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Comando Eletrônico

Microprocessado para Elevadores

MANUAL DE INSTRUÇÕES
VVVF
Comando Serial Scanchip

1.0 - Placa de CPU SCCE-0014 05


1.1 - Sinais de Segurança 05
1.2 - Interface de Entrada 06
1.3 - Placa de Limites 08
1.4 - Interface de Saída 09
2.0 - Placas de Interfaces 10
2.1 - Placa de Interface 2 velocidades (SCCE-0022) 10
2.2 - Placa de Interface VVVF (SCCE-0021) 12
3.0 - Sistema Serial de Chamadas 14
3.1 - Placa de Chamada de Pavimento (SCCE-0110) 14
3.2 - Bornes de Ligação 15
3.3 - Programação da Placa de Pavimento (SCCE-0110) 16
3.4 - Placa de Chamada de Cabine (SCCE-0015) 16
3.5 - Bornes de Ligação 17
3.6 - Especificações de Bitola do Sistema Serial 18
4.0 - Modelos de IPDs 18
5.0 - Funcionamento 19
5.1 - Inicialização 19
5.2 - Operação Manual 19
5.3 - Ligação da Caixa de Inspeção 20
5.4 - Falta de Fase 20
5.5 - Série de Segurança 21
5.6 - Mudança do Seletor - 2 velocidades e VVVF 21
5.7 - Mudança do Seletor - 1 velocidade 23
5.8 - Seleção de Viagem 25
5.9 - Estacionamento Preferencial 25
5.10 - Proteção Contra Chamadas Falsas 25
5.11 - Operação de Emergência em Caso de Incêndio (OEI) 25
5.12 - Ventilação Forçada na Cabine ou Motor de Tração 26
5.13 - Proteção do Motor de Porta 26
5.14 - Proteção do Motor de Tração 26
5.15 - Reabertura da Porta de Cabine pelo Botão de Pavimento 26
5.16 - Corte do Tempo de Partida 26
5.17 - Sistema de Fotocélula 27
6.0 - Sistema Duplex 27
6.1 - Interligação do Sistema 27
6.2 - Funcionamento do Sistema Duplex 27
7.0 - Tabela de programação 28
7.1 - Como Programar 28
7.2 - Relação dos Parâmetros 29
7.2.1 - Parâmetros de Parada 29
7.2.2 - Parâmetros de Porta 29
7.2.3 - Parâmetros de Motor 30
7.2.4 - Parâmetros Especiais 31
7.3 - Sistema de LOG 31
7.4 - Efetuando chamadas no próprio comando 31
7.5 - Log do Sistema Serial de Chamadas 32

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8.0 - Esquemas Elétricos 33


8.1 - Série de Segurança 33
8.2 - Interface 2 Velocidades SCCE-0022 34
8.3 - Interface VVVF SCCE-0021 35
8.4 - Hidráulico Convencional 36
8.5 - Hidráulico Estrela Triângulo 37
8.6 - Motor 2 velocidades 38
8.7 - Motor VVVF e Ligações das Velocidades no VVVF 39
8.8 - Motor Hidráulico Convencional 40
8.9 - Motor Hidráulico Estrela Triângulo 41
8.10 - Freio 2 velocidades, VVVF 42
8.11 - Fonte da CPU e Iliuminação de Cabina 43
8.12 - PA / PF 44
8.13 - 02 Operadores 45
8.14 - Operador Bus 46
8.15 - Sensores de Poço 47
8.16 - Botões de Chamada 48
8.17 - Nomenclaturas 49
9.0 - Especificações de Medidasde Placas 51
9.1 - IPD 13mm SCCE-0040-V2 51
9.2 - IPD 20mm SCCE-0043-V2 52
9.3 - IPD 53mm SCCE-0045-V1 53
9.4 - Seta Animada SCCE-0047-V1 54
9.5 - Placa Serial de Pavimento 55
9.6 - Placa Serial de Cabine 56
9.7 - Placa do Gongo 57
9.8 - Placa da Caixa de Inspeção 58
10.0 - Padronização de Fiação de Poço 59
10.1 - Sistema Serial de Chamadas 60
10.2 - Limites e Trincos 61
10.3 - Cabos de Manobra 62

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1.0 - Placa de CPU - SCCE-0014-V1

A Placa de CPU é responsável pelo monitoramento de todos os sinais de trincos, sensores de poço
e de cabina, como também comanda o acionamento de contatoras, acionamento de inversores,
comunicação do Sistema Duplex e comunicação do Sistema Serial.

A Placa de CPU possui algumas conexões: com Placas de Interface, Placa de Extensão, Placa de
limites; conexões diretas com sensores, conexão com Sistemas Duplex e Serial, uma conexão para
alimentação e 03 conexões extras.

Conectores

CN1 - Saída Extra - Utilizados em comandos de alta velocidade.

CN2 - Conexão para Placa de Interface - ( VVVF / Conversor ou 1 / 2 Velocidades / Hidráulico).

CN3 - Entrada de sinais de segurança - SG e FIF.

CN4 -Saída de comunicação para Placas de Extensão de Chamada, sistema convencional de


chamadas.

CN5 - Saída Extra - Utilizados em comandos de alta velocidade.

CN6 -Conexão com Placa de Limites.

CN7 - Interface de Entrada (Sinais de poço) e Saída para transmissão de dados do Sistema Serial.

CN8 - Conexão de alimentação da placa - 24V, 12V, 0V.

CN10 - Saída para Comando Duplex.

1.1 - Sinais de Segurança

Existe um LED para cada entrada indicando a condição que é lida pela interface. Este LED é
identificado pela cor verde. Estas entradas devem operar com tensão de 24Volts C.C.

EM - Indentificado somente por LED, pois não possui entrada, informa o comando sobre a
ocorrência de alguma anomalia no circuito eletromecânico de emergência, responsável
pela segurança do sistema, sinal que é enviado pela Placa de Limites que é responsável
pelo monitoramento das séries de segurança, que será descrito mais adiante.

SG - Esta entrada informa o comando sobre a ocorrência de alguma anomalia no circuito


eletromecânico responsável pela segurança do sistema quando o elevador está em
movimento.

FIF - Sinal proveniente de uma Placa FIF que indica a falta ou inversão de fase (recomendável
o uso desta placa). Na ausência da Placa FIF conecte está entrada a 24 volts, colocando
um “jumper” no conector J1.

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1.2 - Interface de Entrada

Existe um LED para cada entrada indicando a condição que é lida pela interface. Este LED é
identificado pela cor verde. Estas entradas devem operar com tensão de 24 Volts C.C.

· ISD - Sinal de parada de cabina, utilizado pelo comando para desligar o contator de baixa
(em comandos de 2 velocidade), desligar contator de alta (em comando de 1 velocidade) ou
cortar sinal de baixa para comando VVVF. Entrada NA

· IND - Marca o início da zona de baixa velocidade em viagens de descida, como também
a atualização dos IPDs. Entrada NA

· INS - Marca o início da zona de baixa velocidade em viagens de subida, como também a
atualização dos IPDs. Entrada NA

· FC - Sinal recebido de um contato NF do sistema de Fotocélula.

· FC1 - Sinal de renivelamento automático para comandos hidráulicos. Entrada NA.

· RTME - Sinal de contato NA do contator NBK (no break), entrada utilizada em comandos
hidráulicos.

· OEI - Operação em caso de incêndio. Está ligada a uma chave que quando acionada inibe as
chamadas registradas, forçando a cabina a se dirigir para o térreo e lá permanecer até que
se desfaça a condição. Entrada NA

· PO - Botão na cabina (NF). Se pressionado o comando não acionará o fechamento da porta,


ou no caso de estar em processo de fechamento acionará a reabertura da mesma.

