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ESTRUTURAS DE AÇO

1 – Aços Estruturais
Propriedades e Perfis Usuais
2020-02 Profª Elizeth Rodrigues Machado

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AÇOS ESTRUTURAIS

AÇOS ESTRUTURAIS são aqueles que em


razão de suas propriedades mecânicas e de
fatores como, economia e durabilidade são
adequados para uso em sistemas submetidos a
tensões e deformações

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AÇOS ESTRUTURAIS

Para as constantes físicas dos aços estruturais, a norma


brasileira NBR8800 – Projeto e execução de estruturas de
aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios –
adota os valores da tabela abaixo. Estes valores são
considerados à temperatura ambiente.
Constantes Físicas dos Aços Estruturais
Massa específica ρ = 7.850 kgf/m3
Módulo de elasticidade
E= 200.000 MPa
longitudinal
Coeficiente de Poisson ν = 0,3
Módulo de elasticidade
G = 77.000 MPa
transversal
Coeficiente de dilatação térmica
α = 1,2 x 10-5 °C-1
linear
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AÇOS ESTRUTURAIS
Propriedades mecânicas sob tensão normal

Diagrama de tensão normal de tração versus deformação


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AÇOS ESTRUTURAIS
Propriedades mecânicas sob tensão normal
Fase Elástica Fase Plástica
• Trecho reto que se inicia na origem • Corresponde ao trecho do
e encerra quando o material atinge diagrama em que o material fica
a tensão de escoamento, fy; com tensão constante, igual a fy,
• O material obedece à Lei de Hooke enquanto a deformação
(σ = Eε); aumenta consideravelmente
• E é uma constante denominada (este trecho é conhecido como
módulo de Young igual a tangente patamar de escoamento)
do ângulo de inclinação β do trecho • A deformação atinge valores da
reto ordem de 1,4% e 2,1%;
• A deformação atinge valores da • O descarregamento ocorre
ordem de 0,12% a 0,20%; segundo uma reta praticamente
• O descarregamento ocorre paralela ao segmento reto
segundo o mesmo caminho do inicial, restando sempre uma
carregamento, com sentido inverso deformação residual.
(a deformação desaparece
totalmente).
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AÇOS ESTRUTURAIS
Propriedades mecânicas sob tensão normal
Fase de Encruamento Fase de Encruamento (Estricção)
• Após o escoamento, o material • Depois de alcançar fu, a área da
sofre um revigoramento, que recebe seção transversal começa a se
o nome de encruamento ou reduzir rapidamente, em um
endurecimento; fenômeno conhecido como
• A tensão volta a crescer com a estricção, ocorre uma queda no
deformação, mas sem qualquer valor da força de tração até o
proporcionalidade; rompimento;
• O material atinge sua tensão mais • As deformações são da ordem
elevada, a resistência de ruptura, fu; de 15% e 25%, o que indica boa
• A deformação atinge valores da ductilidade;
ordem de 13% a 20%;
• O descarregamento ocorre segundo
uma reta praticamente paralela ao
segmento reto inicial, restando uma
deformação residual.
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AÇOS ESTRUTURAIS
Propriedades mecânicas sob tensão de cisalhamento
• A resistência ao
escoamento por
cisalhamento fvy varia
entre a metade e cinco
oitavos de fy
• A resistência à ruptura
ao cisalhamento fvu
situa-se entre dois
terços e três quartos.
• Tradicionalmente, em
Diagrama tensão de cisalhamento versus deformação projetos estruturais, são
adotados os seguintes
A tangente do ângulo de inclinação do segmento
valores:
reto βv denomina-se módulo de elasticidade
transversal, representado por G. 𝑓𝑣𝑦 = 0,60𝑓𝑦
𝐸
𝐺= 𝑓𝑣𝑢 = 0,60𝑓𝑢
2 1+𝜈
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AÇOS ESTRUTURAIS
Composição química
• Porcentagem de ferro superior a 95%;
• Carbono em porcentagem máxima de 0,29%;
• Manganês, silício, fósforo, cobre, cromo, nióbio, níquel
em pequenas quantidades

