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EMENTA

• Objetivos, conceitos básicos de Estatística e sua aplicação à


Psicologia.
• Estatística Descritiva.
• Introdução à Inferência Estatística.
• Análise estatística de dados de pesquisa da área de Psicologia.
• O uso de computador nas análises estatísticas em Psicologia.
• Aspectos éticos na análise estatística.
Profª Msc. Adriana de Oliveira Araújo
E-mail: adraraujo45@gmail.com
Instagram:adrianaoliver_1

Graduada em Matemática pela Universidade Estadual do


Maranhão, (2011). Especialista em Ensino da Matemática pela
Faculdade Latino Americana de Educação(2012). Mestranda em Ciências
da Educação pela Absolute Christian University. Atualmente é
PROFESSORA DE MATEMÁTICA da rede Municipal de Pedreiras,
professora substituta da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Campus Pedreiras, Professora da Faculdade Memorial Adelaide Franco –
FEMAF.
ESTATÍSTICA
• É uma parte da Matemática Aplicada que
fornece métodos e técnicas para coletar,
organizar, resumir, analisar e apresentar
conjuntos de informações numéricas. Neste
sentido, a Estatística, é uma ferramenta
utilizada por várias ciências, para,
entre outras coisas, tornar compreensíveis e
mais confiáveis os resultados de pesquisas.
• Eleições
• Indústria
• Meteorologia
• Instituições Bancárias/Crédito: Análise de crédito; Seguro de Vida e/ou de automóveis;
• IBGE/índices: Censo; Taxa de desemprego; Inflação; Custo de vida; Valor do salário mínimo, cesta
básica, índices de preços-INPC; Taxa de mortalidade/Natalidade; Índices de analfabetismo, etc..
• Farmácia/Medicina: Analisar a entrada de um novo medicamento, verificando a sua eficácia.
“Deve-se tomar muito cuidado" com a tomada de decisão;
• Pesquisas: Estudo sobre hábitos migratórios de certo animal; Estimação do tamanho populacional de
certas espécies;
• Experimentação Agrícola: Estudos de uma nova variedade de semente (modificação genética) ou de
fertilizantes;
A importância da Estatística para psicologia
O psicólogo é o único profissional que pode aplicar os testes psicológicos.
Nesse sentido uma das maneiras de se validar um teste psicométrico é fazer uma
grande coleta de informações de diversas pessoas e depois avaliar todos os
dados, resultando assim o que é mais comum numa população.

Exemplo: O teste de inteligência WISC. Para avaliar a inteligência das pessoas


os pesquisadores ao invés de fazer milhões de entrevistas, fazem uma
amostragem, selecionando um número menor que a população geral, mas que
represente ela como um todo.
• Existem duas razões para o uso de testes psicométrico:

- Os testes foram criados para medir características mentais.


(Personalidade, Psicopatologia, Humor, Habilidades Sociais, etc)

- É possível coletar grande quantidade de dados e a facilidade para


analisar. Através de uma bateria de teste psicométricos é possível obter
grandes números sobre as características do avaliado. (Ex.: Quando você
vai tirar carta você vai ao psicotécnico e através de alguns testes é possível
verificar se você é capaz ou não de dirigir)
Tanto na psicologia clínica quanto em
outros campos aplicados, é exigida de
nós uma formação contínua; o que
significa estar atentos a novas
atualizações da disciplina. Se
queremos conhecer e interpretar as
conclusões da psicologia acadêmica,
é necessário contar com
conhecimentos mínimos de
estatística e metodologia. Por isso,
inclusive nas áreas mais remotas da
pesquisa, qualquer psicólogo se vê
“obrigado” a ter conhecimentos de
estatística e análises de dados.
Etapas da Análise Estatística
AMOSTRAGEM
Uma área importante em muitas aplicações Estatísticas é a da Tecnologia de Amostragem.

Exemplos de Aplicação:
• Pesquisa de mercado,
• Pesquisa de opinião,
• Avaliação do processo de produção,
• Praticamente em todo experimento.
Amostragem Aleatória
Cada elemento da população tem a mesma
chance de ser escolhido.

Amostragem Estratificada
Classificar a população em, ao menos dois
estratos e extrair uma amostra de cada um.

Amostragem Sistemática
Escolher cada elemento de ordem k.
Amostragem por Conglomerados
Dividir em seções a área populacional, selecionar
aleatoriamente algumas dessas seções e tomar todos
os elementos das mesmas.

Amostragem de Conveniência
Utilizar resultados de fácil acesso.
Variável: dá-se o nome variável a alguma medida que
caracteriza o objeto de estudo.
EX.
• Um determinado clube pretende avaliar o perfil de
seus clientes para elaborar um projeto de melhoria
de seus serviços.
AULA 02: ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Fases do método estatístico
- Coleta de dados
Quando falamos em coleta dos dados devemos separa-los em dois
métodos ou fontes: coleta de dados primários (diretos), quando o
pesquisador coleta os dados na fonte originaria, e coleta de dados
secundários (indiretos), no caso contrário.

- Apuração dos dados : tabulação ou contagem que deverão ser


representados em tabelas ou gráficos.

