Você está na página 1de 71

DESCRIÇÃO

Introdução ao estudo da eletricidade aplicada para análise de circuitos elétricos em corrente


contínua (CC), com base nos teoremas de Thévenin e de Norton.

PROPÓSITO
Compreender os conceitos fundamentais dos teoremas de Thévenin e Norton e aplica-los à
solução de problemas com circuitos elétricos em corrente contínua.

PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, caneta para anotações e, se possível, uma
calculadora científica para facilitar seus cálculos na solução das equações de circuitos
elétricos.
OBJETIVOS

MÓDULO 1

Analisar circuitos elétricos por meio do teorema de Thévenin

MÓDULO 2

Analisar circuitos elétricos por meio do teorema de Norton

INTRODUÇÃO
TEOREMAS DE THÉVENIN E NORTON

AVISO: orientações sobre unidades de medida.

AVISO

Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por
questões de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um
espaço entre o número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais
materiais escritos por você devem seguir o padrão internacional de separação dos
números e das unidades.

MÓDULO 1

 Analisar circuitos elétricos por meio do teorema de Thévenin.

TEOREMA DE THÉVENIN
TEOREMA DE THÉVENIN

O teorema de Thévenin é uma ferramenta muito usada na análise de circuitos, pois sua
aplicação permite a redução de circuitos complexos para formas mais simples, facilitando seu
estudo.

Existem diversas formas de analisar um circuito, como, por exemplo, aplicando as Leis de
Kirchhoff, contudo, a complexidade de certas análises requer simplificações que podem ser
alcançadas com o teorema de Thévenin. Neste conteúdo, serão apresentadas técnicas
referentes ao teorema aplicadas a circuitos de corrente contínua (CC).
LINEARIDADE

PARA QUE O TEOREMA EM ABORDAGEM


POSSA SER APLICADO, É NECESSÁRIO QUE O
CIRCUITO OU O SISTEMA SEJA LINEAR. A
LINEARIDADE DESCREVE UMA RELAÇÃO DE
CAUSA E EFEITO. TOMANDO O RESISTOR
COMO EXEMPLO DE ELEMENTO LINEAR, É
POSSÍVEL OBSERVAR NELE ESTA
CARACTERÍSTICA.

Considerando a primeira Lei de Ohm, assume-se que a tensão “v” se refere à saída do
sistema, e a entrada é dada pela corrente “i”. Se a corrente varia, a tensão, por sua vez, sofre
uma variação proporcional a esta, como pode ser observado na Equação 1:

v = iR

(1)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A propriedade acima apresentada é chamada de homogeneidade. A combinação dela com a


propriedade da aditividade descreve, por sua vez, a linearidade, necessária para a aplicação
do teorema de Thévenin.

Para descrever a aditividade, consideram-se as Equações 2 e 3:


v1 = i 1 R

(2)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

v2 = i 2 R

(3)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A validação desta propriedade (aditiva) requer que a resposta obtida da soma das entradas
seja igual à soma das entradas, quando estas são aplicadas separadamente. Dessa forma,
considerando as Equações 2 e 3, a propriedade pode ser modelada matematicamente como na
Equação 4:

v =(i1 + i2 )R = i1 R + i2 R = v1 + v2

(4)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

No que se refere à linearidade do circuito, é importante destacar os seguintes aspectos:

Para que o circuito seja linear, as propriedades aditiva e homogênea devem ser
atendidas.
Potência (representada por P) é não linear, o que pode ser observado nas Equações 5 e
6:

2
p = Ri

(5)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2
v
p =
R

(6)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Por observação, é possível notar que as expressões acima são quadráticas e não lineares.
Assim, o teorema de Thévenin não se aplica para o cálculo da potência.

EXEMPLO DE LINEARIDADE:

Para ilustrar o conceito de linearidade, considere como exemplo o circuito apresentado pela
Imagem 1. No circuito da imagem, como pode ser observado, contém uma fonte independente
que o excita, Vs. A função desse circuito é carregar uma carga, modelada pela resistência R.
Vê-se que há uma corrente i que circula esse circuito. Adotaremos, para fins de estudo, que o
valor da fonte é de 10V e que esta resulta em uma corrente de 2A. Ao aplicar o princípio da
linearidade, é possível concluir que uma redução da fonte para 1V faz com que a corrente se
reduza para 0,2A.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 114.


 Imagem 1 - Circuito linear.

DEFINIÇÃO DO TEOREMA DE THÉVENIN


Muitos circuitos possuem elementos variáveis e elementos fixos. Dentre os elementos
variáveis, podemos citar as cargas, como ocorre em residências, onde os aparelhos que estão
conectados variam em diferentes momentos do dia. Para que o circuito não seja avaliado em
cada alteração do elemento variável, o mesmo passa a ser representado de forma simplificada
pelo circuito equivalente de Thévenin.

O teorema diz que um circuito linear pode ser substituído por outro, representado por um
resistor e uma fonte de tensão, como mostra as imagens a seguir.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 123


 Imagem 2 - Sistema linear.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 123


 Imagem 3 - Equivalente de Thévenin.

O TEOREMA DE THÉVENIN AFIRMA QUE UM


CIRCUITO LINEAR DE DOIS TERMINAIS PODE SER
SUBSTITUÍDO POR UM CIRCUITO EQUIVALENTE
FORMADO POR UMA FONTE DE TENSÃO Vth , EM
SÉRIE COM UM RESISTOR Rth , ONDE Vth É A TENSÃO
DE CIRCUITO ABERTO NOS TERMINAIS E Rth , A
RESISTÊNCIA DE ENTRADA OU EQUIVALENTE NOS
TERMINAIS QUANDO AS FONTES INDEPENDENTES
FOREM DESATIVADAS.

ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 123

Para que a representação do circuito equivalente seja feita, é necessário, portanto, o cálculo
das variáveis de Thévenin, como veremos a seguir.

CÁLCULO DA TENSÃO DE THÉVENIN (Vth


,)
Para o cálculo da tensão referente ao circuito equivalente, ou Vth , parte-se da equivalência
entre os circuitos (original e de Thévenin). Para que isso ocorra assume-se que no circuito
original, a carga é retirada o que resulta em um terminal aberto. Isto garante a igualdade entre
as tensões, como mostra a Imagem 4.