Carbono, manganês, silício, fósforo, cobre, cromo, nióbio e


níquel aumentam a resistência mas reduzem a ductilidade
e soldabilidade do aço.
Manganês, cobre, cromo, nióbio e níquel aumentam a
resistência a corrosão atmosférica.
Pequenas variações nas quantidades dos elementos
permitem obter aços com qualidades diferentes.
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AÇOS ESTRUTURAIS
Classificação
• Aços-carbono;
• Aços de baixa liga e alta resistência mecânica;
• Aços resistentes à corrosão atmosférica.

A ABNT NBR8800:2008 exige que os aços estruturais


possuam:
- Resistência ao escoamento (fy) máxima de 450 MPa,
para assegurar soldabilidade com o emprego de
eletrodos utilizados na construção civil.
- Relação mínima entre as resistências a ruptura e ao
escoamento (fu/fy) de 1,18 para assegurar as
prescrições de cálculo.
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AÇOS ESTRUTURAIS
Classificação

1) Aços-carbono
- Aços comuns ou de média resistência mecânica;
- Resistência ao escoamento (fy) mínima entre 230 e
380 MPa;
- Resistência à ruptura mínima (fu) entre 310 e 480 MPa;
- Nível de resistência devido a presença do carbono em
porcentagem de 0,15% e 0,29% e do manganês, em
porcentagem máxima de 1,5%

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AÇOS ESTRUTURAIS
Classificação
2) Aços de baixa liga e alta resistência mecânica

- Resistência ao escoamento (fy) mínima entre 290 e


450 MPa;
- Resistência à ruptura mínima (fu) entre 415 e 550 MPa;
- Nível de resistência mais elevado que o dos aços-
carbono devido á presença de silício, nióbio, cromo,
cobre e níquel.

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AÇOS ESTRUTURAIS
Classificação
3) Aços resistentes a corrosão atmosférica
• Aços patináveis;
• Acréscimo de manganês, cobre, cromo e nióbio em
porcentagens adequadas aos aços-carbono e aos aços
de baixa liga e alta resistência mecânica;
• Formação da pátina (película de óxidos, de coloração
castanho-alaranjada, praticamente insolúvel, contínua e
aderida à superfície das peças);
• Velocidade de corrosão pelo menos de 2 a 4 vezes
inferior aos demais aços;
• Podem ser usados sem pintura ou outro tipo de proteção,
exceto em ambientes extremamente agressivos
(industrial ou marinho).
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AÇOS ESTRUTURAIS

Aços normatizados
NBR 7007:2002 NBR 6648:1984
Aços-carbono e microligados para uso Chapas grossas de aço-carbono para uso
estrutural e geral estrutural
fy fu fy fu
Denominação Denominação
(MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
MR 250 250 400-560
AR 350 350 450 CG-26 255 410
AR 350 COR 350 485 CG-28 275 440
AR 415 415 520

NBR 5000:1981 NBR 5008:1997


Chapas grossas e bobinas grossas, de aço
Chapas grossas de aço de baixa liga e alta
de baixa liga, resistentes à corrosão
resistência mecânica
atmosférica, para uso estrutural
fy fu fy fu
Denominação Denominação
(MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
G-30 300 415
G-35 345 450 CGR 400 250 380
G-42 415 520 CGR 500 e CGR 500A 370 490
G-45 450 550

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AÇOS ESTRUTURAIS

Aços normatizados
A ABNT NBR8800:2008 permite o uso de aços estruturais de
especificação norte-americana ASTM (American Society for Testing
Materials) para uso estrutural.

Os aços de especificação ASTM mais comuns no Brasil são usados na


fabricação de chapas, perfis de seção aberta e barras redondas lisas.

Graus diferentes de um mesmo aço indicam pequenas variações na


composição química, que podem alterar ligeiramente suas
propriedades mecânicas e seu comportamento.

