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REVESTIMENTOS DO CENTRO COMUNITÁRIO

Capitulo 1: Conceitos de Revestimentos 2015

1.1-Introdução

Neste capitulo vai se abordar os conceitos gerais de revestimento de uma forma resumida procurado então
dar o melhor esclarecimento possível.

Revestimento é fase de acabamento de qualquer obra de construção civil,visando dar a maior segurança de
cobrimento em superficieis que nelas serão aplicadas.

Os revestimentos tem a finalidade de proteger, presevar ou melhor visualmente a superficie na qual são
aplicados.

Os revestimentos tem como vantagens de, dar estetica ou beleza das superficies, tornando-as mais
resistentes, e servem tambem em serviços de impermiabilização, com a função de não deixar passar
substrancias liquidas. Uma vez que eles podem ser feitos de varios materiais.

Algumas desvantagens do revestimentos,e que obrigam a manutenção periodica,nesse casso temos ums
exemplos:

O mosaico, a pintura,e ate mesmo o tecto falso são materias que absolvem rapidamente a poeira

1.2.1- Conceitos gerais de Revestimento


Revestimento: é a fase da obra, em que se faz regularização das superficíes verticais ( paredes) e horizontais
(pisos e tectos). Portanto os os revestimentos são executados para proporcionar maior resistência ao choque
ou abrasão (resistência mecânica).

Os revestimentos podem ser divididos em: argamassados e os não argamassados o que consiste em revestir
as paredes, tetos e muros com argamassa convencional, com gesso, ceramicas, pedras decorativas,texturas
entre outros.

Quando se prentende revistir uma superficie, ela deve estar sempre isenta de poeira, substancia, gordurosa
eflorescentes ou outros materias soltos, todos os tubos de redes de água, esgoto e gás deverão ser ensaiados
sob pressão recomendada para cada aspera, a fim de que se consiga a adequada aderência da argamassa de
revestimento. Portanto devemos preparar o substrato.

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1.3.2- Constituição do Reboco

O reboco esta constituido por três (3) camadas que são:

 Chapisco
 Emboço
 O proprio reboco

1.3.1.2-Chapisco
Chapisco: É um revestimento rustíco empregado nos paramentos lisos de alvenaria de pedra ou betão
armado, a fim de facilitar o revestimento posterior, dando maior pega devido a sua superficíe porosa. Pode
ser acresido de adesivo para argamassa.

O chapisco é uma argamassa de cimento e areia media ou grossa sem peneirar no traço 1:3. O chapisco deve
ser executado usando materiais e técnicas apropriadas para melhorar as condições de aderência da camada
do revestimento a base ou substrato, criando uma superficíe de rugosidade adequada e regularizando a
capacidade de absorção inicial.
1.3.2.2-Chapisco para acabamento
O chapisco pode ser aplicado como revestimento rustico, para acabamento externo podendo ser executado
com vassoura ou peneira para salicar a superficíe.

Neste caso é aplicado sobre o emboço podendo ser aplicado mais de uma camada, de modo a cobrir o
substrato. As peneiras utlizadas na construção civil são as mesmas da agricultura e são denominadas
peneiras de fuba,arroz,café, feijão etc.

1.3.3.2-Emboço

Emboço: é a argamassa utilizada para a regularização dos diversos substratos e é chamada de emboço ou
massa única ou ainda emboço paulista. Pode ser preparado manualmente. De preferencia devem ser
preparadas por processo mecanizado, principalmente para as argamassas industrializadas.

Normalmente o emboço trabalha como base para o reboco, azulejo, massa corrida,gesso etc.devendo
promover a boa ancoragem com eles e possuir uniformidade de absorção para que haja boa aderência entre
as camadas. Para garantir uma boa aderência entre os demais revestimentos.

Por outro lado se lançamos a argamassa sobre a base completamente seca, absorvera a agua existente na
argamassa e da mesma forma se desprendara. O emboço é uma argamassa mista de cimento, cal e areia nas
proporções aplicada.

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1.3.4.3-Reboco
Reboco é a camada de revestimento utilizada para cobrir o emboço, e deve propiciar uma superfície que
permita o revestimento decorativo ou se constitua no acabamento final.

