Modelos Estelares
Astrofísica Estelar
Marcos Amarante Garcia Júnior
30/06/2010
2
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5
2.0 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................ 6
2.1 Equação de continuidade de massa ........................................................................................ 6
2.2 Equação de equilíbrio hidrostático ......................................................................................... 8
2.21 Pressão de um gás perfeito ................................................................................................. 10
2.22 A pressão de radiação ......................................................................................................... 15
2.3 Equação do equilíbrio térmico .............................................................................................. 17
2.31 Cadeias de reações nucleares ............................................................................................ 19
2.32 Cadeia próton-próton ......................................................................................................... 19
2.33 Ciclo do carbono ................................................................................................................. 20
2.34 Triplo-Alfa ............................................................................................................................ 20
2.4 Transporte de energia ........................................................................................................... 21
2.41 Transporte convectivo......................................................................................................... 22
2.5 Transporte radiativo .............................................................................................................. 28
2.51 Transição ligado-ligado ....................................................................................................... 29
2.52 Transição Ligado-Livre ......................................................................................................... 30
2.53 Transição livre-livre ............................................................................................................. 30
2.54 Espalhamento...................................................................................................................... 31
2.55 Pontos importantes no processos de transporte de energia.............................................. 32
2.6 A relação massa-luminosidade.............................................................................................. 33
2.7 Condições de contorno ......................................................................................................... 34
3 O PROGRAMA STAT STAR ........................................................................................................ 34
3.1 Mensagens de advertência do Stat Star................................................................................ 37
3.2 Procedimentos na importação de dados .............................................................................. 40
4 ANÁLISE DOS MODELOS GERADOS .......................................................................................... 41
4.1 Verificação das equações da estrutura estelar. .................................................................... 41
4.2 Estudo das variações dos parâmetros dos modelos Star 1 e Star 2 ..................................... 44
4.3 Gerando e estudando mais modelos .................................................................................... 48
4.31 A relação massa-luminosidade para os modelos gerados .................................................. 53
4.32 O raio e a massa de estrelas geradas .................................................................................. 55
4.33 Estudo dos parâmetros em função do raio ............................................ 56
3
4.34 Estudo da porcentagem de luminosidade, temperatura e fração de massa .. 63
4.4 Estudo da influência da metalicidade em algumas característica do meio estelar .............. 64
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 79
APENDICE I .................................................................................................................................. 80
APÊNDICE II ................................................................................................................................. 81
APÊNDICE III ................................................................................................................................ 82
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 84
4
1 INTRODUÇÃO
1
FERNANDES, F.M.F. Modelos Físicos Matemáticos de estruturas estelares. Dissertação de
Mestrado.Departamento de Matemática Aplicada. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Portugal, dez. 2001.
2
Observatórios Virtuais – Fundamentos de Astronomia – Cap.11 (Gregório-Hetem & Jatenco-Pereira)
Disponível em:< http://www.telescopiosnaescola.pro.br/aga215/cap11.pdf>
Acesso em: 08 maio 2010
5
2.0 REFERENCIAL TEÓRICO
3
MACIEL, W.J. Introdução à Estrutura e Evolução Estelar.São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 1999.
6
Se dr é uma camada de espessura fina e massa dMr no raio r a partir do centro,
seu volume então será:
(1)
se a densidade é dada por:
(2)
dM r
4r 2 (3)
dr
200,000 milhões de
0.4 massas solares M
anos
10,000 milhões
1 massa solar G2
anos
500 milhões de
3.3 massas solares A
anos
4
Silva. Interiores estelares: modelando as estrelas.
Disponível em:< www.astro.iag.usp.br/~janot/aga0293/Silvia_Interiores.ppt>
Acesso em: 10 maio 2010.
7
Fernandes (2001) , afirma que tal equação não exprime como a estrela
compensa a força gravitacional, que sobre ela própria é exercida.
A gravidade
puxa para
dentro.
Pressão do gás
empurra par
fora.
8
(P +dP)dA
r +dr
gdm
PdA
9
GM
g (8)
r2
então,
dP GM
2 (9)
dr r
Fernandes (2001) afirma que a equação (9) em termos matemáticos permite
traduzir um equilíbrio que é fundamental a vida da estrela.
Para Silva(20??), a equação (9) significa que para estrela estar estática a força
gravitacional tem que ser balanceada pela diferença em pressão nos diferentes raios, a
qual é o gradiente de pressão.
Assim, a estrela é suportada pelo gradiente de pressão. À medida que o raio
cresce a pressão decresce de modo que na superfície da estrela ela tende a zero
enquanto que no centro ela é enorme.
De acordo com Maciel (1999), a pressão P na equação de equilíbrio hidrostático
(9) é a pressão total, incluindo a pressão do gás Pg(íons, elétrons etc.) e a pressão de
radiação Pr. Logo:
P = P g + Pr (10)
10
s
5
OLIVEIRA FILHO, K.S.;Maria de Fátima Oliveira Saraiva. Astronomia e Astrofísica. 2. ed. São Paulo:
Editora Livraria da Física, 2004.