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AÇOS ESTRUTURAIS
Aços estruturais de especificação ASTM comumente usados no Brasil
fy fu
Classificação Denominação Produto Grupo 1) Grau
(MPa) (MPa)
Perfis laminados - 400
Aços-carbono A36 - 250 a
Chapas e barras
t  200 mm 550
redondas lisas
42 290 415
50 345 450
Perfis
- 55 380 485
laminados
60 415 520
Aços de baixa liga e 65 450 550
A572
alta resistência t  150 mm 42 290 415
mecânica t  100 mm 50 345 450
Chapas e barras
t  50 mm 55 380 485
redondas lisas
60 415 520
t  31,5mm
65 450 550
345 a
A992 2) Perfis laminados - - 450
450
- 345 485
Perfis
- - 315 460
laminados
- 290 435
A242
Aços de baixa liga e t  19 mm - 345 480
Chapas e barras
alta resistência redondas lisas 19 mm t  37,5 mm - 315 460
mecânica resistentes à 37,5 mm t  100 mm - 290 435
corrosão atmosférica Perfis laminados - - 345 485

A588 t  100 mm - 345 485


Chapas e barras
redondas lisas 100 mm t  125 mm - 315 460
125 mm t  200 mm - 290 435
1)
t corresponde à espessura da chapa ou menor dimensão ou ao diâmetro da seção transversal da barra
redonda lisa
2)
a relação fu/fy não pode ser inferior a 1,18
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AÇOS ESTRUTURAIS

Aços produzidos pelas usinas siderúrgicas brasileiras


Aços estruturais próprios produzidos por USIMINAS, CSN e COSIPA
fy fu
Especificação Qualidade 1) Fabricante
(MPa) (MPa)
USI CIVIL 300 1 300 400 USIMINAS
USI CIVIL 350 2 350 500 USIMINAS
USI SAC 300 3 300 400 USIMINAS
USI SAC 350 4 350 500 USIMINAS
USI FIRE 350 5 350 490 USIMINAS
CSN COR 420 3 300 420 CSN
CSN COR 500 4 380 500 CSN
COS CIVIL 300 1 300 400 COSIPA
COS CIVIL 350 2 350 490 COSIPA
COS AR COR 300 3 300 400 COSIPA
COS AR COR 350 4 350 490 COSIPA
COS AR COR 400 3 250 380 COSIPA
COS AR COR 400 E 3 300 380 COSIPA
COS AR COR 500 4 375 490 COSIPA
1)
1: aço-carbono
2: aço de baixa liga e alta resistência mecânica;
3: aço-carbono resistente à corrosão atmosférica;
4: aço de baixa liga e alta resistência mecânica resistente à corrosão atmosférica;
5: aço de baixa liga e alta resistência mecânica resistente à corrosão atmosférica e ao fogo.
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AÇOS ESTRUTURAIS

Sobre os valores das propriedades mecânicas

Os valores das resistências ao escoamento e à ruptura dos


aços estruturais são obtidos a partir de ensaios, e são
chamados valores característicos, definidos teoricamente
como aqueles que têm uma probabilidade muito pequena,
menor que 5%, de não serem atingidos.

Na prática, as usinas siderúrgicas ensaiam seus aços e


descartam produtos que não atingem os valores
característicos. Geralmente, os aços fornecidos possuem
valores maiores que os característicos. Apesar disso, no
cálculo estrutural devem ser usados os valores
característicos especificados.
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PERFIS ESTRUTURAIS

Classificação

Os perfis estruturais
utilizados na • laminados
construção metálica • tubulares
brasileira podem ser • soldados
classificados, • formados a frio
segundo o modo de
obtenção, em

