1.Psicologia sócio-histórica
a Psicologia social crítica situa o saber psicológico como uma forma de entender,
guiar e regular a vida cotidiana, visando compreender quais são os meios pelos
quais uma cultura psicológica é instituída.
3.Abordagem Cognitiva
1.tradição gestaltista
2.aprendizagem social
Por ter participação no desenvolvimento da personalidade e ser mediada por
processos cognitivos e afetivos.
3.tradição construtivista
Dissonância cognitiva
E a dissonância cognitiva é um estado desagradável em que justamente
encontramos uma forma de reduzir ou eliminar, de maneira a evitar que os
acontecimentos dissonantes aumentem de proporção. Assim, voltamos ao estado
de consonância e evitamos os comportamentos provocadores de dissonância.
Atitudes
Uma atitude social é uma forma de organização duradoura de crenças e cognições,
que possui uma carga afetiva com prós ou contras com relação a um objeto social
definido, e predispõe a uma ação coerente com as cognições e afetos relativos a
esse objeto.
- componente cognitivo
Componente afetivo
Componente comportamental
Uma das principais funções das atitudes é ajudar enfrentar o ambiente social, por
exemplo:
Neurociência social
TEMA 3
Cognição social
A cognição social é o estudo do modo pelo qual o indivíduo forma inferências com
base nas informações sociais que capta do ambiente. Isso pode ser explicado pelo
fato de que, quando entramos em contato com o ambiente social que nos cerca,
percebemos outros indivíduos, conhecemos membros de grupos diferentes, e
interagimos com tais pessoas e grupos.
Psicologia social
A partir dos anos 1980, o cognitivismo se estabeleceu de vez como abordagem
preponderante no cenário norte-americano e na psicologia social psicológica, que
concebia o indivíduo como parte de um sistema.
Cada vez mais os fatores cognitivos são observados e analisados por psicólogos
pesquisadores. Entre esses fatores, destacamos:
cognição social
A cognição social é, sobretudo, o estudo de como as pessoas fazem inferências
sobre informações obtidas no meio social, como elas se percebem, interpretam,
representam e se lembram de informações sobre elas mesmas e os demais, como
tais inferências são formadas e afetam o comportamento.
Esquemas sociais
No contato do indivíduo com seu mundo social, os estímulos são transformados em
informações, que, por sua vez, são representadas cognitivamente (em forma de
estruturas mentais de conhecimento), e construídas, organizadas e armazenadas na
memória em classes.
Profecias autorrealizadoras
Trata-se de mostrar um padrão de comportamento que, orientado por esquemas
sociais, faz com que o indivíduo, para o qual esse comportamento se destina, seja
influenciado por ele e responda de forma a atender ao que estaria sendo esperado.
Exemplo
Imagine um treinador de basquete que diz que seu jogador na posição de armador
não consegue fazer cestas de 3 pontos por ser o mais baixo. Dessa forma, quando
há oportunidade, pede para ele passar a bola.
O jogador acaba se convencendo de que não é capaz e acaba não dando mais
atenção a treinar arremessos desse tipo. Por consequência, passa a errar as cestas
de 3 pontos, confirmando a profecia do treinador de que ele não seria capaz.
Primazia e priming
Os esquemas sociais são postos em prática ou ativados por meio de processos
conhecidos como primazia e priming.
Exemplo
Exemplo
Ao recebermos a informação de que, nos cursos de Odontologia, há mais
mulheres que homens, utilizamos esse conhecimento para afirmar que há
mais mulheres atuando clinicamente como dentistas que homens, o que pode
não ser verdade.
Com isso, podemos observar que o falso consenso consiste em acreditar que
certo posicionamento sobre uma situação específica é compartilhado pelas
demais pessoas. O risco é levar a aceitar nossa visão de mundo correta, sem
antes fazer nenhuma crítica.
Conceito de crenças
Krüger (2011) destaca que uma afirmação qualquer feita por um indivíduo,
tendo como origem a própria experiência e sendo esta afirmação aceita por
pelo menos um indivíduo, ela passa a ser uma crença. E as crenças se
originam sempre individualmente, sendo que o grau de sua aceitação
subjetiva varia bastante.
Tipos de crenças
Em 1981, o pesquisador Rockeach (apud PEREIRA; MONTEIRO, 2020) disse
que as crenças nos homens estão organizadas em um sistema arquitetônico
e que, para o homem, não é possível conceber que as crenças existam fora
dessa organização.
-CRENÇAS DE AUTORIDADE
-CRENÇAS DERIVADAS
Não tem uma justificativa para sua ocorrência, baseiam-se em uma questão
de preferência.
Ex:Eu acredito que beleza é uma questão de gosto. Para mim, você é bonita.
- cognitivos (pensar)
- emocionais (sentir)
- comportamentais
- sociais
Atitudes
Em 1928, segundo Rodrigues (1976), o psicólogo norte-americano Louis
Thurstone (1887-1955) definiu a atitude como a intensidade de afeto a favor
ou contra um objeto psicológico.
Em 1971, foi descrita pelo psicólogo grego Harry Triandis (1926-2019) como
uma ideia carregada de emoção que predispõe um conjunto de ações a um
conjunto específico de situações sociais (RODRIGUES, 1976).
Componentes atitudinais
Componente cognitivo
Exemplo
Pessoas que não gostam do estilo de música sertanejo o consideram um
estilo brega, de baixo nível cultural, de “sofrência” etc
Componente afetivo
Pode ser definido, para alguns, como sentimento pró ou contra determinado
objeto social. Somente a atitude tem esse componente. Crenças e opiniões
não o têm.
