Os sindicatos, como entidades associativas de trabalhadores ou de
empresas, mostram-se essenciais para o bom andamento das relações de trabalho, especialmente pela força política que constroem justamente pela necessidade de defesa dos seus interesses, a fim de criar um equilíbrio normativo que busque, dentre outras metas, o atendimento do binômio subsistência empresarial e manutenção do trabalho enquanto subsistência social.
A negociação coletiva é uma das dimensões da atuação sindical,
certamente a mais essencial. O Direito do Trabalho, por sua vez, é o único ramo do direito que admite um processo negocial de positivação, cabendo às entidades sindicais tal prerrogativa legal no âmbito coletivo.
Ademais, com o advento da reforma trabalhista a partir de
novembro de 2017, o sindicato passou a ter fundamental importância na defesa dos interesses, na manutenção e nas conquistas de novos direitos, o que reforça a relevância destas associações nas negociações coletivas de trabalho.
Em suma, as entidades sindicais, ao exercerem sua função
precípua de negociar acordos ou convenções coletivas de trabalho, exercem papel essencial em favor dos trabalhadores e também das empresas, já que a tarefa negocial acaba por minimizar riscos inerentes às relações de trabalho e, consequentemente, contribui para a manutenção dos empregos e das atividades econômicas.