Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Síndrome do
Ano 2014/2015
ÍNDICE
Índice.........................................................................................................................2
Introdução.................................................................................................................3
1. Síndrome do X-Frágil: o que é?..........................................................................4
2. CONTEXTO HISTÓRICO......................................................................................5
3. Etiologia...........................................................................................................7
A. GENES E CROMOSSOMAS 7
B. ALTERAÇÕES CROMOSSÓMICAS 9
C. HEREDITARIEDADE RECESSIVA LIGADA AO CROMOSSOMA X 11
4. Epidemiologia.................................................................................................13
5. Diagnóstico.....................................................................................................14
6. Sintomatologia...............................................................................................15
7. Pontos fortes..................................................................................................22
8.Intervenção...........................................................................................................23
Conclusão.................................................................................................................25
Para refletir…...........................................................................................................27
Bibliografia..............................................................................................................28
Sitografia..........................................................................................................................30
INTRODUÇÃO
nós possamos ser profissionais mais informados, reflexivos e próximos da vida das
pessoas com quem poderemos vir a trabalhar.
“Síndrome de x frágil pessoas, contextos & percursos”, refere-se a ela como uma
perturbação do desenvolvimento, de etiologia genética, pouco frequente, apesar de se
estimar que 1 em cada 260 mulheres ou 1 em cada 300 a 800 homens possam ser
portadores e podem transmitir a doença à sua descendência. O autor vai mais longe
considerando que no nosso país está bastante subdiagnosticada, pelo que estamos
longe de poder confirmar os números de outros países. Neste particular, refere-se que
esta síndrome é referenciada no Manual de Diagnóstico e Estatística de Perturbações
Mentais (DSM-V-) como sendo uma patologia enquadrada na deficiência intelectual de
origem hereditária. É provocada por mutação do ADN (ácido desoxirribonucleico), ou
seja, por alteração na informação genética de um gene chamado FMR 1, situado na
extremidade do cromossoma X – um dos cromossomas sexuais, sendo que esta
alteração inibe a produção de uma proteína fundamental para o desenvolvimento
cerebral. Uma vez que se trata de uma doença genética e hereditária, parece-nos
pertinente aludir a alguns conceitos relativos à genética e hereditariedade ligada ao
cromossoma X para a melhor compreensão da sua origem.
A propósito da deficiência intelectual, há autores, como Luckasson, que postulam que
estas crianças que apresentam este comprometimento se caracterizam por um ritmo
de aprendizagem mais lento e por uma maior limitação nas suas capacidades de
aprendizagem, sendo que a maioria delas se forem garantidos os recursos e prestados
os apoios adequados podem aprender, crescer e desenvolverem-se para se tornarem
membros ativos e autónomos na sociedade. Esta conceptualização centra-se mais nos
apoios necessários em detrimento da procura desenfreada de definir um nível de QI,
focando-se na reabilitação da pessoa e expressão do impacto funcional da interação
entre a pessoa com limitações ou dificuldades intelectuais e adaptativas e o
envolvimento onde se insere. Contudo, não constitui um grupo homogéneo, cada caso
é um caso, como se verifica em quem tem X-Frágil, havendo diferenças notórias de uns
para os outros, como se verifica no caso do Alexandre e Laura, filhos da Encarregada
de Educação que entrevistámos, a dona Filomena.
