo com os quantitativos e preços coletados (PINI; CARVALHO, 2012).

Existem alguns softwares no mercado que auxiliam de forma direta a confecção


dos orçamentos, como exemplo o ORSE (Orçamento de Obras de Sergipe),
Arquimedes, Presto, Orça fascio, Compor 90, dentre outros (ALMEIDA, 2009).

O ORSE é um sistema informatizado para a elaboração de orçamentos de


obras, disponibilizado pela CEHOP, anteriormente chamado de INFOWORCA. Essa
evolução é resultante das experiências adquiridas através do INFOWORCA, em busca
de soluções para as suas deficiências e limitações, tais como as dificuldades na
instalação do programa, adaptação de tecnologias e conceitos de programação
modernos no sentido de possibilitar a ampliação do conjunto das atividades
automatizadas que constituem o processo de estimativa de custos de obras, tomando-
se em uma poderosa ferramenta de trabalho não só para os engenheiros orçamentista,
mais para todos, por ser prático, eficaz, flexível e versátil, como devem ser os bons
sistemas informatizados (SERGIPE, 2017).

11
Uma grande vantagem do ORSE é que ele dispõe de um banco de dados com
os insumos e serviços integrados com o SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil), disponibilizando uma base de preço de insumos
e composições dos serviços, completa e atualizada. Que irá torna o levantamento
orçamentaria mais rápido e prático (SERGIPE, 2017).

Termos e expressões fazem parte deste software, tais como os insumos,


composições de preços unitários, composições auxiliares, verbas, custo direto, planilha
orçamentária, cronogramas, especificações, curvas ABC (ferramenta gerencial), BDI
(Benefícios e Despesas Indiretas) e encargos sociais, o quais são conhecidos para os
que lidam com estimativa de preços e são utilizados principalmente em licitações
(SERGIPE, 2017).

Por disponibilizar essas ferramentas e um banco de dados atualizado


mensalmente, o ORSE diferencia de outros programas oferecidos no mercado, já que
o mesmo facilita a elaboração dos orçamentos de forma clara e de fácil manuseio,
onde exige uma certa habilidade técnica do profissional, e o mais importante é que
este software é disponibilizado de forma gratuita para todo tipo de classe,
principalmente para engenheiros e estudantes de engenharia (SERGIPE, 2017).

Assim, o ORSE é um software de extrema importância para os engenheiros, já


que o mesmo é muito utilizado em vários estados e utilizado pela maioria das
construtoras e órgãos públicos, este software exige do engenheiro ou profissional uma
certa habilidade e conhecimento específico da área (ALMEIDA, 2009).

Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é apresentar a importância do


Software ORSE (Orçamento de Obras de Sergipe) como ferramenta de auxílio ao
profissional da construção civil que detalha e facilita a inclusão e unificação de todas
as etapas do orçamento.

1.1 JUSTIFICATIVA
Mostrar importância da utilização do software ORSE para os profissionais da
área de engenharia civil, além de outros profissionais da construção civil que

12
porventura necessitem elaborar o planejamento de orçamento de um determinado
empreendimento. Dessa forma o presente trabalho demonstra o quanto é importante
a qualificação e organização dos dados coletados em projeto com auxílio de softwares
específicos, vislumbrando a elaboração de orçamentos precisos e sem falhas, para um
bom desenvolvimento e execução da obra. Além de contribuir para disponibilização de
documento sobre o software ORSE que poderá servir como fonte pesquisa para os
acadêmicos e profissionais que se interessem pelo tema.

1.2 OBJETIVO GERAL


Destacar a importância do orçamento e do levantamento de quantitativo com o
auxílio do software ORSE para sucesso do empreendimento.

1.3 OBJETIVO ESPECÍFICO


Planejar, prever custos e estabelecer valores dos serviços que serão realizados
na execução do Projeto.

13
2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Projetos

No ramo da Construção Civil, a elaboração do projeto é etapa inicial para dar


seguimento a um empreendimento. Uma obra civil deve ser administrada e realizada
com cautela, pois é nessa fase que o adequado gerenciamento do projeto favorece o
êxito da obra executada. (GONZÁLEZ, 2008).

“Projeto pode ser definido como um conjunto de informações necessárias à


realização do processo de construção. Quanto melhor e mais fidedigno for o
detalhamento de projeto, maior será a possibilidade de ser obter um bom
orçamento.” (AVILA; LIBRELOTTO; LOPES, 2003 p.6)

Quando o projeto de uma construção civil não é projetado de forma adequada,


pode ocasionar divergências entre as informações, despesa maior que a prevista,
prazo extrapolado, obra inacabada, dentre outros. Desta forma, as metas
orçamentárias e quantificação dos serviços e materiais se tornam comprometidas e
podem conduzir ao fracasso do empreendimento (FERNANDES; NETO; RIBEIRO,
2017).

No fluxograma, ver Figura 1, pode-se visualizar as etapas que envolve a


elaboração de um projeto de arquitetura, as quais serão discutidas a seguir.

Figura 01: Etapas de desenvolvimento de um projeto.

Levantamentos
Preliminares

Programa de
Necessidades

Estudo de Viabilidade
•Anteprojeto

Orçamento

Projeto Executivo

Fonte: Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras – Brasília :


TCU, 2014. 145 p. : il.

14
No Levantamento Preliminares é realizado o levantamento de dados para início
dos estudos do projeto a saber: Levantamento topográfico e planialtimétrico do
terreno, quando necessário. Caso necessário, a equipe visita o local da obra, para
além de tomar dados, ter uma melhor percepção do contexto onde será implantado o
projeto.
Analisa-se também a escritura do terreno ou planta original, além de se analisar
questões legais sobre o terreno ou edificação, como Plano Diretor do Município, que
determina o que pode ou não ser construído no local.
Na etapa de definição do programa de necessidades do projeto normalmente
o cliente informa o que ele precisa e quais os objetivos do projeto, por exemplo, se for
uma casa: quantos quartos, banheiros, sala, 1 ou mais pavimentos, padrão de
acabamento e etc. Em caso de prédio e qualquer outro tipo de empreendimento, é
realizado o mesmo levantamento junto ao cliente. Após isto é discutido sobre os
custos da obra, a previsão de investimento e metragem da obra esperada.
Após o esclarecimento dessas informações é possível analisar se o projeto é
viável de acordo com as vontades do cliente, ou há necessidade de se redimensionar
o projeto ou dilatar o aporte financeiro para realizar a necessidade e/ou sonho do
cliente.
Na etapa de Estudo de viabilidade são desenvolvidos os estudos iniciais.
Analisa-se a orientação solar, a oportunidade que o local oferece, como vistas
privilegiadas, incidência de correntes de vento, etc. São geradas as primeiras plantas,
mais simples ou mais complexas, dependendo do projeto. Nelas são propostas as
áreas do projeto, tanto internas quanto externas. Para se chegar a uma metragem
total aproximada construída e com isso pode-se calcular o custo estimado da obra.
Com estes primeiros desenhos a equipe e cliente conseguem debater e
analisar os pontos positivos (que devem ser aprofundados) e negativos (que devem
ser descartados ou corrigidos). Após esta primeira rodada, se necessário, novas
propostas são desenvolvidas até que se chegue a um resultado onde todos os
envolvidos entendem como ideal para se partir para os aprofundamentos mais
detalhado do projeto.
Na fase de elaboração do Anteprojeto são desenvolvidas plantas mais
detalhadas do projeto, com definições mais específicas do projeto. Após este
desenvolvimento e aprovação do anteprojeto, são enviadas as plantas para as

15
equipes responsáveis pelos projetos complementares, que são os projetos: estrutural,
hidrosanitário, elétrico, preventivo de incêndio (quando necessário).
Quando concluídos os projetos complementares, estes são enviados à equipe
responsável pelo projeto e está fará o que se chama de compatibilização, que nada
mais é que adequar o projeto em desenvolvimento com os projetos complementares,
fazendo desta forma com que tudo fique integrado de forma harmônica e funcional.
Na etapa da elaboração do Projeto Básico é desenvolvido um desenho do
projeto já definido como um todo. As pranchas impressas (ou digitais, dependendo do
município) devem ser formatadas nos padrões que a Prefeitura do Município e seus
órgãos fiscalizadores exigem para que seja aprovado pelos mesmos e a obra
autorizada a ser executada.
No Projeto Executivo é realizado o desenho e pranchas detalhadas do projeto
que serão enviadas para o canteiro de obras e ficarão sob responsabilidade do mestre
de obras e do responsável técnico pela execução. Serão usadas para a execução do
projeto e não devem jamais ser retiradas do canteiro de obras. A obra não pode
começar sem todas as plantas do projeto executivo estejam concluídas e entregues à
equipe responsável pela execução da obra. (SITES ENGENHARIA; 2019).
Após a realização de todas essas etapas e com todos os Projetos
devidamente aprovados e licenciados pelos órgãos competentes, é hora de levantar
todas as quantidades dos serviços que serão executados no empreendimento, além
do custo incidente por cada serviço. É importante salientar que para essa etapa ser
realizada com êxito, é necessário possuir conhecimento e habilidade na área, falhas
recorrentes nessa etapa, também podem levar ao insucesso durante a execução da
obra (MARTINS, 2012; MÜLLER, 2016).