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Imagem 4 - Cálculo da tensão de Thévenin.

A igualdade é modelada pela Equação 7:

Vth = tens ã o de circuito aberto


(7)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE THÉVENIN (


Rth ,)
Considerando o circuito original, o cálculo da resistência equivalente é feito quando todas as
fontes dependentes são desligadas, bem como a carga no terminal onde se deseja calcular o
circuito. Feito isso, calcula-se a Rth . Existem, contudo, dois casos a serem considerados.

CASO 1
Neste cenário, o circuito possui apenas fontes independentes, como abordado até o momento,
assim, basta apenas que desative as fontes independentes e calcule Rth .

CASO 2
Neste outro cenário, o circuito apresenta fontes dependentes (ou controladas). Estas podem
ser de tensão ou de corrente e são caracterizadas por dependerem do valor de tensão ou
corrente de um outro ponto do circuito. Nessa situação deve-se, portanto, manter a fonte
dependente ativa e, partindo disso, aplicar uma fonte de corrente ou de tensão para calcular a
resistência equivalente. É importante ressaltar que também nessas condições as fontes
independentes devem ser desativadas.

Ao sujeitar o circuito à aplicação de uma fonte de tensão, por exemplo, ela promoverá a
circulação de uma corrente, permitindo o cálculo de Rth , como descrito pela Equação 8:

vo
Rth =
io
(8)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

 DICA

No exemplo acima foi aplicada uma fonte de tensão, contudo, pode-se aplicar também uma
fonte de corrente, cabendo a escolha da fonte ao estudante (ou engenheiro). Sugere-se,
porém, que o valor da fonte seja 1V ou 1A para facilitar os cálculos, sendo este um dado
arbitrário.

Para que seja feito o desligamento das fontes independentes, deve-se atentar aos seguintes
pontos, que podem ser vistos também na Imagem 5:

As fontes de tensão são substituídas por um curto-circuito.

As fontes de corrente são substituídas por um terminal aberto.

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Imagem 5 - Desativação das fontes de tensão e corrente.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO TEOREMA DE


THÉVENIN
Para melhor entendimento dos conceitos apresentados, vejamos o circuito da Imagem 6,
apresentado a seguir. O presente circuito conta com duas fontes independentes, sendo uma de
tensão e uma de corrente, três resistores e uma carga, representada por RL . Deseja-se
encontrar o equivalente de Thévenin, visto dos terminais a-b. O primeiro passo para solucionar
o problema é definir as variáveis a serem calculadas, neste caso, a tensão e a resistência de
Thévenin.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 124


 Imagem 6 - Circuito exemplo.

CÁLCULO DA TENSÃO:

Como definido, é desejado que se calcule a tensão do circuito equivalente. Assim, o terminal
da carga deve ser colocado em aberto, como mostra a Imagem 7, e, partindo disso, pode-se
resolver o circuito utilizando a técnica que julgar mais viável, visando encontrar a tensão nos
terminais a-b.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 124


 Imagem 7 - Circuito exemplo para cálculo da tensão de Thévenin.
Por análise da imagem anterior, é possível observar que não há circulação de corrente em a-b,
uma vez que o terminal se encontra aberto, dessa forma, não há queda de tensão promovida
pelo resistor de 1Ω. A tensão nesse terminal é a mesma que a do nó anterior, o que também
pode ser observado na imagem. Dito isso, pode ser aplicada a análise nodal ou de malhas para
o cálculo da tensão. Nesse caso, utiliza-se a análise de malhas para que sejam encontradas as
correntes que circulam pelos ramos e, por fim, calcular a tensão sobre o resistor de 12Ω. A
escolha da análise de malhas é opcional, contudo, como há uma fonte de corrente na malha 2,
esta se torna mais simples.

Aplicando a análise de malhas, tem-se o seguinte sistema de equações:

−32 + 4i1 + 12(i1 − i2 )= 0

i2 = −2A


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo, tem-se que:

i1 = 0,5A


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Como a tensão de Thévenin é aquela sobre o resistor de 12Ω, faz-se a seguinte análise:

Vth = 12(i1 − i2 )


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo:

Vth = 12(0,5 + 2)= 30V



Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

De posse da tensão do circuito equivalente,Vth , o próximo passo é o cálculo da resistência de


Thévenin.

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA:

Para o cálculo de Rth , as fontes independentes devem ser desativadas. Neste caso, a fonte de
tensão é substituída por um curto-circuito, enquanto a fonte de corrente é substituída por um
terminal aberto, como mostra a Imagem 8.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p.124


 Imagem 8 - Cálculo da resistência de Thévenin.

Assim, partindo do circuito da imagem anterior, basta calcular o equivalente entre os resistores
do circuito. Ou seja, primeiro faz-se o paralelo entre 4Ω e 12Ω e, em seguida, faz-se a soma
desse resultado com 1Ω, pois encontram-se em série:

Rth =
4⋅12

4+12
= 3Ω

Rth = 3 + 1 = 4Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
 ATENÇÃO

O cálculo de Rth pode ser feito antes de Vth , uma vez que estes são calculados de forma
independente.

MÃO NA MASSA

1. CONSIDERANDO O CIRCUITO ABAIXO APRESENTADO, DESEJA-SE


SABER A TENSÃO E A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN VISTA DOS
TERMINAIS DA CARGA RL.

 IMAGEM 9 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

V R1 + R3
A) Vth =(
R1+R3
)R3 e Rth =
R1 × R3
+ R2

V R1 × R3
B) Vth =(
R1+R3
)R3 e Rth =
R1 + R3
+ R2

V
C) Vth =(
R1+R3
)R3 e Rth =
R2 × R3

R2+R3
+ R1

V R1 × R3
D) Vth =( )R2 e Rth = + R2
R1+R3 R1 + R3

V
E) Vth =( )R3 e Rth =
R1 × R3
+ R2
R2+R3 R1+R3
2. PARA O CIRCUITO ABAIXO APRESENTADO, DESEJA-SE SABER A
TENSÃO E A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN VISTA DOS TERMINAIS DA
CARGA RL.