· AUT- Por essa entrada chega a informação da chave manutenção que define o modo de
operação automático / manual, na caixa de inspeção localizada obrigatóriamente em cima
da cabina. A Placa de CPU possui também uma chave que define o modo de funcionamento
do elevador em automático / manual.

· ASC - Entrada para ascensorista. Utilizádo em elevadores com ascensorista.

· S - Entrada para botão de subida da caixa de inspeção. Entrada NA.

· D - Entrada para botão de descida da caixa de inspeção. Entrada NA.

· P - Entrada para botão de partida. utilizado em elevadores com ascensorista. Entrada NA.

· NP - Entrada da chave não pare. Utilizado em elevadores com ascensorista. Entrada NA.

· CKE - Saída de transmissão de dados do Sistema Serial, para conexão com Placas de
Seriais de Chamada de Pavimento e/ou Cabina.

· DTE - Saída de transmissão de dados do Sistema Serial, para conexão com Placas de
Seriais de Chamada de Pavimento e/ou Cabina.

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1.3 - Placa de Limites

A Placa de Limites é conectada à Placa de CPU através do conector Cn6. Na Placa de Limite não
existe nenhum LED para monitoramento destas entradas, este monitoramento é feito pela Placa de
CPU, através desta conexão.
As entradas da Placa de Limites devem operar com tensões de 24 Volts C.C.

· Emergência - Pontos 51 até 76 - responsáveis pela série de emergência do elevador


(trincos, portas, limites de fim de curso, botão de EM do poço, contato do Rele Térmico,
outros), consulte esquemas elétricos.

· PP - Pontos P19 e P20 - Sinal de um contato (NA), série que ao abrir informa ao comando
que a porta de pavimento está aberta.

· CT - Pontos P21 e P22 - Série dos trincos de porta dos pavimentos (NA).

· PC - Pontos P4 e P1 - Sinal de um contato (NA) na cabina do elevador que ao abrir


informa ao comando que a porta de cabina está aberta.

Estes 3 últimos correspondem a série de segurança do elevador.

· LPA - Pontos P7 e P8 - Sinal de um contato (NF) na cabina do elevador que ao abrir


informa ao comando que a porta do elevador está totalmente aberta.

· LAS - Pontos 67 e 95 - (Limite Alta Velocidade de Subida), contato NF do limite


instalado no poço do elevador. que ao abrir desliga o contator de alta forçando a redução
do motor de tração, limite utilizado no caso de falha do Sistema de Seletor.

· LAD - Pontos 67 e 97 - (Limite Alta Velocidade de Descida), contato NF do limite


instalado no poço do elevador, que ao abrir desliga o contator de alta forçando a redução
do motor de tração, limite utilizado no caso de falha do Sistema de Seletor.

· RLS - Pontos 67 e RLS - (Limite de parada de subida do elevador), contato NF do


limite instalado no poço do elevador. que ao abrir desliga o contator de subida forçando
a parada da cabina, limite utilizado no caso de falha do Sistema de Seletor.

· RLD - Pontos 67 e RLD - (Limite de parada de descida do elevador), contato NF do


limite instalado no poço do elevador.que ao abrir desliga o contator de descida forçando a
parada da cabina, limite utilizado no caso de falha do Sistema de Seletor.

· GS - Sinal 24 Volts para acionamento de setas de subida para cabina.

· GD - Sinal 24 Volts para acionamento de setas de descida para cabina.

· 0V - 2 saídas de 0 Volts

· 24V - 2 saídas de 24 Volts.

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1.4 - Interface de Saída

Existe um LED para cada saída para a Placa de Interface. Este LED é identificado na cor amarela.
Estas estas saídas operam com tensões de 5 Volts C.C.
Existem treis modelos de Placas de Interface que são conectadas a Placa de CPU, elas são: 2
Velocidades(SCCE-0022), VVVF (SCCE-0021) e VVVF até 7 velocidades (SCCE-0023). Estas
placas serão descritas mais adiante. Descreveremos abaixo as saídas para acionamento destas
placas.

· AT5 Saida para acionamento da Sexta velocidade (SCCE-0023)

· AT4 Saida para acionamento da Quinta velocidade (SCCE-0023)

· AT3 Saida para acionamento da Quarta velocidade (SCCE-0023)

· AT2 Saida para acionamento da Terceira velocidade (SCCE-0023)

As saidas descritas acima são utilizadas em carros de alta velocidade.

· AT1 - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0022), ou mini rele (SCCE-0021/-0023)


de alta velocidade do motor de tração .

· BX - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0022), ou mini rele (SCCE-0021/0023) de


baixa velocidade do motor de tração .

· SB - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0022), ou mini rele (SCCE-0021/0023) de


direção de subida do elevador .

· DC - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0022), ou mini rele (SCCE-0021/0023) de


direção de descida do elevador.

· PA - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0021, SCCE-0022, SCCE-0023) de


abertura de porta.

· PF - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0021, SCCE-0022/SCCE-0023) de


fechamento de porta.

· GS - Saída para acionamento do rele GS na Placa de Limites, está saída não é utilizada
nas placas de Interface.

· GD - Saída para acionamento do rele GD na Placa de Limites, está saída não é utilizada
nas placas de Interface.

· RA - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0022) de Resistência de Alta do motor do


elevador , ou acionamento da partida Estrela em elevadores Hidráulicos com partida
Estrela-Triângulo

· RB - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0022) de Resistência de Baixa do motor


de tração ou acionamento da partida Triângulo em elevadores Hidráulicos Estrela-
triângulo.

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· VNT - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0021/0022/0023) de ventilador para


motor de tração, ou para renivelamento em comandos Hidráulicos.

· RTM - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0021/0022/0023) de RTM.

· PA1 - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0021/0022/0023) de abertura de porta.


Saída utilizada para cabina com duas portas.

· PF1 - Saída para acionamento do Tiristor (SCCE-0021/0022/0023) de fechamento de


porta. Saída utilizada para cabina com duas portas .

2.0 - Placas de Interface

Existem três modelos de Placa de Interface: SCCE-0021, SCCE0022 e SCCE-0023


As Placas de Interfaces são conectadas na Placa de CPU interligando seu conector CN1 com
CN2 da Placa de CPU, e no caso da SCCE-0023, interliga-se o conector CN4 com CN1 da Placa de
CPU.
Além dos LEDs na Placa de CPU, estas Placas de Interfaces também possuem Leds que
informam o acionamento de rele e/ou tiristor. Estes LEDs são vermelhos.
Os três modelos possuem tiristor e rele, abaixo detalharemos cada placa.

2.1 - Placa de Interface 2 Velocidades (SCCE-0022)

Esta placa pode ser utilizada em comandos

· Hidráulico: Estrela-Triângulo ou Partida Direta;


· 1 / 2 velocidades ou Dahlander.

Esta placa possui 10 conjuntos de tiristores para acionamento direto das bobinas de contatores, e
05 reles que fazem parte da segurança do elevador, é uma segurança elétrica, para caso haja
alguma falha dos seletores ou eventual queima da Placa de CPU.
Possui uma entrada chamada “0V”, onde deverá ser conectado o fio negativo da fonte de
alimentação do comando. Essa entrada alimenta as bobinas dos reles desta placa. Os dois
contatos EM-B devem ser ligados aos dois contatos EM-B da placa de limites SCCE-0101.

Saídas

· SB - Saída para acionamento da bobina do contator de Subida, que é responsável pelo


movimento de subida do elevador. Esta saída está em série com um contato NA do Rele
RLS (Rele de Limite de Subida) e a bobina deste rele é acionado pelo limite RLS (NF).
Quando este limite abre, desarma o rele RLS e seu contato abre, interrompendo a série da
fase que aciona a bobina do contator de Subida. Consulte os esquemas elétricos para
maiores detalhes.