- Análise, interpretação e conclusão dos dados: é a é uma das fases


mais importantes, onde o pesquisador deve ter sensibilidade com os
dados e seja coerente.
ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
Apresentação de tabelas

• As tabelas são recursos utilizados pela estatística, com o objetivo de


organizar e facilitar a visualização e comparação dos dados,
permitem uma visão geral dos valores assumidos pelas variáveis
dentro de certos parâmetros.
Tabelas
As Tabelas consistem em uma maneira rápida e eficiente de apresentar os dados
sob estudo;
Uma tabela compõe-se de:

– Título
– Cabeçalho
– Linhas
– Célula
– Rodapé
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA

• É um tipo de tabela que na qual os possíveis valores de uma variável se


encontram agrupados conforme as freqüências (repetições de seus valores).

• Tabela primitiva ou dados brutos:É uma tabela ou relação de elementos que não
foram numericamente organizados.
• As idades dos 20 associados no clube de dança.
Ex : 45, 41, 42, 41, 42 43, 44, 41 ,50, 46, 50, 46, 60, 54, 52, 58, 57, 58, 60, 51

• ROL:É a tabela obtida após a ordenação dos dados (crescente ou decrescente).


Ex : 41, 41, 41, 42, 42 43, 44, 45 ,46, 46, 50, 50, 51, 52, 54, 57, 58, 58, 60, 60
Tabela de Frequência
Quando se estuda uma variável, o maior interesse do pesquisador e
conhecer a distribuição dessa variável através de suas possíveis
realizações (valores), isto e, organizar os dados de acordo com a
frequência com que ocorrem.
EX.
Distribuição de frequência sem intervalos de classe: Dados Freqüência
É a simples condensação dos dados conforme as repetições 41 3
de seu valores. Para um ROL de tamanho razoável esta 42 2
distribuição de frequência é inconveniente, já que exige 43 1
muito espaço. 44 1
EX. A idade dos 20 sócios do clube de dança. 45 1
46 2
50 2
Distribuição de frequência com intervalos de 51 1
classe. 52 1
Classes Freqüências 54 1
41 |------- 45 7 57 1
45 |------- 49 3 58 2
49 |------- 53 4 60 2
53 |------- 57 1 Total 20
57 |------- 61 5
Total 20
Distribuição de frequência de dados numéricos agrupados em
intervalos de classe

Determinação do número de classes (K)


EX. elabore uma distribuição de frequência em intervalos de classes a
partir dos dados abaixo.
• Frequência simples , ou frequência absoluta, ou simplesmente,
frequência de uma classe é o numero de observações correspondentes a
essa classe ou a esse valor.

• Frequência relativa : São os valores das razoes entre as frequências


simples e a frequência total, isto e:
GRÁFICOS

Objetivos de um gráfico;
• Resumir informações de forma clara;
• Facilitar a leitura e interpretação dos dados estatísticos;
• Não deve distorcer as informações.
• GRÁFICOS DE INFORMAÇÃO: São gráficos destinados
principalmente ao público em geral, objetivando proporcionar
uma visualização rápida e clara. São gráficos tipicamente
expositivos, dispensando comentários explicativos adicionais. As
legendas podem ser omitidas, desde que as informações
desejadas estejam presentes.

• GRÁFICOS DE ANÁLISE: São gráficos que prestam-se


melhor ao trabalho estatístico, fornecendo elementos úteis à fase
de análise dos dados, sem deixar de ser também informativos. Os
gráficos de análise frequentemente vêm acompanhados de uma
tabela estatística. Inclui-se, muitas vezes um texto explicativo,
chamando a atenção do leitor para os pontos principais revelados
pelo gráfico.
TIPOS DE GRÁFICOS
GRÁFICO DE COLUNAS OU BARRAS
• São usados para comparar quantidades ou mesmo demostrar valores pontuais
de determinado período. As colunas podem surgir de duas maneiras:
Gráfico em colunas ou em barras
Gráfico de linhas - mostram a trajetória da variação dos dados de acordo com
a evolução da grandeza que está no eixo horizontal do gráfico. Transformando o
gráfico do exemplo anterior em um gráfico de linhas, teremos:
• Gráfico de Setores - é empregado sempre que desejamos ressaltar a
participação do dado em relação ao total. Os setores são tais que suas
áreas são proporcionais aos dados. Cada setor e obtido por meio de uma
regra de três simples e direta, lembrando que o total corresponde a 360° .
SUICIDIO NO MARANHÃO

2016
39%

2012
36%

2015
5%

2014
6%
2013
14%

2012 2013 2014 2015 2016


HISTOGRAMA - É um gráfico de colunas justapostas, cujas
alturas são proporcionais às frequências absolutas e cujas bases
correspondem ao intervalo de classe da distribuição.
Uma turma de Psicologia com 27 alunos obteve as seguintes notas na
1ª avaliação de Estatística, analise a tabela abaixo e determine a nota
média dessa turma.
Medidas de Tendência Central
A Estatística trabalha com diversas informações que são apresentadas por
meio de gráficos e tabelas e com diversos números que representam e
caracterizam um determinado conjunto de dados. Dentre todas as
informações, podemos retirar valores que representem, de algum modo,
todo o conjunto. Esses valores são denominados “Medidas de Tendência
Central ou Medidas de Centralidade”.

As medidas de centralidade que apresentaremos são


a Média Aritmética e ponderada
a Moda e
a Mediana.
Mediana
• O termo “mediana” refere-se a “meio”. Dado um conjunto de
informações numéricas, o valor central corresponde à mediana desse
conjunto. Dessa forma, é importante que esses valores sejam
colocados em ordem, seja crescente ou decrescente.
Moda

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