 IMAGEM 10 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) Vth = 16V e Rth = 8Ω

B) Vth = 8V e Rth = 8Ω

C) Vth = 16V e Rth = 20Ω

D) Vth = 16V e Rth = 29Ω

E) Vth = 20V e Rth = 8Ω

3. PARA O CIRCUITO ABAIXO APRESENTADO, PEDEM-SE A


RESISTÊNCIA E A TENSÃO DE THÉVENIN VISTAS DOS TERMINAIS A-B.

 IMAGEM 11 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) Vth = 16V e Rth = 8Ω

B) Vth = 8V e Rth = 8Ω

C) Vth = 20V e Rth = 2,4Ω

D) Vth = 12V e Rth = 10Ω

E) Vth = 12V e Rth = 2,4Ω

4. CONSIDERANDO O CIRCUITO APRESENTADO A SEGUIR, CALCULE A


RESISTÊNCIA DE THÉVENIN E ASSINALE O VALOR DENTRE AS OPÇÕES
ABAIXO:

 IMAGEM 12 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) Rth = 12Ω

B) Rth = 4,4Ω

C) Rth = 1Ω

D) Rth = 1,09Ω

E) Rth = 2Ω

5. CONSIDERANDO O CIRCUITO APRESENTADO A SEGUIR, CALCULE A


TENSÃO DE THÉVENIN QUANDO A FONTE INDEPENDENTE FOR DE 10V,
E APÓS ISSO, FAZENDO A FONTE SER DE 20V.

 IMAGEM 13 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE O VALOR CORRETO DENTRE AS OPÇÕES ABAIXO:

A) Vth = 10V e Vth = 20V

B) Vth = 5,45V e Vth = 10, 90V

C) Vth = 5,45V e Vth = 10V

D) Vth = 5V e Vth = 10V

E) Vth = 15V e Vth = 10V


6. (PC - PR, 2017) PARA O CIRCUITO ABAIXO, QUAL O VALOR DA
RESISTÊNCIA DE THÉVENIN?

 IMAGEM: PC - PR, 2017

A) 23,75Ω

B) 20,75Ω

C) 33,75Ω

D) 25,75Ω

E) 43,75Ω

GABARITO

1. Considerando o circuito abaixo apresentado, deseja-se saber a tensão e a resistência


de Thévenin vista dos terminais da carga RL.

 Imagem 9 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "B " está correta.

O primeiro passo para solução do exercício é o cálculo da tensão do circuito equivalente.


Assim, o terminal da carga se mantém aberto e pode-se resolver o circuito utilizando a técnica
que julgar mais viável, visando encontrar a tensão nos terminais da carga.

A tensão de circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre R3, que pode ser assim calculada:

i =
V

R1+R3

V
Vth =( )R3
R1+R3


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O segundo passo é o cálculo da resistência de Thévenin. Para isso, a fonte de tensão é


substituída por um curto-circuito e, então, faz-se o equivalente entre os resistores
(desconsiderando a carga):

Rth =
R1 x R3

R1+R3

R1 x R3
Rth = + R2
R1+R3


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. Para o circuito abaixo apresentado, deseja-se saber a tensão e a resistência de


Thévenin vista dos terminais da carga RL.

 Imagem 10 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "A " está correta.

O primeiro passo é o cálculo da tensão do circuito equivalente, Vth . Assim, o terminal da carga
se mantém aberto e pode-se resolver o circuito utilizando a técnica que julgar mais viável,
visando encontrar a tensão nos terminais da carga.

A tensão de circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre R3, que pode ser assim calculada:

V
i =
R1+R3

20
i = = 0,8A
5+20

Vth =(
V

R1+R3
)R3

Vth = 0,8 ⋅ 20 = 16V



Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O segundo passo é o cálculo da resistência de Thévenin. Para isso, a fonte de tensão é


substituída por um curto-circuito e, então, faz-se o equivalente entre os resistores
(desconsiderando a carga):

Rth =
R1 xR 3

R1+R3

5x20
Rth = = 4Ω
25

Rth = 4 + 4 = 8Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

3. Para o circuito abaixo apresentado, pedem-se a resistência e a tensão de Thévenin


vistas dos terminais a-b.

 Imagem 11 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "E " está correta.


O primeiro passo é o cálculo da tensão do circuito equivalente. Assim, pode-se resolver o
circuito utilizando a técnica que julgar mais viável, visando encontrar a tensão nos terminais
dele.

A tensão de circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre o resistor de 6Ω, que pode ser assim
calculada:

i =
V

Rtotal

20
i = = 2A
4+6

Vth =(i)R

Vth = 2 ⋅ 6 = 12V


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O segundo passo é o cálculo da resistência de Thévenin. Para isso, a fonte de tensão é


substituída por um curto-circuito e, então, faz-se o equivalente entre os resistores:

R1⋅R2
Rth =
R1+R2

4 ⋅ 6
Rth = = 2,4Ω
10

Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

4. Considerando o circuito apresentado a seguir, calcule a resistência de Thévenin e


assinale o valor dentre as opções abaixo:

 Imagem 12 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "D " está correta.

Para o cálculo da resistência de Thévenin, a fonte de tensão é substituída por um curto-circuito,


o resistor de 8Ω não entra ainda no cálculo, uma vez que se deseja calcular o valor visto por
ele. Então, faz-se o equivalente entre os resistores:

4⋅6
Rth = = 2,4
10

2,4⋅2
Rth = = 1,09Ω
4,4


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

5. Considerando o circuito apresentado a seguir, calcule a tensão de Thévenin quando a


fonte independente for de 10V, e após isso, fazendo a fonte ser de 20V.

 Imagem 13 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale o valor correto dentre as opções abaixo:

A alternativa "B " está correta.

Para o cálculo da tensão do circuito equivalente, assume-se que esta é igual à tensão de
circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre o resistor de 8Ω, que pode ser calculada da
seguinte maneira:

Req =
4⋅6

10
= 2,4Ω

V
i =
Rtotal

10
i = = 2,27A
4,4

Vth =(i)R

Vth = 2,27 ⋅ 2,4 = 5,45V


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Como o circuito é linear, aumentando a tensão de excitação, tem-se o aumento em Vth na


mesma proporção, fazendo com que o resultado seja encontrado rapidamente, sem a
necessidade de análise do circuito completo.

Vth = 10,90V


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

6. (PC - PR, 2017) Para o circuito abaixo, qual o valor da resistência de Thévenin?