O Levantamento de quantitativo ou memória de cálculo descreve de forma


criteriosa todas as quantidades de itens e materiais que compõe os serviços
descriminados no projeto e que deverão ser executados no prazo estipulado. Após a
conclusão desse levantamento dos serviços, com todos dados necessários em mãos,
o profissional irá elaborar a planilha orçamentária do empreendimento.

16
2.2 Exemplificação de levantamento de quantitativo de um projeto de Reforma do Mercado.

17
SERVIÇOS PRELIMINARES
Demolição manual de piso em concreto simples e/ou cimentado

Área da demolição do piso existente = 132,74m²

Demolição de alvenaria de bloco cerâmico e=0,09m – revestida

Área da demolição das paredes do banheiro e bancada existente = 13,65m³

Demolição de revestimento cerâmico ou azulejo

Área da demolição do revestimento cerâmico das externo existente = 72,30m²

Demolição de concreto armado com martelete e compressor

Área da demolição das bancadas existente = 4,68m³

Locação de construção de edificação até 200m2, inclusive execução de gabarito de


madeira

Área nova a construir = 36,33m³

Coleta e carga manuais de entulho

Soma das quantidades das demolições = 32,32m³

Retirada de entulho da obra utilizando caixa coletora capacidade 5 m3

Soma das quantidades das demolições = 32,32m³

REVESTIMENTOS

Chapisco aplicado em alvenarias e estruturas de concreto, com colher de pedreiro.


argamassa traço 1:3 com preparo em betoneira 400l. af_06/2014

chapisco conforme a quantidade das alvenarias no projeto é igual a (213,3 + 15,01) x


2 = 456,62 m²

Reboco ou emboço interno, de parede, com argamassa traço t6 - 1:2:10 (cimento / cal
/ areia), espessura 1,5 cm

= quantidade de chapisco menos o reboco externo (456,62 – 58,14) = 398,48 m²

Reboco especial de parede 2cm com argamassa traço t1 - 1:3 (cimento / areia)

18
reboco externo conforme a quantidade levantada no projeto é igual a 58,14 m²

= (16,97 x 3,95) – desc. dos vãos (8,89m²) = 58,14m²

Revestimento ceramico para parede, 15 x 15 cm, azulejo branco, tipo "A", aplicado
com argamassa industrializada ac-i, rejuntado, exclusive emboço

Soma das áreas do Box com bancada

Áreas: ( 33,86 x 4 + 43,09 + 51,56 = 128,51m²

Soma das paredes internas

(perímetro = 138,96 x 2,10h) = 291,81m²

WC

(perímetro = 10,34 + 7,40 + 10,25 x 2,00h) = 55,98m²

Casa de lixo

(perímetro = 12,60 x 2,10h) – vãos 1,8m² = 24,66m²

Total = 444,98m²

Revestimento cerâmico conforme a quantidade levantada no projeto é igual a 444,98


Forro de pvc, em réguas de 10 ou 20 cm, aplicado, incluisve estrutura para fixação


(perfis em PVC) marca Araforros ou similar, instalado

(132,74 + 11,41 + 6,23 + 7,47) = 157,85 m²

Peitoril granito cinza polido, c/ largura = 17 cm, esp = 2 cm

peitoril conforme a quantidade levantada no projeto é igual a 23,53 m

PAVIMENTAÇÃO

Camada impermeabilizadora, espessura = 5,0cm, c/ concreto fck = 15mpa

Áreas levantada em projeto (19,66 + 132,48 + 11,41 + 6,23 + 7,47 + 3,30 +3,30) =
183,85m²

Lona plástica preta

19
Áreas levantada em projeto (19,66 + 132,48 + 11,41 + 6,23 + 7,47 + 3,30 +3,30) +
38,10 = 221,95m²

Regularização de base para revest. de pisos com arg. traço t4, esp. média = 2,5cm

Áreas levantada em projeto (19,66 + 132,48 + 11,41 + 6,23 + 7,47 + 3,30 +3,30) =
183,85m²

Piso alta resistencia, cor cinza, e=10mm, aplicado com juntas, polido até o esmeril 400
e encerado, exclusive argamassa de regualrização

Áreas levantada em projeto (132,48 + 6,23) = 138,71m²

Piso em concreto simples desempolado, fck = 15 MPa, e = 7 cm, com forma em


quadros 2,0x2,0m, para juntas de concretagem - tres usos

Áreas levantada em projeto arquitetônico = 38,10m²

Revestimento cerâmico para piso ou parede, 43 x 43 cm, Arielle, linha aruana, cor
branca ou bege, ou similar, PEI-5, aplicado com argamassa industrializada ac-ii,
rejuntado, exclusive regularização de base ou emboço

Áreas levantada no projeto arquitetônico (19,66 + 11,41 + 7,47 + 3,30 +3,30) =


45,14m²

Soleira em granito cinza andorinha, l = 15 cm, e = 2 cm

Quantidade levantada em projeto (19,66 + 11,41 + 7,47 + 3,30 +3,30) = 45,14m²

COBERTURA

Telhamento com telha cerâmica tipo canal, comum, cor vermelha, Itabaiana ou similar

27,95 m² (conforme área levantada em projeto arquitetônico)

Revisão em cobertura com telha cerâmica tipo canal comum, Itabaiana ou similar, com
reposição de 10% do material

159,44 m² (área do telhado existente)

Calha em chapa de alumínio, desenvolvimento 80 cm

19,65 m (conforme levantamento em projeto de cobertura)

Rufo em placa de concreto l = 0,34 m

20
13,95 m (conforme levantamento em projeto de cobertura)

Emassamento de beiral de telha cerâmica

29,20 m (conforme levantamento em projeto de cobertura)

Emassamento de cumeeira com telha cerâmica

23,55 m (conforme levantamento em projeto de cobertura)

ESQUADRIA

Porta em alumínio de abrir tipo veneziana com guarnição, fixação com parafusos -
fornecimento e instalação. af_08/2015 - PORTAS DOS BOX DOS BANHEIROS

(0,60 x 2,0 x 6) = 7,20 m²

Porta em madeira compensada (canela), lisa, semi-ôca, 0.80 x 2.10 m, inclusive


batentes e ferragens

04 unidades (conforme projeto arquitetônico)

Porta em madeira de correr, compensada (canela), lisa, semi-ôca, 1.00 x 2.10 m,


provida de bate maca e rodapé em chapa de aço inox nos lados interno e externo

01 unidade (conforme projeto arquitetônico)

Portão em ferro, padrão escolar, com montantes em perfil "u" de chapa udc 75 x 38 x
2,65 mm (duplo), barras verticais de seção quadrada de 1/2" e barras chata de 1 1/2"
x 3/16" (dupla) horizontais, inclusive ferrolho e dobradiças

(1,50 x 1,70) x 2 = 8,10 m²

Porta ou portão em perfil ou tubo metálico com acabamento em chapa galvanizada,


02 faces - CASA DE LIXO

(1,00 x 2,10) x 2 = 4,20 m²

Janela de alumínio maxim-ar, fixação com argamassa, com vidros, padronizada.


af_07/2016

(2,0 x 0,80) x 2 + (1,20 x 0,80) + (1,20 x 1,00) + (1,50 x 0,50) + (1,80 x 0,50) = 7,01 m²

Revisão de esquadria de ferro - PORTÕES DA FACHADA PRINCIPAL

21
(1,50 x 1,70) x 2 = 8,10 m²

PINTURA

Pintura para exteriores e interiores, sobre paredes, com lixamento, aplicação de 01


demão de selador acrílico, 02 demãos de massa acrílica e 02 demãos de tinta acrílica
convencional

Área das Paredes internas do Mercado (per. 138,96 x 1,55 h) = 215,38 – 16,95 (vãos)
= 198,43m²

Desconto dos vãos = (1,50 x 2,70 x 4) + 1,50 x 0,50 = 16,95m²

Área das paredes do wc ( per. 17,36 x 0,60h) – 7,04 (vãos) = 10,18m²

Desconto dos vãos = (0,80 x 2,10) + (1,00 x 2,10) + (2,00 x 0,80) + (1,20 x 0,80) + (2,0
x 0,80) = 7,04m²

Área das paredes externas (per. 63,24 x 3,95h) – 20,48 (vãos) = 229,01m²

Desconto dos vãos (0,65 x 0,80) + (1,00 x 2,10 x 2) + (1,65 x 0,80) + (1,80 x 0,50) +
(1,5 x 0,50) (1,20 x 1,00) + (1,50 x 2,70 x 3) + (2,0 x 0,80 x 2) + (1,20 x 0,80) = 20,48m²

TOTAL = 198,43 + 10,18 + 229,01 = 437,62 m²

Pintura para interiores, sobre paredes ou tetos, com lixamento, aplicação de 01 demão
de líquido selador e 02 demãos de tinta pva látex convencional para interiores