11
n , p ddp 2sen( )d send
(16)
n( p)dp 4 2
sen
n , p ddp n( p)ddp (17)
2
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)
12
De acordo com Kepler (2004), para um gás monoatômico perfeito e não-
degenerado, nem relativístico, a distribuição de momentum é dada pela Lei de
Maxwell:
se
então,
13
Reorganizando a equação (31), vem:
14
A equação (38) é a equação de estado de um gás perfeito. Segundo Maciel,
15
mas , S = S(V,T) é exato, ou seja sua integração não depende do caminho, então:
16
Segundo Maciel (1999), a equação (64) é a Lei de Stefan-Boltzmann, obtida a
partir das propriedades termodinâmicas do gás de fótons. Nesta equação é a
constante de Boltzmann.
Assim o termo procurado da equação (10) é:
17
Se a fonte fosse através de reações químicas, a mais eficiente é a combustão de
hidrogênio. Logo o tempo de vida de uma estrela, de acordo com Fernandes(2001),
seria de 1800 anos, sendo portanto insuficiente.
Porém, se o processo de obtenção de energia fosse por contração gravitacional,
ou seja, um corpo caindo em um campo gravitacional transformando sua energia
potencial em cinética que é convertida em energia térmica, o tempo de vida seria de 3
x 107 anos, sendo novamente um processo insuficiente.
Por fim a energia nuclear, no interior estelar as temperaturas são suficientemente
altas para dar inícios os processos de fusão nuclear. Neste a energia liberada chega a
5,36 x 1050 erg, o que é suficiente para uma estrela viver por 4,4 x 1010 anos.
Tal tempo de vida será suficiente para que ocorra a transmutação gradual dos
elementos, reforçando a idéia de estabilidade estelar.
Estuda-se a equação que traduz este equilíbrio.
Faz-se de modo análogo a obtenção da equação (3). Considere-se novamente a
simetria esférica para uma estrela. Sendo o volume da camada esférica, de espessura
muito fina dr, entre r e r + dr (FIG.5) dado por então sua massa é .A
energia liberada por esta coroa é , onde a energia por unidade de massa por
unidade de tempo (emissividade) é representada por . Assim,
18
Antes do próximo tópico, comentar-se-á sobre as cadeias de reações nucleares,
visto que é o processo de obtenção de energia de uma estrela.
19
2.33 Ciclo do carbono
2.34 Triplo-Alfa
20
Note a forte dependência para com a temperatura T no processo triplo-alfa.
Segundo Silva (20??), a energia produzida no núcleo estelar precisa chegar até
a superfície. Porém as condições no interior estelar são muito densas o que faz com
que os fótons colidam freqüentemente, dificultando desta forma sua chegada até a
superfície. Existem 3 modos de transporte de energia:
radiação: onde a energia é transportada por emissão e re-absorção de fótons.
condução: energia transmitida através de colisões entre partículas, geralmente
elétrons.
convecção: energia transportada por movimentos de elementos de massa.
21
quando se observa a radiação solar, vê-se o resultado de uma reação nuclear ocorrida
há alguns milhões de anos.
A convecção corresponde a movimentos de massa de regiões mais quentes
para mais frias e vice-versa(FIG.9).
Silva (20??), afirma que a convecção não tem uma teoria que a explique
completamente e a falta de uma boa teoria é uma dos problemas mais importantes da
estrutura estelar.
Entretanto, alguns resultados podem ser obtidos através da simplificação do
processo de convecção.
Considere-se uma bolha a uma distância r do centro da estrela e que está em
equilíbrio com a vizinhança a uma pressão P e temperatura T. A bolha sobe a uma
distância (FIG.10).
22
FIGURA 10: Modelo para explicar a convecção no meio estelar.
Fonte: Ver nota 1.
O gás é dito estável contra a convecção se a bolha for mais densa que as
vizinhança e ela desce.
Por outro lado, o gás é convectivamente instável se a bolha for menos densa
que o meio circundante a ela, assim ela continuará subir.
De acordo com Fernandes (2001), se a bolha subiu a uma distância ela
expandiu, reduzindo sua pressão e densidade. Tal distância de r + do centro a
pressão e a densidade da bolha podem ou não serem iguais ao do meio, como já foi
discutido anteriormente. Considerando que houve ascensão da bolha e definindo-se
como a variação de densidade e pressão dada no elemento de convecção
respectivamente, e a variação de densidade e pressão respectivamente no
meio circundante a bolha, temos que para a situação de convectividade instável:
23
Compatibiliza-se a desigualdade (72) com as outras equações estudadas da
estrutura estelar, para isso escreve-se a desigualdade em questão em termos de
gradiente de temperatura. Assume-se antes, duas suposições de acordo com
Fernandes (2001):
Não há trocas de calor com a vizinhança, na subida do elemento de convecção,
ou seja, o processo é adiabático.
A velocidade de subida do elemento convectivo não é superior a velocidade do
som. Logo, as ondas sonoras tem tempo para dissipar a diferença de pressão
entre vizinhança e elemento convectivo sendo a todo instante
mas,
então,
6
TIPLER, P.A.; MOSCA, G.Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 5 ed. V.1. Editora LTC. Rio de
Janeiro: 2006.
7
HAZZAN, S.Fundamentos de Matemática Elementa: Combinatória, Probabilidader.vol.5. 6. ed. Atual
Editora. São Paulo, 2000.