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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados
São aqueles obtidos por meio de um processo de transformação
mecânica de metais, chamado laminação, cujo objetivo principal é
mudar a forma de um corpo metálico de modo a torná-lo adequado a
determinada aplicação.
A laminação
consiste em
modificar
continuamente, a
frio ou a quente, a
seção transversal
de um produto
metálico
produzindo
chapas, perfis de
seção aberta e
barras.
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados
A seção transversal é modificada continuamente pela
passagem entre diversas baterias horizontais e verticais de
dois cilindros paralelos

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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados - Chapas


• As chapas são especificadas pela sigla CH seguida da
espessura em milímetros
• As chapas podem ser: - grossas (espessura maior ou
igual a 4,75mm);
- finas (espessura menor que
4,75mm)

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PERFIS ESTRUTURAIS

PERFIS
LAMINADOS
DE SEÇÃO
ABERTA
PRODUZIDOS
NO BRASIL

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PERFIS LAMINADOS

Perfis Laminados – Seção aberta


• Os perfis laminados mais utilizados o mercado são:

✓ Gerdau Açominas (seção I ou H)


✓ Padrão americano (seção I, U e L)

Especificação dos perfis laminados Gerdau Açominas


− Símbolo: W ou HP
− Altura (d) em mm
− Massa por unidade de comprimento (kg/m)
− Ex: W 310 x 21

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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados – Seção aberta


• Os perfis I e U, são muito utilizados em obras industriais,
principalmente em escadas, terças, travessas e vigas de
pequenos vãos.
• As cantoneiras, L, são muito usadas em treliças e
contraventamentos.

Especificação dos perfis laminados I padrão americano


− Símbolo: I
− Altura (d) em mm
− Massa por unidade de comprimento (kg/m)
− Indicação do aço
− Ex: I 102 x 11,5 – ASTM A36

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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados – Seção aberta


Especificação dos perfis laminados U padrão americano
− Símbolo: U
− Altura (d) em mm
− Massa por unidade de comprimento (kg/m)
− Indicação do aço
− Ex: U 76 x 6,1 – ASTM A36

Especificação dos perfis laminados cantoneiras simples


abas iguais
− Símbolo: L
− Dimensões: aba x espessura (mm)
− Indicação do aço
− Ex: L 76 x 6,4 – ASTM A36
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados – Seção aberta


Especificação dos perfis laminados cantoneiras simples
abas desiguais
− Símbolo: L
− Dimensões: aba maior x aba menor x espessura (mm)
− Indicação do aço
− Ex: L 102 x 76 x 7,9 – ASTM A36

Especificação dos perfis laminados cantoneiras duplas


abas iguais
− Símbolo: 2L
− Dimensões: aba x espessura (mm)
− Indicação do aço
− Ex: 2L 76 x 6,4 – ASTM A36
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Laminados – Seção aberta

Especificação dos perfis laminados cantoneiras duplas


abas desiguais
− Símbolo: 2L
− Dimensões: aba maior x aba menor x espessura (mm)
− Indicação do aço
− Ex: 2L 102 x 76 x 7,9 – ASTM A36

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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Soldados

São aqueles obtidos por meio de ligação contínua por


solda elétrica, de dois ou mais produtos laminados.

A norma brasileira ABNT NBR 5884:2005 (PERFIL I ESTRUTURAL DE AÇO


SOLDADO POR ARCO ELÉTRICO) fixa os requisitos que devem ser cumpridos por
esses perfis estruturais, que estão subdivididos em QUATRO SÉRIES DE PERFIS
PADRONIZADOS e DUAS SÉRIES DE DIMENSÕES QUAISQUER
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PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Soldados
SÉRIE TIPO PERFIL d (mm) d/bf
P
E
R CS H (duplamente simétrico) 150 a 750 1
F
I
S

P
A
VS I (duplamente simétrico) 150 a 2000 1,5 a 4
D
R
O
N CVS Intermediário entre I e H 150 a 1000 1 a 1,5
I
Z
A
D
O VSM I (monossimétrico) 150 a 650 1a4
S

Q
U
P
E
A
I
PS I ou H (duplamente simétrico) - -
R
S
F
Q
I
U
S
E
R
PSM I ou H (monossimétrico) - -