1.4.3- Preparo de Substrato (base)


A preparação dos substratos (base) consiste em adequar a alvenaria para o o recebimento de argamassa ,essa
adequação esta relacionada com a limpeza da estrutura e da alvenaria, eliminação das irregularidades
superior, remoção das incrustações, pontas metalicas e preenchimento de furos bem como aumentar a
rugosidade para garantir boa aderencia.

A limpeza da base deve ser feita com uma escova de aço, lavagem ou jateamento de areia, essa limpeza visa
eliminar elementos que podem prejudicar a aderencia de argamassa com po, barro, fuligem, graxas, oleos de
desmoldantes nas estruturas e fungos.

A eliminação das irregularidades superiores como rebarba de concretagem e execesso de argamassa nas
juntas, além de remoção de incrustações metalicas e de arames devem ser realizados. Devem-se tambem
corrigir imperfeições da base preenchendo furos e elementos de alvenaria quebrados. E no caso de
superficies lisa, pouco absorventes ou com absorção heterogenea de água, aplica-se o chapisco.

1.5.3-Constituição dos revestimentos

Revestimentos argamassados tradicionais:

Os revestimentos argamassados tradicionais: são tecnológias construtivas que remontam seu uso desde a
Idade Media. Nesta epoca as alvenarias eram utilizadas como vedação e como estrutura, e eram construidos
na sua grande maioria, por tijolos cerâmicos assentados e revestidos com argamassa de cal e areia.

A partir da invenção do cimento portland as argamassas sofreram uma evolução. Com a adição do cimento
conseguiram ter resistência aumentada e a aderência as bases melhoras, já nas idades. Os revestimentos
internos e externos devem ser constituidos por uma camada ou camadas superpostas contnuas e uniformes. O cosumo
de cimento eve preferecialmente ser decresente sendo maior na primeira camada em contato com a base.

As superficíes precisam estar perfeitamente desempenadas, prumados ou nivelados e com textura uniforme bem
como apresentar boa aderência entre as camadas e com a base.
Os revestimentos externos devem, além disso resistir a acção de variação de temperatura e humidade .

1.5.1.3-Revestimento Cerâmico

São revestimentos que sofrem transformações artificiais, obtidos pela cozedura de argilas naturais depois de
se terem colocado em moldes.

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1.5.2.4-Elementos de revestimentos com placas cerâmicas

Os metodos de assentamento segue as sguintes etapa:


Difinição do numero e espessura das juntas estruturais.

 Escolha dos materiais, equipamentos e ferramentas.


 E de movimentação.
 Preparo de base, construção do lastro de concreto.

1.5.3.4-Escolha do Revestimento cerâmico


Deve ser escolhido de acordo com o fim a que se destina e satisfazer as seguintes condições:
Ser apropriado para revestimentos externos e fachadas;
Estar seco na ocasião de seu assentamento;

 Nível de mangueira.
 Nível de bolha.
 Trena.
 patula de linha Nyon.
 Regúa de aluminio.
 Esquardo.
 Lápis de carpiteiro.

Colher pedreiro, prumo vasilhame para mistura de argamassa colante.

1.5.4.4-Revestimento das paredes, tetos,muros e pisos

Analsís dos tipos de revestimento que mais se enquadra para uma determinada superficie:

 Executar correctamente os diversos tipos de revestimentos.


 Executar correctamente o assentamento dos pisos.
 Executar correctamente os pisos de concreto armado.

1.5.5.4- Revestimento para Cozinhas

O revestimento do piso da cozinha não deve ser escorregadio para que possa proporcionar uma maior
segurança aos seus utilizadores. É aconselhável que o piso da cozinha esteja 1 cm abaixo dos restantes
espaços contínuos, por forma a minimizar estragos em caso de inundações. Admitem-se como aceitáveis os
seguintes acabamentos de pisos
nas cozinhas:

 Mosaicos cerâmicos.
 Mosaicos hidráulicos.
 Pedra natural (granito, mármore, etc.).

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1.5.6.5-Função e uso dos revestimentos

Ao longo do tempo, independente do tipo de material ou do uso a que se destina, deve-se exigir sempre as
mesmas funções básicas dos revestimentos, argamassados ou seja: unir1, vedar, regularizar e proteger.