24
Aplicando-se o teorema (78) em (77) e desconsiderando os termos de ordem inferior,
vem:
25
Divide-se (90) por que é negativo, vem:
26
A equação (100) é a condição para ocorrência de convecção. Isto é, se um gás é
convectivamente instável se o gradiente de temperatura for maior do que o gradiente
adiabático. Carroll (1996) diz que no âmbito da simplificação de um gás ideal
monoatômico a condição (100), torna-se dlnP/dlnT < 2,5.
Fernandes (2001) afirma que se é satisfeita a condição de convecção, então
movimentos de subida e descida ocorrem no gás em larga escala para o transporte de
energia.
A condição (100) é satisfeita para dois modos diferentes. Um quando é
próximo da unidade e outra quando o gradiente de temperatura é muito alto.
Silva (20??) afirma que a convecção ocorrerá no centro de estrelas onde uma
grande quantidade de energia é gerada em um volume relativamente pequeno,
exigindo assim um grande gradiente de temperatura. Tais regiões são chamadas de
núcleos convectivos
Os tipos convectivos são encontrados onde o ciclo CNO ou tripo-alfa ocorre,
visto que estes tipos de reações produzem grandes gradientes de temperatura. Tais
estrelas são encontradas na seqüência principal superior.
Desde que esteja ocorrendo ionização, a convecção também ocorre em
camadas mais externas mais frias das estrelas, já que . Essas estrelas terão, desta
forma, uma camada externa convectiva.
A convecção nas camadas mais externas do Sol é a causa dos grânulos solares
que podem ser observados na superfície. Os grânulos brilhantes representam os
pacotes de gás quente subindo e os grânulos escuros os gases frios descendo (FIG.11).
27
2.5 Transporte radiativo
Nesta equação, o sinal negativo indica que o fluxo vai de camadas mais quente para
mais frias.
A corrente de calor é medida pela condutividade de radiação. Geralmente, os
astrônomos usam o inverso da condutividade, denominada opacidade, para medir a
dificuldade da radiação de atravessar um certo material.
Silva (20??) diz que a mudança na intensidade de radiação, ao atravessar um
meio, é proporcional a densidade do gás, à intensidade de radiação e a distância
D percorrida no meio8.
A opacidade , denominado coeficiente de absorção, informa quanta
intensidade é perdida (FIG.12).
I(inicial) I(final)
8
O índice em denota comprimento da onda de radiação.
28
Pela (FIG.12), nota-se o porquê do sinal negativo na equação (102). A
opacidade depende do comprimento de onda da radiação.
Fernandes (2001) afirma que a opacidade é dada por:
29
temperaturas, no caso do interior estelar, o gás está quase que completamente
ionizado, de forma que este processo fica importante em regiões mais frias.
9
O índice bf é devido a free-bound, que significa ligado-livre.
30
2.54 Espalhamento
31
GRÁFICO 1: Logaritmo da opacidade em função da
temperatura.
FONTE: Ver nota 1.
Silva (20??) diz que o transporte radiativo acontece sempre que houver
gradiente de temperatura. Entretanto, como foi visto, certas condições são necessárias
para que ocorra a convecção.
32
Nos núcleos estelares, um dos dois meios de transporte irá ser predominante,
mas na superfície podem coexistir.
A convecção envolve o movimento de massa do material constituinte do meio
estelar, produzindo uma região homogênea na composição química. Porém o processo
radiativo não provoca mistura.
A convecção e a radiação dependem da fonte de energia e do gradiente de
temperatura que por sua vez depende da massa (FIG.13) e (FIG.14).
Envelope
radiativo Envelopo
convectivo
Núcleo
Núcleo
radiativo
convectivo
FIGURA 13: Estrelas com mais de 1,2 massas solares. O FIGURA 14: Estrela com menos de 1,2 massas solares.
ciclo do CNO predomina. O processo PP predomina.
Fonte: Ver nota 4. FONTE: Ver nota 4.
Quanto mais massiva for uma estrela, mais rápido ela queimará seu
combustível, no caso hidrogênio, e mais luminosa ela será.
Kepler(2004) afirma que a luminosidade varia segundo os seguinte intervalos:
33
2.7 Condições de contorno
10
CARROLL, B.W. Modern Astrophysics. Addison-Wesley Publishing Company, INC. Utah, 1996.
34
FIGURA 15: Introdução de dados.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
35
FIGURA 16: Integração bem sucedida.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
No sistema operacional Windows Vista Starter, o Star Star gera um arquivo .txt,
no bloco de notas, com os dados do modelos gerado, em todas as camadas (FIG.17).
Os dados descrevem os parâmetros da superfície para o centro da estrela.
36
É interessante, antes de fazer uma análise nos modelos, checar os dados
gerados pelo programa. Notou-se que o Stat Star gera alguns modelos sem nenhuma
mensagem de advertência, e os mesmos possuíam nas camadas nucleares
luminosidades negativas. Isso significa que estava havendo absorção de energia nestas
camadas, o que é fisicamente errado. Tais modelos foram descartados, e a partir de
seus dados acertou-se a temperatura até a luminosidade das camadas nucleares
atingirem valores positivos.
Nem todos os valores inseridos nos parâmetros serão aceitos pelo programa,
devido aos processos de integração do mesmo.