· DC - Saída para acionamento da bobina do contator de Descida, que é responsável pelo


movimento de descida do elevador. Esta saída está em série com um contato NA do Rele
RLD (Rele de Limite de Descida) e a bobina deste rele é acionado pelo limite RLD (NF).
Quando este limite abre, desarma o rele RLD e seu contato abre, interrompendo a série
da fase que aciona a bobina do contator de Descida. Consulte os esquemas elétricos para
maiores detalhes.

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· ATS - Saída para acionamento da bobina do contator de Alta, que alimenta o enrolamento
de alta velocidade do motor de tração quando o elevador está em viajem de subida. Esta
saída está em série com um contato NA do Rele LAS (Limite de Alta de Subida) e a
bobina deste rele é acionado pelo limite LAS (NF). Quando este limite abre, desarma o
rele LAS e seu contato abre, interrompendo a série da fase que aciona a bobina do
contator de Alta. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· ATD - Saída para acionamento da bobina do contator de Alta, que alimenta o enrolamento
de alta velocidade do motor de tração, quando o elevador está em viajem de descida. Esta
saída está em série com um contato NA do Rele LAD (Limite de Alta de Descida) e a
bobina deste rele é acionado pelo limite LAD (NF). Quando este limite abre, desarma o
rele LAD e seu contato abre, interrompendo a série da fase que aciona a bobina do
contator de Alta. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· BX - Saída para acionamento da bobina do contator de Baixa, que alimenta o enrolamento


de baixa velocidade do motor de tração. Consulte os esquemas elétricos para maiores
detalhes.

· RA - Saída para acionamento da bobina do contator de RA, que curto-circuita as


resistências de Alta. É acionada logo após a ativação do contator de Alta. É possível
programar o tempo de retardo para acionamento deste contator. Consulte os esquemas
elétricos para maiores detalhes.

· RB - Saída para acionamento da bobina do contator de RB, que curto-circuita as


resistências de Baixa. É acionada logo após a ativação do contator de Baixa. É possível
programar o tempo de retardo para acionamento deste contator. Consulte os esquemas
elétricos para maiores detalhes.

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· PA - Saída para acionamento da bobina do contator PA, que é responsável pela abertura
da porta de cabina do elevador. Esta saída está em série com um contato NA do Rele EM
(Emergência) e a bobina deste rele é acionada com o fechamento de toda série de
emergência. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· PF - Saída para acionamento da bobina do contator PF, que é responsável pelo


fechamento da porta de cabina do elevador. Esta saída está em série com um contato NA
do Rele EM (Emergência) e a bobina deste rele é acionada com o fechamento de toda
série de emergência. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· VNT - Saída para acionamento da bobina do contator de VNT, ventilador para o motor de
tração. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes. Em comandos Hidráulicos
é utilizado para acionar o contator de renivelamento automático.

· RTM - Saída para acionamento da bobina do contator de RTM, utilizada em portas de


cabina com rampa magnética. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

2.2 - Placa de Interface VVVF (SCCE-0021 ou SCCE-0023)

· VVVF;
·Conversor.

Esta placa possui 04 conjuntos de tiristores para acionamento direto das bobinas dos contatores
e um conjunto de mini reles que além de fazerem parte da segurança do elevador, acionam os
contatos do VVVF/Conversor (subida, descida, velocidades). Alguns destes mini-reles fazem parte
da segurança elétrica (uma série com a bobina dos contatores), em caso de falha dos seletores ou
eventual queima da Placa de CPU.
A Placa de Interface SCCE-0021, possui uma entrada chamada F1, onde se deve-se ligar a Fase
1 da rede elétrica. (sabendo-se que o comando utiliza duas fases da rede). A fase 2 da rede ligada
na bobina dos contatores. Consulte os esquemas elétricos para maiores informações.
Possui uma entrada chamada “0V”, onde deverá ser conectado o fio negativo da fonte de
alimentação do comando. Essa entrada alimenta as bobinas dos reles desta placa. Os dois
contatos EM-B devem ser ligados aos dois contatos EM-B da placa de limites SCCE-0101.

Saídas

· SB - Saída para acionamento de contato do VVVF/Conversor, para direção de subida da


cabina. Esta é uma saída de contato seco. Consulte os esquemas elétricos para maiores
detalhes.

· DC - Saída para acionamento de contato do VVVF/Conversor para direção de descida da


cabina. Esta é uma saída de contato seco. Consulte os esquemas elétricos para maiores
detalhes.

· AT - Saída para acionamento de contato do VVVF/Conversor para alta velocidade do


motor de tração. Esta é uma saída de contato seco. Esta saída é acionada após uma série
de segurança (subida, descida, LAS e LAD) estar completamente fechada (circuito
integrante da placa). Esta série existe para caso de alguma falha dos seletores ou eventual
queima da Placa de CPU. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

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· CF - Entrada do rele de Run do VVVF/Conversor. Ao fechar o rele de Run do


VVVF/Conversor é completada uma série de segurança (intergrante da placa) que aciona
o rele RUNA na placa de Interface. Este rele fecha um contato de fase para acionar a
bobina do contator de RUN do comando.

· MA - Aciona a velocidade de manutenção do elevador. Este rele é acionado quando o


elevador está em operação de manutenção (saída de contato seco).

· R - Saída (fase 1) para acionamento da bobina do contator de RUN. Esta saída está em
série com os reles de direção (subida e descida), uma segurança necessária caso haja
queima da Placa de CPU ou do próprio VVVF/Conversor.

· PA - Saída para acionamento da bobina do contator PA, que é responsável pela


abertura da porta de cabina do elevador. Esta saída está em série com um contato NA
do Rele EM (Emergência) e a bobina deste rele é acionada com o fechamento de toda
série de emergência. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· PF - Saída para acionamento da bobina do contator PF, que é responsável pelo


fechamento da porta de cabina do elevador. Esta saída está em série com um contato NA
do Rele EM (Emergência) e a bobina deste rele é acionada com o fechamento de toda
série de emergência. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· VNT - Saída para acionamento da bobina do contator de VNT, ventilador para o motor de
tração. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

· RTM - Saída para acionamento da bobina do contator de RTM, utilizada em portas de


cabina com rampa magnética. Consulte os esquemas elétricos para maiores detalhes.

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3.0 - Sistema Serial de Chamadas

Este é o mais avançado Sistema de Chamadas exclusivamente desenvolvido para elevadores.


Com esse sistema, o instalador levará menos do que a metade do tempo para fazer a instalação
em comparação com os sistemas de chamadas convencionais. Este sistema além de economizar
mão de obra, economiza muitos metros de fios e cabos de manobra, pois utiliza somente 4 fios em
todo o poço, para atender todas as chamadas e IPDs.
Em cada pavimento será utilizado uma Placa de Chamadas de Pavimento (SSCE-0110), para
integração do sistema. Nesta placa o instalador deverá conectar os botões de chamada (subida
e/ou descida) que poderão ser auto luminosos, IPD / Setas de Direção e Gongô eletrônico.
Estas placas são ligadas em paralelo.
O mesmo sistema será instalado na cabina do elevador (botoeira), utilizando a Placa de
Chamadas de Cabina (SCCE-0115), mas com uma pequena diferença; será necessário utilizar 6
fios, 4 fios para o Sistema Serial e 2 fios para acionamento das setas de direção do IPD. Esta placa
será descrita mais adiante.
Estes fios possuem especificações de bitola e cores que deverão ser seguidas com critério, para
que não haja problemas como falhas de comunicação, falhas de atualização de IPDs, falhas no
registro de chamadas, que poderiam diminuir a eficiência no funcionamento do comando. Estas
especificações serão descritas mais adiante.