Entre outras funções importantes dos revestimentos argamassados, pode-se citar:

 Estanqueidade à água.
 Conforto térmico.
 Isolamento acústico.
 Estanqueidade à água.
 Conforto térmico.
 Isolamento acústico.
 Resistência ao fogo.
 Regularização da base.
 Aparência e decoração.
 Protecção da base.

A função de unir é básica nas argamassas de assentamento, porém pode ser estendida às
Argamassas de revestimento quando se utiliza o chapisco, o qual é uma camada responsável pela boa união
entre os substratos de concreto e camadas posteriores do revestimento.

Os revestimentos externos servem principalmente para aumentar a durabilidade, reduzir a penetração da


chuva e, em certos casos, melhorar a aparência das bases de alvenaria.

1.5.7.5-Camadas de suporte dos revestimentos

 Pontas soltas de ferros;


 Eflorescências;
 Outros resíduos que possam afectar o carácter monolítico do revestimento final.

A superfície nua da parede deve ser inicialmente mapeada para que sejam definidas as camadas-suporte do
revestimento e suas espessuras.

Sobre a superfície nua da parede e indispensável a execução de chapisco conforme a NBR 7200, respeitando
o traço conforme o especificado em “produção de argamassas” nesta Norma.

Quando a espessura total necessária a partir do chapisco e até o tardos da placa cerâmica for maior do que
25 mm, devem ser executadas tantas camadas sucessivas de argamassa de regularização quantas forem
necessárias, respeitada a espessura máxima de 25 mm para cada camada.

A execução da camada de regularização deve ser sarrafeada e ter acabamento superficial áspero. A camada
de argamassa de regularização executada anteriormente deve ter idade mínima de sete dias.

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1.5.7.1.6-Camada intermédiaria

A camada intermédiaria: é o piso a ser recoberto pode ser feito de uma camada de concreto simples ou
armado, laje maciça de concreto armado ou lajes mistas sobre a qual serão aplicadas as camadas necessárias
para o revestimento cerâmico.

Camada entre a base e o contrapiso cuja finalidade e regularizar a base corrigir cota ou caimento do piso,
impermiabilizar, embutir canalizações, isolar termicamente ou separar a base do contapiso.

 Executar correctamente os diversos tipos de revestimentos.


 Executar correctamente o assentamento dos pisos.
 Executar correctamente os pisos de concreto armado.

1.6.6-pavimentos, paredes, e tectos

Pavimento: é a zona de maior desgaste da habitação devendo o pavimento ser resistente e antiderrapante.
Em construção civil pavimento é o local onde se pisa (piso ou cobertor).

Figura: 1.1- representação do pavimento ou piso.

Paredes ou alvenaria: é toda a vedação feita na vertical, ou seja tem a finalidade de ligar os compartimentos
de uma edificação.

Figura: 1.2- imagem de alvenaria de bloco de cimento.

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Tectos: são materiais utilizados como revestimentos, com a função de cobrir as armaduras ou seja as asnas
feitas para a colocação de telhas, procurando dar uma boa estetica no interior da casa.

Os tectos tambem podem ser aplicados em construções que a cobertura e de laje.

Figura: 1.3- representação de um tecto revestido com massa de acabamento.

1.6.1.7-Acabamento de paredes, pavimentos e tectos

De acordo com os regulamentos da construção, as paredes das cozinhas devem ser revestidas com materiais
impermeáveis e resistentes aos detergentes, com uma altura nunca inferior a 1,50 m.

Com o melhoramento global da qualidade da habitação, o revestimento final das paredes da cozinha
terminam no tecto proporcionando, desta forma, uma melhor higiene do local.

1.6.2.7-Acabamentos de pavimentos em pedras naturais

O pavimento em pedra natural é aplicado em habitações de acabamentos mais requintados. Tem a


desvantagem de ser mais oneroso e mais frio no Inverno.

É, no entanto um material de grande resistência e de limpeza fácil, e de manutenção quase inexistente.

As pedras que melhor resistem são o granito, a lioz e os mármores. As dimensões não devem ser superiores
a 60 x 60 cm, com acabamento polido ou amaciado.

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1.6.3.8-Acabamentos das fachadas (vistas de uma edificação)


As fachadas dos edifícios de habitação são tradicionalmente revestidas com os seguintes acabamentos:

 Reboco com acabamento a pintura;


 Pedra natural;
 Mosaicos;
 Mistos (pedra natural com reboco e pintura ou mosaico com pedra natural).