Recomenda-se ao leitor usar tabelas ou livros da literatura e partindo daí, fazer
os ajustes até o programa realizar a integração completa.
O Stat Star gera algumas mensagens de advertência. Uma delas é sobre o limite
de camadas ter sido excedido (FIG.18).
37
No sistema operacional utilizado neste trabalho, o Stat Star gerou dados no
bloco de notas, quer a integração seja completa, quer a integração esteja com
advertência.
No caso da mensagem: “ O máximo número de zonas foi excedido para este
modelo”, o programa gerou uma tabela com cerca de 10001 camadas e comparando a
FIG.19 com a FIG.17, nota-se que há raios negativos no modelo gerado por este tipo de
advertência, logo o modelo deve ser descartado.
FIGURA 19: Modelo de 10001 camadas. Note a presença de raios negativos na primeira coluna.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Outra mensagem gerada pelo programa é sobre a densidade negativa. Tal fato
acontece, pois durante algum momento da integração das equações da estrutura
estelar, há a computação de uma densidade negativa, o que é detectado pelo
programa (FIG.20).
Outro tipo de mensagem que pode ser passada desapercebida, pois é gerada
antes do programa dizer integração completada, é a mensagem de cuidado. O
programa adverte que houve um problema a extrapolação da integração (FIG.21).
Tais modelos devem ser descartados, pois são fisicamente incorretos.
38
FIGURA 20: Densidade negativa.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
39
3.2 Procedimentos na importação de dados
40
FIGURA 23: Dados alinhados.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
A princípio geram-se dois modelos, sendo que um deles será para verificação
das equações básicas da estrutura estelar. A seguir compara-se um modelo com o
outro e estuda-se o porquê da variação de seus parâmetros, um em relação ao outro.
Gera-se mais modelos e estuda-se os mesmos.
42
A equação (119), atinge 94,00% do valor da equação (118). Logo este modelo
satisfaz a equação da continuidade.
Para equação do equilíbrio térmico (68), vem:
43
As equações básicas da estrutura estelar são satisfeitas para o modelo Star 1.
4.2 Estudo das variações dos parâmetros dos modelos Star 1 e Star 2
Star 1
Star 2
14000000
12000000
10000000
Temperatura (K)
8000000
6000000
4000000
2000000
0
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008
Raio (m)
44
Star 1
2,00E+016
Star 2
1,80E+016
1,60E+016
1,40E+016
1,20E+016
Pressao (N/m )
2
1,00E+016
8,00E+015
6,00E+015
4,00E+015
2,00E+015
0,00E+000
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 3 : A estrela de 1Mo possui uma maior pressão na região nuclear
do que a estrela de 0,75Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
45
Star 1
0,0025 Star 2
0,0020
Geraçao de energia (W/Kg)
0,0015
0,0010
0,0005
0,0000
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 4 : A estrela de maior massa tem maior geração de energia na
região nuclear.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
46
Star 1
4,00E+026
Star 2
3,50E+026
3,00E+026
2,50E+026
Luminosidade (W)
2,00E+026
1,50E+026
1,00E+026
5,00E+025
0,00E+000
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 5 : A estrela de 1Mo é mais luminosa do que a estrela de
0,75Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Se a estrela 1 tem uma produção de energia maior do que a estrela 2, isso significa que
a primeira transforma mais rapidamente hidrogênio em hélio, assim a estrela 1 terá um
número maior de átomos de hélio em seu núcleo. Como tal processo é predominante no
núcleo estelar, a região nuclear da estrela 1 é mais densa do que a região nuclear da estrela 2.
Como ilustrado no GRAF.3, a pressão na região nuclear da estrela 1 é maior do que a estrela 2,
isso aproxima as partículas do gás estelar e um maior número das mesmas é encontrado em
um elemento de volume (GRAF.6).
Star 1
100000
Star 2
90000
80000
70000
Densidade (Kg/m )
60000
3
50000
40000
30000
20000
10000
0
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008
Raio (m)
Teff(K) X Y Z
Star 1 0,5 0,023 0,95673 2300 0,7 0,292 0,008
Star 2 1 0,89 1,04838 5480 0,7 0,292 0,008
Star 3 2 22 1,31747 10900 0,7 0,292 0,008
Star 4 4 341 1,98494 17620 0,7 0,292 0,008
Star 5 6 1375,34998 2,54549 22050 0,7 0,292 0,008
tar 6 8 3421,51978 3,04638 25313,6 0,7 0,292 0,008
Star 7 10 6641,59961 3,50319 27863 0,7 0,292 0,008
TABELA 3: Amostragem de modelos de 0,5 a 10Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Estuda-se a extensão da zona convectiva para estes modelos. Para isso plota-se e
discute os respectivos gráficos.