= (4,15 x 4) (2,75 x 2) + (1,80 x 2) = 25,7 x 3,95 – 9,10 (vãos) = 101,51 – 9,10 (vãos)
= 92,41m²

Pintura para superfícies de madeira com aplicação de 01 demão de fundo sintético


nivelador, 01 demão de massa a óleo e 02 demãos de tinta esmalte ou óleo

0,80 x 2,10 x 4 x 2,5= 16,80 m²

1,00 x 2.10 x 2,5 = 5,25 m²

Total = 22,05m²

Pintura para superfícies de madeira com aplicação de 01 demão de fundo sintético


nivelador, 01 demão de massa a óleo e 02 demãos de tinta esmalte ou óleo

1,5 x 2.70 x 2 x 4 = 16,20

22
1,0 x 2,10 x 2 x 2 = 8,40

Total = 24,60m²

ENTREGA DA OBRA

Limpeza final da obra

Área: 255,39m² (levantada em projeto)

Placa de inauguração de obra em alumínio 0,50 x 0,70 m

01 unidade

2.3 Orçamento na Construção Civil

Segundo Avila, Librelotto e Lopes (2003), o orçamento é a etapa do


planejamento que dimensiona os quantitativos que serão utilizados durante a
execução de um projeto, analisando de forma minuciosa a viabilidade econômica do
serviço e da mão de obra, e seu custo e a duração (prazo) total da execução, onde
influenciará de forma direta no desempenho da empresa na execução do
empreendimento.

É a partir do orçamento que se pressupõe os gastos necessários durante a


execução da obra, além de projetar os custos a longo prazo, (FERNANDES; NETO;
RIBEIRO, 2017). Conforme figura 2.

Figura 02: Equilíbrio no orçamento.

Fonte: Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras– Brasília:


TCU, 2014. 145 p. : il.

23
No âmbito da construção civil, orçar é primordial para analisar a aplicabilidade
financeira de uma edificação. O orçamento é importante para presumir de forma mais
próxima ao real, todas as etapas e despesas de uma obra (ALMEIDA, 2009).

2.3.1 Etapas para elaborar um Orçamento

As etapas que compõem um orçamento de obra são:

1. Levantamento de quantitativos: deve ser realizado um levantamento de todas


as etapas a serem executadas, e materiais que serão utilizados como, por exemplo:
quantitativo de estruturas, alvenarias, chapisco, reboco, pisos, revestimentos de
parede, louças, metais, coberturas, forros, instalações em geral e áreas externas.

2. CPUs (composições de preços unitários): fazer o roteiro com todas as CPUs.


Nesta etapa é possível consultar o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices
da Construção Civil (SINAPI), TCPO, ORSE, ou utilizar softwares de orçamento
(softwares gratuitos ou pagos) ou, no caso de reformas, fazer o custo manualmente
(material e mão-de-obra a ser gasta).

3. Montar os Custos Indiretos: os custos indiretos são os custos de água, energia,


telefone, transporte, combustível, mão-de-obra indireta, equipamentos, máquinas,
aluguel, alimentação e etc. Geralmente esses custos são esquecidos, principalmente
em reformas e construções menores.

4. Montar o Roteiro de Orçamento: Ou seja, momento de reunir as CPUs, inserir


os quantitativos de cada serviço nas CPUs, inserir todos os custos indiretos. Em
seguida, computar todos os impostos que incidem sobre os serviços e os encargos
sociais que incidem apenas sobre a mão-de-obra. Todos os valores dos custos são
somados obtendo-se o custo total da obra ou reforma.

5. Inserir o BDI: BDI é a Bonificação e Despesas Indiretas, também conhecida


como LDI (lucro e despesas indiretas) e refere-se ao lucro da obra. No caso de obras
próprias não há esse item. O BDI pode ser de 10, 20, 30, 40 e 100%, dependendo do
tipo de obra, cliente e mercado (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe
(SERGIPE, 2017). Essa é a etapa final para a montagem do preço. Conforme
apresentado na equação abaixo,

PREÇO = CUSTOS + LUCRO (1)

24
O lucro pretendido pelo empreendedor é adicionado às despesas indiretas e aos
custos da administração central, tributos e taxas, despesas eventuais e despesas
financeiras. Esse é apresentado na forma de percentual e incide sobre cada preço
unitário dos serviços que compõem a obra, constituindo o preço final de venda de cada
um deles, conforme mostrado na Equação 2, (Manual de Orçamento de Obras de
Sergipe (SERGIPE, 2017).

BDI = (((lucros + despesas indiretas) / custo direto de execução) x 100) – 100 (2)

2.3.2 Base de dados para Orçamento de Obras

2.3.2.1 Base de Dados TCPO

O TCPO – Tabela de composição e preços para orçamento é a principal


referência de engenharia de custos do Brasil. Lançado há mais de 60 anos, em 1955,
quando reunia 100 serviços de construção, anteriormente publicados em revista “A
Construção” em São Paulo, (2017).

Hoje a Base do TCPO conta com mais de 8.500 composições de serviços,


preços de referência calculados pelo Departamento de Engenharia da PINI, e
composições de empresas da indústria de materiais e serviços de construção civil.
Esta informação é destinada a engenheiros civis, arquitetos, construtores,
orçamentistas, consultores, instaladores, projetistas, empreiteiros, e mestre de obras
(PINI). A base TCPO alimenta diversas ferramentas disponibilizadas pela PINI para o
mercado da Construção Civil Brasileira.

2.3.2.2 Base de Dados SINAPI

O Sistema Nacional de Índices da Construção Civil – SINAPI – é um banco de


dados com preços de serviços e insumos utilizados na indústria da
construção, mantido pela Caixa Econômica Federal.

Através do decreto 7983/2013, que regula como devem ser realizados os


orçamentos de referência de obras da União, foi determinado o uso dos preços do
SINAPI, como base para o cálculo do custo global de referência das obras públicas
de engenharia.

25
Apesar do SINAPI ter sido criado como um banco de dados para elaboração
de orçamentos de referência de obras públicas, ele também é uma excelente
ferramenta para criação de orçamentos de obras de engenharia civil, para clientes
privados. Por ele servir como referência para serviços ainda não executados, ou como
comparativo para os serviços onde a empresa já possua os índices de consumo de
insumos (sitio da Caixa Econômica Federal).

Sabendo-se que os dados são coletados e agrupados por estado, na página do


SINAPI, é possível encontrar as planilhas de acordo com cada região. Dentre as
vantagens de se utilizar essas planilhas, pode-se destacar que a atualização dos
valores de acordo com a variação de preços por estado, e o grande número de
insumos e composições especificados pelo sistema, faz do SINAPI um excelente
instrumento de apoio ao processo de precificação.

A página do SINAPI contém um menu com links que direcionam para seções
do site que explicam os principais conceitos referentes ao sistema, como “Preços e
Custos de Referência”, “Insumos” e “Composições”. Cada uma dessas sessões
contém links relacionados a esses conceitos. Na Figura 03 pode-se visualizar.

Figura 03: Conceito do SINAPI.

Fonte: sitio da Caixa Econômica Federal.

No SINAPI você selecionar o estado, após esta seleção você será direcionado
para uma página com links contendo os arquivos de referências de insumos, e

26
composições publicadas desde 2009. Sempre de preferência pelo arquivo mais atual.
Ao abrir o arquivo será disponibilizando alguns materiais, que basicamente se
resumem em três documentos importantes:

1. Catálogo de Composições Analíticas;


2. Custo de Composições Analítico/Sintético;
3. Preço de Insumos.

É possível optar pela tabela desonerada ou não, devido a legislação atual


permite que algumas empresas de engenharia, optem entre pagar a contribuição de
20% de INSS sobre a folha de pagamento, ou a sua desoneração, pagando em
contrapartida, a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).

A decisão sobre qual regime utilizar não passa pelo orçamentista, que deve
consultar a administração da empresa ou fiscal de contrato (em caso de obras
públicas) para saber qual tipo de contribuição deverá ser pago naquele projeto.

No arquivo “Custo de Composições Analítico/Sintético” é onde pode-se


perceber as diferenças entre um caso e outro. Isso pois a desoneração age sobre os
custos com mão de obra, sendo a produtividade e o rendimento mantidos os mesmos.

Para ajudar no entendimento, será exemplificado tomando como referência o


serviço de “demolição de alvenaria de bloco furado, de forma manual”. Neste caso
vamos utilizar a tabela de “Custos de Composição Analítico”, conforme figura 04. Nela
será possível observar o coeficiente se mantendo estático, enquanto os custos com
mão de obra variam.

Figura 04: Custo de composição analítica de serviço

Fonte: https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/

27
2.3.2.2.1 Catálogo de composições analíticas

Esta planilha (catálogo) traz uma lista com composições unitárias de serviços,
que são as tarefas necessárias para a realização de uma obra como, por exemplo,
“impermeabilização de superfície com manta asfáltica” ou “aplicação manual de
pintura com tinta látex acrílica em paredes, duas demãos”. Quando você abrir o
arquivo perceba que há na tabela cinco colunas:

1. Classe/Tipo: a classe se refere à etapa da obra em que o serviço


da composição unitária é realizado. O tipo que se refere aos
elementos que fazem parte dessa composição, podendo ser insumos
(materiais) ou composições auxiliares (mão de obra ou serviço com
máquina);

2. Códigos: número de identificação das composições e insumos.


Ajuda muito na hora de localizar os itens;

3. Descrição: informa o que é a composição ou insumo com detalhes


técnicos;

4. Unidade: diz a unidade de medida usada na pesquisa e


precificação;

5. Coeficiente: número que representa a fração da unidade utilizada


naquele serviço.

