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Bgon112-18jun15 - Portarias de Ip e Pads
Bgon112-18jun15 - Portarias de Ip e Pads
AJUDÂNCIA GERAL
2 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
1ª PARTE
NORMAS E SERVIÇOS
NORMAS
Comando Geral
O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Alagoas, no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 75, incisos I e V, da Lei 6.399, de 15 de agosto de 2003,
RESOLVE:
Art. 1º A Investigação Preliminar constitui procedimento administrativo de caráter preparatório,
sumário, inquisitivo e sigiloso, que visa a coletar indícios de autoria e materialidade para eventual
instauração de Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina, ou outro Processo Administrativo
Disciplinar ou inquérito policial militar.
Parágrafo único - A investigação preliminar será dispensável caso estejam presentes indícios de
autoria e materialidade suficientes.
Art. 2°A investigação será instaurada mediante portaria das autoridades previstas no Art. 14 do
RDPMAL, publicada em Boletim Geral Ostensivo - BGO.
Art. 3° A investigação preliminar terá na condição de encarregado Oficial QOC PM, QOA PM,
Aspirante a Oficial QOC PM ou Subtenente Combatente detentor do Curso de Habilitação de Oficial de
Administração e Especialista (CHOAE), que exercerá suas atividades com independência e
imparcialidade, podendo utilizar-se de todos os meios probatórios admitidos em lei para a elucidação do
fato.
Art. 4° Na investigação preliminar, o encarregado limitar-se-á, tão somente, à obtenção de
elementos de informação a respeito da materialidade do fato e de sua autoria.
§ 1º A investigação deverá ser concluída e entregue à autoridade delegante no prazo de 15 (quinze)
dias a contar da data de publicação da portaria em BGO, prorrogado por 5 (cinco) dias.
§ 2º O pedido de prorrogação deverá ser requerido, pelo menos48 (quarenta e oito) horas, antes do
prazo estipulado para a entrega do procedimento.
Art. 5° No caso de notícia apócrifa que contenha elementos mínimos de autoria e materialidade será
instaurada, de ofício, investigação preliminar para verificar a verossimilhança dos fatos noticiados.
Art. 6ºEncerrados os trabalhos, o encarregado fará um relatório, tipificando a possível infração
cometida, em conformidade com a legislação castrense, opinando pela instauração de:
I - Processo Administrativo Disciplinar, na hipótese da existência de indícios e materialidade de
transgressão disciplinar;
II - Conselho de Justificação, para Oficial, e Conselho de Disciplina para Aspirante a Oficial e Praça
com estabilidade assegurada, respectivamente, nos termos da Lei n° 4.218/80 e Lei n° 4.000/78;
III - Inquérito Policial Militar, quando houver indícios de autoria e materialidade de crime militar.
§ 1° Caso haja indícios de crime comum, o encarregado opinará pelo encaminhamento dos autos ao
Núcleo de Inquéritos do Ministério Público (NIMP).
§ 2° Recebidos os autos, a autoridade instauradora poderá determinar a realização de novas
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 3
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diligências, o arquivamento do feito ou cumprir o que estabelecem os incisos I, II e III.
§ 3º Os autos serão arquivados quando não indicarem elementos mínimos de autoria e
materialidade de crime, militar ou comum, ou transgressão disciplinar.
Art. 7°Aplicam-se, subsidiariamente, à Investigação Preliminar as normas previstas no Código de
Processo Penal Militar e no Código de Processo Penal.
Art. 8° Deverá ser observado o modelo constante do anexo para a confecção dos autos relativos à
IP.
Art. 9° Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 10. Fica revogada a Portaria n° 026/2007-CG/ASS, publicada no BGO nº 207, de 05.11.2007.
ANEXO
MODELO DE FORMULÁRIOS PARA PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
SIMPLIFICADO
AUTUAÇÃO
Aos 17 (dezessete) dias do mês de março de 2015, nesta cidade de Maceió, Estado de Alagoas, no
Quartel do Comando Geral, autuo a Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de 15.03.2015, e demais documentos
que me foram entregues, do que , para constar, lavro este termo.
TERMO DE ABERTURA
Aos 17 (dezessete) dias do mês de março de 2015 (dois mil e quinze), na sala da secretaria do 1°
BPM, dou por abertos os trabalhos atinentes à presente Investigação Preliminar (IP), em cumprimento à
Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de 15.03.2015, do que para constar, lavro o presente Termo.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
COMANDO GERAL
CORREGEDORIA
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 5
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
CORREGEDORIA
Investigação Preliminar
Notifico V.Sª. a comparecer à sala onde funciona a Diretoria de Apoio Logístico, sita no Quartel do
Comando Geral, no dia 20.03.2015, às 08h, a fim de ser ouvido na condição de declarante (Ofendido), nos
autos da Investigação Preliminar de que sou Encarregado, por força da Portaria nº 86-IP-CG/Correg., de
15.03.2015, para apurar o fato constante no Of. nº 220/62ª PCEAP/2015 e Termo de Declarações n°
105/2015-Correg.
C I E N T E:
Estou ciente da presente notificação.
Em ______/______/_____
___________________________
Cícero Antônio de Lima
Ofendido
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Investigação Preliminar
Oficio nº 02/2015-IP
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
6 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
Maceió, 20 de março de 2015.
Senhor Diretor,
1. Em razão de haver sido designado para proceder à Investigação Preliminar (IP), instaurado
conforme a Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de 15.03.2015, solicito a V. S.ª cópia do laudo do exame de
corpo de delito relativo ao senhor Cícero Antônio de Lima, com o fito de instruir os autos do procedimento
de que sou o encarregado, fato ocorrido no dia 02 de março de 2015.
Atenciosamente,
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Investigação Preliminar
Notifico V.Sª. a comparecer à sala onde funciona a Diretoria de Apoio Logístico, sita no Quartel do
Comando Geral, no dia 23.03.2015, às 09h, a fim de ser ouvido na condição de testemunha, nos autos da
Investigação Preliminar de que sou Encarregado, por força da Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de
15.03.2015, para apurar o fato constante no Of. nº 220/62ª PCEAP/2015 e Termo de Declarações n°
105/2015-Correg.
C I E N T E:
Estou ciente da presente notificação.
Em ______/______/_____
___________________________
Efigênio Sidrônio Marques
Testemunha
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Investigação Preliminar
Assunto: Notificação.
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 7
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
Notifico V.Sª. a comparecer à sala onde funciona a Diretoria de Apoio Logístico, sita no Quartel do
Comando Geral, no dia 23.03.2015, às 10h, a fim de ser ouvido na condição de testemunha, nos autos da
Investigação Preliminar de que sou Encarregado, por força da Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de
15.03.2015, para apurar o fato constante no Of. nº 220/62ª PCEAP/2015 e Termo de Declarações n°
105/2015-Correg.
C I E N T E:
Estou ciente da presente notificação.
Em ______/______/_____
___________________________
Juarez Procópio de Araújo Lima
Testemunha
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Investigação Preliminar
JUNTADA
Aos 23 (vinte e três) dias do mês de março e 2015 (dois mil e quinze), faço juntada aos presentes
autos da escala de serviço, bem assim das fichas disciplinares dos investigados (fls. 21 a 22), do que para
constar lavro este Termo.
ESCALA DE SERVIÇO
JUNTADA
Aos 28 (vinte e oito) dias do mês de março e 2015 (dois mil e quinze), faço juntada aos presentes
autos da cópia do laudo de exame de corpo de delito concernente ao ofendido (fl. 24), do que para constar
lavro este Termo.
RELATÓRIO
I - PARTE EXPOSITIVA
A presente Investigação Preliminar (IP), instaurada por determinação do Excelentíssimo Sr. Cel
QOC PM - Comandante Geral, através da Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de 15.03.2015, teve por objetivo
investigar o fato envolvendo a guarnição do 1° BPM e o senhor Cícero Antônio de Lima, pois, segundo
noticiam os documentos referidos na portaria deflagradora deste procedimento inquisitório, os policiais
militares teriam agredido física e moralmente o ofendido.
A fim de se esclarecerem os fatos, foram adotadas as seguintes providências:
1. Oficiou-se ao senhor Cícero Antônio de Lima, para ser ouvido na condição de ofendido (fl. 08);
2. Procedeu-se à oitiva Cícero Antônio de Lima (fl. 09);
3. Oficiou-se ao Diretor do Centro de Perícias Forenses o laudo de exame de corpo de delito relativo
ao senhor Cícero Antônio de Lima (fl. 10);
3. Oficiou-se aos senhores Efigênio Sidrônio Marques e Juarez Procópio de Araújo Lima para serem
ouvidos na condição de testemunhas (fls. 11 e 12);
4. Oficiou-se ao Comandante do Comando de Policiamento da Capital solicitando a apresentação
dos investigados para serem qualificados e interrogados (fl. 13);
5. Procedeu-se à oitiva dos senhores Efigênio Sidrônio Marques e Juarez Procópio de Araújo Lima
(fls.14 e 15);
6. Qualificação e interrogatório dos investigados (fl. 16 a 19);
7. Juntada da escala de serviço e das fichas disciplinares dos investigados (fl. 19).
II - PARTE CONCLUSIVA
Fazendo-se uma análise dos elementos de informações colhidos, chega-se à conclusão de que os
fatos ocorreram da seguinte forma: no dia 02 de março de 2015, tinha sido programada pelo Comandante
do 1° BPM, Ten Cel QOC PM, mat. n° 77.675, Rógenes Arantes Gravena, uma operação no bairro do
Mutange, comandada pelo Oficial.
Ao se deslocar para o local do evento, o Oficial Superior recebeu uma ligação telefônica apócrifa,
noticiando que havia um indivíduo vendendo drogas na rua Xavier de Brito, Prado, a dois cidadãos, sendo
que o suposto traficante era moreno alto, magro e trajava camisa branca e bermuda bege.
Imediatamente, a guarnição composta pelo Tenente Coronel, 3° Sgt PM, mat. n° 78.425, George
Firmino de Lima (patrulheiro), Cb PM, mat. n° 80.974, Cícero Antônio Leite (patrulheiro) e Sd PM, mat. n°
113.340, Carlos César Ribeiro Silva (motorista), dirigiu-se ao local. Chegando na rua em destaque, logo
avistaram os três e, de plano, revistaram todos, notadamente o indivíduo mencionado pelo anônimo.
Ao serem interrogados na presente investigação, os membros da guarnição asseveram que, tão
somente, realizaram a abordagem e, como nada encontraram, procederam à liberação dos três.
Sucede que, além do ofendido, as duas testemunhas presentes afirmam de modo veemente que o
senhor Cícero Antônio de Lima foi destratado e humilhado pela guarnição, na medida em que foi chamado
de traficante, bandido, ladrão e maconheiro, isso em plena via pública. Acrescentam, ainda, que a
guarnição desferiu murros nas costas da vítima.
Interessa destacar que o laudo de exame de corpo de delito, realizado cerca de duas horas após o
fato, aponta que houve lesões no dorso do ofendido produzido por instrumento contundente (fl. 23).