 Imagem: PC - PR, 2017

A alternativa "A " está correta.

A resistência de Thévenin é dada pelo paralelo entre 15 e 5:

15⋅5
Rth= = 23,75Ω
20


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Fontes de tensão podem ser modeladas por meio do equivalente de Thévenin. Seja uma fonte
de tensão cujo valor é de 20V. Ela está conectada a uma carga de 1W. Quando essa carga é
desconectada do circuito, observa-se que a tensão atinge o valor de 21V. Pede-se, nesta
situação, para calcular o valor da resistência interna dessa fonte. 2Ω

RESOLUÇÃO
Primeiramente, tem-se a informação da tensão de circuito aberto:

voc = 21V


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Para o cenário em que a carga conectada:

v ²
p =
R

20 ²
R =
1

R = 410,90Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

De posse do valor da resistência, é possível calcular a corrente, sendo ela:

v 20
I = = = 0,048A
R 410,90


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, calcula-se a tensão sobre a resistência da fonte:

21 − 20 = Rf i

1 = Rf i

1
= Rf
0,048

Rf = 20,54Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

MODELAGEM DE FONTES DE TENSÃO


VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. (CEBRASPE – SLUDF – 2019 – ADAPTADA) CONSIDERANDO QUE, NO


CIRCUITO PRECEDENTE, TODOS OS ELEMENTOS SEJAM IDEAIS E C
SEJA O NÓ DE REFERÊNCIA, COM TENSÃO IGUAL A ZERO, JULGUE OS
ITENS A SEGUIR E ASSINALE A ALTERNATIVA QUE MELHOR ATENDE.

I. A TENSÃO DE THÉVENIN VISTA A PARTIR DOS TERMINAIS B-C É


IGUAL A VA.

II. SE CONECTADO UM FIO COM RESISTÊNCIA ZERO ENTRE OS


TERMINAIS B E C, A CORRENTE QUE PASSARÁ PELOS NÓS A, B E C
TERÁ MÓDULO IGUAL AO MÓDULO DA TENSÃO VA.

III. PARA SE DETERMINAR A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN VISTA A


PARTIR DOS TERMINAIS B-C, BASTA COLOCAR AS FONTES
INDEPENDENTES EM CURTO-CIRCUITO E CALCULAR A ASSOCIAÇÃO
EM PARALELO DAS TRÊS RESISTÊNCIAS DE 1Ω.

IV. SE EFETUADO UM CURTO-CIRCUITO ENTRE OS TERMINAIS B E C, A


CORRENTE ENTRE ESSES TERMINAIS PODERÁ SER CALCULADA PELA
DIVISÃO DA TENSÃO DE THÉVENIN PELA RESISTÊNCIA DE THÉVENIN.

 IMAGEM 15 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

A) I, II, IV são verdadeiras; III, falsa.

B) Todas são verdadeiras.

C) I e II são verdadeiras; III e IV, falsas.

D) Todas são falsas.

E) I e III são verdadeiras; II e IV, falsas.

2. (CEBRASPE – SLUDF – 2019) CONSIDERANDO QUE, NO CIRCUITO


APRESENTADO PELA FIGURA 15, TODOS OS ELEMENTOS SEJAM
IDEAIS, O NÓ B SEJA O NÓ DE REFERÊNCIA, COM TENSÃO IGUAL A
ZERO, E VF E R SEJAM CONSTANTES, JULGUE OS ITENS A SEGUIR
(VERDADEIRO OU FALSO) E ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.

I. A CORRENTE QUE PASSA ENTRE OS NÓS 2 E 3 É IGUAL A 1/4 DA


CORRENTE QUE ENTRA NO NÓ A.

II. CONSIDERANDO-SE A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE VISTA A PARTIR


DOS NÓS 1 E B COMO CARGA, A TENSÃO DE THÉVENIN VISTA A
PARTIR DESSES NÓS SERÁ IGUAL A VF/2.

III. PARA SE CALCULAR A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN VISTA A PARTIR


DOS NÓS A E B, É NECESSÁRIO SUBSTITUIR A FONTE VF POR UM
CURTO-CIRCUITO.

IV. A TENSÃO NO NÓ 2 É IGUAL VF/8 .

V. O CIRCUITO EM APREÇO É EQUIVALENTE A UM CIRCUITO


COMPOSTO POR UMA FONTE DE TENSÃO, DE VALOR VF, EM SÉRIE
COM UMA RESISTÊNCIA DE VALOR IGUAL A R.

 IMAGEM 16 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

A) I, II, IV são verdadeiras; III e V, falsas.

B) Todas são verdadeiras.

C) II, III, IV são falsas; I e V, verdadeiras.

D) Todas são falsas.

E) I e III são verdadeiras; II, IV e V, falsas.

GABARITO

1. (CEBRASPE – SLUDF – 2019 – Adaptada) Considerando que, no circuito precedente,


todos os elementos sejam ideais e c seja o nó de referência, com tensão igual a zero,
julgue os itens a seguir e assinale a alternativa que melhor atende.

I. A tensão de Thévenin vista a partir dos terminais b-c é igual a Va.

II. Se conectado um fio com resistência zero entre os terminais b e c, a corrente que
passará pelos nós a, b e c terá módulo igual ao módulo da tensão Va.

III. Para se determinar a resistência de Thévenin vista a partir dos terminais b-c, basta
colocar as fontes independentes em curto-circuito e calcular a associação em paralelo
das três resistências de 1Ω.

IV. Se efetuado um curto-circuito entre os terminais b e c, a corrente entre esses


terminais poderá ser calculada pela divisão da tensão de Thévenin pela resistência de
Thévenin.

 Imagem 15 - Circuito complementar ao exercício.

A alternativa "A " está correta.

Avaliando cada uma das afirmativas de forma individual, tem-se:

I. Verdadeira, pois a tensão de Thévenin é igual à tensão de circuito aberto entre os terminais b
e c. Neste caso, como não há circulação de corrente entre a e b, conclui-se que a tensão em b
é igual à tensão em a. Logo, V T h  =  V a .