2. CONTEXTO HISTÓRICO
partir do século XIX, tendo-se registado francos progressos até aos dias de hoje, no
que diz respeito à sua conceptualização e à mudança de atitudes da sociedade em
geral em relação aos indivíduos portadores de deficiência. Foi no Manual de
Diagnóstico e Estatística de Perturbações Mentais (DSM-IV-TR) que se fez referência à
Síndrome do X Frágil como uma das perturbações associadas ao grande grupo das
patologias englobadas na deficiência intelectual. A Síndrome do X Frágil aparece como
sendo uma patologia enquadrada na deficiência mental de origem hereditária, causada
por aberrações cromossómicas, neste caso em concreto no cromossoma X. Assim, esta
síndrome partilha com a deficiência intelectual diversos pontos em comum, entre os
quais alguns dizem respeito às capacidades cognitivas, às competências
comportamentais/emocionais e ao comportamento adaptativo. Neste particular,
refere-se que a ligação entre deficiência intelectual e o gene sexual foi descrita
primeiramente por J. Purdon Martin e Julia Bell, em 1943, no artigo "A PEDIGREE OF
MENTAL DEFECT SHOWING SEX-LINKAGE", os quais analisaram seis gerações de uma
família, tendo demonstrado que a deficiência intelectual passava de mães saudáveis
(conquanto portadoras) para filhos, mas não para filhas, sendo os indivíduos do sexo
masculino predominantemente afetados. Onze pessoas da mesma família, todas do
sexo masculino, tinham em comum um conjunto de sintomas, incluindo deficiência
intelectual, características físicas específicas e alterações de comportamento.
Designado, nessa altura, como Síndrome de Martin-Bell, essa perturbação era
obviamente herdada, mas de uma forma que não era, de modo algum, compreendida,
pelo que foi descrito apenas como uma “linhagem de deficiência mental”. Conquanto
deve-se aos autores a atribuição inicial da designação de Síndrome de Martin-Bell. Em
1962, Renpenning também acabou por efetuar um estudo semelhante. Registos
referentes a observações clínicas relativas ao final do século XIX e início do século XX
mostram que ocorria um maior número de meninos com deficiência intelectual que
meninas. Em 1969, Lubs reforçou esta relação, mas agora com informações oriundas
da citogenética, no artigo “A MARKER X CHROMOSOME”. Já mais tarde, em 1979,
Giraud, Harvey e Sutherland demonstraram a relação entre o défice cognitivo e a
fragilidade do cromossoma X, sendo que foi a partir desta data que se adotou a
designação atual da síndrome. Desde aí, as descobertas têm-se acumulado e
complementado numa maior especificidade e pormenor, destacando-se a descoberta,
trinta anos depois, no ano de 91, do gene denominado FMR1 (fragile x mental
retardation 1). Os cientistas descobriram que o SXF é causado por esta “mutação” ou
alteração neste único gene, conhecido do FMR1 que se encontra localizado no braço
maior do cromossoma X. Segmentos de tripletos de ADN, conhecidos como repetições
CGG, expandiram-se de forma anómala, dos normais 28 ou 29 para mais de 200, nos
indivíduos com SXF, desligando a produção de uma proteína (FMRP) conhecida como
importante para o normal desenvolvimento do cérebro. Além disso, descobriu-se que
o SXF é transmitido através de progenitores portadores que também têm um número
mais elevado de repetições CGG, no intervalo de 55-199. Nesses portadores, a
transmissão do gene FMR1 é instável, de modo que os filhos de portadores têm
habitualmente mais repetições CGG que os seus pais. Assim, quando este gene FMR1
tem defeito na sua estrutura, ou seja, há uma mutação completa, advirá de tal
irregularidade a Síndrome do X Frágil, dado que o referido gene não funciona de forma
adequada e eficaz. Dependendo da gravidade deste defeito, o défice cognitivo poderá
variar entre dificuldades de aprendizagem a défice cognitivo severo. Esta descoberta
veio permitir novas possibilidades de diagnóstico. Nos últimos 20 anos, centenas de
estudos têm investigado os mecanismos subjacentes e as vias interrompidas pelo SXF e
caracterizaram vários aspetos do fenótipo clínico associado com as expansões do gene
FMR1. Três entusiasmantes áreas de investigação caracterizam atualmente o interesse
pelo SXF: (1) novas possibilidades de tratamento e ensaios clínicos; (2) nova
compreensão das implicações de ser portador; e (3) alternativas para a deteção e
identificação precoces.
