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A importância do papel dos sindicatos nas

negociações coletivas de trabalho


(por Jennifer Vargas Leal, OAB/RS 83.813)

Os sindicatos, como entidades associativas de trabalhadores ou de


empresas, mostram-se essenciais para o bom andamento das
relações de trabalho, especialmente pela força política que
constroem justamente pela necessidade de defesa dos seus
interesses, a fim de criar um equilíbrio normativo que busque,
dentre outras metas, o atendimento do binômio subsistência
empresarial e manutenção do trabalho enquanto subsistência
social.

A negociação coletiva é uma das dimensões da atuação sindical,


certamente a mais essencial. O Direito do Trabalho, por sua vez, é
o único ramo do direito que admite um processo negocial de
positivação, cabendo às entidades sindicais tal prerrogativa legal no
âmbito coletivo.

Ademais, com o advento da reforma trabalhista a partir de


novembro de 2017, o sindicato passou a ter fundamental
importância na defesa dos interesses, na manutenção e nas
conquistas de novos direitos, o que reforça a relevância destas
associações nas negociações coletivas de trabalho.

Em suma, as entidades sindicais, ao exercerem sua função


precípua de negociar acordos ou convenções coletivas de trabalho,
exercem papel essencial em favor dos trabalhadores e também das
empresas, já que a tarefa negocial acaba por minimizar riscos
inerentes às relações de trabalho e, consequentemente, contribui
para a manutenção dos empregos e das atividades econômicas.

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