É de ver que a investigação preliminar, conforme prescreve o art. 1° da Portaria n° 040/2015-
GCG/ASS, de 12 de junho de 2015, cuida-se de instrumento idôneo para se colher elementos de
informações para eventual futura instauração de processo administrativo disciplinar ou inquérito policial
militar, desde, é claro, que haja indícios mínimos de autoria e materialidade, respectivamente, de
transgressão disciplinar ou crime, seja militar ou comum.
Nesta medida, eis o preceptivo, verbis:
TERMO DE ENCERRAMENTO
Aos 29 (vinte e nove) dias do mês de março de 2015 (dois mil e quinze), na sala da Diretoria de
Apoio Logístico, dou por encerrados os trabalhos atinentes à presente Investigação Preliminar (IP), em
cumprimento à Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de 15.03.2015, do que para constar, lavro o presente
Termo.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Investigação Preliminar
Of. nº 06/15-IP
Maceió, 29 de março de 2015.
Do Cel QOC PM – Encarregado.
Ao Exm.° Sr. Cel QOC PM - Cmt Geral da PMAL.
Assunto: Remessa de Autos da IP.
Anexos: Autos da IP.
Encaminho a V. Ex.ª os autos da Investigação Preliminar (IP) contendo 27 (vinte e sete) folhas, a
qual procedi em cumprimento à Portaria nº 086-IP-CG/Correg., de 15.03.2015.
O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Alagoas, no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 75, inciso V, da Lei 6.399, de 15 de agosto de 2003, combinado com os arts. 11 e 79, do
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Alagoas, aprovado pelo Decreto Estadual nº 37.042, de 06
de novembro de 1996,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1ºAo processo administrativo disciplinar a que se refere o art. 79 do Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar de Alagoas dá-se o nome de processo administrativo disciplinar simplificado (PADS) e
consiste em instrumento de apuração de eventuais transgressões disciplinares deverá criar para o
acusado, ativo ou inativo, observando-se o devido processo legal, condições para o exercício do
contraditório e da ampla defesa, em observância aos incisos LIV e LV, artigo art. 5º, da Constituição
Federal.
Parágrafo único. Não havendo indícios de autoria e materialidade suficientes para deflagrar o
processo administrativo disciplinar simplificado, poderá ser instaurada investigação preliminar (IP),
conforme dispõe a Portaria n° 040/2015-GCG/ASS, de 15 de junho de 2015.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O processo inicia-se com a publicação da portaria instauradora em boletim da corporação,
efetiva-se com a citação do acusado e se encerra com a ocorrência da coisa julgada administrativa.
Parágrafo único. O processo, no curso da instrução, poderá ser suspenso por ato da autoridade
que o instaurou, dentro dos respectivos limites de atribuição.
Art. 3º O policial militar que for submetido a processo administrativo disciplinar simplificado, se a
situação exigir, poderá ser afastado temporariamente de suas funções.
§ 1º O encarregado poderá requerer ao Comandante Geral o afastamento temporário do acusado de
suas funções quando, estando ele em liberdade:
I - houver comprovada incompatibilidade entre a transgressão praticada e a função exercida pelo
acusado; e
II - a continuidade no exercício regular de suas funções influir negativamente no curso das
apurações.
§ 2º O afastamento do acusado a que se refere este artigo deverá ser limitado ao lapso de tempo
necessário às diligências do processo, salvo se a situação fática exigir o contrário.
Art. 4º O comparecimento do acusado aos atos processuais é ato de serviço, cuja falta, sem motivo
justo, poderá implicar em sanção disciplinar pela autoridade competente, à luz do que estabelece o
Regulamento Disciplinar da Corporação.
Art. 5º Serão submetidos ao mesmo processo os policiais militares que cometerem a transgressão
disciplinar em concurso de agentes.
CAPÍTULO III
DA INSTAURAÇÃO
Art. 6º Têm atribuição para instaurar processo administrativo disciplinar simplificado as mesmas
autoridades policiais militares previstas no art. 11, combinado com o art. 79,do Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar de Alagoas - RDPMAL.
Art. 7° A autoridade policial militar que tiver ciência de irregularidade praticada por seu subordinado
é obrigada a promover a apuração imediata, por meio de processo administrativo disciplinar, assegurado
ao acusado o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Art. 8° As representações sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação física do autor do fato e sejam formuladas por escrito ou ainda reduzidas a termo, se
oferecidas verbalmente.
§ 1° No caso de redução a termo, deverá este ser firmado pelo representante e pela autoridade
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
14 Sua segurança: nossa missão.
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perante a qual for a representação oferecida.
§ 2° O Ofendido, caso seja policial militar, pode, igualmente, relatar o fato por meio de Parte
Disciplinar ou Comunicação Disciplinar, consoante estabelece o RDPMAL.
Art. 9°. Quando o fato narrado não revelar indícios de infração disciplinar ou ilícito penal, a
representação, a Parte ou a Comunicação Disciplinares será arquivada por falta de justa causa.
CAPÍTULO IV
DO PRAZO PARA CONCLUSÃO
Art. 10. O processo deverá ser concluído dentro de 20 (vinte) dias, contando esse prazo a partir do
dia subsequente ao que se der a publicação da portaria instauradora em Boletim Geral Ostensivo.
§ 1º O prazo a que se refere este artigo poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias pela
autoridade militar competente, caso não estejam concluídos exames ou perícias já iniciadas, ou haja
necessidade de diligência indispensável ao esclarecimento do fato em apuração.
§ 2º O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da
conclusão do prazo.
§ 3º A juízo da autoridade delegante, em caso de dificuldade insuperável na instrução, poderá haver
nova prorrogação. Nesta situação, o lapso temporal será estipulado pela autoridade mencionada.
Art. 11. Os prazos de editais constantes nesta Portaria não serão computados no prazo para a
conclusão do feito.
CAPÍTULO V
DO ENCARREGADO
Art. 12. O processo administrativo disciplinar simplificado, instaurado mediante portaria da
autoridade delegante, será presidido por Oficial QOCPM ou QOA PM da ativa, denominado, nos termos
desta Portaria, de encarregados.
§ 1º Sendo o acusado oficial, a presidência dos trabalhos recairá, sempre que possível, sobre oficial
de posto superior ao seu. Na impossibilidade, o encarregado será de posto igual ao do acusado, porém de
maior antiguidade ou precedência.
§ 2º Se, no curso da instrução, o encarregado constatar o envolvimento de oficial de posto superior
ao seu, ou que lhe tenha precedência na hierarquia militar, deverá, mediante requerimento, remeter os
autos à autoridade delegante, requerendo as providências necessárias, para que se cumpra o disposto no
parágrafo anterior.
§ 3º Não havendo na ativa oficial mais antigo que o policial militar a quem é imputada a suposta
transgressão, o encarregado será oficial da reserva de posto idêntico ao seu, convocado especificamente
para o feito, nos termos do inciso II, do art. 118 da Lei n.º 5.346 de 26 de maio de 1992 (Estatuto dos
Policiais Militares do Estado de Alagoas).
Art. 13. Havendo a impossibilidade de o Oficial funcionar no processo administrativo na condição de
encarregado, por motivo justificável, caberá à autoridade delegante a sua substituição.
Art. 14. Cabe ainda ao encarregado:
I - determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outros
exames e perícias necessários ao esclarecimento do fato em apuração;
II - determinar, quando a situação fática exigir, a avaliação e identificação da coisa subtraída,
desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação;
III - determinar, se oportuna, a apreensão de coisas, lavrando o respectivo termo;
IV - anexar aos autos a ficha disciplinar do acusado, bem como outros documentos tidos como
importantes; e
V - adotar qualquer outra providência que seja necessária e não vedada por lei para o completo
esclarecimento dos fatos em apuração.
CAPÍTULO VI
DOS PERITOS E INTÉRPRETES
Art. 15. As perícias têm por objeto os vestígios materiais existentes em torno do fato que se
pretende apurar e provar.
Art. 16. Os peritos e intérpretes, quando existentes na Corporação, serão designados pelo
Comandante Geral, quando assim lhe for requerido, e de preferência dentre oficiais da ativa, atendida a
especialidade.
§ 1º Inexistindo na Corporação pessoa qualificada para funcionar na condição de perito ou
intérprete, serão os trabalhos realizados junto a órgão oficial de polícia científica.
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 15
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§ 2º O perito ou intérprete, quando não de órgão oficial, prestará compromisso de bem desempenhar
a função e de responder fielmente aos quesitos propostos pelo encarregado e pela defesa.
Art. 17. O encargo de perito ou intérprete não pode ser recusado, salvo motivo relevante que o
designado justificará, para apreciação do encarregado ou autoridade outra que o haja designado para o
feito.
Parágrafo único. Está ainda sujeito a responsabilidade administrativa o militar designado perito que,
sem justa causa:
I - deixar de atender à requisição do encarregado;
II - não comparecer no dia e local designados para o exame; e
III - não apresentar o laudo, retardá-lo ou concorrer para que a perícia não seja feita dentro do prazo.
Art. 18. No caso de não comparecimento do perito designado, sem justa causa, o encarregado
poderá solicitar a sua apresentação, para esse fim oficiando à autoridade militar delegante.
Parágrafo único. A autoridade militar oficiada deverá apresentar o perito designado, no dia, hora e
local solicitado.
CAPÍTULO VII
DO ACUSADO, DO DEFENSOR E DO CURADOR
Art. 19. Considera-se acusado aquele a quem é imputada a prática de transgressão disciplinar, cuja
apuração se verifica por meio de processo administrativo disciplinar simplificado.
Art. 20. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros
qualificativos não retardará o processo quando certa sua identidade física.
Parágrafo único. A qualquer tempo, no curso do processo administrativo, poderá o encarregado citar
o policial militar cujos indícios de transgressão lhe sejam dirigidos, passando este à condição de acusado.
Art. 21. Nenhum policial militar, ainda que ausente ou foragido, será acusado sem defensor.
§ 1º A constituição de defensor independerá de instrumento de mandado, se o acusado o indicar por
ocasião do interrogatório ou em qualquer outra fase do processo administrativo disciplinar simplificado por
termo nos autos.
§ 2º O encarregado nomeará defensor dativo ao acusado que não o tiver, ficando a este ressalvado
o direito de, a todo tempo, constituir outro de sua confiança.
Art. 22. Ao acusado incapaz, o encarregado nomear-lhe-á curador, que poderá recair sobre o
próprio defensor.
Art. 23. Se o acusado, preso disciplinarmente, for compelido a apresentar-se em sessão, por
solicitação do encarregado, será acompanhado por militar de hierarquia superior à sua.
Parágrafo único. Em se tratando de praça que não tiver graduação, será escoltado por graduado ou
praça mais antiga.
Art. 24. A falta de comparecimento do defensor, se motivada, adiará o ato processual. Repetida a
ausência, o encarregado dar-lhe-á defensor ad hoc para o ato, ou, se a ausência perdurar, para
prosseguir no feito como dativo.