Exemplo
Uma pessoa pode crer que a origem da raça humana é proveniente de
extraterrestres e manter essa crença em um nível cognitivo, sem envolver
nenhum afeto. Dessa forma, não é possível dizer que essa pessoa tem uma
atitude em relação à origem da raça humana, e sim uma crença. Opinião
também é uma crença e podemos classificá-la como Tipo E.
Componente comportamental
Exemplo
Uma pessoa que torce para um time de futebol possui afetos e cognições a
respeito desse time, capaz de predispor o sujeito em um campeonato a emitir
comportamentos de acordo com tais afetos e cognições, o que, no caso, seria
torcer pelo time em questão.
Exemplo
Uma pessoa de determinada religião pode ter uma atitude fortemente
negativa com pessoas de outra religião, porém trata com educação e respeito
um grupo dessa outra religião quando está em um mesmo evento no qual foi
convidado com esse grupo. Ou seja, em uma reunião social, prevalecem as
normas sociais, mesmo sendo seu afeto não amistoso com pessoas de outra
religião.
Valores
Segundo Rodrigues (1976), os valores são categorias gerais também
portadoras de componentes cognitivos, afetivos e predisponentes de
comportamento, diferenciando-se das atitudes por sua generalidade.
uma escala foi proposta por Allport, Vernon e Lindzey (RODRIGUES, 1976). Ela
padronizava a classificação das pessoas de acordo com a importância dada
por elas aos 6 seis valores a seguir:
1.Atividade social
Altruísmo e filantropia.
2.Estética
Harmonia, beleza de formas, simetria.
3.Praticalidade
Utilidade e pragmatismo, dominância de enfoques de natureza econômica.
4.Teoria
Aspectos racionais, críticos, empíricos e busca da verdade.
5.Poder
Influência, dominância e exercício do poder em várias esferas.
6.Religião
Aspectos transcendentes, místicos e procura de um sentido à vida.
1.Benevolência
Busca da proteção e de favorecimento do bem-estar dos outros.
2.Tradição
Concordância com costumes e ideias de natureza religiosa e cultural.
3.Conformidade
Controle de ações ou de impulsos socialmente condenáveis.
4.Segurança
Defesa de equilíbrio e da imperturbabilidade da sociedade, das relações e do
próprio eu.
5.Poder
Controle sobre pessoas ou recursos, almejando status e prestígio.
6.Realização
Procura de sucesso pessoal pela evidenciação de competência, em
conformidade com os padrões sociais.
7.Hedonismo
Procura de sensações gratificantes e prazer.
8.Estimulação
Busca de agitação, novidades e desafios.
9.Autodireção
Busca de autonomia de pensamentos e de ações.
10.Universalismo
Busca de capacidade de entendimento, condescendência e proteção para
com todas as criaturas da Terra.
Autotranscedência Autopromoção
Conjuga os tipos motivacionais dos Combina os tipos dos valores poder
valores benevolência e e realização.
universalismo.
De forma resumida, a característica de generalidade dos valores e de
especificidade das atitudes faz com que uma mesma atitude possa ser
oriunda de dois valores diferentes.
EXEMPLO
Uma pessoa pode ter uma atitude favorável ao dar um sanduíche e um café à
uma pessoa com fome por valorizar a caridade e o bem-estar do outro, e
outra por valorizar o desejo de mostrar-se poderoso e superior.
Exemplo
Para lidar com as incertezas e todas as mudanças advindas do coronavírus
durante a pandemia, muitas pessoas passaram a usar a expressão “o novo
normal”, buscando ancorar todas as alterações em nossa rotina e em nosso
comportamento como uma nova condição do que seria normalidade nesse
momento, procurando diminuir o desconforto gerado.
Processo de objetivação
A objetivação visa transformar o que é abstrato em algo concreto e que, por
conseguinte, possa ser assim tocado (FERREIRA, 2010). Objetivar é
transformar uma imagem, algo mental, em algo concreto, tangível, ao invés de
ser apenas um elemento do pensamento.
-SELEÇÃO E DESCONTEXTUALIZAÇÃO
Leva em conta valores religiosos ou culturais, experiências anteriores,
conhecimentos prévios etc., os sujeitos retiram algumas informações a
respeito do objeto que eles querem representar de um conjunto total
informações.
EXEMPLO
2.IDENTITÁRIA
Refere aos processos de comparação social, é de extrema importância a
função identitária das representações sociais, uma vez que estas definem a
identidade e concedem a proteção da especificidade dos grupos. Ao mesmo
tempo, esta função assume um papel fundamental no controle social
exercido pela coletividade sobre cada um de seus membros.
3.ORIENTAÇÃO
Representações são responsáveis por guiar os comportamentos e as práticas
sociais. Assim, existe um sistema de pré-decodificação da realidade, um
manual orientador para ação.
4.JUSTIFICADORA
Representações sociais possibilitam justificar os comportamentos e as
tomadas de posição por parte dos sujeitos. Desse modo, nas relações entre
grupos, essa função esclarece alguns comportamentos postos em uso frente
a outro grupo.
ESTEREÓTIPO (crença)
Normalmente, em função de como organizamos todas essas informações
relativas, existe um primeiro momento em que fazemos o agrupamento ou a
categorização das pessoas que consideramos que se assemelham em algum
aspecto. Esse primeiro passo representa a delimitação de um estereótipo
específico.
Conceito de estereótipo
Quando formamos crenças de que indivíduos de um grupo social apresentam,
em maior ou menor grau, um mesmo padrão de características específicas,
chamamos essas crenças de estereótipos.
Interação social
4 Quatro princípios gerais, responsáveis por administrar nossa percepção:
1. Com base em um número limitado de informações, as pessoas geram
gerais. Exemplo: o empregado viu o novo gestor por foto e pensou que era
e negativas do indivíduo.