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FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – FFCH/UFBA

FCHG46 – EXPOSIÇÃO MUSEOLÓGICA


DISCENTE: JOICE SANTANA

RESUMO DESCRITIVO
Cap. 3 - GOB, André; DROUGUET, Noémie. A exposição: a função de apresentação. In:A
museologia: história, evolução, questões atuais. Trad. Dora Rocha e Carlos Alberto Monjardim, Rio
de Janeiro: FGV Editora, p. 149-186,2019.

O texto fala da exposição como um dispositivo que possui “linguagem própria”, feita
através da associação verbal e não-verbal, com todos os elementos que a compõem tendo um papel
igualmente significativo, não havendo protagonismo em nenhum deles. O autor traz conceitos
proposto por Jean Davallon, acerca do funcionamento da exposição como mídia. Segundo Davallon
a exposição é um “dispositivo resultante de uma disposição de coisas num espaço com a intenção
(constituitiva) de torná-las acessíveis a sujeitos sociais”.
Gobtambém faz uma análise ponto a ponto desse conceito de exposição como dispositivo
sociossimbólico portador de sentido, sendo uma disposição de coisas mostrando objetos,
documentos e coisas reais, o desejo contido na exposição que é de tornar as coisas acessíveis,
favorecendo chaves de leitura ao visitante e a preocupação em atrair o interesse de sujeitos sociais.
Para o autor, a exposição constitui um discurso e quem a idealiza deve pensar no espaço e conceito
de forma a “orientar o visitante para o objeto”, não apenas colocá-lo em contato com o que está
exposto. Outros pontos abordados são o conceito de “expôt”, apresentado por André Desvallés e
Fraçois Mairesse, sendo uma unidade elementar da exposição que trata daquilo que é ou pode ser
exposto, sem distinção de natureza, podendo ser portador de sentido no contexto expológico, além
disso o conceito de coisa verdadeira que são os objetos expostos pelo que eles são, ou seja, eles não
perdem o seu sentido, característica social e contexto real, para tornarem-se modelos ou símbolos de
algo.
Por fim, Gob faz comparações entre as exposições temporárias e as exposições permanentes,
seus conceitos, a função de cada uma dentro da instituição museu e alerta para o perigo das
exposições temporárias em acabar por mobilizar excessivamente os recursos humanos e financeiros
para si, em detrimento da própria instituição onde está inserida.

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