Parágrafo único. A substituição do defensor a que se refere este artigo recairá sobre policial militar
da Corporação para funcionar na condição de defensor ad hoc durante o interrogatório.
Art. 25. A falta de defesa constitui nulidade absoluta do processo, contudo a sua deficiência
somente o tornará nulo na hipótese de prejuízo para o acusado.
CAPÍTULO VIII
DAS EXCEÇÕES
Seção I
Das Exceções de Suspeição e Impedimento
Subseção I
Das Suspeições e Impedimentos do Encarregado
Art. 26. São casos de suspeição do encarregado:
I - quando ele próprio ou seu cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau inclusive,
for parte ou interessado no processo;
II - ser inimigo ou amigo íntimo da vítima ou acusado;
III - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver respondendo a processo disciplinar por
fato análogo;
IV - se tiver aconselhado, previamente, o acusado em relação ao processo a que responderia;
V - se ele ou seu cônjuge for herdeiro presuntivo, donatário ou usufrutuário de bens do acusado;
VI - se for credor ou devedor, tutor ou curador do acusado; e
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
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VII - se o acusado ou quem subscreveu o documento motivador do processo administrativo
disciplinar, for seu cônjuge, parente consanguíneo ou afim, até o quarto grau inclusive.
Art. 27. São impedimentos do encarregado:
I - ter nível hierárquico ou antiguidade inferior ao acusado;
II - ter subscrito o documento que originou o presente processo administrativo; e
III - ter funcionado seu cônjuge, ou parente consanguíneo ou afim até o terceiro grau, como
defensor.
Subseção II
Das Suspeições e Impedimentos dos Peritos
Art. 28. São impedimentos dos peritos:
I - a interdição ou suspeição do exercício profissional ou para o exercício de função pública;
II - ser testemunha do processo;
III – ser inabilitado específico;
IV - a inidoneidade;
V - ter subscrito o documento que originou o presente processo administrativo; e
VI- ter funcionado seu cônjuge, ou parente consanguíneo ou afim até o terceiro grau, como defensor.
Parágrafo único. São extensivos ao perito os casos de suspeição do encarregado.
Subseção III
Dos Impedimentos do Defensor
Art. 29. É causa de impedimento do defensor:
I - ter subscrito o documento que originou o processo; e
II - ser cônjuge ou parente consanguíneo, ou afim até o terceiro grau, de quem subscreveu o
documento que deu origem ao processo, do encarregado ou da autoridade julgadora.
Parágrafo único. Sendo o impedimento do inciso II superveniente à nomeação do defensor, deverá
ser afastada a pessoa que o tocar e não o defensor, salvo se dativo ou ad hoc, caso em que será
substituído por outro.
Seção II
Da Exceção de Litispendência
Art. 30. Se o encarregado reconhecer que a transgressão da disciplina militar já consiste em objeto
de apuração precedente em outro processo administrativo, requererá motivadamente, devolvendo os
autos à autoridade que o designou, para decidir sobre a anulação ou não da portaria que o designou.
Art. 31. A defesa poderá arguir, por escrito, a existência de anterior processo administrativo sobre o
mesmo fato.
Art. 32. A arguição de litispendência será instruída com cópia do BGO no qual tornou pública a
portaria de instauração do outro processo administrativo.
Art. 33. Se o arguente não puder apresentar a prova da alegação, o encarregado poderá conceder-
lhe prazo para que o faça.
Art. 34. Analisadas as provas apresentadas, o encarregado decidirá, de plano, sobre a arguição,
administrativamente irrecorrível.
Seção III
Da Exceção de Coisa Julgada Administrativa
Art. 35. Se o encarregado reconhecer que o feito já foi administrativamente apreciado, suspenderá a
marcha da apuração e, de ofício ou mediante requerimento fundamentado do acusado, devolverá os autos
à autoridade delegante que declarará, ab initio, a nulidade do feito.
Parágrafo único. Na hipótese de haver superveniência de fato novo, a Administração Pública
deverá promover o desarquivamento dos autos do processo; da mesma forma, poderá o interessado
provocar a iniciativa por meio de requerimento.
Art. 36. A defesa poderá arguir, por escrito, a existência de punição disciplinar anterior pelo mesmo
fato, juntando-lhe cópia do boletim que o puniu.
Parágrafo único. O encarregado decidirá, de plano, sobre o pedido e, reconhecendo a existência de
punição anterior pelo mesmo motivo, procederá na conformidade do disposto no artigo anterior.
CAPÍTULO IX
DA INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO
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Art. 37. Quando, em virtude de doença ou deficiência mental, houver dúvida a respeito da
imputabilidade disciplinar do acusado, será este submetido à perícia médica.
Parágrafo único. A perícia poderá ser ordenada por iniciativa do encarregado ou em atenção a
requerimento do defensor, do curador, do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão do acusado, em
qualquer fase do processo.
Art. 38. Para efeito de perícia, se o acusado for preso de justiça, será internado em manicômio
judiciário, que dependerá de prévia autorização da autoridade judiciária competente, se assim requererem
os peritos.
Parágrafo único. Estando o acusado solto ou preso disciplinarmente, o internamento, quando
necessário, será em estabelecimento adequado, a requerimento do encarregado, cujos exames poderão
ser realizados por junta médica policial militar.
Art. 39. A determinação da perícia não sustará a prática de diligências consideradas urgentes, mas
obstará o andamento do processo quanto à produção de prova em que seja indispensável a presença do
acusado a ser submetido ao exame pericial.
Art. 40. Além de outros quesitos julgados pertinentes, o encarregado deverá questionar aos peritos
o seguinte:
I - se o acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado;
II - se, no momento da transgressão da disciplina, o acusado se achava em algum dos estados
referidos na alínea anterior;
III - se, em virtude das circunstâncias referidas nas alíneas antecedentes, possuía o acusado
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo com esse entendimento; e
IV - se a doença ou deficiência mental do acusado não lhe suprimindo, diminuiu-lhe, entretanto,
consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de autodeterminação quando o
praticou.
Parágrafo único. No caso de embriaguez patológica ou proveniente de caso fortuito ou força maior,
formular-se-ão quesitos congêneres pertinentes ao caso.
Art. 41. Se os peritos, ainda no andamento do processo, concluírem pela inimputabilidade do
acusado, o encarregado, mediante requerimento motivado, encaminhará os autos à autoridade policial
militar delegante, propondo a declaração da isenção de punição, nos termos do RPMAL.
Parágrafo único. Concluindo os peritos pela inimputabilidade relativa do acusado, o processo
prosseguirá, com a presença de um defensor.
Art. 42. Se a doença mental sobrevier à transgressão disciplinar, o processo ficará suspenso se já
iniciado, por ato da autoridade delegante, até que o acusado se restabeleça, sem prejuízo das diligências
que possam ser prejudicadas com o sobrestamento.
Parágrafo único. O processo retornará ao seu curso, desde que o acusado se restabeleça, ficando-
lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemunhas ou repetir as diligências realizadas sem a sua
presença. Neste caso, renovam-se os prazos do encarregado para a conclusão dos trabalhos.
Art. 43. O laudo pericial, tão logo recebido, será juntado aos autos.
§ 1º O exame de sanidade mental requerido pela defesa de um dos acusados não obstará que seja
apreciada a situação disciplinar dos demais, na hipótese de o laudo correspondente não houver sido
remetido e juntado aos autos. Neste caso, o periciado terá a sua situação disciplinar apreciada
oportunamente.
§ 2º Na hipótese de eventual atraso no envio do laudo pericial, o encarregado deverá requerer à
autoridade delegante a suspensão do prazo do processo com vistas à sua conclusão.
CAPÍTULO X
DO INCIDENTE DE FALSIDADE DE DOCUMENTO
Art. 44. A verificação de falsidade de documento poderá proceder-se de ofício ou a requerimento da
defesa.
Art. 45. Arguida a falsidade de documento constante dos autos, o encarregado, se a reputar
necessária ao esclarecimento dos fatos:
I – autuará em apartado a impugnação e dará o prazo de três dias dentro do qual a defesa aduzirá a
prova de suas alegações;
II - poderá, após conclusos os autos, ordenar as diligências que entender necessárias, decidindo ao
final; e
III - desentranhará, reconhecida a falsidade, o documento e remetê-lo com os autos pertinentes à
autoridade delegante, solicitando as medidas legais pertinentes.
Art. 46. O encarregado poderá sustar o andamento do processo até o julgamento da apuração da
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falsidade, se imprescindível para a imputação de responsabilidade ao acusado, sem prejuízo de outras
diligências consideradas imprescindíveis.
CAPÍTULO XI
DA CITAÇÃO E DA NOTIFICAÇÃO
Art. 47. A citação, quando se tratar de acusado da ativa, processar-se-á mediante ofício requisitório
ao respectivo comandante.
Parágrafo único. Estando o acusado preso por ordem judicial, será expedido ofício ao juízo sob
cuja ordem se acha custodiado, solicitando a devida autorização para que o policial militar seja
apresentado em dia, hora e local determinados para a respectiva qualificação e interrogatório. Nesse
caso, a citação far-se-á através do diretor do presídio.
Art. 48. Na hipótese de o acusado ser inativo, a citação processar-se-á mediante mandado expedido
à Diretoria de Pessoal.
Art. 49. Se o acusado estiver fora do território da circunscrição da OPM do encarregado, porém no
âmbito do Estado de Alagoas, poderá ser citado mediante carta precatória por intermédio da autoridade
policial militar local.
Parágrafo único. Encontrando-se, o acusado, fora dos limites do Estado, deverá o encarregado
solicitar, ao Comandante Geral da PMAL, a remessa de carta precatória ao Comandante da Polícia Militar
da correspondente unidade federativa para que esta autoridade designe um Oficial para cumprir a
diligência em comento na forma do caput.
Art. 50. A citação dar-se-á por edital publicado no Diário Oficial do Estado ou em jornal de grande
circulação na localidade do último domicílio conhecido do acusado inativo, quando:
I - estiver em local incerto e não sabido; e
II - não for encontrado.
Art. 51. No caso de recusa do acusado inativo em assinar a contrafé da citação, o fato será
consignado no próprio ato citatório pelo encarregado ou policial militar designado para efetuá-la,
arrolando-se, para tanto, testemunhas.
Parágrafo único. Concluída a diligência constante do caput, considera-se o policial militar, para
efeito de instrução, devidamente citado.
Art. 52. A citação mediante ofício requisitório, mandado, edital ou carta precatória deverá constar,
necessariamente:
I – o nome do Oficial encarregado do processo;
II – o nome do acusado, seu posto ou graduação, ou, se for desconhecido, os seus sinais
característicos;
III - a organização policial militar em que serve o acusado, se for da ativa, ou a residência, se for
inativo, exceção feita à situação prevista no inciso I do art. 50;
IV – o fim a que se destina, com a transcrição do teor constante da portaria de instauração do
processo e, se houver, o rol das testemunhas;
V – o lugar, dia e hora em que o acusado deverá comparecer perante o encarregado; e
VI – a subscrição do encarregado.
