Aluno: Paulo Roberto Ribeiro Santana 5º Sem. Noturno
O texto estudado faz uma reflexão sobre a incestualidade e sua função no
desenvolvimento sexual dos indivíduos. O autor começa refletindo a representação social que essa palavra tem para alguns povos, ele cita Cromberg que disse que na China e a Indonésia essa palavra é proibida de ser pronunciada, refletindo sobre esse fato ele parafraseia Freud, que diz que só há necessidade de recalque ou tabu para algo que é muito desejado. Seguindo essa linha de pensamento é coerente propor que o incesto é negado e enojado por todos porque ele está carregado de desejo recalcado pelos indivíduos de todas as sociedades, por esse motivo é interessante entender como e porque esse desejo surge na vida humana. Para entender essas questões o Autor faz um estudo etimológico as palavras incesto, o que o leva a raízes no latim, e no geral, essa palavra se origina de palavras que carregam o sentindo de impuro, sujo, e ‘vazio de’, é quando ele relaciona o significado da palavra incestus com “a quem não falta nada”, e então ele faz uma ligação com aquela pretensão que não falte nada ao bebe que é comum a toda mãe. O autor distingue as duas formas que este termo pode ser usado, que seriam incestualidade necessária e a aprisionadora, a primeira diz respeito a aquela necessidade da mãe de que nada falte ao bebê referente a sobrevivência deste, a incestualidade aprisionadora se refere a exogamia, ou seja, está ligado a condução da busca de objeto fora da família., que segundo ele se manifesta quando a criança sai de casa e se sente bem com isso, é comum crianças novas pedir para os pais para dormir na casa dos primos ou dos amigos de escola. Em ultima instancia o termo incesto está ligado a forma com a sexualidade se manifesta na família. Dentro do grupo familiar o amor se manifesta tanto na relação mulher e homem que resulta em filhos, quanto na relação de pais e filhos, e irmãos e irmãs, a diferença é que nos dois últimos casos se trata de um amor inibido, ou seja, não existe uma questão genital envolvida, porém Freud fala que o amor inibido que rege as relações familiares tem sua origem na sensualidade, e para ele, essa característica se mantém no inconsciente do homem.