A “impermeabilização com manta asfáltica” citada anteriormente é identificada


pelo código 83738. Sua classe é “IMPE” (fase de impermeabilização) e sua unidade é
o metro quadrado. É importante saber que a classe separa as composições em 29
macro etapas, a consolidação de todas as macroetapas é mostrado na Figura 05.

28
Figura 05: Macroetapas das composições de serviços- Sinapi.

Fonte: https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/

Logo, continuando no exemplo da composição 83738 há seis itens, sendo três


composições e três insumos. As composições são dadas em horas de serviço e os
insumos em metros quadrados e litros. Atente que os números dados nessa tabela
são os coeficientes e não os preços, que estão em outras duas tabelas que
mostraremos em seguida na figura 06.

Figura 06: Composição analítica de serviço.

Fonte: https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/

29
2.3.2.2.2 Custo da composição analítica

Ainda na composição 83738 vamos utilizar o “impermeabilizador com encargos


complementares” como exemplo, cujo código no catálogo de composições sintética é
88270. Buscando o número nesta tabela da figura 06, vemos que sua hora tem um
custo total de R$ 19,81, lembrando que este valor poderá mudar de estado para
estado.

Figura 07: - Tabela de custo de composição sintética.

Fonte: Sinapi

Como o coeficiente do “impermeabilizador com encargos complementares” no


caso do serviço “impermeabilização de superfície com manta asfáltica” é de 0,45, o
custo da mão de obra do impermeabilizador por unidade de serviço (m²) será de:

Custo impermeabilizador = 0,45 x R$ 19,81 = R$ 8,91/m²

2.3.2.2.3 Tabela de preço de insumos

Esta tabela é parecida com a de custo de composição, com o código do insumo,


a descrição, a unidade e o preço. Seguindo no exemplo do serviço de
“impermeabilização com manta asfáltica”, vamos analisar o item “tinta asfáltica” que
tem o código 7319.

30
Figura 08: Tabela de preço de insumos.

Fonte https://maiscontroleerp.com.br/sinapi/

Desta forma, observamos na tabela de insumos que o litro custa R$ 6,15. Como
o catálogo de composição do serviço lhe atribui um coeficiente de 0,566 o preço por
unidade de serviço da tinta será de:

Custo Tinta Asfáltica = 0,566 x R$ 6,15 = R$ 3,48/m²

Depois de operar com todos os insumos e composições auxiliares, você terá o


valor gasto por unidade, no caso m², para o serviço de “impermeabilização de
superfície com manta asfáltica”, onde servirá da mesma forma para outros serviços
sendo que estes serviços podem modificar sua unidade de medida.

2.3.2.3 Base de Dados ORSE

O banco de dados do ORSE é um dos mais completos e bem elaborados do


Brasil, fruto de um trabalho de pesquisa e comparações entre similares existentes,
realizado por uma equipe de profissionais experientes e de comprovada competência
na atividade de estimar custos de obras (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe,
2017.).

1. A atualização dos preços de responsabilidade da CEHOP e da


DESO, é feita gratuitamente, mensalmente, pela Internet;

2. Além dos insumos, composições de preços, planilhas de BDI e


Encargos Sociais, o ORSE oferece aos seus usuários um dos
melhores compêndios de especificações técnicas de serviços da
construção civil e saneamento que existem no Brasil.

31
No âmbito do banco global é feito todo o cadastramento de insumos e
composições de preços que vão ser usados para definir custos de obras ou
empreendimentos que forem elaborados a partir de então. Quaisquer alterações,
exclusões ou cadastramentos processados no banco de dados global afetarão todos
os arquivos do mesmo, exceto aqueles destinados a armazenar dados de obras ou
empreendimentos que já existiam antes de acontecerem estas mudanças (Manual de
Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

A outra parte do banco de dados administrado pelo ORSE, onde são guardadas
as informações relativas às obras, é confinada num compartimento estanque, que
somente se comunica com o banco global se o usuário assim o desejar, através de
rotinas específicas que serão mostradas oportunamente (Manual de Orçamento de
Obras de Sergipe, 2017).

Simulemos uma situação singular para tornar mais clara esta explanação.
Suponhamos que o usuário gerou o orçamento de uma obra utilizando o ORSE. Após
a elaboração deste orçamento, imaginemos que o usuário procedeu alterações
importantes em alguns itens dos cadastros de insumos e composições de preços do
banco global, tais como mudanças de descrição, unidade, coeficientes ou preços
unitários de materiais e serviços.

Estas alterações não afetarão a obra ou o empreendimento cadastrado,


confinados numa área restrita do banco de dados que guarda as informações
definidas quando do seu cadastramento, antes das mudanças do orçamento deste
empreendimento (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

No entanto, no âmbito dos arquivos de cada empreendimento, localizados na


área isolada do banco de dados, alterações cadastrais podem ser processadas
conforme as conveniências do usuário, no sentido de personalizar ou especificar
características próprias para as composições de preços ou para os insumos utilizados
na elaboração naturalmente, as alterações aí processadas não afetarão os dados do
banco global (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

Uma delas é de responsabilidade única e exclusiva da CEHOP, outra é mantida


pela DESO, e a terceira é criada e administrada por cada usuário do sistema.

32
As duas primeiras estão disponíveis apenas para efeito de consultas e
importação de dados pelos usuários em geral, enquanto que a terceira é de acesso
exclusivo a esses usuários.

Em sua área reservada do banco de dados global, os usuários poderão criar


seus próprios insumos e composições de preços ou cadastrar suas obras e
empreendimentos. Nestas composições, assim como nos empreendimentos, poderão
utilizar-se de insumos, serviços e composições auxiliares das fontes DESO e CEHOP
ou de suas próprias fontes (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

Figura 09: Esquema de Base de dados ORSE.

Fonte: (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

Periodicamente ou quando alterações substanciais nos dados administrados


pela CEHOP e pela DESO são processadas, estas empresas disponibilizam seus
arquivos na Internet, no site www.cehop.se.gov.br, para que os demais usuários
atualizem suas bases de dados. A cada mês, estas empresas atualizam custos de
insumos a partir de coletas de preços feitas no mercado local, e alteram, excluem ou
cadastram novos insumos e composições de preços unitários (Manual de Orçamento
de Obras de Sergipe, 2017).

33
Mantêm seus bancos de dados atualizados e adaptados às novas
circunstâncias, no que se refere a preços unitários de componentes básicos ou
mudanças na estrutura da composição de cada um dos serviços sob sua
responsabilidade. Ao fazer o download dos bancos de dados da CEHOP e da DESO
e atualizar sua base, os usuários do ORSE sobrepõem os dados anteriores referentes
apenas a estas fontes. Os dados dos usuários permanecem inalterados (Manual de
Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

Com a execução da rotina “Atualização da Base de Dados”, realizada através


do item “Preferências” do menu principal, os dados do arquivo global desses usuários
podem ser transpostos para o mês atual (o último mês em que houve atualização de
dados através do arquivo disponibilizado pela CEHOP na Internet) e funcionar em
consonância, no que diz respeito ao período, com os arquivos da CEHOP e da DESO.

Hoje o Banco de dados do ORSE está sincronizado com o SINAPI,


transformando a base mais confiável, completa e efetiva, já que encontramos essas
composições em um único ambiente através de pesquisa dos serviços, tornando-o o
ORSE em um software poderosíssimo na elaboração de planilhas orçamentárias
(Manual de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

Figura 10: Banco de dados geral.

Fonte: (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017).

34
Atualmente, existem vários softwares informatizados que proporcionam
ferramentas importantes à construção civil, e para a composição de planilhas
orçamentárias que facilitam a disponibilidade dos dados e atualizações de
informações com mais rapidez e economia para os profissionais da área (ALMEIDA,
2009).

Ainda há profissionais que utilizam o Excel como ferramenta para elaboração


de planilha de custos de obras, onde requer do profissional um bom conhecimento do
Excel e consequentemente maior tempo para a confecção da planilha. Porém, existem
alguns softwares disponíveis no mercado.

2.3.3 SOFTWARE ORSE:

Vantagens: Fornecedor confiável, praticidade, tempo de implantação,


treinamento, acessibilidade e segurança dos dados, sendo gratuito.

Desvantagens: Requer configurações de sistema compatíveis para sua


instalação.

2.3.4 SOFTWARE SIENGE PLATFORM:

Vantagens: Fornecedor confiável, praticidade, garantia de treinamento e


suporte, tempo de implantação, treinamento, acessibilidade e segurança dos dados.

Desvantagens: Não é um software gratuito e elevado custo.