Art. 53. São requisitos da citação por mandado:
I - a leitura ao acusado pelo encarregado ou pelo policial militar designado e entrega da contrafé; e
II - declaração do recebimento da contrafé pelo acusado na primeira via do mandado.
Parágrafo único. Se o acusado negar-se a ouvir a leitura do mandado de citação, a receber a
contrafé ou a declarar o seu recebimento, o militar encarregado de efetuá-la certificá-lo-á no próprio
mandado, devendo, para tanto, arrolar testemunha acerca do fato. Do mesmo modo procederá, se o
acusado, embora recebendo a contrafé, estiver impossibilitado de declarar por escrito.
Art. 54. A precatória de citação indicará:
I - a autoridade policial militar deprecante e a deprecada;
II - a sede das respectivas Organizações Policiais Militares (deprecante e deprecada); e
III - o fim para que é feita a citação, com todas as especificações.
Parágrafo único. Se houver urgência, a precatória, que conterá, em síntese, os requisitos deste
artigo, poderá ser expedida via fac-simile ou por meio eletrônico. No primeiro caso, a cópia original ficará
entranhada aos autos do processo.
Art. 55 - A precatória será devolvida ao encarregado, depois de feita a citação por mandado da
autoridade deprecada, através de policial militar designado para o feito, com os requisitos do art. 52.
Parágrafo único. Na hipótese de o encarregado tomar ciência, pelo responsável de executar a
citação, sobre a existência de qualquer dos casos referidos no art. 50, a precatória será imediatamente
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devolvida para o fim previsto naquele artigo.
Art. 56. O edital de citação conterá, além dos requisitos mencionados no art. 52, a declaração do
prazo, o qual será contado do dia da respectiva publicação na imprensa.
Parágrafo único. Além da publicação por três vezes em diário oficial do lugar, ou, na falta deste, em
jornal local de circulação diária, o encarregado afixará o edital em lugar ostensivo da OPM a que pertence
o policial militar.
Art. 57. O prazo do edital será:
I - de quinze dias quando o acusado não for encontrado; e
II - de vinte dias quando o acusado estiver em local incerto e não sabido.
Parágrafo único. Nas situações previstas nos incisos deste artigo, o prazo começará a ser contado
após a última publicação.
Art. 58. As notificações para a prática de atos ou seu conhecimento no curso do processo poderão
ser feitas pelo encarregado à defesa, às testemunhas e aos peritos por meio de ofício, carta, telegrama,
fac-simile ou meio eletrônico, bem como pessoalmente durante as sessões, o que será certificado nos
autos.
§ 1º A notificação de policial militar em situação de atividade, ou de servidor público, será feita por
intermédio da autoridade a que estiver subordinado.
§ 2º Estando preso disciplinarmente, será o policial militar notificado pessoalmente, com o
conhecimento do responsável pela sua guarda que o fará apresentar perante o encarregado no dia e hora
designados, salvo por motivo de força maior. Se preso por determinação judicial, será oficiado
anteriormente à autoridade judiciária competente, solicitando a autorização devida.
§ 3º O policial militar, quando preso, deverá ser apresentado sob a guarda de autoridade de posto
ou graduação superior sob escolta.
Art. 59. A citação e as notificações serão sempre feitas de dia e com a antecedência mínima de
vinte e quatro horas do ato a que se referirem.
Art. 60. O processo seguirá à revelia nos atos em que o acusado, notificado, deixar de comparecer
sem motivo justificado, sem prejuízo de possível responsabilidade administrativa.
Art. 61. A citação é pessoal, na forma do art. 47, desta Portaria, bastando, para os demais termos, a
notificação do seu defensor, salvo se o acusado estiver preso, caso em que deverá ser, igualmente,
notificado.
Parágrafo único. A ausência de citação poderá ensejar a nulidade do processo, porém o
comparecimento espontâneo do acusado suprirá a sua falta.
Art. 62. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o encarregado consignará nos autos a
ocorrência e procederá à citação com hora certa.
Art. 63. A citação com hora certa ocorre, quando, por três vezes, o encarregado houver procurado o
citando, em seu domicílio ou residência, sem o encontrar. Deverá, havendo suspeita de ocultação,
notificar a pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de
efetuar a citação, na hora que designar.
Art. 64. No dia e hora designados, o encarregado deverá comparecer ao domicílio ou residência do
policial militar, a fim de realizar a diligência.
§ 1° Se o citando não estiver presente, o encarregado procurará informar-se das razões da
ausência, dando por feita a citação, ainda que o policial militar se tenha ocultado em outro local.
§ 2° Da certidão da ocorrência, o encarregado deixará contrafé com pessoa da família ou com
qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
Art. 65. Feita a citação com hora certa, o encarregado enviará ao acusado, por meio do seu
comandante de OPM, expediente, dando-lhe de tudo ciência.
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á
nomeado defensor dativo, e o processo seguirá à revelia.
CAPÍTULO XII
DA INSTRUÇÃO
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 66. Recebida a portaria instauradora, juntamente com os documentos que a acompanham, após
autuá-los, o Encarregado requisitará a citação do acusado para ter ciência do que lhe está sendo
imputado e responder à acusação, por escrito, no prazo de 03 (três) dias.
§ 1º A portaria a que se refere este artigo, além de conter a designação do Oficial encarregado de
presidir os respectivos trabalhos, deve constar o nome e a matrícula do acusado, a descrição e a
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qualificação dos atos ou fatos, a acusação imputada ao policial militar com bastante clareza, bem assim a
subsunção ao tipo transgressional possivelmente incorrido.
§ 2º No caso de citação por edital, o prazo a que se refere o caput começará a fluir a partir do
comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.
Art. 67. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
§ 1º Não apresentada a resposta no prazo estabelecido, ou se o acusado não constituir defensor, o
Encarregado nomeará para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 03 (três) dias.
§ 2º A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 26 a 36 desta Portaria.
Art. 68. Após o cumprimento do disposto no art. 68, e parágrafos, desta Portaria, o Encarregado
deverá propor a absolvição sumária do acusado quando verificar:
I - a existência manifesta de causas de justificação;
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do acusado, salvo inimputabilidade;
III - que o fato narrado evidentemente não constitui transgressão disciplinar;
IV - extinta a punibilidade do agente;
V - existência de litispendência; ou
VI - existência coisa julgada administrativa.
Art. 69. Não ocorrendo qualquer das hipóteses previstas no artigo anterior, o Encarregado designará
dia e hora, ordenando a notificação do acusado e de seu defensor, nos termos do Capítulo VII, desta
Portaria, para as oitivas do ofendido, se houver, e das testemunhas.
Parágrafo único. Serão lidos ao acusado, antes de iniciada a oitiva, a portaria e os respectivos
documentos, bem como os nomes das pessoas neles mencionadas.
Art. 70. Na fase de instrução, deve, o encarregado, realizar a tomada de depoimentos, acareações e
outras diligências necessárias, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos
e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
Art. 71. Salvo disposição especial em contrário, as provas devem ser produzidas em audiência.
Parágrafo único. Quando o acusado, ou a testemunha, por enfermidade, ou por outro motivo
relevante, estiver impossibilitada de comparecer à audiência, mas não de prestar depoimento, o
encarregado designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-la.
Seção II
Do Ofendido
Art. 72. O encarregado fará a notificação do ofendido, em dia e hora que lhe seja designado, a fim
de qualificá-lo e perguntá-lo sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presume ser seu autor, as
provas que possa indicar, reduzindo-se a termo as suas declarações.
§ 1º As declarações do ofendido serão feitas na presença do acusado, que poderá, por meio do seu
defensor, contraditá-las, no todo ou em parte, após a sua conclusão, bem como requerer ao encarregado
que o ofendido esclareça ou torne mais precisa qualquer das suas declarações, podendo, inclusive,
reperguntá-lo diretamente.
§ 2° O ofendido deve ser ouvido antes das testemunhas arroladas nos documentos que deram
origem ao processo.
§ 3° Também poderá ser ouvido por carta precatória o ofendido.
§ 4°A desistência do ofendido não obsta o prosseguimento do processo.
Seção III
Das Testemunhas
Art. 73. Qualquer pessoa poderá ser testemunha.
Art. 74. As testemunhas serão notificadas pelo encarregado, em que será declarado o motivo, o
lugar, dia e hora em que devem comparecer.
§ 1º As testemunhas arroladas pela defesa serão apresentadas independentemente de notificação,
exceto quando militares ou servidores públicos que serão requisitados aos respectivos chefes pelo
encarregado, devendo ser inquiridas por último.
§ 2º Se a testemunha for de patente superior à do encarregado, será compelida a comparecer por
intermédio da autoridade militar a que estiver imediatamente subordinada.
Art. 75. Estão dispensados de comparecer para depor:
I - o presidente e vice-presidente da República, os governadores e interventores dos Estados, os
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ministros de Estado, os senadores, os deputados federais e estaduais, os membros do Poder Judiciário,
os membros do Ministério Público, os prefeitos do Distrito Federal e Municípios, os secretários dos
Estados, os membros dos Tribunais de Contas da União e dos Estados, o presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil e Seccionais, os quais serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados
entre eles e o encarregado; e
II - as pessoas impossibilitadas por enfermidades ou por velhice, que serão inquiridas onde
estiverem.
Art. 76. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e
lhe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado civil e sua residência, sua
profissão, lugar onde exerce sua atividade, escolaridade, se é parente, e em que grau, do acusado ou do
ofendido, ou quais suas relações com qualquer deles, e relatar o que souber, explicando sempre as
razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.
Art. 77. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por
escrito.
Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.
Art. 78. Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o encarregado procederá à verificação
pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo.
§ 1º Não se deferirá o compromisso aos doentes e deficientes mentais, aos menores de quinze
anos, nem às pessoas a que se refere o art. 80.
§ 2º Antes de iniciado o depoimento, o acusado, por meio do seu defensor, poderá contraditar a
testemunha ou arguir circunstâncias que a tornem suspeita de parcialidade ou indigna de fé. O
encarregado fará consignar a contradita ou arguição e a resposta da testemunha, mas só não lhe deferirá
compromisso ou a excluirá, nos casos previstos no parágrafo anterior e no art. 80, desta Portaria.
§ 3º Após a prestação do depoimento, o acusado, por meio do seu defensor, poderá contestá-lo, no
todo ou em parte, por intermédio do encarregado, que mandará consignar a arguição e a resposta da
testemunha, não permitindo, porém, réplica a essa resposta.
Art. 79. As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que uma não possa ouvir o
depoimento da outra.
Art. 80.Poderão eximir-se de depor o ascendente, o descendente, o afim em linha reta, o cônjuge,
ainda que separado judicialmente, e o irmão do acusado, bem como pessoa que, com ele, tenha vínculo
de adoção, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de
suas circunstâncias.
Art. 81. São proibidas de depor as pessoas que, em razão da função, ministérios, ofício ou
profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu
testemunho.