9,6 0,5Mo
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 2,00E+008 4,00E+008 6,00E+008
Raio m
GRÁFICO 7 : Uma estrela de 0,5Mo possui um núcleo radiativo.As
regiões convectivas estão situadas em poucas camadas superiores.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
48
1Mo
9,6
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 2,00E+008 4,00E+008 6,00E+008 8,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 8: Uma estrela de 1Mo continua a possuir um núcleo
radiativo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
9,6 2Mo
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 2,00E+008 4,00E+008 6,00E+008 8,00E+008 1,00E+009
Raio (Km)
49
4Mo
9,6
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008 9,00E+008 1,20E+009 1,50E+009
Raio (m)
6Mo
9,6
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 3,50E+008 7,00E+008 1,05E+009 1,40E+009 1,75E+009
Raio (m)
50
8Mo
9,6
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 4,00E+008 8,00E+008 1,20E+009 1,60E+009 2,00E+009 2,40E+009
Raio (m)
10Mo
9,6
7,2
dlnP/dlnT
4,8
2,4
0,0
0,00E+000 5,00E+008 1,00E+009 1,50E+009 2,00E+009 2,50E+009
Raio (m)
GRÁFICO 13: Nesta amostragem a estrela de 10Mo possui maior extensão
de zona convectiva.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
51
Note que, pelos gráficos de 7 a 13, a condição (126) é satisfeita a medida que a
massa aumenta. Nos gráficos 7 e 8, a região de convecção está localizada na superfície da
estrela, enquanto que nos gráficos de 9 a 13 está localizada na parte central, e tal região cresce
com a massa.
Segundo Maciel (1999), nas camadas mais externas das estrelas, os efeitos da
opacidade são importantes, o que causa a existência de zonas de convecção, exceto para
estrelas muito quentes e massivas, em que o H já está ionizado, mesmo em camadas mais
externas (GRAF.14). Nos modelos gerados neste trabalho verificou-se, através dos arquivos txt
gerados, que as camadas superficiais das estrelas menos massivas são convectivas.
6
Média das opacidades das camadas (m /kg)
2
0 2 4 6 8 10
Massas solares
GRÁFICO 14: A opacidade cai com o aumento da massa, pois estrelas mais massivas
irão possuir uma maior temperatura e menor opacidade.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Kepler (2006), afirma para temperaturas menores do que 10 000K, o hidrogênio está
neutro na atmosfera estelar, logo há uma zona de ionização parcial do H em camadas mais
profundas, onde a opacidade é alta , dificultando o transporte radiativo de energia.
Desenvolve-se nesta região, uma camada de convecção superficial (FIG.13). Para estrelas mais
quentes isso não ocorre (FIG.14).
Para ocorrer o ciclo CNO, maiores barreira coulombianas devem ser vencidas, o que
requer uma maior temperatura. Na seqüência principal, estrelas com maiores temperaturas
têm maiores massas.
Neste processo de geração de energia há uma forte dependência com a temperatura,
segundo a relação (70), de modo que a produção de energia é realizada nas regiões mais
centrais da estrela. Assim um grande fluxo de energia deve ser levado para as zonas
adjacentes, e o transporte radiativo torna-se insuficiente, portanto o núcleo de estrelas mais
quentes e massivas é convectivo. A extensão da zona convectiva depende da massa e da
temperatura, sendo que quanto maior estes dois últimos maior será o primeiro
(GRAF.9,10,11,12,13).
52
4.31 A relação massa-luminosidade para os modelos gerados
1,2
1,0
0,8
Log10(L*/Lo)
0,6
0,4
0,2
0,0
-0,2
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
Log10(M*/M0)
GRÁFICO 15 : Artifício para extração massa-luminosidade para estrelas de 1 a
2Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
53
4,0
Intervalo 4Mo a 10Mo
3,8
3,6
3,4
log10(L*/Lo)
3,2
3,0
2,8
2,6
2,4
0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Log10(M*/Mo)
3,0
2,5
log(L*/Lo)
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
-0,5
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
log(M*/Mo)
54
O Origin 8 gerou a seguinte equação:
Para Maciel (1999), relações empíricas entre a massa e o raio das estrelas, da forma
, com , são também conhecidas para diferentes intervalos de massa. Para
seqüência principal de idade zero, tem-se:
Equation y = a + b*x
Adj. R-Square --
Value Standard Error
0,02 B Intercept 0,02052 --
B Slope 0,13198 --
0,01
log(R*/Ro)
0,00
-0,01
-0,02
55
Pelo gráfico percebe-se que a sua inclinação desviou do coeficiente angular previsto
pela relação (129), porém o GRAF.18, apresenta um mesmo coeficiente linear previsto por
(129). O desvio angular, se deve ao fato de apenas dois pontos estarem envolvidos na
confecção do GRAF.18.
Estuda-se a relação do raio com a massa para o intervalo de 2 a 10 massas solares da
TAB.3 e constrói o seu GRAF.19.
Pelo gráfico gerado, nota-se que a inclinação é próxima ao coeficiente angular da
relação (130), sendo coerente com as previsões da literatura.
Equation y = a + b*x
Adj. R-Square 0,99976
Value Standard Error
0,6
B Intercept -0,06528 0,00355
B Slope 0,60761 0,00468
0,5
0,4
log(R*/Ro)
0,3
0,2
0,1
0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1
log(M*/Mo)
56
Segundo Silva11 (20??), no que diz respeito a faixa de luminosidade e temperatura
estelar, a massa é um parâmetro unificador, pois estrelas mais brilhantes e quentes têm altas
massa, e estrelas fracas e frias baixas massas.
