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PROPÓSITO
Compreender os conceitos fundamentais dos teoremas de Thévenin e Norton e aplica-los à
solução de problemas com circuitos elétricos em corrente contínua.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, caneta para anotações e, se possível, uma
calculadora científica para facilitar seus cálculos na solução das equações de circuitos
elétricos.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
TEOREMAS DE THÉVENIN E NORTON
AVISO
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por
questões de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um
espaço entre o número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais
materiais escritos por você devem seguir o padrão internacional de separação dos
números e das unidades.
MÓDULO 1
TEOREMA DE THÉVENIN
TEOREMA DE THÉVENIN
O teorema de Thévenin é uma ferramenta muito usada na análise de circuitos, pois sua
aplicação permite a redução de circuitos complexos para formas mais simples, facilitando seu
estudo.
Existem diversas formas de analisar um circuito, como, por exemplo, aplicando as Leis de
Kirchhoff, contudo, a complexidade de certas análises requer simplificações que podem ser
alcançadas com o teorema de Thévenin. Neste conteúdo, serão apresentadas técnicas
referentes ao teorema aplicadas a circuitos de corrente contínua (CC).
LINEARIDADE
Considerando a primeira Lei de Ohm, assume-se que a tensão “v” se refere à saída do
sistema, e a entrada é dada pela corrente “i”. Se a corrente varia, a tensão, por sua vez, sofre
uma variação proporcional a esta, como pode ser observado na Equação 1:
v = iR
(1)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(2)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v2 = i 2 R
(3)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A validação desta propriedade (aditiva) requer que a resposta obtida da soma das entradas
seja igual à soma das entradas, quando estas são aplicadas separadamente. Dessa forma,
considerando as Equações 2 e 3, a propriedade pode ser modelada matematicamente como na
Equação 4:
v =(i1 + i2 )R = i1 R + i2 R = v1 + v2
(4)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para que o circuito seja linear, as propriedades aditiva e homogênea devem ser
atendidas.
Potência (representada por P) é não linear, o que pode ser observado nas Equações 5 e
6:
2
p = Ri
(5)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2
v
p =
R
(6)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Por observação, é possível notar que as expressões acima são quadráticas e não lineares.
Assim, o teorema de Thévenin não se aplica para o cálculo da potência.
EXEMPLO DE LINEARIDADE:
Para ilustrar o conceito de linearidade, considere como exemplo o circuito apresentado pela
Imagem 1. No circuito da imagem, como pode ser observado, contém uma fonte independente
que o excita, Vs. A função desse circuito é carregar uma carga, modelada pela resistência R.
Vê-se que há uma corrente i que circula esse circuito. Adotaremos, para fins de estudo, que o
valor da fonte é de 10V e que esta resulta em uma corrente de 2A. Ao aplicar o princípio da
linearidade, é possível concluir que uma redução da fonte para 1V faz com que a corrente se
reduza para 0,2A.
O teorema diz que um circuito linear pode ser substituído por outro, representado por um
resistor e uma fonte de tensão, como mostra as imagens a seguir.
Para que a representação do circuito equivalente seja feita, é necessário, portanto, o cálculo
das variáveis de Thévenin, como veremos a seguir.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CASO 1
Neste cenário, o circuito possui apenas fontes independentes, como abordado até o momento,
assim, basta apenas que desative as fontes independentes e calcule Rth .
CASO 2
Neste outro cenário, o circuito apresenta fontes dependentes (ou controladas). Estas podem
ser de tensão ou de corrente e são caracterizadas por dependerem do valor de tensão ou
corrente de um outro ponto do circuito. Nessa situação deve-se, portanto, manter a fonte
dependente ativa e, partindo disso, aplicar uma fonte de corrente ou de tensão para calcular a
resistência equivalente. É importante ressaltar que também nessas condições as fontes
independentes devem ser desativadas.
Ao sujeitar o circuito à aplicação de uma fonte de tensão, por exemplo, ela promoverá a
circulação de uma corrente, permitindo o cálculo de Rth , como descrito pela Equação 8:
vo
Rth =
io
(8)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
DICA
No exemplo acima foi aplicada uma fonte de tensão, contudo, pode-se aplicar também uma
fonte de corrente, cabendo a escolha da fonte ao estudante (ou engenheiro). Sugere-se,
porém, que o valor da fonte seja 1V ou 1A para facilitar os cálculos, sendo este um dado
arbitrário.