II. Verdadeira, ao analisar o circuito e aplicar o curto entre os terminais b e c, a corrente que
passa pelos terminais a, b e c pode ser descrita matematicamente como:

Va
Iabc = = Va
1


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

III. Falsa. Para o cálculo da resistência de Thévenin vista a partir dos terminais b-c, desativam-
se as fontes independentes e aplica-se a associação nas resistências do circuito, sendo elas
série e paralelo:

1⋅1
Rth = 1 + = 1,5Ω
2


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

IV. Verdadeira. Para calcular a corrente de curto-circuito, pode-se dividir tensão de Thévenin
pela resistência de Thévenin:

Vth
Icurto =
Rth


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. (CEBRASPE – SLUDF – 2019) Considerando que, no circuito apresentado pela Figura


15, todos os elementos sejam ideais, o nó b seja o nó de referência, com tensão igual a
zero, e VF e R sejam constantes, julgue os itens a seguir (verdadeiro ou falso) e assinale
a alternativa correta.

I. A corrente que passa entre os nós 2 e 3 é igual a 1/4 da corrente que entra no nó a.

II. Considerando-se a resistência equivalente vista a partir dos nós 1 e b como carga, a
tensão de Thévenin vista a partir desses nós será igual a VF/2.

III. Para se calcular a resistência de Thévenin vista a partir dos nós a e b, é necessário
substituir a fonte VF por um curto-circuito.

IV. A tensão no nó 2 é igual VF/8 .

V. O circuito em apreço é equivalente a um circuito composto por uma fonte de tensão,


de valor VF, em série com uma resistência de valor igual a R.

 Imagem 16 - Circuito complementar ao exercício.

A alternativa "C " está correta.

Analisando as alternativas isoladamente, tem-se:

I. Verdadeira. A resistência equivalente no nó 3 é igual a R/2. A resistência equivalente no nó 2


é igual a R/2. A resistência equivalente no nó 1 é igual a R/2. Com isso, é possível ver que a
corrente que entra no nó a é igual, podendo ser modelada pela seguinte expressão:

VF
Ia =
R


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Aplicando a Lei de Kirchhoff, tem-se que a corrente que entra no nó 1 se divide igualmente
entre os ramos 1-b e 1-2, assim, a corrente entre o nó 1 e o nó 2 é dada por Ia

2
. Da mesma
maneira, a corrente que passa pelo ramo 1-2 será dividida igualmente entre os ramos 2-b e 2-
3, assim, I 23 =
I 12

2
=
Ia

4
.

II. Falsa. A resistência equivalente vista a partir dos nós 1 e b é igual a R/2, que será a carga
vista a partir desses nós. Retirando-se a carga, para o cálculo da tensão de Thévenin, não
existe corrente entre os nós a e 1. Assim, a tensão de Thévenin vista a partir dos nós 1 e b
será VF.

III. Falsa. Ao substituir a tensão VF por um curto-circuito, os nós a e b terão a mesma tensão,
isto é, serão iguais a zero, dessa forma, não é possível calcular a resistência equivalente a
partir desses nós.

IV. Falsa. A resistência equivalente no nó 1 é dada por:


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Dessa forma, a tensão no nó 1 será dada por:

VF
V1 =
2


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A resistência equivalente no nó 2 é dada por:


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim, a tensão no nó 2 será igual a:

V
F

V1 2
V2 = =
2 2


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

V. Verdadeira. A resistência equivalente vista pelos terminais a e b é igual a R. Dessa forma, o


circuito pode ser substituído pelo equivalente composto da fonte de tensão VF e pela
resistência R.

MÓDULO 2

 Analisar circuitos elétricos por meio do teorema de Norton.

TEOREMA DE NORTON

TEOREMA DE NORTON
O teorema de Norton, tal como o teorema de Thévenin, é uma ferramenta muito usada na
análise de circuitos complexos, pois sua aplicação permite a redução dos circuitos em outros
mais simples, sem que haja perda de informações, facilitando seu estudo. Para a aplicação
desse teorema, assim como citado no módulo 1, o circuito deve obedecer às características da
linearidade, ou seja, ele opera de acordo com as relações de causa e efeito.

Destaca-se novamente o seguinte aspecto:

Potência (representada por P) é não linear, o que pode ser observado nas Equações 9 e
10:

2
p = Ri

(9)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2
v
p =
R

(10)

Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Por observação, é possível notar que as expressões são quadráticas. Assim, o teorema de
Norton, bem como o de Thévenin, não se aplica.

DEFINIÇÃO DO TEOREMA DE NORTON


O teorema de Norton é muito semelhante ao de Thévenin, tendo sido proposto em 1926. O
teorema diz que um circuito linear pode ser substituído por outro, representado por um resistor
em paralelo a uma fonte de corrente, como mostra as imagens a seguir.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 128


 Imagem 17 - Circuito linear.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 128


 Imagem 18 - Equivalente de Norton.
O TEOREMA DE NORTON AFIRMA QUE UM CIRCUITO
LINEAR DE DOIS TERMINAIS PODE SER SUBSTITUÍDO
POR UM CIRCUITO EQUIVALENTE FORMADO POR
UMA FONTE DE CORRENTE IN EM PARALELO COM
UM RESISTOR RN, EM QUE IN É A CORRENTE DE
CURTO-CIRCUITO ATRAVÉS DOS TERMINAIS E RN É A
RESISTÊNCIA DE ENTRADA OU EQUIVALENTE NOS
TERMINAIS QUANDO AS FONTES INDEPENDENTES
FOREM DESLIGADAS.

(ALEXANDER; SADIKU, 2013, p. 125)

Para que a representação do circuito equivalente seja feita, é necessário, portanto, o cálculo
das variáveis de Norton, como veremos a seguir.

CÁLCULO DA CORRENTE DE NORTON (IN )


Diferentemente do que é feito no equivalente de Thévenin, deseja-se agora calcular a corrente
que circula pelo circuito equivalente, ou seja, IN . Nesse caso, determina-se a corrente que
circula pelos terminais a-b quando estes se encontram em curto-circuito, o que pode ser
observado na Imagem 19.

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Imagem 19 - Cálculo da corrente de curto-circuito.

A corrente de curto-circuito, definida por Isc (short-circuit ), refere-se à corrente de equivalente


de Norton, podendo ser modelada pela seguinte igualdade:

IN = corrente de curto − circuito

(11)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE NORTON (RN )

Para o cálculo da resistência de Norton, considera-se inicialmente o circuito original. Em


seguida, todas as fontes dependentes devem ser desligadas, bem como a carga no terminal
em análise. Feito isso, calcula-se a resistência equivalente. Existem, contudo, dois casos a
serem considerados.