2,00E+030
1,80E+030
1,60E+030
1,40E+030
Massa no interior (kg)
1,20E+030
1,00E+030
8,00E+029
6,00E+029 0,5Mo
4,00E+029 1Mo
2,00E+029
0,00E+000
8,00E+030
7,00E+030
6,00E+030
Massa no interior(kg)
5,00E+030
4,00E+030
3,00E+030
2,00E+030 2Mo
1,00E+030 4Mo
0,00E+000
11
SILVA. Binárias.
Disponível em:< www.astro.iag.usp.br/~janot/aga0293/BinariasSilvia.ppt>
Acesso em : 12 maio 2010
57
1,80E+031
1,60E+031
1,40E+031
1,20E+031
Massa no interior (kg)
1,00E+031
8,00E+030
6,00E+030 6Mo
4,00E+030 8Mo
2,00E+030
0,00E+000
2,00E+031
1,80E+031
1,60E+031
1,40E+031
Massa no interior (kg)
1,20E+031
1,00E+031
8,00E+030
6,00E+030
4,00E+030 8Mo
2,00E+030
10Mo
0,00E+000
-2,00E+030
0,00E+000 5,00E+008 1,00E+009 1,50E+009 2,00E+009 2,50E+009 3,00E+009
Raio (Km)
58
0,5M0
40000000
1M0
35000000 2M0
4M0
30000000
6M0
25000000
8M0
Temperatura (K)
20000000 10M0
15000000
10000000
5000000
0
0,00E+000 5,00E+008 1,00E+009 1,50E+009 2,00E+009 2,50E+009
Raio (cm)
GRÁFICO 24: Temperatura ao longo do raio para estrelas de 0,5 a 10Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
0,5M0
4,00E+026 1M0
3,50E+026
3,00E+026
2,50E+026
Luminosidade(w)
2,00E+026
1,50E+026
1,00E+026
5,00E+025
0,00E+000
-5,00E+025
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008
Raio(Km)
GRÁFICO 25 – Luminosidade em função do raio para estrelas de 0,5 e
1Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
59
2M0
1,50E+029 4M0
1,20E+029
9,00E+028
Luminosidade(w)
6,00E+028
3,00E+028
0,00E+000
6M0
1,50E+030 8M0
1,40E+030
1,30E+030
1,20E+030
1,10E+030
1,00E+030
Luminosidade(w)
9,00E+029
8,00E+029
7,00E+029
6,00E+029
5,00E+029
4,00E+029
3,00E+029
2,00E+029
1,00E+029
0,00E+000
60
8M0
3,00E+030 10M0
2,80E+030
2,60E+030
2,40E+030
2,20E+030
2,00E+030
Luminosidade(w)
1,80E+030
1,60E+030
1,40E+030
1,20E+030
1,00E+030
8,00E+029
6,00E+029
4,00E+029
2,00E+029
0,00E+000
61
0,5M0
2,00E+016 1M0
2M0
4M0
1,50E+016 6M0
8M0
10M0
Pressao (N/m )
2
1,00E+016
5,00E+015
0,00E+000
0,00E+000 1,00E+009 2,00E+009
Raio(km)
Gráfico 29: Pressão em função do raio para estrelas de 0,5 a 10Mo.O
ciclo CNO causa queda na pressão central de estrelas de massas de 4 a
10Mo
FONTE: Arquivo do próprio autor.
De uma maneira geral, fica evidenciado através do GRAF.29, que a pressão cai com
o raio. Isso porque a medida que avança-se para o núcleo mais camadas ficam para trás e uma
maior pressão do gás é requerida para contrabalancear a força da gravidade.
A estrela de 2 massas solares apresenta um maior pressão. Segundo Carroll(1996),
quando o hidrogênio é convertido em hélio pela cadeia pp ou ciclo CNO, o peso molecular
médio do gás aumenta. Se nem a temperatura ou a densidade do gás modificam, a equação do
gás ideal prediz que a pressão central necessariamente diminui12. Desta forma a estrela não
atingiria o equilíbrio hidrostático e começaria a colapsar. Essa queda tem o efeito de elevar
ambos a temperatura e a densidade para compensar o aumento do peso molecular médio.
Além disso, certas camadas da estrela de 2 massas solares têm temperatura favorável ao
começo da ionização do hidrogênio, o que aumenta a opacidade e com isso aprisiona a energia
que por sua vez ajuda no aumento da temperatura.
O GRAF.30 ilustra o comportamento da densidade em função da massa do modelo.
12
Ver o primeiro termo do segundo membro da equação (66).
62
12
10
3
0 2 4 6 8 10
Massas solares
GRÁFICO 30 : A densidade média das camadas atinge pico para a
estrela de 2Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Pelo gráfico anterior, nota-se que a compensação da densidade é maior para a estrela
de 2 massas solares. Para as estrelas de massas superiores a esta a temperatura compensa a
queda de pressão conforme o GRAF.24.
