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EDUCAÇÃO FÍSICA

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, ESPORTE E INCLUSÃO

CIDADE
2022
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, ESPORTE E INCLUSÃO

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a): XXXXXXXXX

CIDADE
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 1° PARTE - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, INCLUSÃO E ESPORTE..........4
2.2 2° PARTE – HABILIDADES DO HANDEBOL....................................................7
3 CONCLUSÃO........................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

Essa produção textual tem como principal temática “Educação Física


escolar, esporte e inclusão”, apresentando assim a importância que o debate a
respeito da inclusão tem dentro da sociedade. Logo, tem-se uma fundamentação
teórica que se refere ao campo da educação física como uma Ciência da Saúde e
também Humana voltada justamente para a ampliação do papel do educador na
busca por uma sociedade cada vez mais justa.
Desta forma, tendo como situação-problema um docente que deve
preparar os alunos para um campeonato de Handebol e que decide fazer um teste
avaliativo para ter ciência da capacidade dos alunos antes de preparar um treino, a
dissertação abaixo também busca apresentar alguns exercícios que podem ser
usados pelo docente para avaliar os alunos.
Assim, pode-se evidenciar que está temática é muito importante e
apresenta algumas das potencialidades e também fragilidades apresentadas pela
educação física em sua aplicação dentro de sala de aula. Logo, tal produção textual
tem o principal objetivo de apresentar esse campo frente a diversidade social e a
inclusão, a problemática do capacitismo e as metodologias que podem ser usadas
frente a prática de Handebol.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 1° PARTE - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, INCLUSÃO E ESPORTE

A educação física é uma área de grande relevância atualmente


tendo em vista que seu principal objeto de estudo é justamente o corpo humano,
apresentando assim temáticas que são de grande importância para o público de
forma generalizada e que conversa diretamente com outras áreas do conhecimento
como a Medicina, Enfermagem e Nutrição. Existe um debate a respeito de em qual
categoria científica a Educação Física realmente se enquadra, tendo em vista que
sua formação possibilita uma atuação dentro da docência como professor e também
dentro da saúde, mas o interessante é que não se tenha uma dissociação das
potencialidades que tal campo pode trazer tanto para as Ciências Humanas como
para as Ciências da Saúde.
Desta forma, pode-se evidenciar que a Educação Física traz
conhecimentos e temáticas muito relevantes para a academia de maneira ampliada.
Afinal, seus conhecimentos são utilizados dentro da Medicina e também a
Enfermagem, assim como dentro de campos como a Pedagogia através da
ludicidade. Ou seja, a educação física sempre estará ligada com qualquer campo
que utilize ou disserte a respeito do corpo humano e suas vertentes.
Neste sentido, tal campo também conversa diretamente com a
sociologia ao promover a diversidade e a inclusão social, temáticas essas que
devem ser ampliadas dentro de sala de aula. Assim, segundo o que os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental traz a respeito das diversas
áreas com relação à Educação Física, tem-se que:

[...] é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura


corporal do movimento, com finalidades de lazer, de expressão de
sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria da saúde. Para
tanto, deve romper com o tratamento tradicional dos conteúdos que
favorece os alunos que já têm aptidões, adotando como eixo estrutural da
ação pedagógica o princípio da inclusão, apontando para uma perspectiva
metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores
e princípios democráticos. Nesse sentido, deve buscar garantir a todos a
possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginástica em
benefício do exercício crítico da cidadania. (BRASIL, Ministério da
Educação e do Desporto, 1998, p. 62),
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Logo, pode-se ressaltar que tendo um caráter social e inclusivo, as


aulas de educação física promovem o ensino a respeito da diversidade e também da
inclusão social, promovendo assim uma maior imersão dos alunos dentro das
diferenças corporais reforçando assim pautas transversais impostas dentro da
BNCC – Base Nacional Comum Curricular, como a empatia e o respeito ao próximo.
Seguindo essa linha de raciocínio, pode-se evidenciar que o docente deve receber a
capacitação necessária para que seja capaz de superar todos os problemas que irão
surgir em sal carreiro com relação a tais temáticas.
Neste sentido, é preciso que o docente receba o apoio pedagógico e
escolar para que assim consiga promover de forma eficaz a inclusão social dentro
das atividades propostas, assim como consiga enfrentar todas as problemáticas que
podem surgi dentro da aplicação de suas aulas. Ademais, uma proposta bastante
interessante é justamente as atividades adaptadas tendo em visa que tais:

...] experiências esportivas modificadas ou especialmente designadas para


suprir as necessidades especiais de indivíduos. O âmbito do esporte
adaptado inclui a integração de pessoas portadoras de deficiência com
pessoas 'normals', e lugares nos quais se incluem apenas pessoas
com condição de deficiência. (WINNICK, 1990 apud ARAUJO, 1998, p 18).