Art. 82. O encarregado, quando entender necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das
indicadas nos documentos que deram origem ao processo e aquelas arroladas pela defesa.
§ 1º Se ao encarregado parecer conveniente, ainda que não haja requerimento da defesa, serão
ouvidas as pessoas a que as testemunhas se referirem.
§ 2º Não será computada como testemunha a pessoa que nada souber acerca dos fatos em
apuração.
Art. 83. O encarregado não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo
quando inseparáveis da narrativa do fato.
Art. 84. Se o encarregado verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou
sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento,
fará a retirada do acusado, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor. Neste caso,
deverá constar no próprio termo a ocorrência e os motivos que a determinaram.
Art. 85. A testemunha que residir ou servir fora dos limites do Município sede da Unidade na qual o
processo foi instaurado poderá ser inquirida pelo comandante militar da OPM daquele lugar, ou Oficial por
ele designado, observando-se as normas relativas à hierarquia, expedindo-se, para esse fim, carta
precatória, após notificada a defesa, que formulará quesitos, a fim de serem respondidos pela testemunha.
§ 1° Apensa à precatória, enviará cópia da portaria que determinou a abertura do processo e dos
documentos que lhe deram origem, além dos quesitos formulados para serem respondidos, bem como
outros dados que julgar necessários ao esclarecimento do fato, sendo obrigatório, também, designar
defensor ad hoc para o ato.
§ 2° A expedição da precatória não suspenderá a instrução processual.
§ 3° Havendo necessidade de inquirição de testemunha fora dos limites do Estado de Alagoas,
deverá o encarregado solicitar, ao Comandante Geral da PMAL, a remissão de carta precatória ao
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Comandante da Polícia Militar da correspondente unidade federativa para que esta autoridade policial
militar designe um Oficial para cumprir a diligência em comento na forma do caput.
Art. 86. Qualificada a testemunha, será feita a leitura da portaria e dos demais documentos que
deram origem ao processo antes da sua oitiva. Se presentes várias testemunhas, ouvirão todas ao mesmo
tempo a leitura, finda a qual se retirarão do recinto da sessão as que não forem depor em seguida, a fim
de que seja cumprida a formalidade do art. 78.
Parágrafo único. A defesa poderá requerer que à testemunha seja lido depoimento seu prestado
anteriormente, a respeito do qual seja esclarecedor o depoimento prestado na instrução processual.
Art. 87. Serão ouvidos, em primeiro lugar, o ofendido, as testemunhas arroladas nos documentos
que deram origem ao processo, as indicadas pela defesa e, após estas, qualificado e interrogado o
acusado.
§ 1º As testemunhas arroladas pela defesa poderão ser apresentadas em qualquer fase da
instrução, desde que não exceda o prazo de quarenta e oito horas, após a inquirição da última testemunha
constante no caput. Cada acusado poderá indicar até três testemunhas.
§ 2º A defesa poderá requerer a substituição ou desistência de testemunha arrolada ou indicada,
bem como a inclusão de outras, até o número permitido.
Art. 88. As perguntas serão formuladas pelas partes, por intermédio do respectivo defensor,
diretamente à testemunha, não admitindo, o encarregado, aquelas que puderem induzir a resposta, não
tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.
Art. 89. O encarregado não poderá recusar as perguntas da defesa à testemunha, salvo se
ofensivas ou impertinentes ou sem relação com o fato descrito na portaria que instaurou o processo, ou
importarem repetição de outra pergunta já respondida.
Parágrafo único. As perguntas recusadas serão, a requerimento da defesa, consignadas no
respectivo termo de inquirição, salvo aquelas sem relação com o fato em apuração.
Art. 90. Se não for encontrada, por estar em lugar incerto, qualquer das testemunhas, o encarregado
poderá deferir o pedido de substituição formulado pela defesa.
Art. 91. Nenhuma testemunha será inquirida sem que, com quarenta e oito horas de antecedência
pelo menos, sejam notificados o defensor e o acusado, se estiver preso.
Parágrafo único. Se, excepcionalmente, o processo estiver sendo acompanhado por órgão do
Ministério Público, este também será notificado com a antecedência mínima prevista neste artigo.
Art. 92. O depoimento será reduzido a termo e lido à testemunha que, se não tiver objeção, assiná-
lo-á após o encarregado. Assinarão, em seguida, o membro do Ministério Público, quando for o caso, o
defensor do acusado e o curador, se houver.
§ 1º A testemunha poderá, após a leitura do depoimento, pedir a retificação de tópico que não tenha,
em seu entender, traduzido fielmente a sua declaração.
§ 2º Se a testemunha ou qualquer das pessoas mencionadas neste artigo recusarem-se a assinar o
depoimento, o encarregado o certificará, bem como o motivo da recusa, se este for expresso e se o
interessado requerer que conste por escrito.
§ 3º Sempre que possível, o registro dos depoimentos do acusado, ofendido e testemunhas será
feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual,
destinada a obter maior fidelidade das informações.
§ 4º Se a testemunha declarar que não sabe ler ou escrever, certificá-lo-á o encarregado e encerrará
o termo, sem necessidade de assinatura a rogo da testemunha.
Art. 93. Sempre que, em cada sessão, realizar-se inquirição de testemunhas com número superior a
duas, o encarregado lavrará termo de assentada, do qual constarão lugar, dia e hora em que se iniciou a
inquirição.
Art. 94. As testemunhas serão ouvidas durante o dia, das sete às dezoito horas, salvo prorrogação
pelo encarregado, por motivo relevante, que constatará no respectivo termo.
Art. 95. A acareação entre testemunhas poderá ser determinada pelo encarregado ou requerida pelo
acusado ou seu defensor.
Art. 96. O reconhecimento de pessoas e de coisas poderá ser realizado por determinação do
encarregado ou a requerimento do acusado ou de seu defensor.
Seção IV
Da Acareação
Art. 97. A acareação é admitida no processo sempre que houver divergência em declarações sobre
fatos ou circunstâncias consideradas relevantes:
I - entre acusados;
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II - entre testemunhas;
III - entre acusado e testemunha;
IV - entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida; e
V - entre as pessoas ofendidas.
Art. 98. O encarregado, ao realizar a acareação, explicará aos acareados quais os pontos em que
divergem e, em seguida, reinquiri-los-á, a cada um de per si e em presença do outro.
§ 1º Da acareação será lavrado termo com as perguntas e respostas, devendo estas obedecerem,
com a possível exatidão, aos termos em que forem dadas.
§ 2º A defesa, através do encarregado, poderá reperguntar às testemunhas ou aos acusados.
Art. 99. Se ausente alguma testemunha cujo depoimento divirja das de outra que esteja presente, a
esta dar-se-ão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no respectivo termo o que explicar
ou observar.
Seção V
Da Qualificação e do Interrogatório do Acusado
Art. 100. No lugar, dia e hora marcados para a qualificação e interrogatório do acusado, ser-lhe-ão
lidos, antes, a portaria e demais documentos que deram origem ao processo e os nomes das testemunhas
neles mencionadas.
§ 1º Se o acusado declarar que não tem defensor, o encarregado nomeará um policial militar da
Corporação, nos termos do art. 24.
§ 2º O defensor poderá solicitar, antes do interrogatório ou para esclarecer qualquer pergunta dele
constante, que lhe sejam lidos quaisquer documentos presentes nos autos, nos quais se fundou a portaria
que instaurou o processo.
§ 3º Se houver mais de um acusado, será cada um deles ouvido separadamente.
§ 4º Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da imputação que lhe é dirigida,
o acusado será informado pelo encarregado, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de
permanecer calado e de não responder as perguntas que lhe forem formuladas.
§ 5º O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.
Art. 101. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os
fatos.
§ 1º Na primeira parte, ao interrogando será perguntado acerca do seu nome, naturalidade, estado
civil, idade, filiação, residência, posto ou graduação, organização policial militar onde serve e se tem
defensor.
§ 2° Na segunda parte será perguntado sobre:
I - onde estava ao tempo em que foi cometida a transgressão e se teve notícia desta e de que forma;
II - as provas já apuradas;
III - se conhece a pessoa ofendida e as testemunhas arroladas na documentação que deu origem ao
processo;
IV - se conhece o instrumento com que foi praticada a transgressão, ou qualquer dos objetos com
ela relacionados e que tenham sido apreendidos;
V - se é verdade a imputação que lhe é feita;
VI - se, não sendo verdadeira a imputação, sabe de algum motivo particular a que deva atribuí-la ou
conhece a pessoa ou pessoas a que deva ser imputada a prática da transgressão e se com elas esteve
antes ou depois desse fato; e
VII - se tem algo mais a alegar em sua defesa.
§ 3º Se o acusado confessar a transgressão, será interrogado sobre os motivos e as circunstâncias
que a envolveram, e se outras pessoas concorreram para a prática da referida infração, quais foram e de
que modo agiram.
§ 4º O valor da confissão será aferido pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o encarregado deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando
se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
§ 5º Se o acusado negar a imputação ou confessar, no todo ou em parte, caberá à Administração o
ônus de provar a veracidade dos fatos.
§ 6º Serão dispensadas as perguntas enumeradas no § 2º, deste artigo, que não tenham relação
com a transgressão.
§ 7º O acusado será qualificado e interrogado num só ato, obrigatoriamente pelo encarregado, não
sendo nele permitida a intervenção de qualquer outra pessoa. A defesa poderá levantar questões de
ordem, no final do interrogatório, fazendo-as consignar no próprio termo, se assim for requerido.
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
24 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
Art. 102. O acusado, a qualquer tempo, poderá arguir as exceções constantes nesta portaria
consistentes na suspeição, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada administrativa.
Art. 103. É assegurado ao acusado o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por
intermédio de defensor, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e ainda formular
quesitos quando se tratar de prova pericial.
§ 1º O encarregado poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios,
ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos;
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito.
Seção VI
Da Revelia
Art. 104. Se o acusado, tendo sido regularmente citado, não atender ao chamado do encarregado
para o início da instrução processual, ou que, sem justa causa, se previamente cientificado, deixar de
comparecer a ato do processo em que sua presença seja indispensável, ser-lhe-á designado pelo
encarregado um defensor dativo que poderá ser policial militar, independentemente da qualificação e
interrogatório, o processo prosseguirá à sua revelia.
§ 1º A apresentação de defensor legalmente constituído pelo acusado dispensará a designação de
defensor dativo para o feito, mesmo estando ele revel.
§ 2º Comparecendo posteriormente, o acusado será qualificado e interrogado, sem direito a opor
impedimentos nem à repetição de qualquer ato já praticado durante a instrução.
§ 3º A revelia será declarada pelo encarregado por termo nos autos.
§ 4º O defensor do acusado, mesmo estando ele revel, incumbir-se-á da sua defesa no processo
disciplinar, podendo interpor recursos.
Art. 105. É permitido ao acusado, desde que haja justa causa, reclamar de atos ou procedimentos
do encarregado ocorridos em audiência a que, sendo cientificado ou notificado, faltou, mesmo sendo
revel.