63
Massa do modelo Temperatura(k) a ~99% da
luminosidade da superfície
0,5Mo 3,10.106 0,753
1Mo 3,63.106 0,908
2Mo 8,68.106 0,706
4Mo 1,4.107 0,501
6Mo 1,15.107 0,718
8Mo 1,82.107 0,411
10Mo 1,39.107 0,663
TABELA 5: Temperatura e fração de massa a ~99% de luminosidade da superfície.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Gera-se duas amostragens de 0,5 a 10 massas solares, sendo que os modelos da TAB.6
têm metalicidade Z = 0,008 e os modelos da TAB.7 têm Z = 0,01. Os respectivos modelos
apresentam poucas camadas finais com luminosidades negativas, isso significa que estas
camadas estão absorvendo energia ao invés de emitirem. Entretanto devido ao
comportamento dos seus parâmetros serem análogos aos estudados nos gráficos anteriores,
estudar-se tais modelos mesmo assim, desconsiderando suas camadas com parâmetros
negativos.
X Y Z
0,5 0,02150 0,96658 2250 0,7 0,292 0,008
1 0,86071 1,06175 5400 0,7 0,292 0,008
2 16,78 2,03158 8203 0,7 0,292 0,008
4 341,09998 1,92275 17904 0,7 0,292 0,008
6 1375,34998 2,51121 22200 0,7 0,292 0,008
8 3421,51978 2,97544 25613,6 0,7 0,292 0,008
10 6641,5991 340459 28263,6 0,7 0,292 0,008
TABELA 6: Modelos com metalicidade 0,008.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
64
X Y Z
0,5 0,04 1,3184 2250 0,7 0,29 0,01
1 1 1,14445 5400 0,7 0,29 0,01
2 16,78 1,98437 8300 0,7 0,29 0,01
4 341,09998 1,92275 17904 0,7 0,29 0,01
6 1375,34998 2,51121 22200 0,7 0,29 0,01
8 3421,51978 2,97544 25613,6 0,7 0,29 0,01
10 6641,59961 3,40459 28263,6 0,7 0,29 0,01
TABELA 7: Modelos com metalicidade 0,01.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Z = 0,008
10000000
Z = 0,01
8000000
Temperatura (K)
6000000
4000000
2000000
0
0,00E+000 2,00E+008 4,00E+008 6,00E+008 8,00E+008 1,00E+009
Raio (m)
GRÁFICO 31 – Temperatura para estrelas de 0,5Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
65
15000000 Z = 0,008
Z = 0,01
12500000
10000000
Temperatura (K)
7500000
5000000
2500000
0
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008 9,00E+008
Raio (m)
22500000
Z = 0,008
20000000 Z = 0,01
17500000
15000000
Temperatura (K)
12500000
10000000
7500000
5000000
2500000
0
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008 9,00E+008 1,20E+009 1,50E+009
Raio (m)
GRÁFICO 33 : Temperatura para estrelas de 2Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
66
Z = 0,008
35000000
Z = 0,01
30000000
Temperatura (K)
25000000
20000000
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008 2,00E+008 2,50E+008
Raio (m)
Z = 0,008
35000000
Z = 0,01
30000000
Temperatura (K)
25000000
20000000
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008 2,00E+008 2,50E+008
Raio(m)
67
40000000 Z = 0,008
Z = 0,01
35000000
Temperatura (K)
30000000
25000000
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008 2,00E+008 2,50E+008
Raio(m)
45000000 Z = 0,008
Z = 0,01
40000000
Temperatura (K)
35000000
30000000
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008 2,00E+008 2,50E+008
Raio (m)
68
Isso se deve ao fato de que uma maior temperatura, significa que as partículas terão
uma maior energia cinética. Assim sendo, as partículas em uma estrela de mesma massa mais
de diferentes metalicidades, se moverão mais rapidamente em uma estrela com uma maior
fração de elementos pesados, pois isso aumenta a probabilidade de uma colisão com sucesso
para que ocorra a reação nuclear.
Z=0,008
0,00050
Z=0,01
0,00045
0,00040
0,00035
Geraçao de energia (w/kg)
0,00030
0,00025
0,00020
0,00015
0,00010
0,00005
0,00000
0,00E+000 2,00E+008 4,00E+008
Raio(m)
GRÁFICO 38 : Geração de energia para estrelas de 0,5Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Z=0,008
0,003 Z=0,01
Geraçao de energia (w/kg)
0,002
0,001
69
0,0010
Z = 0,008
0,0009 Z = 0,01
0,0008
0,0007
Geraçao de energia (w/kg)
0,0006
0,0005
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0,0000
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008 9,00E+008 1,20E+009 1,50E+009
Raio(m)
GRÁFICO 40 : Geração de energia para estrela de 2Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
3,0 Z = 0,008
Z = 0,01
2,5
Geraçao de energia (w/kg)
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,00E+000 1,50E+008 3,00E+008
Raio(m)
GRÁFICO 41 : Zoom na região central para estrelas de 4Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
70
10
Z = 0,008
9 Z = 0,01
8
Geraçao de energia (w/kg)
0
0,00E+000 1,00E+008 2,00E+008 3,00E+008
Raio(m)
GRÁFICO 42: Zoom na região central para estrelas de 6Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
20 Z = 0,008
19 Z = 0,01
18
17
16
15
Geraçao de energia (w/kg)