O pesquisador Souza (2003) realizou um estudo com cinco pessoas


voltadas para a temática de “Inclusão do educando com deficiência no ensino
regular da escola pública”, evidenciando que a inclusão acaba implicando
diretamente em uma gestão mais democrática, porém tendo em vista que a
sociedade atual gera e também administra uma legião de excluídos, com algumas
prioridades sociais e competitivas, debater a respeito da inclusão torna-se uma
tarefa cada vez mais difícil.
No que diz respeito a inclusão social, é preciso se ter em mente que
é papel da escola se posicionar contra o capacitismo e elaborar metodologias que
tornem o espaço cada vez mais inclusivo e com participação de indivíduos
portadores de algum tipo de deficiência física. De modo geral, é necessário se dar
visibilidade para a diversidade social em todos os campos e também dentro da
mídia, podendo ressaltar que a alfabetização cientifica é uma forma de se promover
a ampliação de tais pessoas na sociedade. Assim, como diz Granger:
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A ciência é uma das mais extraordinárias criações do homem, que lhe


confere, ao mesmo tempo, poderes e satisfação intelectual, até pela estética
que suas explicações lhe proporcionam. No entanto, ela não é lugar de
certezas absolutas e [...] nossos conhecimentos científicos são
necessariamente parciais e relativos. (1994, p. 113)7

Ou seja, é preciso se problematizar e levantar um debate a respeito


do papel do cientista especial dentro da academia é necessário que as teses e as
pesquisas executadas por essas pessoas tenham mais espaço para que assim haja
uma visibilidade e uma representação maior volta para esse grupo. Afinal, muito se
tem escrito e produzido a respeito da inclusão social, mas quantas pessoas
portadores de deficiência que realmente vivem os problemas enfrentadas por esse
grupo todos os dias estão sendo lidas dentro da academia?
Tal espaço deve ser ampliado também dentro de outras esferas
sociais, ato este que já foi alcançado por meio da Lei de Cotas para Deficientes
evidenciando o avanço social e político obtido por esse grupo social, mas tal
ampliação deve ser efetivada também dentro da escola por meio de atividades que
possam ser adaptadas para alunos com alguma capacidade física e mental.
Neste sentido, surge o debate a respeito da relevância que a
educação física tem como um espaço no qual o aluno pode se expressar e executar
as práticas físicas respeitando seus limites e as suas capacidades, tendo a liberdade
de produzir e avançar de acordo com a modalidade esportiva com a qual o mesmo
se identifica.
Por esse motivo, dissertar a respeito da inclusão social mostra-se
uma tarefa cada vez mais necessária dentro da sociedade atual e também da
escola, sendo que está por sua vez tem o papel de oferecer amparo e apoio para
seus estudantes e docentes, elaborando metodologias cada vez mais inclusivas e
que evidenciem a importância das diferenças e o respeito que todas elas devem
receber.
Tal comportamento escolar tem grande papel na luta em combate ao
capacitismo, que se trata de um preconceito social voltado pra indiviso portador de
alguma deficiência física. Por esse motivo, têm-se algumas políticas públicas
voltadas para o combate a esse tipo de pensamento como, por exemplo, a Lei de
Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91). Seguindo essa linha de raciocínio,
é ideal que o docente elabore as aulas práticas visando à inclusão dos alunos
portadores de alguma deficiência.
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2.2 2° PARTE – HABILIDADES DO HANDEBOL

Assim, tendo como base o Handebol, têm-se algumas das


habilidades que devem ser desenvolvidas através de suas práticas como o ritmo,
coordenação motor e também a aeróbia. Baseando as atividades na busca pelo
condicionamento física e também força muscular, pode-se ressaltar que para se
testar a força física dos discentes, o professor pode indicar alguns exercícios
voltados para a resistência como, por exemplo, a flexão para membros superiores
ou o teste de impulsão horizontal voltada para os membros inferiores.
Tratando-se da resistência anaeróbica, pode-se evidenciar que esta
etapa também é relevante para que o docente consiga avaliar a capacidade e
também o limite de todos os alunos, sendo que um breve teste com relação à corrida
pode auxiliar neste caso. Além disso, o teste nomeado como Shuttle Run é
interessante para velocidade e agilidade, tendo em vista que para Barbanti (1996), a
velocidade acaba sendo afinidade como o valor máximo da rapidez de todos os
movimentos que o humano pode alcançar. Logo, o Shuttle Run trata-se de um teste
que oferece todos os requisitos aqui propostos.
É preciso que todos os testes sejam feitos dentro da área escolar,
então a decisão das práticas acima foram baseadas em sua acessibilidade, podendo
sofrer também algumas alterações dependendo da capacidade dos alunos em
questão. Neste sentido, os testes não precisam de equipamentos, podendo ser
executados em qualquer espaço do âmbito educacional.
Assim, é possível se visualizar que o Handebol é uma modalidade
esportiva muito interessante que pode trazer muitos benefícios para o seu
praticante, mas que também tem espaço para a sua adaptação voltada para
pessoas com deficiência. Ademais, a prática do Handebol é uma forma de também
promover a inclusão social por meio da educação física, segundo Gorgatti (2008):