2.3.5 SOFTWARE PRESTO:

Vantagens: Fornecedor confiável, Praticidade.

Desvantagens: Não é um software gratuito.

Após as descrições dos softwares supracitados iremos abordar especificamente do


Sistema de Orçamento de Obras de Sergipe – ORSE, que é utilizado como ferramenta
para elaboração de orçamento de obras do Governo do Estado de Sergipe, e de todo

35
público da Construção Civil em geral em todo estado brasileiro e como vimos
anteriormente dispõe de um poderoso banco de dados de insumos e serviços (Manual
de Orçamento de Obras de Sergipe, 2017)

3. SISTEMA DE ORÇAMENTO DE OBRAS DE SERGIPE - ORSE

O ORSE é um Software de propriedade do Governo do Estado de Sergipe,


elaborado pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas de Sergipe –
CEHOP, atualmente DEHOP. O Sistema é disponibilizado gratuitamente e está
disponível no seguinte endereço eletrônico http://187.17.2.135/ORSE/default.asp, por
essa grande parte dos Municípios do Estado fazem uso dessa importante ferramenta,
visto que as informações da coleta dos dados são fidedignos referentes aos preços
no mercado local. Dessa forma, é utilizado também pelo setor privado nas confecções
de planilhas para licitações públicas (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe
(SERGIPE, 2017).

Sua flexibilidade e de fácil manuseio aliado as informações necessárias em um


único ambiente, torna o ORSE uma aliada ferramenta para os profissionais
orçamentista de obras. À vista disso, o objetivo do ORSE é oferecer um sistema
integrado de informações que atenda às necessidades dos profissionais, e supere as
expectativas do público. Na Figura 10, pode-se visualizar a tela inicial do ORSE,
(Manual de Orçamento de Obras de Sergipe (SERGIPE, 2017).

Destaca-se a versatilidade do ORSE em alterar os valores, preços de insumos


e serviços. É importante salientar que a atualização das informações pode ser
realizada de acordo como as necessidades e demandas do profissional referente ao
mês de coleta de preços que foi elaborado a planilha, ou por meio da atualização de
índices sobre os preços unitários de insumos pertencentes a grupos selecionados
(FERNANDES; NETO; RIBEIRO, 2017).

36
O programa funciona com planilha de custos que apresenta os preços unitários
dos serviços sem a incidência deste percentual, enquanto que a planilha de venda
mostra os preços finais de cada item, aos quais foi incorporado o BDI. Em geral, as
planilhas orçamentárias de obras apresentam todos os serviços que as compõem, as
fontes e os códigos das composições de preços utilizadas para se chegar aos valores
destes serviços, suas respectivas quantidades, seus preços unitários (custo ou venda,
de acordo com a planilha) e seus valores totais.

O Engenheiro Civil que apresentar uma noção de área e elaboração de planilha


orçamentaria, o software ORSE, o ajudará na tomada de decisões, como em questões
de materiais, e de analisar se tal obra é viável ou não, em questão cronológica e
financeira. O ORSE oferece aos seus usuários um dos melhores compêndios de
especificações técnicas de serviços de construção civil e saneamento que existem no
Brasil (Manual de Orçamento de Obras de Sergipe (SERGIPE, 2017).

Com o ORSE através da Curva ABC podemos visualizar os serviços que irão
de forma direta apresentar maior quantitativo e custo no empreendimento, nos
auxiliando em um melhor planejamento para a execução sem perdas e custos
excessivos.

A curva ABC de insumos e serviços nada mais é do que uma ferramenta


gerencial. Ela classifica as informações ao separar os itens de maior importância, ou
impacto na planilha de custo do orçamento.

Dessa maneira, a curva ABC auxilia na administração de custos e até em uma


eventual licitação, onde as empresas costumam baixar preços em determinados
serviços, ela ajuda diretamente na análise, mostrando os serviços ou insumos de maior
importância e impacto em determinado orçamento. (Manual de Orçamento de Obras
de Sergipe (SERGIPE, 2017).

37
Figura 11: Curva ABC de serviços.

Fonte: Software ORSE

Vários comentários por parte dos usuários são positivos, referente a utilização
e importância da ferramenta para uma elaboração rápida e eficiente de uma planilha
orçamentária, mais existem críticas referente a instalação do programa, porque requer
um certo conhecimento de sistemas ou contratar um profissional técnico na área para
a instalação do programa (e-civil, 2018).

Por ser um software gratuito é muito acessado e o detentor de seus direitos não
disponibiliza em seu site o número de acessos e usuários do programa, mais que de
fato o ORSE se tornou uma poderosa ferramenta para elaboração de planilhas
orçamentária, hoje é acessado e utilizado em todo o país devido ao acesso gratuito.

O software ORSE dispõe de informações referentes aos serviços preliminares,


canteiros e serviços gerais, trabalhos em terra, infraestrutura, superestrutura, paredes
e painéis, instalações, revestimentos, cobertura, impermeabilização, forros,
acabamentos, mármores e granitos, louças e metais, esquadrias e ferragens,
elevadores e serviços complementares que são imprescindíveis para o sucesso da
orçamentação (GALLOIS, 2014; SERGIPE, 2017).

38
Apresentamos a seguir um tutorial do ORSE, demonstrando suas principais
funções e ferramentas para elaboração de planilha orçamentária.

Figura 12: Tela inicialização Software ORSE.

Fonte: Software ORSE.

Digitada a senha, o usuário deverá clicar no botão “OK” ou teclar ENTER para
acessar o ambiente de operação do ORSE. Permitido o acesso do usuário ao
programa, a tela inicial do sistema será focalizada.

Ao acessar o ORSE, o sistema irá apresentar esta tela inicial onde é composta
por módulos ou menus que são Acesso, cadastro, Orçamento, Relatórios,
Ferramentas, janela e ajuda:

39
Figura 13: Tela inicial do ORSE (Orçamento de Obras de Sergipe).

Fonte: Software ORSE.


.

3.1 Rotinas de uso do ORSE

Acesso:
Este é o módulo mais simples do ORSE. São oferecidas apenas duas
alternativas quando você o seleciona: “Desconectar-se” e “Sair”.
“Desconectar-se”, no caso, significa sair do programa para dar lugar a outro
usuário.
A opção “Sair” significa simplesmente fechar o programa e voltar à área de
trabalho do Windows, ou a outro programa que eventualmente esteja aberto.

Cadastro:

Os principais arquivos gerenciados pelo ORSE são:


1. INSUMO;
2. SERVIÇOS (COMPOSIÇÕES DE PREÇOS);
3. EMPREENDEDOR;
4. FONTE;
5. GRUPO DE INSUMO;

40
6. GRUPO DE SERVIÇO;
7. ESPECIFICAÇÃO;
8. USUÁRIOS;
9. PLANILHA BÁSICA DE BDI;
10. PLANILHA BÁSICA DE ENCARGOS SOCIAIS.

Figura 14: Cadastro.

Fonte: Software ORSE

São estes os arquivos necessários à elaboração do produto final, o orçamento


de obras ou empreendimentos e os relatórios gerenciais que possibilitam a perfeita
administração de um projeto.

É nele que iremos criar itens como insumos, serviços e fonte de criação,
empreendedor, além de nos possibilitar visualizar e baixar as especificação dos
serviços, modelos de bdi, planilhas da administração local e modelo de encargos
sociais horista e mensalista.

41
3.2 Manutenção de cadastro de insumos

Os Insumos consistem no conjunto de todos os materiais, serviços,


equipamentos e profissionais especializados utilizados diretamente na construção de
uma obra. O sistema ORSE, classifica os insumos em quatro grupos básicos:
equipamentos, materiais, mão de obra e serviços de terceiros. (Manual de Orçamento
de Obras de Sergipe (SERGIPE, 2017).

Figura 15: Criar um novo insumo.

Fonte: Software ORSE

Este menu, porém, apresenta duas opções adicionais: “Duplicar insumo”


“Imprimir”. Oportunamente referir-nos-emos a elas.

Inserir, llterar, excluir, localizar, salvar, desfazer, atualizar, fechar e exibir


serviços, são as demais opções apresentadas ao usuário, tanto na janela quanto no
menu auxiliar (a opção Serviços somente aparece na janela de manutenção de
Insumos).

3.3 Inserindo um novo insumo no cadastro

Um clique no botão Inserir inicia o acréscimo de um novo insumo no banco de


dados pessoal do usuário. Os campos Fonte, código e data de cadastro são

42
preenchidos automaticamente pelo programa. A fonte vinculada ao novo insumo é
definida pelo usuário no menu ferramentas/preferências, como veremos adiante.

Nesta e em todas as janelas de cadastro, as informações cuja descrição contém


um asterisco (*) no final são de preenchimento obrigatório.

Figura 16: Inserindo dados do insumo.

Fonte: Software ORSE

3.4 Manutenção de cadastro de composições de preços (serviços)

A CPU – Composição de Preço Unitário, é a sigla Composição Preço Unitário,


ou seja, é a montagem do custo de cada serviço da obra por uma unidade básica.