3. Etiologia
A. GENES E CROMOSSOMAS
Não há, não, duas folhas iguais/ em toda a criação ou nervura a menos,
Todos nós herdámos dos nossos pais uma combinação única de genes. Esta
constituição original e a influência de vários fatores ecológicos ao longo da vida de
cada indivíduo explicam as diferenças entre as várias pessoas em termos de aparência,
personalidade, comportamento, sensibilidade, entre outros, ou seja, o funcionamento
diferente de cada ser humano. Assim, cada pessoa é um ser único, diferente de todos
os outros seres em vários aspetos, no entanto, indiferentemente, todos herdamos um
conjunto de informações genéticas dos nossos progenitores, agrupadas em estruturas
celulares, designadas por cromossomas.
Assim, o corpo humano é constituído por milhões de células sendo que a maior parte
delas contem, no seu núcleo, um conjunto completo de genes. O ser humano tem
milhares de genes que comandam o nosso crescimento e o modo como o corpo
funciona, sendo responsáveis por muitas das nossas características, tais como a cor
dos olhos, grupo de sangue ou a altura.
B. ALTERAÇÕES CROMOSSÓMICAS
A síndrome X frágil é uma doença genética causada por uma alteração no gene FMR1 .
Uma pequena parte do código genético é repetido como uma área frágil do
cromossoma X. Na figura que se segue (4), o cromossoma da esquerda é um
cromossoma X saudável, o cromossoma da direita é um cromossoma X frágil. As
“porções pendentes” na parte inferior são características desta condição.
Figura cromossoma X
4: saudável (esquerda);
cromossoma X frágil (direita)
Fonte: http://biomarker.thevisualmd.com/2.php?bio=120
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1708603
Da análise da figura 7, poderemos concluir que se um homem afetado por uma doença
ligada ao cromossoma-X tiver uma filha, ele irá sempre transmitir o gene alterado à
filha. Como os homens têm apenas um cromossoma X, este é sempre transmitido às
suas filhas. Numa doença recessiva, todas as suas filhas serão pois apenas portadoras.
As filhas habitualmente não serão afetadas, pois têm o outro cromossoma X para
compensar o alterado, mas ficam em risco de vir a ter filhos (rapazes) com a doença.
Se tiver um filho, o rapaz nunca herdará o gene afetado. Isto porque o homem
transmite sempre o seu cromossoma Y aos filhos.
portadora (não doente) como a mãe. Um homem que tenha a doença passará sempre
o gene alterado às suas filhas, que serão obrigatoriamente portadoras (não doentes),
mas nunca o passará aos seus filhos (sexo masculino).
Pode acontecer que um rapaz com uma patologia ligada ao cromossoma X seja a
primeira pessoa afetada na família, por ter ocorrido uma mutação genética pela
primeira vez no óvulo ou no espermatozoide que deram origem ao bebé. Quando isto
acontece, é improvável que os pais venham a ter outra criança afetada pela mesma
patologia. Porém, o filho afetado, que agora tem o gene alterado, pode transmiti-lo às
suas filhas.
4. EPIDEMIOLOGIA
5. DIAGNÓSTICO
Normalmente, a suspeita de que uma criança possa ter síndrome do x-frágil surge com
base na existência de dificuldades de aprendizagem e alteração do comportamento
associadas a características físicas, por vezes, pouco evidentes, como foi o caso do
Alexandre, primeiro filho do casal (Entrevista à Encarregada de Educação Dona
Filomena, mãe de duas crianças com X-frágil). Podem recorrer-se ao aconselhamento
genético e, se indicado, realizar testes genéticos para obter informação sobre o seu
risco de transmitir a mutação aos seus filhos. Convém efetuar o diagnóstico antes de a
criança nascer – um diagnóstico pré-natal, recorrendo à Amniocentese ou biópsia das
vilosidades coriónicas da placenta. Contudo, ainda hoje, porque a SXF é herdada
geneticamente, muitas famílias têm um segundo filho com a Síndrome antes do
primeiro ser diagnosticado, como vimos no caso da dona Filomena, a mãe que
entrevistámos, que já estava grávida quando soube o diagnostico do primeiro filho.