Seção VII
Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas
Art. 106. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela
seguinte forma:
I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser
reconhecida;
II - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que
com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de
intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, o
encarregado providenciará para que esta não veja aquela;
IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pelo encarregado, pela
pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
Art. 107. No reconhecimento de coisa, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo
anterior, no que for aplicável.
Art. 108. Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou coisa,
cada uma o fará em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. Se forem várias as pessoas
ou coisas que tiverem de ser reconhecidas, cada uma o será por sua vez.
Seção VIII
Dos Documentos
Art. 109. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, público ou
particular.
Art. 110. O documento público tem a presunção de veracidade, quer quanto à sua formação, quer
quanto aos fatos que o serventuário, com fé pública, declare que ocorreram na sua presença.
Art. 111. Fazem as mesmas provas que os respectivos originais:
I - as certidões textuais de qualquer peça do processo, quando pelo encarregado extraídas e
subscritas;
II - os traslados e certidões extraídas por órgãos públicos e por oficial público, de escritos lançados
em suas notas; e
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 25
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
III - fotocópia de documentos, desde que autenticadas por oficial público.
Art. 112. As declarações constantes do documento particular escrito e assinado, ou somente
assinado, presumem-se verdadeiras em relação ao signatário.
Parágrafo único. Quando, todavia, contiver declaração de ciência, relativa a determinado fato, o
documento particular prova a declaração, mas não o fato declarado, competindo ao interessado em sua
veracidade o ônus de prová-lo.
Art. 113. A letra e firma dos documentos particulares serão submetidos a exame pericial, quando
contestada a sua autenticidade pela defesa, ou assim entender por necessário o encarregado.
Art. 114. Os documentos de qualquer natureza poderão ser exibidos no processo pelo respectivo
destinatário para a defesa do seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário ou remetente.
Art. 115. Os documentos poderão ser apresentados em qualquer fase do processo, salvo se os
autos deste estiverem conclusos para a elaboração do respectivo relatório do encarregado.
§ 1º Se o encarregado tiver notícias da existência de documento relativo a ponto esclarecedor para a
imputação de responsabilidade, ou não, do acusado, providenciará, de ofício, a sua juntada aos autos.
§ 2º Deverá, igualmente, solicitar aos órgãos da Administração Pública as certidões ou cópias
autênticas necessárias ao esclarecimento do fato e sua autoria.
Art. 116. O encarregado, de ofício ou a requerimento da defesa, poderá realizar diligências para a
conferência de pública-forma de documento que não puder ser exibido no original ou em certidão ou cópia
autêntica revestida dos requisitos necessários à presunção de sua veracidade. A conferência será feita
pelo encarregado em dia, hora e lugar previamente designados, com ciência da defesa.
Art. 117. Os documentos originais, juntados ao processo findo, quando não existir motivo relevante
que justifique a sua permanência nos autos, deverão, mediante requerimento, ser entregues ao legítimo
interessado, ficando traslado nos autos ou recibo, se tratar de traslado ou certidão de escritura pública.
Neste caso, no recibo deverão constar a natureza da escritura, a sua data, os nomes das pessoas que a
assinaram, a indicação do livro e a respectiva folha do cartório em que foi celebrada.
Art. 118. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim
entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
§ 1° São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o
nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte
independente das primeiras.
§ 2° Considera-se fonte independente aquela que, por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe,
próprios da instrução processual, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3° Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada
por decisão do encarregado, facultado às partes acompanhar o incidente.
Seção IX
Das Alegações Finais de Defesa Escrita
Art. 119. Concluído o interrogatório previsto na Seção V, deste Capítulo, o encarregado determinará
vista em cartório ao defensor do acusado para, no prazo de vinte e quatro horas, requerer diligências, cuja
necessidade ou conveniência se origine de circunstâncias ou de fatos apurados na instrução.
Parágrafo único. O cartório do processo funcionará na Organização Policial Militar a que pertence o
encarregado, sob sua responsabilidade, devendo-se observar os incisos XIII, XIV, XV e XVI, art. 7°, da Lei
8.906, de 04 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB).
Art. 120. Esgotado o prazo referido no artigo anterior, sem requerimento do acusado ou do seu
defensor, ou concluídas as diligências requeridas e ordenadas, será aberta vista dos autos para alegações
finais de defesa escrita, por prazo de três dias úteis. Este prazo será acrescido para seis dias se forem
mais de um acusado para um só defensor. Sendo dois ou mais acusados com defensores diferentes, o
prazo será comum, de três dias.
§ 1º O encarregado consignará o dia e a hora do recebimento das alegações finais de defesa
escrita.
§ 2º Decorrido o prazo legal e, não havendo o acusado, regularmente notificado, apresentado as
suas alegações finais, ser-lhe-á designado, pelo encarregado, defensor ad hoc que poderá ser policial
militar, sendo aberto para a defesa novo prazo, nos termos do caput deste artigo.
Art. 121. As alegações finais de defesa escrita deverão ser formuladas em termos convenientes ao
decoro e à disciplina militar e sem ofensa à autoridade pública ou às pessoas que figuram no processo,
sob pena de, por determinação do encarregado, serem riscadas, de modo que não possam ser lidas as
expressões que infrinjam estas normas.
Art. 122. Findo o prazo concedido para as alegações finais de defesa escrita, o encarregado poderá
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
26 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
realizar diligências para sanar quaisquer nulidades ou suprir falta que prejudique o esclarecimento dos
fatos, devendo abrir novamente prazo para a defesa manifestar-se.
CAPÍTULO XIII
DO RELATÓRIO
Art. 123. Concluídos os trabalhos, o encarregado fará relatório fundamentado e conclusivo, onde
fará uma síntese dos autos, mencionando as provas em que se baseou para firmar a sua convicção.
§ 1º No relatório, o encarregado deverá:
I - dizer se a imputação ao acusado é, ou não, procedente;
II - propor o arquivamento dos autos na hipótese de não existirem elementos suficientes para infligir
punição ao acusado; e
III - no caso de ser procedente a imputação dirigida ao acusado, propor à autoridade delegante a
sua punição disciplinar, nos termos do RDPMAL, ou sugerir a instauração de Conselho de Justificação ou
de Disciplina, respectivamente, nas seguintes hipóteses:
a) sendo oficial, na conformidade do artigo 2º, da Lei 4.218, de 05 de dezembro de 1980.
b) sendo praça estável, na forma do artigo 2º, da Lei 4.000, de 19 de dezembro de 1978.
§ 2º Provado nos autos o concurso de transgressão disciplinar e crime de natureza militar, deverá o
encarregado propor no relatório a punição disciplinar, sem prejuízo da instauração de IPM.
§ 3º Constatado nos autos o concurso de transgressão disciplinar e crime de natureza comum ou
contravenção penal, além das providências exigidas no § 1º deste artigo, deverá o encarregado propor a
remessa de cópia dos autos ao Ministério Público ou à Polícia Civil para as providências de suas
atribuições.
Art. 124. Elaborado o relatório, observadas as hipóteses do artigo anterior, o processo será remetido
à autoridade delegante.
CAPÍTULO XIV
DA DECISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SIMPLIFICADO
Art. 125. Recebidos os autos, a autoridade delegante, no prazo de 60 (sessenta) dias, concordando
ou não com o relatório do encarregado, após motivar o ato, deverá:
I – arquivar o processo, se não comprovada nos autos transgressão disciplinar;
II – aplicar punição disciplinar, se considerar transgressão disciplinar os fatos imputados ao acusado;
III – determinar a instauração de Conselho de Justificação ou Conselho de Disciplina, caso seja o
Comandante Geral o delegante, se o acusado for oficial ou praça, respectivamente, na conformidade do
que prescreve a legislação específica;
IV – determinar a instauração de Inquérito Policial Militar, se houver indícios de autoria e
materialidade de crime militar; e
IV – remeter os autos do processo ao Ministério Público ou à Polícia Civil para as providências
relativas às suas atribuições, sem prejuízo da medida estabelecida no inciso II.
§ 1º A solução do processo será necessariamente publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da
Corporação e transcrita nos assentamentos do acusado.
§ 2º Sendo o acusado inativo, este será cientificado da solução do processo por meio de intimação,
acompanhada de cópia do BGO que a publicou.
CAPÍTULO XV
DA REVISÃO E DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Art. 126. O processo administrativo disciplinar simplificado de que resultem sanções poderá ser
revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção, sendo que o
ônus da prova cabe ao recorrente.
Art. 127. Os recursos deverão ser interpostos por meio de petição, na qual o recorrente deverá
expor os fundamentos de fato e de direito do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que
julgar necessários, observando-se o que estabelece o artigo 127, da Lei 5.346, de 26 de maio de 1992
(Estatuto dos Policiais Militares de Alagoas), e o Capítulo II, Título V, do RDPMAL.
§ 1° Os recursos a que se refere o art. Capítulo II do Título V do RDPMAL serão recebidos no efeito
suspensivo.
§ 2° O processamento do recurso administrativo ocorrerá em apenso aos autos do processo original.
ANEXO
MODELO DE FORMULÁRIOS PARA PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SIMPLIFICADO
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Ano 2015
Aos 02 (dois) dias do mês de julho do ano de 2015 (dois mil e quinze), nesta cidade de
Maceió, Estado de Alagoas, no quartel do 1° BPM, autuo a Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de
30 de junho de 2015, e demais documentos, que me foram entregues, do que, para constar, lavro este
termo.
Eu, Aristóteles da Silva, 1º Ten QOC PM, Encarregado, que a digitei e assino.
TERMO DE ABERTURA
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
28 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
Aos 02 (dois) dias do mês de julho do ano de 2015 (dois mil e quinze), nesta cidade de Maceió/AL,
na sala da Secretaria do quartel do 1° BPM, dou por aberto os trabalhos atinentes ao presente Processo
administrativo disciplinar simplificado, em cumprimento à Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30
demaio de 2015, do que para constar, lavro o presente Termo.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
COMANDO GERAL
CORREGEDORIA
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Participo a V.Sª. que, no dia 25.05.2015, ontem, por volta de 16h30min, encontrava-me em minha
residência, localizada no conjunto residencial Miliciano, bairro da Chã da Jaqueira, conversando com o Cb
PM, mat. n° 84.367, Jânio Quadros Limeira, lotado no 3° BPM, quando ouvi alguém proferir palavras
ofensivas contra o seu vizinho, Senhor José Paulo Duarte. Ao ouvir tais ofensas, saiu, juntamente com
seu colega de trabalho, e foi certificar-se do que estava acontecendo. Tratava-se do Sd PM, mat. nº
122.789, Caio Júlio César Brasileiro, do 1° BPM, que, bastante nervoso, estava chamando o seu vizinho
de corno safado, sem-vergonha, e que a sua mulher era prostituta, vadia. Observando a situação, tentou
acalmar o policial militar, entretanto não conseguiu inicialmente, somente logrando êxito após tentar por
inúmeras vezes. Logo em seguida, o policial militar foi embora.