43
Figura 17: Criar um novo serviço.

Fonte: Software ORSE

Estas operações são idênticas às da janela de manutenção do arquivo de


insumos: Inserir, alterar, excluir, salvar, desfazer, localizar, atualizar e fechar.

Este menu apresenta duas opções adicionais: “Duplicar Serviços”, “Imprimir”.

Composição de preços, como sabemos, é o conjunto de insumos que compõem


uma unidade básica de determinado serviço conforme demonstração da Figura 18
abaixo.

44
Figura 18: Inserindo dados para composição do serviço.

Fonte: Software ORSE

A composição do preço unitário quantifica os materiais e insumos necessários


à execução da obra, das horas trabalhadas pelos pedreiros, serventes, encanadores e
outros profissionais que executam tais serviços, o que causa uma distorção na
avaliação dos custos reais do empreendimento, já que se considera apenas as horas
produtivas da mão-de-obra empregada. Essas composições são classificadas em 3
grupos: obras civis de edificações, obras de infraestrutura e projetos em geral. (Manual
de Orçamento de Obras de Sergipe (SERGIPE, 2017).

Em virtude disso, o ORSE destaca-se entre todos os outros softwares por ser
completo, gratuito e além de abranger a composição de custos, compõe vários outros
quantitativos que são indispensáveis para a boa execução de um empreendimento
(ALMEIDA, 2009).

45
O ORSE também desfruta de uma ferramenta que permite a inclusão de
composições auxiliares ao seu orçamento, possibilitando o usuário utilizar as próprias
composições de custos dos serviços (SERGIPE, 2017).

3.5 Manutenção do Cadastro de empreendedores

Empreendedor é a empresa contratante de serviços e obras à qual o usuário


desejar apresentar propostas de execução de empreendimentos, ou qualquer outra
entidade, órgão público ou cliente em potencial que este usuário julgue necessário
manter em seu banco de dados para qualquer eventualidade futura.

Em outras palavras, é o proprietário de algum empreendimento que poderá ser


ocasionalmente cadastrado no sistema ORSE.

Os dados do empreendedor aparecerão nos cabeçalhos de todos os relatórios


referentes ao(s) empreendimento(s) que forem cadastrados em seu nome, conforme
mostrado na Figura 19.

Figura 19: Cadastro de empreendedor.

46
Fonte: Software ORSE

3.6 Inserindo um novo Empreendedor no cadastro

O processo se inicia a partir do clique no botão “Inserir”, que faz com que o
sistema gere um registro em branco onde deverão ser gravadas as seguintes
informações, conforme representado na Figura 20:

Figura 20: Inserindo dados para composição do serviço.

Fonte: Software ORSE

Código - número sequencial preenchido pelo próprio sistema.


Nome da Empresa - nome de empreendedores particulares ou razão social de
empresas, potenciais proprietários de empreendimentos a ser cadastrados no ORSE.
Tipo de Empreendedor - uma caixa combinada oferece as alternativas “Pessoa
Física” e “Pessoa Jurídica” para que o usuário selecione a que mais se adequa ao
empreendedor que está sendo cadastrado. Basta clicar sobre a opção escolhida.
CNPJ / CPF - Se o empreendedor é uma pessoa física, o ORSE solicita seu
CPF, caso contrário, é requerido o preenchimento do número do CNPJ do mesmo.
Ambas as informações são digitadas pelo usuário sem a necessidade de teclar barras,
traços ou pontos, pois o sistema se encarregará de fazê-lo.
Inscrição Estadual - número da inscrição estadual do empreendedor, se existir.

47
Endereço, Complemento, Bairro, Cidade e Estado - Informações
complementares convencionais, digitadas conforme critérios próprios do usuário.
Botões “Abrir Imagem” e “Limpar Imagem” - através destes botões, o usuário
poderá inserir ou remover a logomarca do empreendedor, que deve estar disponível
em arquivo eletrônico com extensão “BMP’, “ICO”, “WMF” ou qualquer outra que
caracterize o conteúdo deste arquivo como desenho para estes fins, conforme Figura
21 abaixo.

Figura 21: inserir imagem no cadastro do empreendedor.

Fonte: Software ORSE

3.7 Manutenção de Cadastro de Fontes de Referência

As fontes identificam os usuários responsáveis pela existência de insumos e


composições de preços nos arquivos do ORSE. Os insumos e composições das fontes
CEHOP e DESO são disponibilizados para todos os usuários do sistema, porém estes
usuários não têm acesso ao manuseio desses dados. Apenas podem utilizá-los para
fazerem parte de suas próprias composições de preços e orçamentos de obras e
empreendimento. Reciprocamente, a CEHOP e a DESO também não têm acesso aos
bancos particulares desses usuários.

48
Figura 22: Cadastro de fontes de referência.

Fonte: Software ORSE

Periodicamente, através de arquivos de atualização fornecidos pela CEHOP


em sua página na Internet (www.cehop.se.gov.br), os usuários do ORSE poderão
atualizar seus bancos de dados no que se refere a insumos, composições de preços
e especificações pertencentes a essas fontes.

3.8 Inserindo uma nova Fonte de Referência no cadastro

Os usuários do ORSE podem cadastrar quantas fontes julgarem necessárias


para organizar seus dados. O cadastramento e as demais operações necessárias à
manutenção desses dados são feitos através do menu “Cadastro”, opção “Fonte”. Ao
optar por esta rotina, a janela mostrada na figura é colocada na tela do computador
do usuário.

A inserção de uma nova fonte de referência é feita através de um clique com o


mouse no botão “Inserir”, posicionado na parte superior esquerda do formulário. O
ORSE insere uma linha no grid, onde os seguintes dados deverão ser informados pelo
usuário:

49
Sigla - dado alfanumérico que identifica, de forma sucinta, o nome da fonte de
referência.

Descrição - descrição detalhada do nome da fonte de referência.

Ao clicar no botão “Inserir”, os botões “Salvar” e “Desfazer” são


habilitados. Para confirmar a inserção da nova fonte de referência nos arquivos do
ORSE, clica-se no primeiro botão. Para cancelar o cadastramento, clica-se no
segundo.

A partir da confirmação da inclusão da nova fonte de referência, o usuário


poderá iniciar o cadastramento de insumos e serviços que pertencem à mesma,
bastando para isto defini-la, no item “Preferências” opção “Fontes”, como a fonte
“default” que conterá todos os itens cadastrados desde então.

3.9 Grupo de insumos

Os insumos cadastrados nos arquivos administrados pelo ORSE, são


classificados em três grupos distintos: Obras Civis, Obras de Infraestrutura e Projetos.

Assim como os grupos de insumos, tais grupos são divididos em subgrupos e


itens. No último nível de cada grupo é definida a especificação do serviço.

Figura 23: Grupos de insumos.

Fonte: Software ORSE

50
O ORSE, para cada obra ou empreendimento cadastrado, identifica e seleciona
as especificações dos serviços que fazem parte de sua planilha orçamentária através
desta vinculação de cada um deles com um dos grupos, seu subgrupo e respectivo
item.

3.10 Grupo de Serviços

Os serviços cadastrados nos arquivos administrados pelo ORSE são


classificados em três grupos distintos: Obras Civis, Obras de Infraestrutura e Projetos.

Na realidade, porém, estes grupos e subgrupos são apenas apresentados aos


usuários como sugestão ou referência e não podem ser alterados, excluídos, nem é
permitido a estes usuários acrescentar novos componentes aos mesmos.

Figura 24: Grupos de serviços.

Fonte: Fonte: Software ORSE

Apenas os administradores da CEHOP têm ampla liberdade para acrescentar,


modificar ou excluir dados destes arquivos.

51
3.11 Visualização e impressão de especificações

A opção “Especificação” do menu “Cadastro” possibilita o usuário visualizar na


tela ou imprimir especificações para cada tipo de serviço, conforme a Figura 25,
abaixo.

Figura 25: Especificações de serviços.

Fonte: Fonte: Software ORSE

A janela apresentada para o usuário é mostrada na Figura acima. A árvore


disponibilizada permite a seleção das especificações a visualizar e a impressão das
mesmas, através do Adobe-Acrobat.

3.12 Manutenção da Tabela de BDI

A tabela base de BDI é disponibilizada para os usuários externos apenas para


efeito de importação para as obras ou empreendimentos cadastrados por estes.

No âmbito do empreendimento, o usuário escolherá a metodologia de cálculo


de despesas indiretas. Se desejar arbitrar um percentual que incidirá sobre os custos
unitários dos serviços, bastar-lhe-á digitar este percentual numa caixa de edição

52
específica. Caso selecione a opção “BDI Calculado”, poderá ter acesso a esta tabela
básica e poderá modificá-la segundo as conveniências da obra ou do
empreendimento, conforme Figura 26.

Figura 26: Modelo de BDI.

Fonte: Software ORSE

Apenas os usuários da CEHOP/DESO poderão acrescentar dados, excluir itens


e modificar parâmetros na tabela básica de BDI do ORSE.