Para além destas técnicas laboratoriais, o diagnóstico pós-natal é feito através de
sinais e sintomas, isto é, das alterações que se vão tornando visíveis pela avaliação
clínica macroscópica.
Não é demais frisar que o diagnóstico é extremamente importante pois permite a
terapêutica adequada e atempada, além de oferecer o aconselhamento ajustado à
família.
6. SINTOMATOLOGIA
D); a má oclusão dentária (incorreto encaixe dos dentes das arcadas superior e inferior
– imagem E); os transtornos oculares (estrabismo – 30% dos rapazes, miopia,
nistagmo); convulsões e epilepsia; as alterações no aparelho osteoarticular
(hiperextensibilidade dos dedos, especialmente das mãos – imagem G); as escolioses
(curvatura lateral da coluna); os pés planos ou "chatos" – imagem F), o peito escavado;
a ptose palpebral (pálpebras caídas – imagem C); Alterações no aparelho
cardiovascular (prolapso da válvula mitral, isto é, a válvula que separa as câmaras
superior e inferior do lado esquerdo do coração não fecha apropriadamente – 50% de
adultos atingidos; leve dilatação da aorta ascendente – imagem H) e a pele fina e
suave nas mãos.
A B C
E
D D
E F G H
K
I
J
L M
N
A Acrescenta-se que nas raparigas, por alterações endócrinas, pode surgir a puberdade
precoce (com o aparecimento da menstruação, mais cedo) e na mulher adulta a
menopausa precoce, verificando-se esta em cerca de 16 % das portadoras de uma pré-
mutação. Concomitantemente, poderá também haver uma desregulação hormonal do
sistema endócrino em relação, afetando o ciclo menstrual.
Domínio cognitivo
Parece-nos que esta área da cognição merece um espaço próprio pela importância que
a mesma ocupa nas vivências pessoais, sociais e intelectuais da criança, conforme foi
inclusivamente referido pela docente de educação entrevistada, professora Ana Sá e
também pela mãe do Alexandre. De facto, uma criança com Síndrome do X Frágil
manifesta de facto dificuldades de comunicação e atraso no aparecimento das
primeiras palavras (linguagem expressiva), as quais em muitos casos surgem só por
volta dos 5 anos de idade; alterações na programação e execução do ato motor da
fala, ou seja, dispraxias verbais, bem como na perceção e articulação dos sons;
alterações no ritmo e velocidade da fala, registando-se esta de forma rápida e confusa,
assim como repetitiva e algumas vezes incoerente. Têm também dificuldades em
Unidade Curricular Problemas de Motricidade e Cognição- Tema: Síndrome do X - Frágil
Página 20 de 31
rapazes, já que nas raparigas, onde tenha havido mutação completa, as capacidades de
linguagem expressiva oral são geralmente uma área forte, não havendo também
grandes dificuldades no manuseamento adequado de vocabulário e na sintaxe, bem
como na leitura e na escrita. No entanto, têm em comum dificuldades na memória
auditiva e também nos momentos de interação social e de conversação, onde a
ansiedade e a timidez condicionam a sua participação.
7. PONTOS FORTES
“Quem és tu?
Nós os “normais” o que sabemos de ti?
Nós temos razão
o pensamento, os preconceitos,
os conceitos, a sabedoria…
E tu, quem és?
Júlio Roberto (1995)
8.INTERVENÇÃO
“ O Pai viu-a como horrível e o Nuno viu-a
Como agradável. Acontece
Frequentemente, cada um de nós vê as coisas
De uma forma diferente, porque para além
da realidade real, da realidade concreta…
A maioria dos autores que se dedicam a esta área consideram que os primeiros anos
de vida constituem uma oportunidade única para influenciar o desenvolvimento da
criança, refere-se que também são da opinião que de que se deve nortear o trabalho
numa forte filosofia preventiva, na qual o objetivo da intervenção é prevenir ou
minimizar os problemas desenvolvimentais das crianças em risco, como resultado de
fatores biológicos, ambientais e no caso de pessoas com deficiências estabelecidas,
minimizar os problemas relacionados com as mesmas, que poderão comprometer
ainda mais o seu desenvolvimento. Neste particular, a investigação científica tem
demonstrado o quanto é importante o estímulo precoce, por forma a tirar partido da
plasticidade do sistema nervoso, tornando-o mais recetivo à aprendizagem.