ESTADO DE ALAGOAS
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 29
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Em razão de haver sido designado para proceder ao Processo administrativo disciplinar simplificado,
instaurado conforme a Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30 de junho de 2015, solicito a V.S.ª que,
de acordo com o artigo 47, da Portaria n° 041/2015-CG, de 15 de junho de 2015, promova a CITAÇÃO do
Sd PM, mat. nº 122.789, Caio Júlio César Brasileiro, pertencente a esse Batalhão, o qual deverá
comparecer à sede do 1° BPM, acompanhado de defensor, na forma do artigo 21, da Portaria nº
041/2015/CG, a fim de acompanhar a oitiva do ofendido, Sr. José Paulo Duarte, marcada para o dia
04.06.2015, às 08h, tendo em vista que, no dia 25.05.2015, por volta de 16h30min, possivelmente ofendeu
moralmente o civil em comento com palavras, ao se dirigir à sua pessoa chamando-o de corno safado,
sem-vergonha, dentre outros adjetivos depreciadores, por inúmeras vezes, infração abstratamente
prevista no artigo 32, inciso XL, do Decreto n° 37.042, 06 de novembro de 1996 (Ofender a moral por atos,
gestos ou palavras).
C I E N T E:
Recebi cópia da Portaria nº 030/15-
PADS/Correg. e respectivos documentos.
___________________________________
Caio Júlio César Brasileiro – Sd PM Acusado
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Notifico V.S.ª a comparecer à sede do 1° BPM, situado na Avenida Senador Rui Palmeira, s/n°,
bairro do Vergel do Lago, Maceió, no dia 04.06.2015, às 08h, a fim de ser ouvido na condição de
declarante (Ofendido), no Processo administrativo disciplinar simplificado de que sou Encarregado,
conforme a Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30 de junho de 2015, para apurar o fato constante na
Parte nº 15/2015-1° BPM-15 ...... (Síntese do fato).
C I E N T E:
Estou ciente da presente notificação.
Em ______/______/_____
___________________________
José Paulo Duarte
Ofendido
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Solicito a V.Sª. a apresentação do 2° Sgt PM, mat. n° 79.153, Carlos Roberto Junqueira, e do Sd
PM, mat. n° 121.201, João Silvério dos Reis, ambos pertencentes a essa OPM, na sede do 1° BPM,
situada na Avenida Senador Rui Palmeira, s/n°, bairro do Vergel do Lago, Maceió, no dia 06.06.2015, às
08h, a fim de serem ouvido na condição de testemunhas acerca da possível transgressão disciplinar
praticada pelo Sd PM, mat. nº 122.789, Caio Júlio César Brasileiro,por haver, em tese, ofendido
moralmente o Senhor José Paulo Duarte com palavras, infração abstratamente prevista no artigo 32,
inciso XL, do Decreto n° 37.042, 06 de novembro de 1996 (Ofender a moral por atos, gestos ou palavras),
conforme noticia a Parte nº 611/2011-1° BPM-11.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
CARTA PRECATÓRIA
PEDIDO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
Assunto: Deprecata.
Anexos: - Cópia do documento que deu origem ao PADS;
- Cópia da Portaria de abertura;
- Quesitos a serem respondidos.
A fim de instruir os autos do Processo administrativo disciplinar simplificado, para o qual fui
designado, por determinação do Sr. Cel QOC PM - Comandante Geral da PMAL, consoante estabelece a
Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30 de junho de 2015, solicito a V.S.ª designar um Oficial, dessa
OPM, para, com o fim específico, nos termos do artigo 85, da Portaria n° 041/2015/CG, de 15 de junho de
2015, inquirir o Cb PM, mat. n° 84.367, Jânio Quadros Limeira, dessa OPM, que figura como testemunha
neste processo, sobre os fatos que originaram a abertura deste feito, formulando-lhe, para tanto, os
quesitos que vão apensos ao presente.
Ademais, solicito, ainda, a V.Sª. a designação de um Oficial para funcionar na condição de defensor
ad hoc do acusado.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
1.
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
2.
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
3.
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
4.___________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
5.
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________(Formalizar a pergunta).
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
CARTA PRECATÓRIA
PEDIDO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
1.
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
2.
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
3.
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
4.___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________(Formalizar a pergunta);
5.
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________(Formalizar a pergunta).
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Solicito a V.Sª. a apresentação do 2° Sgt PM, mat. n° 79.153, Carlos Roberto Junqueira, e Sd PM,
mat. n° 121.201, João Silvério dos Reis, ambos pertencentes a essa OPM, na sede do 1° BPM, situada
na Avenida Senador Rui Palmeira, s/n°, bairro do Vergel do Lago, Maceió, no dia 10.06.2015, às 08h, a
fim de serem acareados acerca de pontos existentes em seus depoimentos considerados conflitantes,
divergentes no processo administrativo de que sou encarregado, instaurado de acordo com a Portaria nº
030/15-PADS-CG/Correg., de 30 de junho de 2015, em que figura como acusadoo Sd PM, mat. nº
122.789, Caio Júlio César Brasileiro.
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos 10 (dez) dias do mês de julho do ano de 2015 (dois mil e quinze) nesta cidade de Maceió,
Estado de Alagoas, no quartel do 1° BPM, por volta das 08h, onde eu me encontrava presente, juntamente
com o Acusado, Sd PM, mat. nº 122.789, Caio Júlio César Brasileiro, e o seu defensor, compareceram o
2° Sgt PM, mat. n° 79.153, Carlos Roberto Junqueira, e Sd PM, mat. n° 121.201, João Silvério dos Reis,
já qualificados nestes autos, cientificando e determinando o Encarregado que, à vista das divergências
existentes entre os respectivos depoimentos, explicassem e esclarecessem os seguintes pontos: pergunta
sobre as divergências (mencionar os pontos divergentes constantes nos termos em referência) a uma das
partes; afirmou que ... (e assim na sequência, consignando as respostas dos acareados com os seus
sinais e exteriorização, como nervosismo, ruborização, respostas claudicantes, timidez insegurança etc.).
E como nada mais disseram nem lhes foram perguntados, encerro este termo, que, depois e achado
conforme, assino com os acareados, digitei-o.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Solicito a V.Sª. a apresentação do Sd PM, mat. nº 122.789, Caio Júlio César Brasileiro, pertencente
a esta OPM, no dia 12.06.2015, às 08h, acusado no Processo Administrativo de que sou Encarregado,
instaurado por meio da Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30 de junho de 2015, a fim de ser
qualificado e interrogado, na sede deste Batalhão, acerca da possível transgressão disciplinar que lhe está
sendo imputada, de acordo com o art. 32, inciso XL, do RDPMAL (Ofender a moral por atos, gestos ou
palavras), consoante noticia a Parte nº 15/2015-1° BPM-15.
JUNTADA
Aos 11 (onze) dias do mês de julho de 2015, faço juntada aos presentes autos da Carta Precatória
encaminhada ao Comandante do 3° BPM para a inquirição do Cb PM, mat. n° 84.367, Jânio Quadros
Limeira, testemunha, às folhas ____, que adiante se seguem. E para constar, lavro o presente termo.
CARTA PRECATÓRIA
Observação: Lembrar que a juntada será feita quando a carta precatória for devolvida ao
encarregado.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
Of. nº 06/2015-PADS
Maceió, 16 de julho de 2015.
Do 1° Ten QOC PM – Encarregado.
Ao Sr. Defensor do Acusado.
Assunto: Vista aos Autos.
Notifico V.S.ª que, a contar de *hoje, dia 12 de julho de 2015, às 10h, procedo à abertura de vista
aos autos do Processo administrativo disciplinar simplificado (PADS) a V.S.ª para, que, no prazo de vinte e
quatro horas, possa requerer as diligências que julgar necessárias, na conformidade do artigo 119da
Portaria n° 041/2015-CG, de 15 de junho de 2015.
* Após o interrogatório
C I E N T E:
Estou ciente da presente notificação.
Em ______/______/_____
_______________________________
Gilliard Nascimento – OAB n° 3.587/AL
Defensor
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
NOTIFICAÇÃO
NOTIFICO o Sd PM, mat. nº 122.789, Caio Júlio César Brasileiro, de acordo com o artigo 120, da
Portaria n° 041/2015-CG, de 15 de junho de 2015, na pessoa do seu defensor, para apresentar as
Alegações Finais de Defesa Escritas, no prazo de 03 (três) dias úteis, tendo em vista que, no dia
25.06.2015, por volta de 16h30min, possivelmente ofendeu moralmente o Senhor José Paulo Duarte com
palavras, ao se dirigir à sua pessoa chamando-o de corno safado, sem-vergonha, dentre outros adjetivos
depreciadores, por inúmeras vezes, consoante noticiou a Parte nº 15/2015-1° BPM-15, transgressão
disciplinar abstratamente prevista no artigo 32, inciso XL, do Decreto n° 37.042, 06 de novembro de 1996
(Ofender a moral por atos, gestos ou palavras).
C I E N T E:
Estou ciente da presente notificação.
Em ______/______/_____
________________________________
Gilliard Nascimento – OAB n° 3.587/AL
Defensor
JUNTADA
Aos 18 (dezoito) dias do mês de julho do ano de 2015 (dois mil e quinze), faço juntada aos
presentes autos das Alegações Finais de Defesa Escrita do Acusado, Sd PM, mat. nº 122.789, Caio Júlio
César Brasileiro, às folhas ____, que adiante se seguem. E, para constar, lavro o presente termo.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo Administrativo Disciplinar Simplificado
RELATÓRIO
I - PARTE EXPOSITIVA
O presente Processo administrativo disciplinar simplificado, instaurado por determinação do
Excelentíssimo Sr. Cel QOC, Comandante Geral, por meio da Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30
de junho de 2015, teve por objetivo apurar a transgressão disciplinar praticada pelo Sd PM, mat. nº
122.789, Caio Júlio César Brasileiro, pertencente ao 1° BPM, vez que, possivelmente, ofendeu
moralmente o Senhor José Paulo Duarte com palavras, ao se dirigir à sua pessoa chamando-o de corno
safado, sem-vergonha, dentre outros adjetivos depreciadores, no dia 25 de junho do corrente ano.
A fim de se esclarecerem os fatos, foram adotadas as seguintes providências:
-Oitiva do Ofendido, Sr. José Paulo Duarte (fl. ____ );
- Inquirição das Testemunhas, 2° Sgt PM, mat. n° 79.153, Carlos Roberto Junqueira, eSd PM, mat.
n° 121.201, João Silvério dos Reis (fls. _____ e _____ );
- Juntada aos autos da ficha disciplinar e dos assentamentos do acusado (fls ____ a _____ );
- Acareação envolvendo as testemunhas, 2° Sgt PM, mat. n° 79.153, Carlos Roberto Junqueira, e
Sd PM, mat. n° 121.201, João Silvério dos Reis, bem como o acusado,Sd PM, mat. nº 122.789, Caio
Júlio César Brasileiro (fl. _____ );
- Juntada da carta precatória concernente à testemunha, Cb PM, mat. n° 84.367, Jânio Quadros
Limeira (fls. _____ e _____ );
- Qualificação e Interrogatório do Acusado, Sd PM nº 9530.02, mat. 120.540-3, Caio Júlio César
Brasileiro, conforme as folhas ______._____;
(Outras providências ou diligências necessárias.