CASO 1
O circuito possuir apenas fontes independentes, como abordado até o momento.

CASO 2
O circuito apresentar fontes dependentes. Nesta última situação, deve-se, portanto, manter a
fonte dependente ativa, desativando as independentes, e, a partir disso, aplicar uma fonte de
corrente ou de tensão para calcular a resistência equivalente.

Nota-se, dessa forma, que a resistência equivalente de Norton é a mesma que aquela
calculada no equivalente de Thévenin, sendo assim:

RN = Rth

(12)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Para o desligamento das fontes independentes, é importante ressaltar os seguintes pontos:

Imagem: Danielle Ribeiro

As fontes de corrente são substituídas por um terminal aberto.


Imagem: Danielle Ribeiro

As fontes de tensão são substituídas por um curto-circuito.

RELAÇÃO ENTRE OS TEOREMAS DE


THÉVENIN E DE NORTON
Por meio do método da transformação de fontes, é possível simplificar diversos circuitos. A
aplicação desse método, todavia, parte das seguintes considerações:

Imagem: Danielle Ribeiro

Seja um dado circuito em análise, no qual é possível identificar uma fonte e um resistor. É
possível transformar uma fonte de corrente (I) em paralelo com o resistor(R) em uma fonte de
tensão (V) disposta em série com o resistor(R).

Imagem: Danielle Ribeiro

A recíproca dessa transformação é válida. Isto é, pode-se transformar uma fonte de tensão em
série com um resistor em uma fonte de corrente em paralelo com o resistor.
A imagem 20 representa a transformação de fontes descrita nos tópicos anteriores. Há uma
relação entre os teoremas de Norton e Thévenin, que pode ser descrita pela transformação de
fontes, podendo esta ser modelada matematicamente aplicando a seguinte relação mostrada
na Equação 13:

VT h
IN =
RT h

(13)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Imagem 20 - Transformação de fontes.

Por observação da Equação 13, pode-se destacar que, para encontrar o equivalente de
Thévenin e de Norton, é necessário:

Encontrar a tensão de circuito aberto nos terminais em análise (ou seja, VT h ).

Encontrar a corrente de curto-circuito nos terminais em análise (ou seja, IN ).

Encontrar a resistência vista dos terminais em análise ao desativar as fontes


independentes (Rth = RN ), ressaltando que o trabalho aplicado para fontes
independentes requer uma fonte de teste inserida no circuito.
Utilizando dois dos três tópicos citados, é possível encontrar o terceiro por meio da relação de
transformação. Dessa forma, utiliza-se sempre o mais acessível e que permita a simplificação
dos cálculos.

EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO TEOREMA DE


NORTON

Para melhor entendimento dos conceitos apresentados neste módulo, toma-se como exemplo
o circuito da Imagem 21, apresentado por Alexander e Sadiku (2013). Será nosso ponto de
partida para fazer aplicações dos teoremas descritos.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 129


 Imagem 21 - Circuito exemplo.

O circuito proposto é constituído por quatro resistores e duas fontes independentes, sendo uma
de tensão e uma de corrente. Deseja-se encontrar o equivalente de Norton visto dos terminais
a-b do circuito.

O primeiro passo é encontrar a resistência de Norton, tal como feito no teorema de Thévenin.
Para isso, todas as fontes independentes devem ser desativadas. Neste caso:

Imagem: Danielle Ribeiro

A fonte de tensão é curto-circuitada.

Imagem: Danielle Ribeiro

A fonte de corrente é substituída por um circuito aberto.

Partindo disso, calcula-se a resistência equivalente. Sendo:


Req1 = 8 + 4 + 8 = 20Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Esse cálculo se refere aos elementos em série, que estão em paralelo com o resistor de 5Ω,
assim:

20⋅5
RN = = 4Ω
25


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O segundo passo é encontrar a corrente de Norton. Como já citado, esta consiste na corrente
de curto-circuito que circula pelos terminais a-b. Ao aplicar o curto, o resistor de 5Ω é eliminado
da análise. Para solucionar o restante do circuito, podem ser aplicadas técnicas como a análise
nodal ou de malhas. Como exemplo, aplica-se, neste caso, a análise de malhas, podendo ser
identificadas duas malhas no circuito proposto, como mostra a Imagem 22. A escolha do
método é opcional, contudo, nesta situação a análise de malhas é facilitada pela presença da
fonte de correntes na malha 1.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 129


 Imagem 22 - Circuito exemplo.

Assim, ao aplicar a análise de malhas, têm-se as seguintes equações lineares:


i1 = 2A

20i2 − 4i1 − 12 = 0


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Partindo desse sistema de equações, tem-se:

i2 = 1A


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Analisando o circuito da imagem anterior, nota-se que a corrente i2 é a corrente que circula
pelo terminal em curto, logo:

i2 = iN


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

EXEMPLO DE TRANSFORMAÇÃO ENTRE OS


TEOREMAS

A fim de exemplificar a relação entre os teoremas, considera-se o mesmo circuito da Imagem


21, contudo, deseja-se agora solucioná-lo por meio do equivalente de Thévenin e, então,
encontrar a corrente de Norton utilizando a transformação de fontes.

O primeiro passo é encontrar a resistência de Thévenin, que é a mesma de Norton. Para isso,
todas as fontes independentes devem ser desativadas. Neste caso:

Imagem: Danielle Ribeiro

A fonte de tensão é curto-circuitada.

Imagem: Danielle Ribeiro

A fonte de corrente é substituída por um circuito aberto.

Partindo disso, calcula-se a resistência equivalente. Sendo:


Req 1 = 8 + 4 + 8 = 20Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Que se refere aos elementos em série, que estão em paralelo com o resistor de 5Ω, assim:

20x5
RN = = 4Ω
25


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O segundo passo é encontrar a tensão de Thévenin vista dos terminais a-b, como mostra a
Imagem 23. Para solucionar esse circuito, pode ser aplicada qualquer técnica. Aqui, será
utilizada a análise de malhas, uma vez que a corrente da malha 1 pode ser facilmente obtida
pela fonte de corrente.