3.1 - Placa de Chamada de Pavimento (SCCE-0110)

Esta placa deverá ser instalada em todos os pavimentos, dentro de cada botoeira. Esta placa
possui as mesma medidas de furação dos IPDs (13mm, 20mm), por isso poderá ser encaixada no
mesmo parafuso de fixação do IPD (sanduiche).
Esta placa possui 5 conectores (2 modelo molex, 2 modelo KRE, e 1 para IPD) sendo dois do
Sistema de Comunicação (entrada e saída) e dois para ligação dos botões de chamada (subida
e/ou descida) que poderão ser auto luminosos, Setas de Direção e Gôndola, e um conector para
ligação do IPD.
O botão de programação de pavimento (CH1), determinará em qual andar esta placa foi instalada.
Sem esta programação o sistema de chamadas não funcionará. Baseado nesta programação é
que o sistema receberá os registros das chamadas. Esta programação será descrita mais adiante.
Na iluminação dos botões podem ser utilizados lâmpadas de 24 Volts /1W. Ao utilizar led´s é
imprecindível inserir um resistor em série para limitar ao máximo a corrente em 300 mA.
Abaixo o desenho da placa.

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3.2 - Bornes de ligação

Conector CN1

· CKE - Entrada de dados do Sistema Serial. As saídas do Sistema Serial para ligação nesta
placa estão localizadas na Placa de CPU.

· DTE - Entrada de dados do Sistema Serial. As saídas do Sistema Serial para ligação nesta
placa estão localizadas na Placa de CPU.

· 24V - Entrada de 24 Volts C.C, da Fonte de Alimentação do Comando.

· 0V - Entrada de 0 Volts, saída negativa da Fonte de Alimentação do Comando.

Conector CN2

· CKE - Saída de dados do Sistema Serial, saída para outras Placas de Chamada de
Pavimento.

· DTE - Saída de dados do Sistema Serial, saída para outras Placas de Chamada de
Pavimento.

· 24V - Saída de 24 Volts C.C, saída para outras Placas de Chamada de Pavimento.

· 0V - Saída de 0 Volts, saída para outras Placas de Chamada de Pavimento.

Conector CN3

· 0 - Saída para botão de pavimento seletivo subida. (Terra da placa)

· S - Retorno do botão de pavimento seletivo subida.

· 0 - Saída para botão de pavimento seletivo descida. (Terra da placa)

· D - Retorno do botão de pavimento seletivo descida.

Conector CN4

· AF+ - Saída de alimentação da placa de gongo eletrônico (24v)

· AF- - Saída de sinal para a placa de gongo eletrônico

· GS - Saída que aterra as Seta de Direção de subida.

· GD - Saída que aterra as Seta de Direção de descida.

Conector J1

· Saída para IPD, cabo de conexão entre as placas é fornecido junto com o IPD.

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3.3 - Programação da Placa de Chamada de Pavimento (SCCE-0110)

O botão de programação de pavimento (CH1), determinará em qual andar esta placa foi instalada.
Sem esta programação o sistema de chamadas não funcionará. Baseado nesta programação é que
o sistema receberá os registros das chamadas.

Como Programar:

Para efetuar a programação nas Placas de Chamadas de Pavimento, É necessário conectar um


IPD (13mm ou 20mm), pois a vizualização da programação aparecerá no IPD.

1 - Colocar o elevador em manutenção, atráves da chave na caixa de inspeção ou na chave na


Placa de CPU. Na tela de programação selecionar o parâmetro “97 desconecta”.

2 - Pressione o botão CH1 da Placa de Chamadas de Pavimento por 5 segundos. Após este tempo
o IPD mostrará a programação atual e estará pronto para nova programação.

3 - A cada toque no botão é acrescentado um dígito, para regredir o número, basta manter
pressionado o botão CH1 e solta-lo no pavimento desejado.
OBS.: Esta programação obedece a seguinte regra: número “0” é sempre o primeiro pavimento
inferior, número “1” é o segundo pavimento , número “2” é o terceiro pavimento, e assim por
diante.

4 - Após a escolha do pavimento, solte o botão, aguarde por 5 segundos, no IPD aparecerão 2 traços
confirmando a programação. Esta programação poderá ser confirmada bastando pressionar
novamente o botão CH1 por 5 segundos e irá aparecer no IPD o pavimento programado.
OBS.: Esta programação poderá ser realizada quantas vezes forem necessárias.

3.4 - Placa de Chamada de Cabina (SCCE-0115)

Esta placa deverá ser instalada somente na botoeira de cabina. Ela possui as mesma medidas de
furação dos IPDs (13mm, 20mm), por isso poderá ser encaixada no mesmo parafuso de fixação do
IPD (sanduiche).
A placa padrão atende até 8 pavimentos; para prédios com mais de 8 paradas será necessário a
instalação de placas adicionais de chamada de cabina.
Esta placa possui 3 conectores (modelo KRE) sendo dois do Sistema de Comunicação (entrada e
sáida), um para ligação dos botões de chamada (até 8 botões) de cabina, que poderão ser auto
luminosos, e um conector para ligação do IPD (13mm ou 20mm).
Na iluminação dos botões podem ser utilizadas lâmpadas de 24 Volts /1W. Ao utilizar led´s é
imprecindível inserir um resistor em série para limitar ao máximo a corrente em 300 mA.
Esta placa não possui o botão de programação, que já sai definida de fábrica.

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Abaixo desenho da placa

3.5 - Bornes de ligação

Conector CN1

· CKE - Entrada de dados do Sistema Serial. As saída do Sistema Serial para ligação nesta
placa estão localizados na Placa de CPU.

· DTE - Entrada de dados do Sistema Serial. As saída do Sistema Serial para ligação nesta
placa estão localizados na Placa de CPU.

· 24V - Entrada de 24 Volts C.C, da Fonte de Alimentação do Comando.

· 0V - Entrada de 0 Volts, Saída negativa da Fonte de Alimentação do Comando.

Conector CN2

· CKE - Saída de dados do Sistema Serial, saída para outras Placas de Chamada de
Cabina.

· DTE - Saída de dados do Sistema Serial, saída para outras Placas de Chamada de Cabina.

· 24V - Saída de 24 Volts C.C, saída para outras Placas de Chamada de Cabina

· 0V - Saída de 0 Volts, saída para outras Placas de Chamada de Cabina

Conector CN3

· 0 - Geral de Chamada para todos os botões de cabina (botoeira).

· A até H - Retorno dos botões de cabina (botoeira). Na primeira Placa de Cabina a letra A
corresponde ao pavimento “0”, e a letra “H” corresponde ao pavimento “7”. Na Segunda
placa a letra “A” corresponde ao pavimento “8”, e a letra “H” corresponde ao pavimento “15”,
assim sucessivamente.

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Conector J1

· Saída para IPD, cabo de conexão entre as placas é fornecido junto com o IPD.

3.6 - Especificações de Bitola do Sistema Serial

Estes fios possuem especificações de bitola e cores que deverão ser seguidas com critério. Para
que não haja problemas como falhas de comunicação, falhas de atualização de IPDs, falhas no
registro de chamadas, que poderão comprometer o bom funcionamento do comando.

Cores dos Fios:

As específicações de cores só devem ser utilizadas para o sistema serial.

· Vermelho - Linha de potência para 24 votls. Bitola de 0,50 mm ou mais.

· Preto - Linha de potência 0 volts. Bitola de 0,50 mm ou mais.

· Amarelo - Linha de dados DTE. Bitola de 0,30 mm ou mais.

· Azul - Linha de dados CKE. Bitola de 0,30 mm ou mais.

Para instalação da Placa Serial de Cabina, deve-se utilizar cabo de manobra 0,50 mm ou mais, para
todas as linhas do Sistema Serial (24V, 0V, DTE, CKE), tanto para setas de GS e GD do IPD. Não
deve-se passar próximo destas linhas os fios de potência do operador de porta, pois estes poderão
gerar interferência no Sistema Serial.