As principais exigências para os revestimentos exteriores resumem-se a:

 Estanquidade à água;
 Facilidade de limpeza;
 Resistência aos agentes atmosféricos (chuva, vento, poluição);
 Verticalidade.

Quando o revestimento final tem acabamento a pintura, podem aplicar-se tintas plásticas ou tintas
texturadas, vulgarmente conhecidas como tintas de areia.

A durabilidade de uma tinta para exterior pode ser melhorada se a mesma for permeável ao vapor de água
ou promover a respiração do vapor de água do interior para o exterior.

Assim, ultimamente, tem sido muito utilizada a tinta flexível impermeabilizante, dotada de grande
elasticidade, boas propriedades de impermeabilização e de fácil aplicação.
O tipo de pedra natural normalmente aplicado é a lioz, o granito e moleanos. Os revestimentos exteriores em
mosaico permitem, tal como a pedra natural, um acabamento nobre e uma longa vida útil.

Tem, todavia, o inconveniente de poder soltar-se quando mal aplicado, ou quando sujeito a variações
bruscas de temperatura.

Figura:1.4-esquema de fachada em acabamento.

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1.7.9-Assentamento das taslicas (tacos ou calços)


As taliscas são tacos de madeira ou ceramicas que assentados com a propria argamassa do emboço nos
formecem o nivel.

No caso de paredes quando forem colocadas as taliscas, e preciso fixar uma linha na sua parte superficie e
ao longo de seu comprimento.

A distancia entre a linha e a superficie da parede deve ser na ordem de 1,5 cm as taliscas de madeira de
aproximidade 1*5*12 cm, ou cacos ceramicos devem ser assentados com argamassa mista de cimento e cal
para emboço com a superficie superior faceando a linha.

Sob esta linha recomenda-se a colocação das taliscas intermediaria em distancias de 1,5m a 2m entre si para
poder utilizar reguas de ate 2,0m de comprimento favorecendo a sua aplicação.

1.7.1-Assentamento das taliscas superiores nas paredes


A partir da sua diposição na parte superior da parte, com o auxilio de fio de prumo devem ser assentadas
outras na parte inferior( a 30cm de piso) e as intermediarias.

E importante verificar dos batentes pois os mesmos podem regular a salientes em relação aos revestimentos
e nem tam pouco os revestimentos salientes em relação aos batentes e sim faceando.

1.7.2-Assentamentos das taliscas inferiores nas paredes


No caso dos tectos é necessário que as taliscas sejam assentadas empregando-se regúa e nivél de bolha ao
níveis de fios de prumo.

Ou atráves do nivél de referencia do piso acabado, acrescentando uma medida que complete o pé-direito do
ambiente.

1.8-Procedimento para nivelar sub-base do lastro

Para o piso com caida o procedimento e o mesmo apenas devemos variar as alturas das taliscas, promovendo assim as
caidas. Para o piso com pouca caida é aconselhavel que a caida seja dada na argamassa de assentamento ou na de
regularização.

Devemos ter cuidado a humidade no contrapiso pois prejudica todo e qualquer tipo de piso, seja ceramico ou
sentetico.

No caso haja humidade, devera ser feito um tratamento impermeável para que o piso não sofra danos na
fixação( despreedimento do piso), no acabamento (aparecimento de manchas ) e na estrutura do piso
(empenamento, etc.).

Esse tratamento consiste em colocar aditivo impermeabilizante no concreto do contrapiso ou na argamassa


de assentamento ou ainda a coloção de lona plastica sob o contrapiso.
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1.9.10- Argamassa usadas como revestimento

Os romanos, em suas construções, após removerem o “taipal” (forma), revestiam a face aparente de suas
paredes com argamassa “forte”, isto é, misturas de cal, areia e água ou com adição de gesso no caso dos
revestimentos internos. Porém, foi somente a partir do século XIX que os revestimentos passaram a utilizar
aglomerantes hidráulicos à base de cimento “Romano” ou “Portland”, conforme a BS 5262 (BSI, 1976).

1.9.1.10-Argamassa de Regularização

Nos pavimentos superiores (sobre as lages), quando as mesmas não forem executadas com nivel zero,
devemos realizar uma argamassa de regularização que em certos casos podera ser a propria argamassa de
assentamento.