O esporte para pessoas com algum tipo de deficiência iniciou-se como uma
tentativa de colaborar no processo terapêutico delas e logo cresceu e
ganhou muitos adeptos. Atualmente mais do que terapia o esporte para esta
população caminha para o alto rendimento e o nível técnico dos atletas
impressiona cada vez mais o publico e os estudiosos da área de Educação
Física. (p.532).

Logo, pode-se concluir que o debate a respeito da inclusão social


ainda é um campo vasto o qual muito irá se produzir a respeito disso, então é
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preciso se dar visibilidade as produções de pessoas que sabem como realmente é


sofrer algum tipo de preconceito devido a suas capacidades físicas e também
promover políticas públicas e sociais que possibilitem cada vez mais a expansão da
inclusão social dos alunos e da sociedade de forma geral.
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3 CONCLUSÃO

Essa produção textual é uma produção de grande valor que foi muito
importante para o crescimento intelectual promovido através de todas as temáticas
aqui propostas. Desta forma, os artigos disponibilizados muito agregaram durante o
processo de estudo com relação a todas as teses e conhecimentos que
fundamentaram a tese aqui apresentada.
Neste sentido, é importante frisar que foi possível se ter uma
reflexão aprofundada a respeito do papel do docente de Educação Física na vida e
também no preparo do discente para diversas outras pautas, como o
posicionamento perante situações de preconceito social ou a execução de
atividades ou exercícios que venham aprimorar a saúde humana.
Enfim, foi possível se aprimorar os conhecimentos adquiridos
durante a graduação e também se obter um aprofundamento científico em todas as
pautas e vertente as quais a educação física também se aplica, como a sociologia,
psicologia, a nutrição, a medicina e também outras áreas da saúde potencializando
assim a relevância que o profissional da Educação Física tem não somente dentro
da docência, mas também dentro de todas as outras áreas do conhecimento de
forma geral.
Por fim, pode evidenciar-se que a educação física é um campo que
trabalha de forma muito respeitosa e profissional a diversidade social e também a
inclusão social de portadores de deficiência física, tanto dentro da docência como
dentro da ciência da Saúde, mostrando-se uma área de grande respeito e também
relevância que se deve estudar cada dia mais.
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REFERÊNCIAS

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Edgard Blucher, 1997.

BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3. ed. São Paulo: CLR


Balieiro, 1996.

DUMITH, S. C. et al. Aptidão física relacionada ao desempenho motor em


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p.5-14, jan./mar. 2010. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbefe/a/J5Wv8rynFhsGMHVdHbZzrJH/?lang=pt&format=pdf>

ELENO, T. G.; BARELA, J. A.; KOKUBUN, E. Tipos de esforço e qualidades


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2002. Disponível em:
<http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/viewFile/343/298>

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<https://www.scielo.br/j/mov/a/cJjHyJZJ9749ZxDV3RffNTs/?format=pdf&lang=pt>

GREGUOL, M.; MALAGODI, B. M.; CARRARO, A. Inclusão de Alunos com


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<https://www.scielo.br/j/rbee/a/HWcyz3zrkHLwYRMMCHT9j6D/abstract/?lang=pt>

SALERMO, M. B.; ARAÚJO, P. F. Esporte adaptado como tema da educação


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<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/
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SOUZA, J. et al. Alterações em variáveis motoras e metabólicas induzidas pelo


treinamento durante um macrociclo em jogadores de handebol. Rev. Bras. Med.
Esporte. Vol. 12, Nº 3 – Mai/Jun, 2006. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbme/a/ZWbYZT6fsmmjfXTNdgCCrVt/?lang=pt&format=pdf>

SOUZA, W. C. A Inclusão do Educando com Deficiência na Escola Pública


Municipal de Goiânia: O Discurso de Professores de Educação Física. 2003.
(Dissertação de Mestrado) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual
de Campinas.

GRANGER, Gilles-Gaston, (1994). A ciência e as ciências. São Paulo: Editora da


UNESP.

GORGATTI, Márcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes da. Atividade física


Adaptada: Qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. 2. ed.
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Barueri, Sp: Manole, 2008. 660 p.

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