4.0 - Modelos de IPDs

São utilizados displays duplo (dois dígitos) de doze segmentos. Todos os indicadores são padrões.
O indicador ajusta-se automaticamente a qualquer modelo de Comando Serial Scanchip.

· 13 mm - Modelo serial de 13 mm , possui LEDs seta de direção (GS, GD), conexão direta
com as placas de cabina e/ou pavimento. Cabo de conexão entre as placas é fornecido junto com o
IPD. (Modelo SCCE-0040)

· 20 mm - Modelo serial de 20 mm , possui display seta de direção (GS, GD), conexão direta
com as placas de cabina e/ou pavimento. Cabo de conexão entre as placas é fornecido junto com o
IPD. (Modelo SCCE-0043)

· 53 mm - Modelo serial de 53 mm , conexão direta com as placas de cabina e/ou pavimento.


Cabo de conexão entre as placas é fornecido junto com o IPD. (Modelo SCCE-0045)

· Seta Animada (Matriz de pontos) - Modelo com 4 tipos de configurações de setas. Conexão
direta com as placas de cabina e/ou pavimento. Cabo de conexão entre as placas é fornecido junto
com o IPD. (Model SCCE-0047)

· GONGO ELETRÔNICO - Sinalizador sonoro (ding-dong) que avisa quando a cabina chega
ao pavimento chamado. (Modelo SCCE-0041)

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5.0 - Funcionamento

5.1 - Inicialização

No momento em que o quadro é ligado, a placa de comando efetua um procedimento de auto teste
para iniciar o seu funcionamento. Em seguida exibe a mensagem “SCANCHIP XXX”, onde “XXX” é a
versão do programa.
Inicialmente, o comando desconhece o andar em que se encontra, caso ele não esteja dentro dos
limites (RLS ou RLD), então a Placa de CPU assume andar superior, fecha a porta de cabina (caso
esteja aberta) e faz uma viagem para o extremo inferior.
Atingindo o extremo inferior, atualiza os IPDs, abre a porta e a partir daí habilita a leitura das
chamadas e entra em operação automático. A mensagem “AUTOMÁTICO” aparece na tela do
display da Placa de CPU.
Caso a cabina esteja no Limite de Subida (RLS), atualiza os IPDs, o comando reconhece que o
elevador está no topo, abre a porta de cabina (caso esteja fechada) e daí habilita a leitura das
chamadas e entra em operação automático. Se a cabina estiver no Limite de Descida (RLD) o
comando fará o mesmo processo de atualização dos IPDs, mas reconhecendo que está no limite
inferior, abre a porta (caso esteja fechada), também habilitando a leitura das chamadas.
Este processo só é possível desde que todas as condições de segurança e emergência estejam
satisfeitas, para permitir o movimento da cabina.

5.2 - Operação Manual

O Comando Serial Scanchip permite comandar a cabina do elevador a partir do próprio comando,
bem como, pode ser acionada através da caixa de inspeção, localizada na parte superior da cabina.

Colocando o elevador em operação manual:

1 - Mova a chave manual na Placa de CPU para posição “MAN”.

· Se a cabina estiver em viagem o comando interrompe o seu movimento imediatamente e


entra em operação manual.

· Caso a cabina esteja em algum pavimento com a porta de cabina aberta, o comando fecha a
porta e entrar em operação manual.

· No display da Placa de CPU aparecerá a mensagem “MANUAL”, e nos IPDs aparecem as


letras “MA”.

· Para movimentar a cabina pela Placa de CPU, basta pressionar as teclas F1 (subir) e F2
(descer). Para comandos de 2 velocidades/Hidráulico a cabina é movimentada em
velocidade de baixa, para comandos de 1 velocidade/Hidráulico a cabina é movimentada
em velocidade de alta e em comandos VVVF/Conversor a cabina é movimentada em
velocidade de manutenção.

· Para que a movimentação ocorra, é necessário que atendan-se todas as condições de


emergência (EM), segurança (SG) e FIF se houver.

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2 - Atráves da caixa de inspeção.

· Os procedimentos são idênticos ao item anterior

5.3 - Ligação da Caixa de Inspeção

Normalmente as caixas de inspeção possuem 2 botões e 1 interruptor. Os botões e interruptor


deverão ser conectados diretamente na Placa de CPU nos seguintes bornes:

· AUT - Borne NA, neste ponto deverá ser ligado a saída do interruptor. E esta entrada será
acionada com 24 Volts C.C.

· S - Borne NA, neste ponto deverá ser ligado o botão de subida. Está entrada será acionada
com 24 volts C.C.

· D - Borne NA, neste ponto deverá ser ligado o botão de descida. Está entrada será acionada
com 24 volts C.C.

É importante observar que ao sair da função manual, a principio, o comando desconhece a sua
posição, a menos que esteja dentro dos limites (RLS ou RLD), então a Placa de CPU assume andar
superior, fecha a porta de cabina (caso esteja aberta) e faz uma viagem para o extremo inferior.
Atingindo o extremo inferior, atualiza os IPDs, abre a porta e a partir daí habilita a leitura das
chamadas e entra em operação automático. A mensagem “AUTOMÁTICO” aparece na tela do
display da Placa de CPU.
Se a cabina estiver no Limite de Subida (RLS), atualiza os IPDs, e o comando reconhece que o
elevador está no topo, abre a porta (caso esteja fechada) e daí habilita a leitura das chamadas e entra
em operação automático. Se a cabina estiver no Limite de Descida (RLD) o comando fará o mesmo
processo de atualização dos IPDs, mas reconhecendo que está no limite inferior, abre a porta (caso
esteja fechada), também habilitando a leitura das chamadas.
Este processo só é possível desde que todas as condições de segurança e emergência estejam
satisfeitas, para permitir o movimento da cabina.

5.4 - Falta de Fase

No quadro de comando é possível instalar um detector para falta ou inversão de fase, a Placa FIF.
Esta placa possui um LED que quando acesso indica que as três fases estão presentes. Quando este
LED está acesso é enviado para a Placa de CPU um sinal de 24 Volts, que acenderá o LED FIF que
monitora está entrada informando que as três fases estão presentes.
A Placa FIF possui um potenciômetro para ajuste de sua sensibilidade. Se for notado que no
momento da partida do motor ele acusa falta de fase, deve-se diminuir sua sensibilidade.
Quando houver falta ou inversão de uma das fases o LED da Placa FIFapagará.
Com isso a Placa de CPU entende que houve algum problema com a rede elétrica e imediatamente
desliga todos os motores do sistema do elevador (motor de tração e motor de porta), só retornando
ao seu funcionamento após o reestabelecimento das fases.

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5.5 - Série de Segurança

O Comando Serial Scanchip é dotado de um contator “SG” (segurança) e dois micro reles de “EM”
(emergência) respectivamente, responsáveis pela supervisão das condições de segurança do
elevador.
Estas condições de segurança e emergência são monitoradas pela Placa de CPU simultaneamente
e impedem o movimento da cabina caso haja alguma anomalia no sistema
Em condições normais, o micro rele “EM” deve estar ligado, ou seja, a sua série de segurança deve
estar completa. Por exemplo, se o rele térmico desarmar, o micro rele vai desligar, interrompendo o
funcionamento do comando.
O contator “SG” monitora as condições de segurança das portas de pavimento e cabina, trincos e é
ativado somente se o micro rele “EM” estiver acionado. Após o fechamento das portas de pavimento,
da porta de cabina e trincos, o contator “SG” é acionado, habilitando as condições de segurança para
o movimento da cabina.