Salientamos que esses percentuais principalmente em licitações de obras


públicas e também particulares, serão preenchidos pelo tipo de obra conforme a tabela
do ACÓRDÃO Nº 2622/2013 – TCU, sendo que pis e cofins são alíquotas que
depende do tipo de empresa e onde ela se enquadra seja simples nacional, Ltda e a
alíquota do ISS sobre serviço recolhido no município, onde irá executar
empreendimento sendo que esta pode variar de município para município de acordo
com a Figura 27.

53
Figura 27: BDI com percentuais variados de acordo com município.

Fonte: Software ORSE

3.13 Menu Orçamento:

Neste menu, iremos preencher todos os dados do empreendimento, através da


ferramenta inserir irá criar um empreendimento onde com o preenchimento de dados
fundamentais para o orçamento como descrição do empreendimento, empreendedor,
referência de preços, prazo de execução e unidade de tempo, data proposta,
profissional responsável pela elaboração da planilha orçamentária, encargos sociais
horista e mensalista, BDI, conforme a Figura 28).

54
Figura 28: Criar um orçamento.

Fonte: Software ORSE

3.14 Menu Relatórios:

Este menu é de extrema importância, pois é nele onde vamos acessar e imprimir
todos os dados criado no empreendimento, como resumo de valor da planilha, planilha
orçamentária, relação das composições dos serviços, curva ABC dos insumos e
serviços, cronograma do empreendimento, BDI, encargos sociais horista e mensalista,
encargos complementares e administração local.

55
Figura 29: Relatórios do empreendimento.

Fonte: Software ORSE

3.15 Menu Ferramentas:


Neste menu podemos calcular uma nova composição de preço, verificar quando
tem atualização de versão do ORSE, atualizar a base do banco de dados com o mês
disponível no site pela CEHOP e exportar uma base de dados salva no sistema de
acordo com a Figura 30).

56
Figura 30: Ferramentas do sistema.

Fonte: Software ORSE

Depois de apresentarmos o ORSE, iremos apresentar passo a passo o


Processo de elaboração de uma planilha orçamentária usando ORSE, para um
empreendimento Reforma e Ampliação do Mercado Municipal do Povoado São
Matheus em Gararu - Se devidamente aprovado para obras públicas.

4. ELABORAÇÃO DE PLANILHA ORÇAMENTÁRIA NO ORSE

1º Passo – Inserindo um novo empreendimento

Um clique no botão “Inserir” inicia o acréscimo de um novo empreendimento no


banco de dados pessoal do usuário.Os campos Código, Operador e Data do Cadastro
são preenchidos automaticamente pelo programa. Os demais campos a serem
preenchidos pelo usuário são:

57
Descrição do Empreendimento - descrição sumária do empreendimento. Para
efeito de facilitação de futuras buscas nos arquivos, o usuário deverá definir critérios
próprios de identificação de empreendimentos, procurando estabelecer determinada
ordem na descrição dos principais identificadores do projeto, tais como localidade,
município e tipo de obras ou serviços.

Referência - mês e ano de referência do orçamento. O ORSE buscará no banco


de dados global os serviços a serem inseridos na planilha das obras a partir desta
referência.

O usuário poderá selecionar o mês e o ano que desejar, e o ORSE atualizará


os dados da obra de acordo com a configuração das composições de preços e com os
preços dos insumos praticados neste período.

Prazo de Execução - prazo de execução do empreendimento em unidades de


tempo definidas adiante. O prazo de cada uma das obras do empreendimento estará
limitado a este.

Unidade de Tempo - unidade de tempo utilizada para a contagem do prazo.


Dias, meses, semanas etc.

Empreendedor - nome do empreendedor, selecionado entre os


empreendedores cadastrados no respectivo arquivo, que constam da respectiva caixa
combinada.

Profissional Responsável - nome do engenheiro ou profissional responsável


pelas informações.

Tipo de Encargo Social - calculado ou arbitrado (ver detalhamento nos próximos


parágrafos).

Encargo Social - valor dos encargos sociais utilizado na elaboração do


orçamento. Este campo deverá ser preenchido pelo usuário se o mesmo optou pelo
tipo de Encargos Sociais “Arbitrado”. Se optou pelos Encargos Sociais calculados, o
próprio sistema o preencherá.

Tipo de BDI - calculado ou arbitrado, BDI - valor do BDI utilizado na elaboração


do orçamento. Este campo deverá ser preenchido pelo usuário se o mesmo optou pelo
tipo de BDI “Arbitrado”. Se optou pelo BDI calculado, o próprio sistema o preencherá.

58
Data da Proposta - data da proposta de preços ou data da licitação.

Figura 31: inserindo dados do empreendimento.

Fonte: Software ORSE

2º Passo – Acrescentado obras no empreendimento

Na porção inferior da janela de manutenção do cadastro do empreendimento é


mostrado um grid onde são relacionadas as obras que o compõem. Os botões
posicionados na parte superior do grid possibilitam ao usuário o manuseio dos dados
dessas obras, através da inserção de novos registros e da exclusão de registros
cadastrados.

Para cadastrarmos uma nova obra no empreendimento selecionado, clicamos


no primeiro botão à esquerda.

A janela de cadastramento de obras do empreendimento é mostrada, conforme


a figura, e dela constam os seguintes campos a serem preenchidos pelo usuário.

Código - preenchido automaticamente pelo sistema.

Descrição da Obra - identificação textual sumária da obra.

59
Logradouro, Bairro, Município, Povoado e Estado - onde se localiza a obra.

Prazo de Execução - prazo em unidades de tempo definidas no cadastro do


empreendimento.

Período Inicial - período relativo ao prazo do empreendimento como um todo em


que a obra terá início.

Fator Multiplicador - quantidade de módulos da construção. No caso da obra se


tratar de um conjunto habitacional, por exemplo, neste campo seria informado o
número de casas a serem construídas.

O orçamento será feito, neste caso, para cada uma das casas e, ao final, o
ORSE multiplicará o valor individual encontrado pela quantidade total de unidades.

Área Construída - informação adicional que possibilitará o cálculo do custo por


metro quadrado, no caso de obras planas, ou, no caso de redes de água e adutoras, o
valor por metro linear implantado.

Custo por m² e Preço por m² - campos preenchidos automaticamente pelo


ORSE, ao final dos cálculos do orçamento.

Representatividade (%) - percentual relativo ao preço ou custo total da obra


comparado ao valor total do empreendimento. Este campo também será preenchido
automaticamente pelo ORSE após a realização dos cálculos do orçamento.

Sem precisar retornar à janela de cadastramento do empreendimento, o usuário


poderá cadastrar todas as obras que o compõem a partir deste formulário. Basta
preencher todos os dados requisitados de cada uma delas, “Salvar” a edição e “Inserir”
novas obras até que todas estejam cadastradas.

Na porção superior da janela de cadastramento de obras, aparecem os botões


“Inserir”, “Alterar”, “Excluir”, “Salvar”, “Desfazer”, “Atualizar” e “Fechar”, comuns a todos
os formulários de cadastro do ORSE.

Além destes, constam do formulário os botões “Imprimir” e “Navegar”.

O botão “Imprimir” possibilita o usuário listar, numa impressora, caso queira


modificar alguma informação da obra, o botão “Navegar” é o mesmo que consta da tela
principal do cadastro de empreendimentos, que possibilita a navegação do usuário

60
através das diversas janelas do módulo, como cronogramas, planilhas de encargos
sociais e BDI etc.

Figura 32: Cadastro da Obra.

Fonte: Software ORSE.

61
Figura 33: Menu navegar nas etapas da planilha.

Menu “Navegar”

Fonte: Software ORSE.

3º Passo – Criar a Planilha orçamentária do empreendimento.

Concluído o cadastramento dos dados que identificam a obra componente do


empreendimento, para inserir sua planilha nos arquivos do ORSE, o usuário deverá
clicar no botão “Navegar” e selecionar o item “Planilha da Obra” entre os que são
apresentados no menu.

A janela aberta pelo sistema apresentará uma planilha onde o usuário irá inserir
todos os serviços componentes da obra, suas quantidades e outros detalhes,
levantados anteriormente em projeto, configurando a planilha orçamentária que irá
fornecer os valores de custo e venda da mesma.

O preenchimento da planilha é muito simples. Na primeira coluna, o número do


item é preenchido automaticamente pelo ORSE.

62
Figura 34: Itenização.

Figura 35: Preenchimento da planilha orçamentária.

Fonte: Software ORSE.

O usuário nada poderá escrever nesta coluna, e quaisquer alterações nos


números dos itens serão processadas através das setas de “indentação” posicionadas

63
na parte superior esquerda da janela. Os botões disponibilizados nesta área são os
seguintes:

Figura 36: Atalhos.

Fonte: Software ORSE

Cada um deles executa as funções relacionadas a seguir, a partir da esquerda


para a direita:

Figura 37: apresentação dos atalhos.

Fonte: Software ORSE

4º Passo – Preencher Cronograma da Obra

Nesta etapa iremos desembolsar o cronograma físico financeiro para cada etapa
de execução do empreendimento conforme imagem abaixo.

64
Figura 38: Desembolso cronograma.

Fonte: Software ORSE

5º Passo – BDI

Verificar se o BDI é compatível com tipo de Obra e está de acordo com o TCU
e o ISS de acordo com o município.