A argamassa de regularização e utilizada quando os pisos forem assentados com cola, cimento cola ou ainda
quando a espessura de argamassa de assentamento exceder a 3,0cm.

Utilizamos argamassa de assentamento para regularizar, quando os pisos forem assentados pelo sistema
convencional. Neste caso a espessura da argamassa de assentamento não deve exceder a 3,0 cm, pisos o piso
e assentado com a argamasa ainda fresca e a mesma perde volume comprometendo a planicidade do piso.

1.9.2.10-Argamassa colante

A quantidade de água de amassamento deve ser a indicada na embalagem e expressa em litros a adicionar a
massa líquida do produto contida na embalagem, expressa em quilogramas, ou pode ser referida em volume
de água necessária para determinado volume aparente de argamassa colante no estado solto e anidro.

No preparo manual, colocar a argamassa colante em pó em caixa apropriada para argamassas e adicionar
água aos poucos, misturando e amassando até obter uma argamassa sem prumos, pastosa e aderente.

No preparo mecânico, colocar água em um balde e, sob agitação de misturador, ir acrescentando o pó até
obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente.

Para os aditivos iniciarem sua acção, a argamassa colante bem preparada deve ficar em repouso por um
período de tempo indicado na embalagem do produto, expresso em minutos, e a seguir deve ser novamente
remessada.

O emprego da argamassa deve ocorrer no máximo 2 h e 30 min após seu preparo, sendo vedada, neste
período, a adição de água ou outros produtos. A argamassa colante preparada deve ser protegida do sol, da
chuva e do vento.

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1.10.11-Material para enchimento das juntas de assentamento

Pode se empregar uma mistura de cimento Portland e agregados de granulometria fina, podendo ser
preparada na obra ou ser industrializada.

O material preparado na obra deve ser utilizado imediatamente, e o industrializado deve ser utilizado dentro
do prazo de validade indicado na embalagem.

1.10.1.11-Materiais das juntas de movimentação e dessolidarização:

Deve constar no projecto a especificação dos produtos seleccionados.

Os fabricantes devem fornecer documentação técnica contendo pelo menos o procedimento para a correta
aplicação bem como o prazo de vida útil dos produtos aplicados.

Junta de assentamento: Espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes.

Juntas de movimentação: Subdivide o revestimento do piso, para aliviar tensões provocadas pela
movimentação da base ou do próprio revestimento.

Juntas de dessolidarização: Tem a função de separar o revestimento, para aliviar tensões provocadas pela
movimentação da base ou do próprio revestimento.

Junta estrutural: Tem a função de aliviar as tensões provocadas pela movimentação da estrutura de
concreto.
1.11.11-Superfície de aplicação da argamassa colante industrializada

A superfície utilizada como base para a aplicação da argamassa colante e a do emboco sarrafeado com
acabamento áspero. Para receber a argamassa colante, a superfície da base deve
Estar:

Limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo de pó, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa
aderência da argamassa colante

1.11.1.11-Superfície de aplicação da argamassa colante industrializada

A superfície utilizada como base para a aplicação da argamassa colante e a do emboco sarrafeado com
acabamento áspero. Para receber a argamassa colante, a superfície da base deve
Estar:

Limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo de poo, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa
aderência da argamassa colante

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1.12.12-Camadas de suporte do revestimento

As camadas de suporte do revestimento são:

 Pontas soltas de ferros;


 Eflorescências;
 Outros resíduos que possam afectar o carácter monolítico do revestimento final.

A superfície nua da parede deve ser inicialmente mapeada para que sejam definidas as camadas-suporte do
revestimento e suas espessuras.

Sobre a superfície nua da parede e indispensável a execução de chapisco conforme a NBR 7200, respeitando
o traço conforme o especificado em “produção de argamassas” nesta Norma.

Quando a espessura total necessária a partir do chapisco e até o tardos da placa cerâmica for maior do que
25 mm, devem ser executadas tantas camadas sucessivas de argamassa de regularização quantas forem
necessárias, respeitada a espessura máxima de 25 mm para cada camada.