5.6 - Mudança do Seletor - 2 velocidades e VVVF

A mudança do seletor pode ser gerada de diversas maneiras, tais como, contato de fita seletora,
sensores magnéticos, pick-up´s, etc, de modo que cada vez que a cabina passar por determinadas
posições será enviado a Placa de CPU um sinal de 24 Volts C.C. Estes seletores são:

· ISD - Sinal de parada. Entrada NA

· IND - Marca o inicio da zona de baixa velocidade em viagens de descida, como também
a atualização dos IPDs. Entrada NA

· INS - Marca o inicio da zona de baixa velocidade em viagens de subida, como também a
atualização dos IPDs. Entrada NA

Veja na ilustração seguinte um sistema de seletor típico para elevadores com 2 velocidades.

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POSICIONAMENTO DOS IMÃS E LIMITES - 2 VELOCIDADES - EXEMPLO EM 05 PARADAS

GUIA 1 GUIA 2
INS IND ISD

LFC

RLS

LAS
SENSORES
ELEV.

4º ANDAR

3º ANDAR

2º ANDAR

1º ANDAR

LAD

RLD
TERREO

LFC

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Podemos notar que além dos sensores que geram os pulsos e cortes, encontramos limites de
segurança nos extremos (inferior e superior).

No extremo superior encontramos os limites:

· LFC - Limite de Fim de Curso. A cabina só atinge este limite em caso de falha no sistema.
Este limite desliga a série de segurança do micro rele “EM”, impedindo o movimento da
cabina. Para colocar a cabina novamente em movimento, o elevador deverá ser colocado
em manutenção, deverá ser feito um “jumper” nos bornes “51” e ” 52” (LFC), após isso no
teclado da Placa de CPU, coloca-se a cabina dentro do curso.

· RLS - Limite de Subida - Instalado um pouco acima do sensor ISD, limite utilizado para
parada da cabina caso aconteça alguma falha no sistema de seletor, lembrando que em
condições normais de funcionamento do elevador, a parada da cabina deverá ser feita pelo
sensor ISD. (Saída RLS do comando)

· LAS - Limite de Alta de Subida, instalado um pouco acima do sensor INS, limite utilizado para
efetuar o corte de alta velocidade do motor de tração para caso aconteça alguma falha no
sistema de seletor, lembrando que em condições normais de funcionamento do elevador, o
corte de alta de subida deverá ser feita pelo sensor INS.

. No extremo inferior encontramos os limites:

· LFC - Limite de Fim de Curso. A cabina só atinge este limite em caso de falha no sistema.
Este limite desliga a série de segurança do micro rele “EM”, impedindo o movimento da
cabina. Para colocar a cabina novamente em movimento, o elevador deverá ser colocado
em manutenção, deverá ser feito um “jumper” nos bornes “51” e ” 52” (LFC), após isso no
teclado da Placa de CPU, coloca-se a cabine dentro do curso.

· RLD - Limite de Descida - instalado um pouco abaixo do sensor ISD, limite utilizado para
parada da cabina caso aconteça alguma falha no sistema de seletor, lembrando que em
condições normais de funcionamento do elevador, a parada da cabina deverá ser feita pelo
sensor ISD.

· LAD - Limite de Alta de Descida, instalado um pouco abaixo do sensor IND, limite utilizado
para efetuar o corte de alta velocidade do motor de tração para caso aconteça alguma falha
no sistema de seletor, lembrando que em condições normais de funcionamento do
elevador, o corte de alta de subida deverá ser feita pelo sensor IND.

5.7 - Mudança do Seletor - 1 velocidades

A mudança do seletor pode ser gerada de diversas maneiras, tais como, contato de fita seletora,
pick-up´s, sensores magnéticos, etc, de modo que cada vez que a cabina passar por determinadas
posições, será enviado à Placa de CPU um sinal de 24 Volts C.C. Nos comando de 1 velocidade
utiliza-se somente o sensor ISD.

· ISD - Sinal utilizado pelo comando para desligar o contator de alta. Entrada NA. Este
mesmo sensor atualiza os IPDs.

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Na figura seguir temos uma ilustração de um sistema de seletor típico para elevadores de 1
velocidade.

POSICIONAMENTO DOS IMÃS E LIMITES - 1 VELOCIDADE - EXEMPLO EM 0 5 PARADAS

GUIA
ISD

LFC
RLS

ELEV. 4º ANDAR

3º ANDAR

2º ANDAR

1º ANDAR

TERREO

RLD

LFC

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5.8 - Seleção de Viagem

A configuração mais comum utilizada nos pavimentos é a utilização de um único botão de


chamadas. Como dito anteriormente, a Placa de Pavimento (SCCE-0110) possui um saída para
ligação dos botões de chamada (subida e/ou descida) que poderão ser auto-luminosos. É também
comum termos no pavimento térreo, os dois botões, neste caso, temos dupla seleção no pavimento
térreo. Para as garagens(sub-sólos), teremos chamadas externas de subida.
As Placas de Chamadas de Pavimento permitem que todos os pavimentos possuam dupla seleção
(dois botões de chamada, subida e descida).
Não existe limitação para números de sub-solos.
Em uma viagem de subida, o comando atende todas as chamadas de subida registradas, bem
como as chamadas de cabina. As chamadas de descida permanecem registradas, sendo atendidas
somente na viagem de descida. O comando mantém o sentido de subida enquanto houverem
chamadas de cabina ou externas de subida acima do andar em que se encontra. Não existindo
nenhuma destas acima, o comando atende a maior chamada externa de descida acima de onde se
encontra, fazendo neste andar uma parada por inversão, ou seja, atinge este andar e como a
chamada é de descida, troca o sentido de viagem, para descida, iniciando o atendimento das
chamadas externas de descida.
O sentido de viagem pode ser observado pelas setas de direção dos IPDs, ou na Placa de CPU,
pelos LEDs amarelos “GS” e “GD”. Ao fazer uma parada, o sentido assumido é mantido por um tempo
pré-determinado. Não existindo mais nenhuma chamada, após este tempo, o elevador fica sem
direção. No caso de existirem outras chamadas, o comando analisa a direção que será assumida,
por exemplo, caso haja uma chamada de descida no pavimento e esta seja a razão da parada do
carro que vinha subindo, a cabina faz uma parada por inversão, assumindo a direção de descida.
Ainda, neste exemplo, se existir uma chamada de cabina neste pavimento, a parada seria feita pela
de cabina, e não pela chamada externa, mantendo a direção de subida, sem cancelar a chamada
externa de descida.
O cancelamento das chamadas é feito automaticamente pelo comando, só dependendo das
condições de viagem e estratégias assumidas.

5.9 - Estacionamento Preferencial (Programável)

A Placa de CPU permite programação de um tempo para estacionamento preferencial. Bem como o
pavimento para onde a cabina deve dirigir-se após este tempo pré -determinado.
Depois de decorrido um intervalo de tempo pré-determinado, sem que nenhuma chamada seja
registrada, a cabina é automaticamente enviada para o andar de estacionamento. Estes
procedimentos de programação serão descritos mais adiante.

5.10 - Proteção Contra Chamadas Falsas

Toda vez que o carro parar em um pavimento e nenhum passageiro entrar ou sair da cabina, o
comando detecta uma chamada falsa. Após atingir o número de chamadas falsas programadas, o
comando automaticamente cancela todas as chamadas de cabina, se ainda existentes. Este
procedimento de programação será descrito mais adiante.

5.11 - Operação de Emergência em Caso de Incêndio (OEI)

Está entrada é ligada a um interruptor instalado na portaria. Quando acionado inibe as chamadas
registradas, forçando a cabina a se dirigir para o térreo e lá permanecer até que se desfaça esta
condição. Esta função permite chamar com rapidez a cabina ao andar principal em caso de
emergência.

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5.12 - Ventilação Forçada na Cabina ou Motor de Tração

Ao ser registrada uma chamada, o comando automaticamente aciona o contator “VNT”, ligando o
ventilador. Após um tempo de 25 segundos sem que o elevador esteja sendo solicitado, o ventilador
é desligado.
Em operação manual, o ventilador fica permanentemente ligado.