65
Figura 39: Composição de BDI conforme acórdão 2622/2013 do TCU.

Fonte: Software ORSE

6º Passo – Encargos

Verificar se os encargos sociais horista e mensalista está de acordo com o


vigente no estado em que o empreendimento será executado esse baseado no
SINAPI, sendo que quando no cadastro do empreendimento colocamos como
calculado, o sistema automaticamente calcula e gera esses encargos.

Há casos de empresas optante pelo simples nacional que os encargos serão


diferentes do apresentado como calculado, sendo o usuário modificar no próprio
sistema.

66
Figura 40: Composição dos encargos sociais – sinapi.

Fonte: Software ORSE

7º Passo – Cálculo do Empreendimento

Depois de realizada todas essas etapas anteriores, teremos que mandar o


ORSE calcular através da ferramenta calcular, para que sistema reúna e sincronize
todas informações alimentadas pelo usuário e assim chegue no produto final que é a
quantificação e planilha orçamentária do Empreendimento, possibilitando a sua
impressão e a gerar arquivos em formatos específicos como: pdf, Excel e entre outros.

5. METODOLOGIA

Pesquisa de literaturas correlatas


• Conhecimento prático na utilização do sistema
• Entrevista com profissionais e colegas da área
• Pesquisas na Internet
• Proposição de solução prática

67
6. PROPOSTAS PARA NOVAS ATUALIZAÇÕES E MELHORIA DO SISTEMA
ORSE

O ORSE realmente de fato é um grandioso software para orçamento, mas com


o passar do tempo e de grande experiência e utilização do sistema, notamos que o
seu detentor deveria melhorar na questão de versão do sistema, tornando acessível
a sua instalação a qualquer sistema operacional, onde hoje o mesmo requer uma
máquina configurada no Windows 10 e exige uma boa habilidade pelo usuário na
instalação ou o desembolso de um profissional que conheça sistema operacional.

Outra falha corriqueira do sistema é a paralisação do SQL Server seu banco de


dados, onde vamos mostrar abaixo macetes para resolução do problema.

6.1 Macetes para resolução do ERROR - 01 (Paralisação do SQL Server)

Fonte: Software ORSE

68
Quando o ORSE apresenta esse tipo de erro, significa que o SQL Server está parado
impossibilitando a execução do sistema, gerando esse tipo de ERROR – 01, conforme
a figura apresentada a seguir:

Figura 41: SQL Server (orse) parado.

Fonte: Software ORSE

Para solucionar este tipo erro basta acessar configurações do SQL, clicar com o
botão direito do mouse em cima de SQL Server (orse) parado e mandar iniciar,
conforme a figura na página seguinte:

69
Figura 42: SQL Server (orse) iniciar para correção.

Fonte: Software ORSE

Depois desse procedimento iremos notar que o SQL Server (orse) está em execução,
onde podemos iniciar o sistema normalmente sem apresentar esse tipo de erro, como
mostraremos a seguir, nas figuras apresentadas em sequência:

70
Figura 43: SQL Server (orse) em execução após correção.

Fonte: Software ORSE

Figura 44: Inicialização do sistema.

Fonte: Software ORSE

71
Figura 45: Ambiente de trabalho do sistema inicializado.

Fonte: Software ORSE

Nota: Sempre que acontecer esse tipo de erro iremos repetir esses macetes
apresentado, já que o sistema sempre volta a apresentar esse tipo de ERROR – 01.

72
7. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Com base nas pesquisas e estudos realizados, o ORSE, apesar de algumas


falhas e dificuldades na instalação e execução do sistema, mostra uma excelente
ferramenta na elaboração de planilhas orçamentárias de obras civil, sendo
frequentemente utilizada por diversos profissionais da área e em construtoras de
pequeno, médio e grande porte.

Comparando com outros programas comerciais similares, é um programa


completo, cujas características encontradas nos softwares pagos também são
encontradas no mesmo, tendo ainda um grande diferencial, a capacidade de trabalho
em rede, que é dificilmente encontrada nos softwares comerciais.

Embora o ORSE apresente ainda algum tipo de falha principalmente no que se


refere a instalação do software, se destaca perante a outros sistemas, por ser
totalmente gratuito e ou apresentar mesmas características aos disponibilizados de
forma não gratuito.

O sistema ORSE se destaca em relação aos outros apresentados, pela


confiabilidade e usabilidade e ferramentas que tornam o sistema prático, ágil e seguro
nas composições de custos, onde o mesmo dispõe de uma base de dados atualizada
mensalmente e unificada com o SINAPI, que é o sistema de preços da caixa
econômica federal.

73
8. CONCLUSÃO

A importância do ORSE para o levantamento de quantitativos e orçamentação


de materiais e serviços para obras públicas ou privadas, de pequeno, médio e grande
porte.

Conforme apresentado no tutorial, pode-se ver a grande contribuição


apresentada pelo sistema ORSE, para a elaboração de planilhas orçamentárias, com
uma interface de fácil visualização e compreensão das etapas e disponibilidade de um
banco de dados atualizado já que o mesmo está sincronizado com o SINAPI.

Uma das principais vantagens deste software, é a gratuidade que supera suas
desvantagens, por isso se sobressai aos demais disponíveis no mercado.

Em virtude da sua base de dados atualizada mensalmente e unificada com o


SINAPI, o ORSE permite ao orçamentista escolher o melhor serviço com um preço
adequado para a execução do Orçamento, possibilitando um orçamento mais próximo
da realidade do Projeto.

Com isso, podemos concluir que diante de um bom levantamento de


quantitativo dos projetos confeccionados para um determinado tipo de obra, aliado a
esse software para orçamento de obras ORSE, podemos alcançar um orçamento com
o mínimo de falhas que seria o ideal, tornando-o empreendimento viável e sem sustos
na sua execução, e ao mesmo tempo, venha contribuir com a formação de diversos
profissionais que tenham interesse em atuar na área de engenharia orçamentária.

74
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

ALMEIDA, M. C. SINAPI x ORSE Análise comparativa entre o Sistema Nacional


de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil e o sistema adotado pelo
Governo do Estado de Sergipe. Tribunal de Contas da União, 2009. Disponível em:
https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/sinapi-x-ORSE-analise-comparativa-entre-o-
sistema-nacional-de-pesquisa-de-custos-e-indices-da-construcao-civil-e-o-sistema-
adotado-pelo-governo-do-estado-de-sergipe.htm>. Acesso em: 27 out. 2018.

AVILA, V. A.; LIBRELOTTO, I. L.; LOPES, C. O. Orçamento de Obras. Florianópolis:


UNISUL, 2003. Disponível em: <http://pet.ecv.ufsc.br/arquivos/apoio-
didatico/ECV5307-%20Or%C3%A7amento.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2018.

BENTO, J. M. L. A. Manual Prático de Administração de Projetos, Propostas e


Concorrências. 1ª ed. Rio de Janeiro: editora PINI, 2014.

FERNANDES, A. V. B.; NETO, A. S.; RIBEIRO, M. R. Apropriação de Custos: ORSE


x apropriação in loco. Rev. Ciências exatas e tecnológicas, Aracaju, v. 4, n. 1, p. 93-
114, Mar 2017. Disponível em:
<https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernoexatas/article/viewFile/3971/2209>.
Acesso em: 20 nov. 2018.

GALLOIS. L. P. Orçamento e Programação de uma Edificação Residencial.


Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Engenharia Civil) – Universidade
Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, 2014. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/121989/TCC%20LOUISE%20
rev4.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 20 nov. 2018.

GONZÁLEZ, M. A. S. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. Rev. Ciências


Exatas e Tecnológicas. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2008.
Disponível em:
<http://engenhariaconcursos.com.br/arquivos/Planejamento/Nocoesdeorcamentoepl
anejamentodeobras.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2018.

75
MARTINS, G. C. Verificação do Índice SINAPI para Orçamento de Obras. 2012. 1
CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Engenharia Civil) –
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá,2012.Disponívelem: ttps://repositorio.unesp.br/handle/11449/119864>.
Acesso em: 20 nov. 2018.

MÜLLER, D. A. Levantamento Quantitativo, Orçamento e Comparação de Custos


Orçados x Estimados pelo CUB em uma Edificação Residencial Multifamiliar.
Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Engenharia Civil) – Universidade
Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, 2016. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/171564>. Acesso em: 20 nov. 2018.

PINI, M. S.; CARVALHO, L. R. F. Elementos da Engenharia de Custos. Rio de


Janeiro: editora PINI, 2012.

SERGIPE. Governo do Estado de Sergipe. Manual de Orçamento de Obras de


Sergipe, 2017. Disponível em <www.cehop.se.gov.br>. Acesso em 27 out. 2018.

MATTOS, Aldo Dórea, Como preparar orçamentos de obras: dicas para


orçamentistas, estudos de caso, exemplos / Aldo Dórea Mattos. -- São Paulo: Editora
Pini, 2006.

PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos,


Planejamento e custos de obras: Érica; Edição: 1 (28 de julho de 2014).

76

Você também pode gostar