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Na primeira etapa da nossa A3 definimos a doença, e a sua territorialização.

Nessa segunda
etapa, iremos falar mais detalhamento do nosso projeto, da patologia escolhida e
abordaremos mais a territorialização do nosso trabalho.

Mostraremos também dados epidemiológicos do Brasil e da comunidade carcerária, e


comparativos para ajudar na tomada de decisões do nosso projeto final.

Vamos trazer também as reflexões e questionamentos que foram aparecendo com avanço da
nossa pesquisa.

Queremos também mostrar a vocês a importância de abordar essa patologia com um olhar
baseado no conceito e reflexões trazidas nessa disciplina; saúde única.

Mostrando que a solução desse problema de saúde única não pode ser elaborada visto apenas
por um aspecto simplista do que é a doença, mas de uma compreensão de todos os aspectos
ambientais que favorecem a patologia determinada.

 Por que precisamos de uma intervenção?

Pelos dados alarmantes; a taxa de incidência é 30 vezes maior na comunidade


carcerária.

 Pelo ambiente favorecer a patologia


Por ser um doença de transmissão aérea e com ativação por baixa imunidade, a
Superlotação
Falta de ventilação
Falta de iluminação
Má nutrição
e frequência de doenças imunossupressoras
tornam o ambiente ideal para a proliferação da TB

 Pelos hábitos da comunidade


Uso de drogas
Sexo sem proteção

 Pelo seu contexto social


Falta de apoio da sociedade
Má administração
a ineficiência do sistema prisional de utilizar o fundo penitenciário.

 Sistema de saúde precário


Comparativos e reflexões de dados usados para o nosso projeto.

 A importância dos dados

Dados epidemiológicos são importantes para saber a progressão da patologia, controle


da doença e para tomada de decisões para a preveni-la.

Por que fazer um comparativo entre elas?

 Os comparativos dessas taxas epidemiológicas são importantes para descobrimos


os fatores que favorecem a incidência da patologia em diferentes ambientes. E
assim

Dados coletados e as reflexões sobre eles

 Segundo a universidade do rio de janeiro é estimado que a taxa de incidência


da comunidade de rocinha seja de 300 a 100000 habitantes, mais de 4 vezes a
taxa de município
Refletimos que a taxa de incidência é multiplicada pela alta densidade, e situação
precária do ambiente. A tuberculose é uma doença totalmente ligada a populações
vulneráveis e a desigualdade social.

 A taxa de incidência de TB na população carceraria do que a população geral é 35


vezes maior

 A maior taxa de prevalência de TB em presídios fica no rio de janeiro, e a menor


fica no mato grosso.
 8,6% e 0,4%

 Os países com a maior taxa de incidência são; Índia, Indonésia, China, Nigéria,
Paquistão e a África do Sul
 Dados do infopen – departamento penitenciário nacional

 Taxas de incidência FEM vs Mas

Foto –
Pelos próprios dados do infopen o número de vagas x população masculina é de:

Feminino – 36,924 população – 32.990 vagas = DEFICT – 3,934


Masculina - 711,080 população – 409.359 vagas = DEFICT 301, 721

Resumo

A tuberculose é um problema de saúde pública na comunidade carcerária pelo seu alto


número epidemiológico, por seu contexto social, pelo seu ambiente favorável a patologia e seu
sistema de saúde pública.

Todos os dados apresentados nos guiam e determinam o direcionamento do nosso projeto


para diminuir a incidência da tuberculose.

Refletimos sobre a importância de ter um olhar mais humano para a vida no ambiente
carcerário.

A sociedade tem muito descaso para a população carcerária, mas lembramos que as bactérias
não ficam confinadas também. Elas saem com familiares do preso, com funcionários dos
presidio e com presos soltos.

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