5.13 - Proteção do Motor de Porta

No inicio de fechamento da porta de cabina é disparado um relógio regressivo de 10 seguntos. No


término deste tempo a porta de cabina não estiver completamente fechada, o comando ordernará a
reabertura da porta de cabina e tentará fecha-lá novamente, por três vezes consecutivas. Após a
última tentativa o comando paraliza esta operação de fechamento de porta e cancela todas as
chamadas registradas. No display da Placa de CPU é exibida a mensagem “PANE NA PORTA”.
Se for registrada nova chamada, o comando repetirá os procedimentos acima de fechamento de
porta.
Analogamente, na abertura da porta de cabina o comando aciona um relógio regressivo de 10
segundos, se após este tempo o trinco de LPA não abriu, o comando considerá como porta de cabina
aberta.
Estas estratégias são muito utéis para evitar queima do motor de porta no caso de falha de trincos
ou porta de cabina travada ou quebrada. Em comandos convencionais, o motor de porta fica ligado
por tempo indefinido, o que pode causar sua queima.

5.14 - Proteção do Motor de Tração

Toda vez que a cabina parte, existe um sistema de proteção que, após um tempo programável de 0 a
25 segundos, para que sejam lidos sinais de seletor (ISD, INS, IND). Caso entre um sinal e outro este
tempo seja expirado o comando supõe que existe alguma anomalia com sistema de tração ou com
sistema de seleção, desligando o motor de tração e ficando inoperante. O comando voltará
movimentar a cabina novamente depois de ser desligado e ligado novamente, retornando ao
funcionamento somente se os sistemas de tração e seletor estiverem funcionando corretamente.
Esta proteção está presente também quando a cabina está em baixa velocidade (nivelando).
Consulte a tabela de programação.

5.15 - Reabertura da Porta de Cabina pelo Botão de Pavimento

Este dispositivo permite abrir a porta de cabina caso esta já esteja sendo fechada, pelo simples
acionamento do botão de pavimento.
Cumpre observar que no caso de haver os dois botões de pavimento (subida e descida), a função
será ativada para interromper o fechamento das portas caso seja a chamada no sentido de viagem
assumida pelo elevador.
É bastante interessante em elevadores com portas simultâneas. No caso de ser programado o
estacionamento de cabina com porta fechada. Ao ser pressionado o botão de chamada no
pavimento, a porta automaticamente se abrirá.

5.16 - Corte do Tempo de Partida

Toda vez que a cabina chega em um pavimento, espera um tempo pré-determinado antes de
atender um outro chamado externo. Ao ser pressionado qualquer botão de chamada da cabina, este
tempo é cancelado provocando a imediata partida da cabina.

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5.17 - Sistema de Fotocélula

Toda vez que a fotocélula é interrompida provoca a reabertura das portas e também o comando
começa a contar novamente o tempo de partida, aguardando para reiniciar a viagem.
A fotocélula também é utilizada nos sistemas de portas simultâneas para detectar a saída ou
entrada de passageiros e no sistema de cancelamento de chamadas falsas.

5.18 - Sistema de proteção contra botões presos


Sempre que um botão de cabina ou de pavimento ficar preso, o sistema ignora este botão até que o
mesmo seja liberado.

6.0 - Sistema Duplex

O Sistema Duplex é um moderno sistema que não exige programa especial, e não necessita
trabalhar como mestre-escravo.
Os comandos trabalham completamente independentes um do outro, trocando informações de que
devem atender a qualquer tipo de chamado externo. Por esta razão o sistema torna-se mais
eficiente, pois em caso de pane em um dos carros, ou carro demorado ou bloqueado, o outro
comando continua funcionando normalmente, inclusive assumindo as chamadas do carro parado.
No caso de desligamento do cabo de comunicação, os comandos entram automaticamente em
operação independente. Todas as programações individuais de cada comando permanecem
inalteradas no Sistem Duplex, e cada comando segue a sua programação independente do outro. O
Sistema Duplex apenas compartilham informações.

6.1 - Interligação do Sistema

A Placa de CPU opera tanto em sistema independente, quanto em Sistema Duplex. Para operação
em Sistema Duplex, basta conectar o cabo de comunicação interligando os conectores “CN10” das
duas Placas de CPU, que o Sistema Duplex entra em operação automaticamente.

6.2 - Funcionamento do Sistema Duplex

Os chamados de cabina sempre são atentidos independentemente do carro vizinho, mas os


chamados externos seguem a seguinte lógica:

· Carro parado e sem sentido determinado - Neste caso quando há uma nova chamada
externa, este comando solicita ao comando vizinho anexado a posição e direção do carro.
Se esta nova chamada estiver na mesma direção, o comando atual transfere esta chamada
para o comando vizinho, caso contrário, atende a chamada.

· Carro em movimento - A cada nova viagem o comando solicita informações ao comando


anexado sobre direção, posição do carro e próxima parada do comando anexado. Através
destas informações será calculado qual comando que deve atender determinada chamada.
Este processo repete-se a cada nova viagem.

OBS.: Sempre que um carro atender a uma chamada externa, a iluminação dos botões de
pavimento de ambos os comandos serão apagados independente de qual carro está atendendo a
chamada.
Sempre que o usuário registrar uma chamada externa, a iluminação dos botões de pavimento
de ambos os comandos serão acesos independente de qual carro está atendendo a chamada.

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7.0 - Tabela de Programação

Os ajustes no comando são feitos através de parâmetros.


Cada parâmetro está associado a um valor numérico. Para ajustar cada parâmentro é necessário
que seguir as seguintes etapas:

1 - Mova a chave manual na Placa de CPU para posição “MAN”.

· Se a cabina estiver em viagem, o comando interrompe o seu movimento imediatamente e


entra em operação manual.

· Caso a cabina esteja em algum pavimento com a porta de cabina aberta, o comando
fechará a porta e entrar em operação manual.

· No display da Placa de CPU aparecerá a mensagem “MANUAL”, e nos IPDs aparecem as


letras “MA”.

· Pressione a tecla MENU e aparecerá no display a mensagem “TECLE A SENHA”. O


comando tem como senha de fábrica o número “1111”.

· Após digitar a senha tecle ENTER, e aparecerá a primeira tela de programação.

7.1 - Como Programar

Os parâmentos estão divididos em algumas telas, existem duas formas de chegar a um


determinado parâmetro:

1 - Teclando o número do parâmentro.

2 - Navegando pelas telas através da tecla “SETA”.

Para acessar o parâmetro deverá ser pressionado:

· F1- Parâmetro da primeira linha

· F2 - Parâmetro da segunda linha

Para sair da tela de programação basta pressionar a tecla “MENU”, aparecerá no display a
mensagem “MANUAL”.
Para colocar o elevador em operação automático, mova a chave manual na Placa de CPU para
posição “AUT”.

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7.2 - Relação dos Parâmetros

Para facilitar a sua descrição, os parâmetros foram agrupados por tipos:

· Parâmetros de Parada : Para configuração das paradas do elevador.

· Parâmetros de Porta: Utilizados nas configurações de funcionamento das portas de


cabina.

· Parâmetros de Motor: Configurações para funcionamento do motor de tração.

· Parâmetros Especiais: Funções especiais do comando.

7.2.1 - Parâmetros de Parada - 00 a 07

· 00 NUMERO DE PAV - Define o número de Pavimentos. Considerar todos os pavimentos.


Ajuste de fabrica: 08.

· 01 POS TERREO - Define a posição de Terreo.


Obs.: definindo valor do parâmetro para 01 o comando assumirá que o Terreo é o segundo
pavimento inferior e abaixo possui um pavimento de estacionamento, não existe limite para
pavimentos de estacionamento. Ajuste de fabrica: 00.