Imagem: Alexander; Sadiku, 2013, p. 130


 Imagem 23 - Circuito exemplo.

Assim, têm-se as seguintes equações de malhas:

i3 = 2A

25i4 − 4i3 − 12 = 0

Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Resolvendo esse sistema de equações, tem-se:

i4 = 0,8A


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A tensão de Thévenin é, portanto, aquela sobre o resistor de 5Ω, assim:

Vth = 5 ⋅ i4

Vth = 5 ⋅ 0,8 = 4V


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Para encontrar a corrente de Norton, partindo do circuito de Thévenin, aplica-se a


transformação de fontes:

Vth
iN =
Rth

4
iN = = 1A
4


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A resistência do circuito de Norton é a mesma do circuito de Thévenin, como já dito.

MÃO NA MASSA
1. CONSIDERE O CIRCUITO APRESENTADO NA IMAGEM 24 ABAIXO.
PARA ESTE, PEDE-SE O CÁLCULO DAS VARIÁVEIS DE NORTON:

 IMAGEM 24 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

A) 2Ω e 5A

B) 2,5Ω e 5A

C) 10Ω e 2A

D) 2,4Ω e 2A

E) 2,4 Ω e 5A

2. CONSIDERE O CIRCUITO APRESENTADO NA IMAGEM ABAIXO. PARA


ESTE, PEDE-SE O CÁLCULO DA CORRENTE DE NORTON,
CONSIDERANDO QUE O EQUIVALENTE É VISTO DOS TERMINAIS DA
CARGA:

 IMAGEM 26 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

A) 5A

B) 4A

C) 3A

D) 2A

E) 1A

3. CONSIDERE O CIRCUITO APRESENTADO NA IMAGEM A SEGUIR.


PARA ESTE, DESEJA-SE CALCULAR A CORRENTE DE NORTON VISTA
DOS TERMINAIS A-B DA CARGA.

 IMAGEM 28 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) 5A

B) 4A

C) 3A

D) 2A

E) 1A
4. PARA O CIRCUITO PROPOSTO E APRESENTADO NA IMAGEM 30,
PEDE-SE O CÁLCULO DA RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE NORTON
VISTA DOS TERMINAIS DA CARGA (A-B).

 IMAGEM 30 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) 0,5Ω

B) 1,5Ω

C) 2,5Ω

D) 3,5Ω

E) 4,5Ω

5. PARA O CIRCUITO PROPOSTO E APRESENTADO NA IMAGEM 31,


PEDE-SE O CÁLCULO DA RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE NORTON
VISTA DOS TERMINAIS DO RESISTOR DE 2Ω.

 IMAGEM 31 - CIRCUITO COMPLEMENTAR AO EXERCÍCIO.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) 5Ω

B) 10Ω

C) 15Ω

D) 20Ω

E) 25Ω

6. CONSIDERE UM CIRCUITO EQUIVALENTE DE THÉVENIN, COMPOSTO


POR UMA FONTE DE TENSÃO DE 100V EM SÉRIE COM UM RESISTOR DE
10Ω. APLICANDO A TRANSFORMAÇÃO DE FONTES, PODE-SE AFIRMAR
QUE ESSE CIRCUITO PODE SER SUBSTITUÍDO POR UMA FONTE DE
CORRENTE DE:

A) 5A em série com uma resistência de 10Ω.

B) 2A em paralelo com uma resistência de 10Ω.

C) 20A em série com uma resistência de 5Ω.

D) 10A em paralelo com uma resistência de 5Ω.

E) 2A em série com uma resistência de 10Ω.


GABARITO

1. Considere o circuito apresentado na Imagem 24 abaixo. Para este, pede-se o cálculo


das variáveis de Norton:

 Imagem 24 - Circuito complementar ao exercício.

A alternativa "E " está correta.

O primeiro passo é encontrar a resistência de Norton. Para isso, todas as fontes independentes
devem ser desativadas. Neste caso:

A fonte de tensão é curto-circuitada.

Partindo disso, calcula-se a resistência equivalente.

Sendo:

RN =
4⋅6

4+6

RN = 2,4Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O segundo passo é encontrar a corrente de Norton. Como já citado, ela consiste na corrente de
curto-circuito que circula pelos terminais a-b, como mostra a Imagem 25.
 Imagem 25 - Circuito complementar ao exercício.

Ao aplicar o curto, o resistor de 6Ω é eliminado da análise.

Para solucionar o restante do circuito, faz-se:

20
IN = = 5A
4


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. Considere o circuito apresentado na imagem abaixo. Para este, pede-se o cálculo da


corrente de Norton, considerando que o equivalente é visto dos terminais da carga:

 Imagem 26 - Circuito complementar ao exercício.

A alternativa "D " está correta.


Para encontrar a corrente de Norton, é necessário aplicar um curto-circuito nos terminais da
carga, como mostra a Imagem 27, que se trata do circuito modificado.

 Imagem 27 - Cálculo da corrente de curto.

Ao aplicar o curto, o resistor que representa a carga é eliminado da análise.

Para solucionar o restante do circuito, faz-se:

5i1 + 20(i1 − i2)= 20

4i2 + 20(i2 − i1)= 0


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Logo:

24
i1 = i2
20


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo no sistema de equações, tem-se que:

i2 = 2A


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Sendo que i2 é a corrente que circula pelo curto.

3. Considere o circuito apresentado na imagem a seguir. Para este, deseja-se calcular a


corrente de Norton vista dos terminais a-b da carga.

 Imagem 28 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "D " está correta.

Para encontrar a corrente de Norton, é necessário aplicar um curto-circuito nos terminais da


carga (a-b), como mostra a Imagem 29, que se trata do circuito modificado.
 Imagem 29 - Cálculo da corrente de curto.

Ao aplicar o curto, o resistor que representa a carga e os resistores de 18Ω e 9Ω são


eliminados da análise, uma vez que a corrente busca o caminho de menor resistência para
circular.

Para solucionar o restante do problema, aplica-se a seguinte análise da malha:

v = Ri

i =
v

20
i =
2


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Logo:

i = 2A


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Sendo que i é a corrente que circula pelo curto, ou seja, a corrente de Norton.

4. Para o circuito proposto e apresentado na imagem 30, pede-se o cálculo da


resistência equivalente de Norton vista dos terminais da carga (a-b).