Para que seja feito o desligamento das fontes independentes, deve-se atentar aos seguintes
pontos, que podem ser vistos também na Imagem 5:
CÁLCULO DA TENSÃO:
Como definido, é desejado que se calcule a tensão do circuito equivalente. Assim, o terminal
da carga deve ser colocado em aberto, como mostra a Imagem 7, e, partindo disso, pode-se
resolver o circuito utilizando a técnica que julgar mais viável, visando encontrar a tensão nos
terminais a-b.
i2 = −2A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i1 = 0,5A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como a tensão de Thévenin é aquela sobre o resistor de 12Ω, faz-se a seguinte análise:
Vth = 12(i1 − i2 )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Substituindo:
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA:
Para o cálculo de Rth , as fontes independentes devem ser desativadas. Neste caso, a fonte de
tensão é substituída por um curto-circuito, enquanto a fonte de corrente é substituída por um
terminal aberto, como mostra a Imagem 8.
Assim, partindo do circuito da imagem anterior, basta calcular o equivalente entre os resistores
do circuito. Ou seja, primeiro faz-se o paralelo entre 4Ω e 12Ω e, em seguida, faz-se a soma
desse resultado com 1Ω, pois encontram-se em série:
Rth =
4⋅12
4+12
= 3Ω
Rth = 3 + 1 = 4Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
O cálculo de Rth pode ser feito antes de Vth , uma vez que estes são calculados de forma
independente.
MÃO NA MASSA
V R1 + R3
A) Vth =(
R1+R3
)R3 e Rth =
R1 × R3
+ R2
V R1 × R3
B) Vth =(
R1+R3
)R3 e Rth =
R1 + R3
+ R2
V
C) Vth =(
R1+R3
)R3 e Rth =
R2 × R3
R2+R3
+ R1
V R1 × R3
D) Vth =( )R2 e Rth = + R2
R1+R3 R1 + R3
V
E) Vth =( )R3 e Rth =
R1 × R3
+ R2
R2+R3 R1+R3
2. PARA O CIRCUITO ABAIXO APRESENTADO, DESEJA-SE SABER A
TENSÃO E A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN VISTA DOS TERMINAIS DA
CARGA RL.
B) Vth = 8V e Rth = 8Ω
B) Vth = 8V e Rth = 8Ω
A) Rth = 12Ω
B) Rth = 4,4Ω
C) Rth = 1Ω
D) Rth = 1,09Ω
E) Rth = 2Ω
A) 23,75Ω
B) 20,75Ω
C) 33,75Ω
D) 25,75Ω
E) 43,75Ω
GABARITO
A tensão de circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre R3, que pode ser assim calculada:
i =
V
R1+R3
V
Vth =( )R3
R1+R3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Rth =
R1 x R3
R1+R3
R1 x R3
Rth = + R2
R1+R3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O primeiro passo é o cálculo da tensão do circuito equivalente, Vth . Assim, o terminal da carga
se mantém aberto e pode-se resolver o circuito utilizando a técnica que julgar mais viável,
visando encontrar a tensão nos terminais da carga.
A tensão de circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre R3, que pode ser assim calculada:
V
i =
R1+R3
20
i = = 0,8A
5+20
Vth =(
V
R1+R3
)R3
Rth =
R1 xR 3
R1+R3
5x20
Rth = = 4Ω
25
Rth = 4 + 4 = 8Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A tensão de circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre o resistor de 6Ω, que pode ser assim
calculada:
i =
V
Rtotal
20
i = = 2A
4+6
Vth =(i)R
Vth = 2 ⋅ 6 = 12V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
R1⋅R2
Rth =
R1+R2
4 ⋅ 6
Rth = = 2,4Ω
10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4⋅6
Rth = = 2,4
10
2,4⋅2
Rth = = 1,09Ω
4,4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para o cálculo da tensão do circuito equivalente, assume-se que esta é igual à tensão de
circuito aberto, neste caso, é a tensão sobre o resistor de 8Ω, que pode ser calculada da
seguinte maneira:
Req =
4⋅6
10
= 2,4Ω
V
i =
Rtotal
10
i = = 2,27A
4,4
Vth =(i)R
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Vth = 10,90V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6. (PC - PR, 2017) Para o circuito abaixo, qual o valor da resistência de Thévenin?