A norma brasileira ABNT NBR 5884:2005 (PERFIL I ESTRUTURAL DE AÇO


SOLDADO POR ARCO ELÉTRICO) fixa os requisitos que devem ser cumpridos por
esses perfis estruturais, que estão subdivididos em QUATRO SÉRIES DE PERFIS
PADRONIZADOS e DUAS SÉRIES DE DIMENSÕES QUAISQUER
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Soldados
Especificação dos perfis soldados SÉRIE DE PERFIS
PADRONIZADOS
− Símbolo: CS, VS, CVS ou VSM
− Altura (d) em mm
− Massa por unidade de comprimento (kg/m)
− Ex: CS 400 X 106

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PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Soldados
Especificação dos perfis soldados SÉRIE DE PERFIS
QUAISQUER, duplamente simétricos (série PS)
− Símbolo: PS
− Altura, largura e espessura das mesas e espessura da
alma, em mm
− Ex: PS 500 x 200 x 16 x 8
Especificação dos perfis soldados SÉRIE DE PERFIS
QUAISQUER, monossimétricos (série PSM)
− Símbolo: PSM
− Altura, largura e espessura da mesa mais larga,
largura e espessura da outra mesa e espessura da
alma, em mm
− Ex: PSM 500 x 300 x 16 x 200 x 12,5 x 8
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PERFIS ESTRUTURAIS

Barras
As barras são produzidas no Brasil principalmente pela
GERDAU e pela BELGO, podendo ser redondas,
quadradas ou chatas. As barras redondas são:

Especificação das barras redondas


− Símbolo: 
− Diâmetro (D) em mm
− Indicação do aço
− Ex:  25 – ASTM A36
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Tubulares
• Os perfis tubulares podem ser sem ou com costura

Os perfis tubulares são muito utilizados como componentes de treliças planas e


espaciais, e como elementos de contraventamento, onde a solicitação
predominante é de tração ou compressão axial, e como pilares, neste último caso
submetidos à compressão axial ou à flexo-compressão.
ESTRUTURAS DE AÇO – Profª Elizeth Rodrigues Machado 33
PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Tubulares (sem costura)


• Perfis circulares
- fabricados a partir da perfuração sob altas
temperaturas de um tarugo circular em um laminador–
perfurador;
- fornecidos com diâmetros externos 26,7mm a
355,6mm;
- fabricados pela Vallourec & Mannesmann do Brasil
(VMB)
Especificação dos perfis tubulares circulares
− Símbolo: TC
− Diâmetro externo e da espessura da parede em mm
− Ex: TC 88,9 x 5,5
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Tubulares (sem costura)


• Perfis quadrados
- caso particular dos retangulares;
- fornecidos com lados que variam de 50mm a 290mm;
- fabricados pela Vallourec & Mannesmann do Brasil
(VMB) utilizando aços estruturais de especificação
própria.
Especificação dos perfis tubulares quadrados
− Símbolo: TQ
− Comprimento dos lados e da espessura da parede em
mm
− Ex: TQ 410 x 12,7

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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Tubulares (sem costura)

• Perfis retangulares
- fornecidos com dimensões entre 60mm x 40 mm e
360mm x 210mm
- fabricados pela Vallourec & Mannesmann do Brasil
(VMB) utilizando aços estruturais de especificação
própria.

Especificação dos perfis tubulares retangulares


− Símbolo: TR
− Comprimento do lado maior, comprimento lado menor
e da espessura da parede em mm
− Ex: TR 200 x 150 x 7,1
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PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Tubulares (com costura)


São produzidos de maneira mais simples através da dobra
á frio de uma chapa na forma desejada, geralmente
circular ou retangular, que posteriormente recebe uma
solda longitudinal.

No caso específico dos perfis


com seção circular, também é
usada a dobra helicoidal
seguida de uma solda também
helicoidal

ESTRUTURAS DE AÇO – Profª Elizeth Rodrigues Machado 37

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