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008 2,00E+008 2,50E+008
Raio(m)
GRÁFICO 43 : Zoom na região central para estrelas de 8Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
71
50
Z = 0,008
Z = 0,01
40
20
10
0
0,00E+000 1,00E+008 2,00E+008 3,00E+008 4,00E+008 5,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 44: Zoom na geração de energia na região central para estrelas
de 10Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
80000 Z = 0,008
75000 Z = 0,01
70000
65000
60000
55000
Densidade (kg/m )
50000
3
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
0,00E+000 4,00E+008 8,00E+008
Raio(m)
72
200000
Z = 0,008
Z = 0,01
150000
Densidade(kg/m )
3
100000
50000
0
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008 9,00E+008
Raio(m)
GRÁFICO 46: Densidade para estrelas de 1Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
25000
Z = 0,008
Z = 0,01
20000
Desnidade (kg/m )
3
15000
10000
5000
0
0,00E+000 5,00E+008 1,00E+009 1,50E+009
Raio(m)
73
60000 Z = 0,008
Z = 0,01
55000
50000
Densidade (kg/m )
3
45000
40000
35000
30000
25000
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008
Raio(m)
GRÁFICO 48 : Zoom na densidade da região central para estrelas de 4Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
20000 Z = 0,008
Z = 0,01
18000
Densidade (kg/m )
3
16000
14000
12000
10000
0,00E+000 1,00E+008 2,00E+008 3,00E+008
Raio(m)
74
15000 Z = 0,008
Z = 0,01
14500
14000
13500
Densidade (kg/m )
3
13000
12500
12000
11500
11000
10500
10000
0,00E+000 5,00E+007 1,00E+008 1,50E+008 2,00E+008 2,50E+008
Raio(m)
GRÁFICO 50: Zoom da densidade na região central para estrelas de
8Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
12000 Z = 0,008
Z = 0,01
11000
10000
Densidade (kg/m )
3
9000
8000
7000
75
Plota-se gráficos para comparar as luminosidades das TAB.6 e 7. A estrela de 2
massas solares da TAB.6 e 7, apresentou problemas em sua luminosidade por isso seu
gráfico não será confeccionado. As outras estrelas têm, no máximo as 9 últimas
camadas com luminosidades negativas. De um modo grosseiro, os gráficos de 52 a 57
explicitam as diferenças de luminosidades para duas estrelas de mesma massa mais de
metalicidades diferentes. Espera-se que a luminosidade de duas estrelas de mesma
massa mais com metalicidades diferentes, seja maior na estrela de maior fração de
elementos pesados, pois a temperatura da mesma é maior, como foi visto
anteriormente, e conseqüentemente, pela lei de Stefan-Boltzmann terá uma maior
luminosidade.
Z = 0,008
2,50E+025
Z = 0,01
2,00E+025
Luminosidade (w)
1,50E+025
1,00E+025
5,00E+024
0,00E+000
0,00E+000 4,00E+008 8,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 52 : Luminosidade para estrelas de 0,5Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
76
5,00E+026 Z = 0,008
Z = 0,01
4,00E+026
Luminosidade (w)
3,00E+026
2,00E+026
1,00E+026
0,00E+000
0,00E+000 3,00E+008 6,00E+008 9,00E+008
Raio (m)
GRÁFICO 53 : Luminosidade para estrelas de 1Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
2,00E+029 Z = 0,008
1,80E+029
Z = 0,01
1,60E+029
1,40E+029
Luminosidade (w)
1,20E+029
1,00E+029
8,00E+028
6,00E+028
4,00E+028
2,00E+028
0,00E+000
0,00E+000 6,00E+008 1,20E+009
Raio (m)
GRÁFICO 54 : Luminosidade para estrelas de 4Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
77
Z = 0,008
6,00E+029 Z = 0,01
5,00E+029
4,00E+029
Luminosidade (w)
3,00E+029
2,00E+029
1,00E+029
0,00E+000
0,00E+000 3,50E+008 7,00E+008 1,05E+009 1,40E+009 1,75E+009
Raio(m)
GRÁFICO 55 : Densidade para estrelas de 6Mo.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
Z = 0,008
Z = 0,01
1,40E+030
1,20E+030
1,00E+030
8,00E+029
Luminosidade (w)
6,00E+029
4,00E+029
2,00E+029
0,00E+000
-2,00E+029
-4,00E+029
-6,00E+029
78
Z = 0,008
Z = 0,01
3,00E+030
2,50E+030
2,00E+030
Luminosidade (w)
1,50E+030
1,00E+030
5,00E+029
0,00E+000
-5,00E+029
-1,00E+030
-1,50E+030
0,00E+000 5,00E+008 1,00E+009 1,50E+009 2,00E+009 2,50E+009
Raio (m)
79
APENDICE I
Revolve-se aqui a integral da equação (34). Escreve-se a função x^(3/2). ^-x no Derive
e pressiona-se enter (FIG.1). Seleciona-se e na barra de ferramentas do programa, visto que o
mesmo não reconhece o caractere do teclado.
Diferenciais exatas
Considere-se a equação a seguir:
então,
81
APÊNDICE III
2
log(L/Lsol)
-1
82
8 4,40 3,53
6 4,34 3,14
4 4,25 2,53
2 4,04 1,34
1 3,74 -0,05
0,5 3,36 -1,64
TABELA II: Dados dos modelos deste trabalho.
FONTE: Arquivo do próprio autor.
2
log(l/Lsol)
-1
-2
83
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARROLL, B.W. Modern Astrophysics. Addison-Wesley Publishing Company, INC. Utah, 1996.
84