II - PARTE CONCLUSIVA
Fazendo-se uma análise das provas apuradas, chega-se à conclusão de que os fatos ocorreram da
seguinte forma: No dia ..... (Narração dos fatos).
Ante o exposto, sou de entendimento que o Acusado seja punido disciplinarmente (ou não), à luz do
RDPMAL, deixando-se de instaurar IPM ou propor qualquer outra medida, salvo melhor juízo.
Obs.: No relatório, o encarregado deverá fundamentar (ou motivar) o seu entendimento acerca dos
fundamentos de fato e de direito, enfrentando os argumentos suscitados pela defesa. Para tal, deve
utilizar-se de posicionamentos doutrinário e jurisprudencial, sobretudo dos tribunais superiores.
TERMO DE ENCERRAMENTO
Aos 20 (vinte) dias do mês de julho do ano de 2015 (dois mil e quinze), nesta cidade de Maceió/AL,
no quartel do 1° BPM, dou por encerrado os trabalhos atinentes ao presente Processo administrativo
disciplinar simplificado, em cumprimento à Portaria nº 030/15-PADS-CG/Correg., de 30 de junho de 2015,
do que para constar, lavro o presente Termo.
ESTADO DE ALAGOAS
POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
CORREGEDORIA
Processo administrativo disciplinar simplificado
Of. 07-PADS/2015
Maceió/AL, 20 de julho de 2015.
Do 1° Ten QOC PM - Encarregado
Ao Exm°. Sr. Cel QOC PM - Cmt Geral da PMAL.
Assunto: Encaminhamento dos Autos do PADS.
Anexo: Auto do PADS, com ____folhas.
SERVIÇOS
Serviço Diário
2ª PARTE
ENSINO, INSTRUÇÃO E OPERAÇÕES
ENSINO
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
Sua segurança: nossa missão. 41
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
NP Nº 046/2015-Sec./APMSAM
NOTA DE SERVIÇO Nº 003/2015-Sec./APMSAM - SOLENIDADE DE ENCERRAMENTO DO
CURSO SUPERIOR DE POLÍCIA CSP/2014
Referências:
- Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº 660/MD, de 19 de maio de 2009;
- Plano de Curso do CSP, publicado no BGO nº 045, de 10 de março de 2015.
- Diretrizes do Comandante da APMSAM.
1. FINALIDADE
Definir e regular as atividades a serem desenvolvidas por ocasião da Solenidade de Encerramento
do Curso Superior de Polícia – CSP/2014, da Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello
(APMSAM).
2. SITUAÇÃO
a. SOLENIDADE DE ENCERRAMENTO DO CURSO
1) Data: 18 de junho de 2015 (quinta-feira)
2) Horário: 20 horas
3) Local: Auditório do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas – Av. Fernandes Lima, s/n – Farol.
4) Participantes: Alunos concludentes do CSP/2014, corpo administrativo da APMSAM, corpo
docente do curso e demais convidados.
5) Uniformes e Trajes:
Formandos: 2º B – Túnica Verde (PM) e 3º A – Túnica Cinza (BM)
Assistentes: Militares: 2º B – Túnica Verde (PM) e 3º A – Túnica Cinza (BM) ou correspondente
(FFAA).
Militares da Reserva, Reforma e Civis: esporte fino.
3. EXECUÇÃO
a. Desenvolvimento:
DESCRIÇÃO HORÁRIO
Recepção à maior autoridade presente 20h00
Apresentação dos formando à maior autoridade pelo Comandante do
20h05
Corpo de Alunos
Composição da mesa 20h10
Canto do Hino Nacional Brasileiro 20h15
Abertura da cerimônia 20h20
Leitura dos atos oficiais (Boletim Especial) 20h22
Homenagem aos instrutores 20h25
Palavras do Orador da Turma 20h35
Entrega de certificados de conclusão aos formandos 20h40
Oratória oficial 20h50
Encerramento 21h15
b. Atribuições particulares:
1) Ao Subcomandante da APM
Coordenar e fiscalizar as ações dos elementos subordinados na execução das atribuições
particulares.
Providenciar para que os formandos estejam prontos para a solenidade;
Coordenar o dispositivo dos formandos no auditório;
Controlar a execução da solenidade militar.
4) À Secretaria (SEC/APM)
Elaborar o Boletim Especial alusivo ao evento;
Oficiar a 5ª Seção/EMG (PM/5) para solicitar a assistência de um mestre de cerimônia, cerimonial e
a cobertura jornalística da solenidade militar;
Providenciar a confecção e envio dos convites às autoridades;
Coordenar e distribuir o pessoal disponibilizado em apoio ao cerimonial para a recepção das
autoridades e convidados.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
INSTRUÇÃO
Foram Desligados:
ORD POSTO/GRADUAÇÃO Nº DE ORDEM NOME DE GUERRA
15 CB 96206 F.LIMA
20 SD 140216 ADEIVISON
26 SD 140568 LUCIVAN
27 SD 140228 ADELMO
31 SD 145469 ELIELSON
32 SD 144782 NANIVALDO
37 SD 149213 DAVID
41 SD 149117 L.CORREIA
E nada mais havendo a constar, mandou o CAP QOC PM – Subcomandante do Batalhão de Polícia
de Radiopatrulha – BPRp., respondendo pelo Comando da Unidade, lavrar a presente Ata, que vai por ele
assinada e por mim Cap QOC PM – P/3 do BPRp, que a digitei.
3ª PARTE
ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS E GERAIS
ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
Subcomando Geral
1. NP nº 61/2015 – CPOP/SPP
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE ALAGOAS e Presidente da
Comissão de Promoção de Oficiais e Praças (CPOP), no uso das atribuições, RESOLVE conceder ao Ten
Cel QOC PM MACIEL PANTALEAO SILVA, mat. 79596, prorrogação de prazo de 15 (quinze) dias, a
contar da data desta publicação, para conclusão e entrega do Conselho Especial de investigação do ato
de bravura do SD PM GENIVAL ESTEVAM DOS SANTOS, MAT. 113452, (processo Nº 3138/2015-
SISPROMP).
2) Deixar de promover o Policial Militar, abaixo relacionado, em virtude do mesmo já ter sido
promovido à graduação de 3º SGT, pelo critério de ANTIGUIDADE, conforme publicação contida no BGO
159 de 25 de Agosto de 2014.
MATRÍCULA INCLUSÃO NOME
75936 2796.84 JOSE CARLOS DA SILVA PEREIRA
3) Deixar de promover o Policial Militar, abaixo relacionado, em virtude do mesmo já ter sido
promovido à graduação de 3º SGT, pelo critério de TEMPO DE SERVIÇO, conforme publicação contida
no BGO 015 de 22 de Janeiro de 2014.
MATRÍCULA INCLUSÃO NOME
75941 2802.84 JOSE MESSIAS LOBO (reserva remunerada)
PUBLIQUE-SE
Ajudância Geral
Diretoria de Pessoal
Diretoria de Saúde
ASSUNTOS GERAIS
PORTARIA Nº 203/15-CG/DP
O Comandante Geral da Polícia Militar de Alagoas no uso de suas atribuições legais, com base no
Art. 75, Inciso I da Lei 6399/03, dando cumprimento à decisão judicial proferida nos Autos do Mandado de
Segurança nº 0072135-30.2010.8.02.0001, exarada pelo Juízo de Direito da 17ª Vara Cível da Capital -
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
54 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
Fazenda Estadual, e considerando o não atendimento à convocação efetivada através da Portaria nº
168/105 - CG/DP, publicada no DOE do dia 20/05/2015, torna a convocar o Sr. DAVID JOSE
CAVALCANTE DE OLIVEIRA, Portador do CPF/MF sob o nº 043.597.764-46, Registro Geral nº
1.972.986-SSP/AL, nomeado para o cargo de soldado combatente através do Decreto 40.010 publicado
no DOE de 31 de março de 2015, a fim de realizar o Teste Pré-admissional de Avaliação de Aptidão
Física, previsto no item 11.1 do Edital 003/2006/SEARHP/PMAL, na Academia da Polícia Militar, sediada
na Av. Assis Chateaubriand, s/nº, Trapiche da Barra, Maceió/AL, às 07 horas do dia 26/06/2015.
Transcrição de Documentos
Do Comando do Policiamento da Capital, emitido por Marcos Sampaio Lima - Ten Cel QOC
PM, Cmt do CPC.
4ª PARTE
JUSTIÇA, DISCIPLINA E RECOMPENSA
JUSTIÇA
3. NP Nº 127/2015 – GG/CORREGEDORIA/SPJ
O Corregedor Geral, da PMAL, no uso de suas atribuições legais, com base no Art. 121, I, da Lei nº
6.399, de 15 de agosto de 2003(Lei de organização Básica da PMAL),CONVOCA os oficiais abaixo
elencados para comparecerem no prazo de 48 horas, na Sala da Seção de Polícia Judiciária Militar –
Corregedoria Geral da PMAL,para tratar de assuntos relativos aos IPM(s) que se seguem:
OFICIAIS
5º BPM
CAP QOC PM MAT 84502 LUCIANO JOAO DA SILVA, como testemunha, fardado, desarmado, no
dia 22 de junho de 2015, às 12h00min, a 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos autos do
processo nº 0700658-40.2013.8.02.0084
1º TEN QOC PM MAT 108903 LEONARDO CESAR JORDAO ALVES, como testemunha, fardado,
desarmado, no dia 22 de junho de 2015, às 08h15min, a 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos
autos do processo nº 0701237-05.2014.8.02.0067
Disque Denúncia: 181. Sua identidade preservada.
56 Sua segurança: nossa missão.
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº 112 DE 18 DE JUNHO DE 2015
BPGD
CAP PM MAT 81761 JOSE GUEDES DE ALMEIDA, como testemunha, fardado, desarmado, no dia
22 de junho de 2015, às 09h15min, a 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos autos do processo
nº 0711372-46.2015.8.02.0001
PRAÇAS
5º BPM
SD PM MAT 114352 MANOEL RICARDO COSTA DE OLIVEIRA, como testemunha, fardado,
desarmado, no dia 22 de junho de 2015, às 12h00min, a 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos
autos do processo nº 0700658-40.2013.8.02.0084
SD PM MAT 149651 DANIEL MOREIRA CAVALCANTE DE AMORIM, como testemunha, fardado,
desarmado, no dia 22 de junho de 2015, às 08h15min, a 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos
autos do processo nº 0701237-05.2014.8.02.0067
BPGD
SD PM MAT 113856 SAMUEL TENORIO DOS SANTOS, como testemunha, fardado, desarmado,
no dia 22 de junho de 2015, às 09h15min, a 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos autos do
processo nº 0711372-46.2015.8.02.0001
DISCIPLINA