No âmbito das boas práticas de intervenção, saliente-se que, na intervenção precoce,
tal como acontece em outras áreas, é muito importante ter em conta que cada caso é
único, distinto de todos os outros, não obstante as aparentes semelhanças. Assim, o
que é uma boa prática num caso, pode não o ser noutro. Contudo, as crianças devem
ser acompanhadas por neurologista, terapeuta da fala, terapeuta ocupacional e outros
profissionais tanto da saúde como da educação para trabalhar as áreas instrumentais
afetadas. Os serviços de atendimento especializado são definidas de acordo com cada
indivíduo e devem ser revistos ao longo de seu desenvolvimento. Educadores e
terapeutas devem: minimizar estímulos que não sejam tão importantes naquele
momento; dividir as atividades em blocos de acordo com seu tempo de atenção;
reduzir a necessidade de contacto visual e informar a criança sobre mudanças na sua
rotina. O uso do computador tem sido muito eficiente para realizar atividades
educativas: tem a vantagem de apresentar inúmeras vezes a atividade desejada, não
requer a constante interação com outra pessoa, e possibilita ir além da proposta inicial
quando houver interesse. Pessoas afetadas pela Síndrome do X Frágil tendem a imitar,
portanto é imprescindível que se dê um modelo adequado. Eles sentem-se bem
quando a rotina é seguida, aproveite e estabeleça uma rotina que lhes traga
benefícios. É certo que não podem ser exigidos além de seu potencial, mas temos
verificado que este potencial em geral é maior do que imaginávamos.
CONCLUSÃO
PARA REFLETIR…
“É impossível apoiar-se no que falta a uma determinada pessoa, no que ela não é, mas
é necessário ter, nem que seja a ideia mais vaga sobre o que ela possui e o que ela é”.
(Vygotsky)”
A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu
próprio conhecimento.” (Platão)
Para isso, “É preciso mudar o olhar para rompermos com o vício e o automatismo de
enxergar apenas o que é senso comum, o que nos programam para ver; a miopia do
mundo que nos faz acreditar que somos ordinários ou incapazes. Um olhar que abarca,
resgata, reconhece e, por isso, liberta”. Brum (2006)
“A escola tem que ser esse lugar em que as crianças têm a oportunidade de serem elas
mesmas e onde as diferenças não são escondidas, mas destacadas.” (Mantoan)
BIBLIOGRAFIA
Sanches- Ferreira, M., e & Santos, P. L-d-S Dezembro 2012). “As desconstrução
do conceito de deficiência mental e a construção do conceito de incapacidade
intelectual: De uma perspetiva estática a uma perspetiva dinâmica de
funcionalidade”. Revista Brasileira Ed Esp., Marília, pp.553-558.
“Hereditariedade ligada ao X - Informação para doentes e familiares”. Agosto
2008. Modificado a partir de folhetos produzidos pelo Guy’s and St Thomas’
Hospital, London; e o London IDEAS Genetic Knowledge Park. EuroGentest. 6º
Programa Quadro da União Europeia (Folheto).
SITOGRAFIA
http://aspxf.org.pt
http://dicionatiodesindromes.blogspot.pt
http://medenet.umic.pt
http://www.nature.com/ejhg/journal/v16/n6/pdf/ejhg200861a.pdf
http://www.fraxa.org/
http://www.orpha.net
http://www.x-fragile.be
http://www.xfragil-extremadura.es
http://www.xfragil-extremadura.es/index.php?
option=com_content&view=article&id=42&Itemid=8