· 02 COBT - Define prédio Com ou Sem Cobertura. Letras CO serão mostradas nos IPDs no
último pavimento. Ajuste de fábrica: Sem Cobertura

· 03 SOBRE LOJA - Define prédio Com ou Sem Sobre-Loja. Letras SL serão mostrados nos
IPDs no andar imediatamente acima do térreo. Ajuste de fábrica: Sem Sobre-Loja.

· 04 E / S - Define letras E ou S para pavimentos de estacionamento ou sub-solos. Letras que


só serão mostradas caso sejam definidos pavimentos de estacionamento, conforme
parâmetro 01. Ajuste de fábrica: E

· 05 PAV ESTAC - Define para qual pavimento o carro deve dirigir-se depois de decorrido o
tempo pré-determinado para estacionamento preferêncial .Ajuste de fábrica: 00

· 06 TEMPO DE ESTAC - Define o tempo de estacionamento preferencial, o valor ajustado é


multiplicado por 10 segundos. Exemplo: para 1 minuto programe 06 (60 segundos). Ajuste
de fábrica: 32 (320 segundos)

· 07 GARAGEM SUP - Utilizado para indicar que há um numero de garagens imediatamente


acima do andar térreo. (Exemplo: 2 indica T,G1,G2,1,2......)

7.2.2 - Parâmetros de Porta - 10 a 15

· 10 TEMPO PORT - Define o tempo em que o comando aguarda em cada parada da cabina
para fechar a porta. A faixa de ajuste é calculada em décimos de segundos. Ajuste de
fábrica: 3,2 (3,2 segundos).

· 11 TIPO DE PORTA - Define se a porta de cabina é manual ou automática. Ajuste de


fábrica: Automática
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· 12 MOTOR PORTA - Determina se após o fechamento da porta de cabina o motor de porta


ficará ligado durante a viagem ou desliga em seguida após o fechamento da porta. Ajuste de
fábrica: Desligado

· 13 RTM - Define quanto tempo após o liberar a rampa eletromagnética o comando inicia a
abertura da porta. (0,0 = sem rampa) Ajuste de fábrica: 0,0

· 14 PORTA CABINA - Determina se a porta de cabina deverá ficar aberta ou fechada


durante o estacionamento. Ajuste de fábrica: Aberta

7.2.3 - Parâmetros de Motor - 20 a 26

· 20 1 / 2 VEL - Define o tipo de motor tração de 1 ou 2 velocidades. Ajuste de fábrica: 2


velocidades

· 21 TEMPO RA - Determina quanto tempo após a velocidade de alta ter sido ativada, o
comando deverá curto-circuitar a resistência de alta. Faixa de ajuste: décimos de
segundos. Exemplo: para 0,9 segundos, digite “0,9”. Ajuste de fábrica: 1,0
OBS.: Para comando Hidráulicos com acionamento de motor triângulo estrela (função 23),
este parâmetro é utilizado para determinar o tempo de mudança de contator de estrela para
contator de triângulo.

· 22 TEMPO RB - Determina quanto tempo após a velocidade de baixa ter sido ativada, o
comando deverá curto-circuitar a resistência de baixa. Faixa de ajuste: décimos de
segundos. Exemplo: para 1 segundos, digite “1,0”. Ajuste de fábrica: 1,0

· 23 HIDRAULICO - Determina o funcionamento do comando como sendo hidráulico ou


convêncional (1 / 2 velocidades, VVVF, Conversor).

· 24 PARTIDA MOTOR - Determina se o acionamento motor de tração (Comandos


Hidráulicos) será estrela-triângulo ou acionamento direto. Quando selecionada a função
para motor estrela-triângulo as saídas RA e RB da placa de Inteface SCCE-0021, terão
as seguintes funções:
· RA - Saída para acionamento da bobina do contator de Estrela.
· RB - Saída para acionamento da bobina do contator de Triângulo.

· 25 TEMPO MOTOR - Proteção do motor de tração, descrição conforme item 5.14. Ajuste de
fábrica 25 segundos. Para desabilitar esta função dígite “00”. (Faixa de ajuste de 1 a 25)

· 26 RETARDO VF - Este parâmetro define um retardo entre o recebimento do sinal de parada


e o inicio da abertura da porta de pavimento. É importantíssimo quando utilizado com
acionamento VVVF ou CC. Este tempo é necessário para que o VVVF conclua a parada
antes que a segurança seja aberta, o que poderia danificar o contator SGM , pois o
mesmo seria liberado ainda com corrente contínua do VVVF (utilizada para a frenagem).
Ajuste de fábrica 0,0s (faixa de ajuste de 0,1s a 9,9 s)

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Comando Serial Scanchip

7.2.4 - Parâmetros Especiais - 30 a 32

· 30 CHAM FALSAS - Define o número de chamadas falsas. Ajuste de fábrica: 03

· 31 LOG - Neste parâmetro é possível recuperar as últimas 223 ocorrências do comando.


Esta função é muito útil para detectar problemas ocorridos. Este parâmetro será detalhado
mais adiante.

· 32 APAGA LOG - Parâmetro utilizado para apagar todas as ocorrências da Log.

· 97 DESCONECTA - Parâmetro para programação das Placas de Chamada de Pavimento


(SCCE-0110).
· 98 ALT SENHA - Parâmetro para alterar a senha de manutenção.

7.3 - Sistema de LOG

Ao ativar esta função é possível recuperar as últimas 223 ocorrências do comando. Esta função é
muito útil para detectar problemas ocorridos. Ao acessar este parâmetro aparecerá na tela:

LOG

XX YY

XX - Posição da ocorrência (1 a 223)


YY - Mensagem

A última ocorrência tem posição 223.


Para retroceder as ocorrências tecle “F2”. Cada vez que tecla “F2” a posição de ocorrência diminui,
indicando uma ocorrência anterior.
Para avançar as ocorrências tecle “F1”. Cada vez que tecla “F1” a posição de ocorrência aumenta,
até alcançar a última posição..

OBS.: Para sair da tela de programação basta pressionar a tecla “MENU”, aparecerá no display a
mensagem “ MANUAL”.
Para colocar o elevador em operação automático de funcionamento, mova a chave manual na
Placa de CPU para posição “AUT”. Logo após será executada a inicialização do sitema conforme
item 5.1.

7.4 - Efetuando chamadas no proprio comando

Para fazer chamadas no próprio comando siga os passos abaixo:

· O comando deverá estar em funcionamento automático e não deve estar em viagem, nem
abrindo ou fechando porta.

· Tecle” MENU”

· Aparecerá na tela “TECLE CHAMADA”, tecle o número do pavimento e pressione “ENTER”.


A iluminação do botão de cabina correspondente a chamada acenderá e o elevador atenderá a
chamada.

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Comando Serial Scanchip

7.5 - Log do Sistema Serial de Chamadas

O Sistema Serial de Chamada possui dois sistemas de detecção de problemas.

1 - Monitoramento do Sistema Serial, detecção atrávez do led 33.

· Led apagado - Indica que o sistema está funcionando corretamente.

· Led piscando - Indica que existe algum problema no Sistema Serial de Chamadas.

2 - Localizando o defeito (LOG).

Com está função só é possivel localizar quais placas estão apresentando defeito, pavimento e/ou
cabina.

· O comando deverá estar em funcionamento automático e a cabina não pode esta em


viagem, nem as portar abrindo ou fechando;

· Tecle” MENU”

· Aparecerá no display “TECLE CHAMADA”, digite “99” e tecle “ENTER”;

· Aparecerá no display “PAV” (indica placas de pavimento) e os respectivos andares com


prolemas.

· Pressionando “ENTER” novamente aparecerá no display “CAB” (indica placas de cabina) e


o número da(s) Placas Seriais de Cabina com problemas.

· Para sair do Log tecle ”ENTER”.

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