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FACULDADE RAÍZES
Introdução
Na presente resenha, será abordado de forma objetiva as ideias trabalhadas
no PDF ¨Parcerias Público-Privadas: análise comparativa das experiências britânica
e brasileira¨, tal PDF traz a comparativa de PPP brasileiro com os modelos utilizados
no contexto britânico, no qual destaca as semelhanças e diferenças dos dois.
As Parcerias-Público Privadas na Inglaterra
As parcerias público-privadas existem em diversos países, especialmente os
europeus, como Inglaterra, Irlanda e Itália. Na Inglaterra, onde surgiu essa
modalidade de contrato, o governo fez uma avaliação comparando os custos e
prazos de obras construídas com recursos públicos com as empreendidas por meio
de PPP. A conclusão foi que, não só os empreendimentos com PPP cumpriram em
muito maior número o prazo inicialmente programado, como proporcionaram uma
redução de custo entre 20% e 30%.
"A experiência inglesa reforça a ideia de que pode ser um instrumento
importante", avalia o chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento,
Demian Fiocca. Para ele, o exemplo inglês no Brasil deve ser pelo menos repetido.
"Quando um investimento se torna muito lento, tende não só a ter custos maiores,
porque se desmobilizam os investimentos, como tem um prazo de conclusão bem
maior. A combinação desses dois efeitos faz com que a taxa de retorno para a
sociedade seja bem mais baixo", diz, lembrando que o endividamento do Brasil nos
últimos anos tem prejudicado os investimentos.
Da Administração de Serviços
Da execução de obras ou da administração de serviços por parte do poder
público e do setor privado. Há o estudo da relação custo-benefício incluirá a
comparação do CSP com os custos previstos do contrato PFI. Embora o custo-
benefício seja uma etapa de avaliação antes da decisão de contratação, o melhor
custo-benefício é esse objetivo a ser alcançado na negociação de um contrato.
No entanto, essas duas expressões são confusas, que leva a uma exposição
a priori, segundo a qual o PFI lidera a quantidade de dinheiro e trabalhar para
legitimar a adoção desta estratégia tendo atraído um desempenho modesto nos
primeiros dois anos, o PFI foi assinado como compromisso pelo governo também
foi identificado como a principal fonte de crescimento do investimento público.
Neste caso, o governo decidiu que o Ministério da Fazenda não aprovará grandes
projetos sem explorar a opção de financiamento privado.
Assim, em 1995, o governo relançou a PFI com uma série de projetos-chave
totalizando £ 9,4 bilhões. O novo plano foi baseado em lições aprendidas em
projetos anteriores e buscou reduzir o controle trabalhista necessários para
desenvolver projetos.
O coração de um projeto PFI é um contrato de concessão em que o setor
público especifica buscar resultados de trabalho/serviço comunitário, e a base de
pagamento em troca desses resultados. Os resultados declarados são geralmente
determinados com base em consulta com funcionários do governo (médicos,
professores, bombeiros ou policiais), que usarão os bens e serviços da suporte
disponível através de um contrato PFI. Este contrato é um documento importante
que especifica os acordos compartilhamento de riscos entre os setores público e
privado.
A gestão por resultados é um princípio fundamental dos projetos de PPP. A
prioridade é dada à especificação dos resultados de ação, ao invés de ideias, como
forma de promover novas soluções para o setor que é confidencial. Assim, o setor
público especifica padrões de desempenho e o setor privado apresenta propostas.
para satisfazer os padrões especificados.
Associação Educativa Evangélica
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CONCLUSÃO
O trabalho sobre as PPPs analisa as principais características das duas
experiencias, (BRASIL E INGLATERRA), destacando as semelhanças e identificando
as diferenças contextuais e estruturais. Os dois países encontram-se em estágios
muito diferenciados de adoção do modelo das PPPs. A Inglaterra vem consolidando
um programa há mais de uma década, a discussão no Brasil começa apenas com
o governo Lula e encontra-se, ainda num estágio conceitual.
As reformais estruturais são as principais semelhanças entre os dois países
que precederam e sustentaram a adoção do modelo de PPP. Assim como as
mudanças no contexto jurídico nos dois países criaram um ambiente propicio a
adoção das PPPs como mais uma estratégia de atração do setor privado para
setores tradicionalmente de domínio público.
Importante salientar que os modelos adotados nos dois países diferem em
termos de forma e enquadramento jurídico. Enquanto na Inglaterra as PPPs,
enquadram-se no âmbito do programa Private Finance Initiative (PFI), sem
conceber nenhum novo instrumento jurídico, no Brasil, a adoção das PPPs coincide
com a instituição de uma nova modalidade jurídica num modelo hibrido entre a
logica jurídica francesa e a racionalidade econômica inglesa.
Este artigo busca evidenciar que as PPPs foram uma opção estratégica do
governo conservador inglês que persistiram, deliberadamente, nas estratégicas do
governo trabalhista. Existe um conjunto de fatores presentes nos dois países que
marcaram as condições materiais para adoção do modelo.
A adoção do modelo das PPPs justifica-se principalmente pela ausência de
recursos públicos, a transfiguração do modelo para o contexto brasileiro parece
mais uma tentativa desesperada do governo de viabilizar projetos que não
despertam atratividade no setor privado. Vários fatores podem explicar essa falta
de atratividade, entre os quais devemos destaca os obstáculos advindos das taxas
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exorbitantes de juros que prevalecem no país. O modelo de PPPs não pode ser
considerado uma solução milagrosa dos problemas da falta de investimentos no
país. Como qualquer modelo, no processo de transferência para outros contextos,
passa por um processo de adaptação as condições locais, as quais não são muito
propicias para sua proliferação bem-sucedida.