 Imagem 30 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "B " está correta.

Para o cálculo da resistência equivalente de Norton, todas as fontes independentes devem ser
desconectadas, bem como a carga do terminal em análise. Neste caso:

A fonte de tensão é curto-circuitada.

Partindo disso, calcula-se a resistência equivalente. Sendo:

Paralelo em 2, 18 e 9Ω:

2⋅18
R1 =
20

R1 = 1,8Ω

1,8⋅9
RN =
10,8

RN = 1,5Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

5. Para o circuito proposto e apresentado na imagem 31, pede-se o cálculo da


resistência equivalente de Norton vista dos terminais do resistor de 2Ω.

 Imagem 31 - Circuito complementar ao exercício.

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "D " está correta.

Para o cálculo da resistência equivalente de Norton, todas as fontes independentes devem ser
desconectadas, bem como o resistor de 2Ω no terminal em análise. Neste caso:

A fonte de corrente é substituída por um circuito aberto.

Partindo disso, calcula-se a resistência equivalente. Sendo:

Associação em série dos dois resistores de 10Ω:


RN = 10 + 10

RN = 20Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

6. Considere um circuito equivalente de Thévenin, composto por uma fonte de tensão de


100V em série com um resistor de 10Ω. Aplicando a transformação de fontes, pode-se
afirmar que esse circuito pode ser substituído por uma fonte de corrente de:

A alternativa "B " está correta.

Aplicando a Lei de Ohm, tem-se que:

v = Ri


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo na equação os valores apresentados no exercício:

100
= 2A
10


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Onde 2A representa a corrente de Norton.

GABARITO

TEORIA NA PRÁTICA
Para o circuito apresentado abaixo, pede-se o equivalente de Norton visto dos terminais a-b:

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Imagem 32 - Circuito complementar ao exercício.

RESOLUÇÃO
CÁLCULO DO EQUIVALENTE DE NORTON

Para o cálculo da resistência equivalente de Norton, todas as fontes independentes devem


ser desconectadas. Neste caso:

A fonte de corrente é substituída por um circuito aberto.

A fonte de tensão é substituída por um curto-circuito.

Partindo disso, calcula-se a resistência equivalente. Sendo:

Associação em série dos dois resistores de 2Ω e o resultante em paralelo com 4Ω:

Req = 2 + 2 = 4Ω

RN =
4⋅4

4+4

RN = 2Ω


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Para o cálculo da corrente, é necessário curto-circuitar os terminais a-b e, dessa forma, o


resistor de 4Ω é desconsiderado, como mostra a imagem 33.

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Imagem 33 - Cálculo da corrente de Norton.

Aplicando a análise de malhas para resolver o restante do problema, tem-se:

2i1 = 10

i2 − i1 = 5

iN = 10


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. (PETROBRAS, 2011) UM CIRCUITO EQUIVALENTE DE NORTON É


COMPOSTO POR UMA FONTE DE CORRENTE DE 20A, EM PARALELO
COM UM RESISTOR DE 2Ω. O SEU EQUIVALENTE DE THÉVENIN É UM
CIRCUITO COMPOSTO POR UMA FONTE DE:

A) Corrente de 10A, em série com um resistor de 1Ω.

B) Corrente de 10A, em paralelo com um resistor de 1Ω.

C) Tensão de 40V, em paralelo com um resistor de 2Ω.

D) Tensão de 40V, em série com um resistor de 10Ω.

E) Tensão de 40V, em série com um resistor de 2Ω.

2. (INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - PERITO CRIMINAL -


ENGENHARIA ELÉTRICA) DE ACORDO COM O PRINCÍPIO DA
SUPERPOSIÇÃO E EQUIVALENTES DE THÉVENIN E DE NORTON,
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.

A) A resistência de Norton (RN) é igual à resistência de Thévenin elevada ao quadrado.

B) A corrente de Norton (IN) é igual à corrente de Thévenin dividida pela resistência de


Thévenin ao quadrado.

C) A corrente de Norton (IN) é igual à tensão de Thévenin dividida pela resistência de


Thévenin.

D) A resistência de Norton (RN) é diferente da resistência de Thévenin (RTh) no que se refere


à transformação de fonte.

E) O teorema de Norton define que um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por
um circuito equivalente formado por uma fonte de corrente e um resistor em série, denominado
RN.

GABARITO

1. (PETROBRAS, 2011) Um circuito equivalente de Norton é composto por uma fonte de


corrente de 20A, em paralelo com um resistor de 2Ω. O seu equivalente de Thévenin é
um circuito composto por uma fonte de:

A alternativa "E " está correta.


v = Ri

v = 20 ⋅ 2 = 40V


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. (INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Engenharia Elétrica) De acordo


com o princípio da superposição e equivalentes de Thévenin e de Norton, assinale a
alternativa correta.

A alternativa "C " está correta.

VTh
IN =
RTh


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste conteúdo, foram abordados conceitos importantes para o estudo dos circuitos elétricos.
No módulo 1, foram apresentadas as definições referentes ao teorema de Thévenin, permitindo
aplicar essa forma de simplificação em circuitos de corrente contínua.

No módulo 2, foram destacadas as características do equivalente de Norton, uma forma


alternativa e complementar de simplificar e analisar circuitos elétricos, bem como a relação
existente entre os teoremas do módulo 1 e 2, comprovada pela transformação de fontes. Dito
isso, é possível correlacionar os tópicos, sendo necessário o bom entendimento de cada um
deles para melhor absorção de outros conteúdos da área.

AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto
Alegre: McGraw-Hill, 2013.

BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil,


1998.

CRUZ, E. C. A. Eletricidade aplicada em corrente contínua: teoria e exercícios. 2. ed. São


Paulo: Érica, 2011.

EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos: reedição da edição clássica. 2. ed. São Paulo:


Pearson Education do Brasil, 1991.

GUSSOW, M. Eletricidade básica. São Paulo: Makron Books, 1985.

JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos


Elétricos. 4. ed. São Paulo: PHB, 1990.

MARKUS, O. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. São Paulo, SP:
Érica, 2001.

SENAI-SP. Educação continuada- circuitos em corrente alternada. São Paulo: SENAI-SP,


2002.
CONTEUDISTA
Isabela Oliveira Guimarães

Você também pode gostar