A execução da camada de regularização deve ser sarrafeada e ter acabamento superficial áspero. A camada
de argamassa de regularização executada anteriormente deve ter idade mínima de sete dias.

A função da tela e inibir a retracção da argamassa, suportar o peso próprio de todas as camadas a partir do
chapisco, sendo indispensável quando uma das camadas subjacentes for uma impermeabilização ou um
isolamento térmico.

Caso a tela disponível tenha abertura da malha e diâmetro do fio diferentes daquelas descritas acima, deve
ser feita comprovação de sua resistência.

1.13.12-Guias ou Mestras
São constituidas por faixas de argamassas, em a altura da parede (ou largura do teto) e são exexcutadas na
superficíes ao longo de cada fila de taliscas já humidicidas.

A argamassa mista depois de lançada deve ser comprimida com a colher de pedreiro e em seguida
sarrafaeda apoiando-se a regua nas taliscas superiores e inferiores ou intermediarias.

Em seguida, as taliscas devem ser removidas e os vazios preenchidos com argamassa e a superficìe
regularizada.

O periodo de cura do emboço antes da aplicação de qualquer revestimento, deve ser igual ou maior sete

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1.14.13-Alguns materiais utilizados em revestimentos


Azulejo cerâmico é uma peça cerâmica vidrada, usada no revestimento de paredes.

Vantagens: fácil limpeza; fácil substituição; económico.


Desvantagens: obriga a limpeza periódica das juntas entre os mesmos.

Figura: 1.5- imagem de uma peça cerâmica o azulejo.

Mármore são materiais com a função semelhante a do mosaico apenas com a diferencia a ser fabricados
sobre o próprio local onde vai ser aplicado.

Vantagens: qualidade superior; durabilidade.


Desvantagens: caro; difícil substituição.

Figura: 1.6-representação do mármore.

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1.14.1.14-Granito
Granilite ou mármorite, e um piso rigido polido com juntas plasticas de dilatação, ele e constituida de
cimento e mármore, granito ou quatzo triturado.

A cor varia de acordo com a granilha e o corante que são colocados na sua composição ( se for utilizada
cimento branco).

Vantagens: qualidade de luxo e durabilidade.


Desvantagens: muito caro e difícil substituição.

Figura: 1.7- representação do granito.

1.14.2-Mosaico
São matérias cerâmico com a forma quadrada, isso quer dizer que a largura tem a mesma dimensão do
comprimento da peça.

Mosaicos são utilizados para cobrir os pavimentos, e uma vez dam estética ao próprio pavimento.

Figura: 1.8- representação do moisaico hidráulico.

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1.15.15-Pinturas

Com a conclusão dos revestimentos interiores de tectos, paredes e pavimentos, procede-se


à pintura final.

As tintas utilizadas nos interiores dos edifícios terão forçosamente características técnicas diferentes das
tintas utilizadas no exterior, pela necessidade destas resistirem eficazmente aos agentes atmosféricos e
climáticos.

As tintas plásticas são aquelas que se diluem com água e têm larga aplicação na pintura de interiores,
podendo ainda ser aplicadas
no exterior.

São tintas de fácil aplicação, resistentes à lavagem e com um razoável poder de impermeabilização e de
cobertura. Nas zonas húmidas dos edifícios instalações sanitárias, cozinhas e zonas de lavagem aplica se,
muitas das vezes, o revestimento denominado de Karapas.

Este tipo de pintura é resistente aos ácidos e proporciona uma lavagem rápida e eficaz. Como alternativa a
este tipo de revestimento existem também as tintas anti-fungos que permitem um acabamento acetinado.

Esta tinta de alta resistência aos fungos é adequada na pintura de tectos e de paredes interiores de cozinhas e
instalações sanitárias expostas ao desenvolvimento de fungos.

O acabamento das madeiras poderá ser feito com vernizes, ceras ou esmaltes, que têm características
diferentes consoante sejam aplicados no interior ou no exterior dos edifícios.

Vantagens: económico; fácil execução.


Desvantagens: conotado com habitação modesta, maiores cuidados de limpeza. O que deve saber antes de
comprar casa nova. 37

A concentração de óxido é relativa e em função da cor que se deseja dar, indo de 1 parte de óxido para 2
partes de água até de 1 parte de óxido para 8 de água.

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Figura: 1.9- representação da parede a ser pintada.

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