15⋅5
Rth= = 23,75Ω
20
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Fontes de tensão podem ser modeladas por meio do equivalente de Thévenin. Seja uma fonte
de tensão cujo valor é de 20V. Ela está conectada a uma carga de 1W. Quando essa carga é
desconectada do circuito, observa-se que a tensão atinge o valor de 21V. Pede-se, nesta
situação, para calcular o valor da resistência interna dessa fonte. 2Ω
RESOLUÇÃO
Primeiramente, tem-se a informação da tensão de circuito aberto:
voc = 21V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v ²
p =
R
20 ²
R =
1
R = 410,90Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v 20
I = = = 0,048A
R 410,90
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, calcula-se a tensão sobre a resistência da fonte:
21 − 20 = Rf i
1 = Rf i
1
= Rf
0,048
Rf = 20,54Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
II. Se conectado um fio com resistência zero entre os terminais b e c, a corrente que
passará pelos nós a, b e c terá módulo igual ao módulo da tensão Va.
III. Para se determinar a resistência de Thévenin vista a partir dos terminais b-c, basta
colocar as fontes independentes em curto-circuito e calcular a associação em paralelo
das três resistências de 1Ω.
I. Verdadeira, pois a tensão de Thévenin é igual à tensão de circuito aberto entre os terminais b
e c. Neste caso, como não há circulação de corrente entre a e b, conclui-se que a tensão em b
é igual à tensão em a. Logo, V T h = V a .
II. Verdadeira, ao analisar o circuito e aplicar o curto entre os terminais b e c, a corrente que
passa pelos terminais a, b e c pode ser descrita matematicamente como:
Va
Iabc = = Va
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
III. Falsa. Para o cálculo da resistência de Thévenin vista a partir dos terminais b-c, desativam-
se as fontes independentes e aplica-se a associação nas resistências do circuito, sendo elas
série e paralelo:
1⋅1
Rth = 1 + = 1,5Ω
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
IV. Verdadeira. Para calcular a corrente de curto-circuito, pode-se dividir tensão de Thévenin
pela resistência de Thévenin:
Vth
Icurto =
Rth
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I. A corrente que passa entre os nós 2 e 3 é igual a 1/4 da corrente que entra no nó a.
II. Considerando-se a resistência equivalente vista a partir dos nós 1 e b como carga, a
tensão de Thévenin vista a partir desses nós será igual a VF/2.
III. Para se calcular a resistência de Thévenin vista a partir dos nós a e b, é necessário
substituir a fonte VF por um curto-circuito.
VF
Ia =
R
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Aplicando a Lei de Kirchhoff, tem-se que a corrente que entra no nó 1 se divide igualmente
entre os ramos 1-b e 1-2, assim, a corrente entre o nó 1 e o nó 2 é dada por Ia
2
. Da mesma
maneira, a corrente que passa pelo ramo 1-2 será dividida igualmente entre os ramos 2-b e 2-
3, assim, I 23 =
I 12
2
=
Ia
4
.
II. Falsa. A resistência equivalente vista a partir dos nós 1 e b é igual a R/2, que será a carga
vista a partir desses nós. Retirando-se a carga, para o cálculo da tensão de Thévenin, não
existe corrente entre os nós a e 1. Assim, a tensão de Thévenin vista a partir dos nós 1 e b
será VF.
III. Falsa. Ao substituir a tensão VF por um curto-circuito, os nós a e b terão a mesma tensão,
isto é, serão iguais a zero, dessa forma, não é possível calcular a resistência equivalente a
partir desses nós.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VF
V1 =
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V
F
V1 2
V2 = =
2 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO 2
TEOREMA DE NORTON
TEOREMA DE NORTON
O teorema de Norton, tal como o teorema de Thévenin, é uma ferramenta muito usada na
análise de circuitos complexos, pois sua aplicação permite a redução dos circuitos em outros
mais simples, sem que haja perda de informações, facilitando seu estudo. Para a aplicação
desse teorema, assim como citado no módulo 1, o circuito deve obedecer às características da
linearidade, ou seja, ele opera de acordo com as relações de causa e efeito.
Potência (representada por P) é não linear, o que pode ser observado nas Equações 9 e
10:
2
p = Ri
(9)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2
v
p =
R
(10)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Por observação, é possível notar que as expressões são quadráticas. Assim, o teorema de
Norton, bem como o de Thévenin, não se aplica.
Para que a representação do circuito equivalente seja feita, é necessário, portanto, o cálculo
das variáveis de Norton, como veremos a seguir.
IN = corrente de curto − circuito
(11)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CASO 1
O circuito possuir apenas fontes independentes, como abordado até o momento.
CASO 2
O circuito apresentar fontes dependentes. Nesta última situação, deve-se, portanto, manter a
fonte dependente ativa, desativando as independentes, e, a partir disso, aplicar uma fonte de
corrente ou de tensão para calcular a resistência equivalente.
Nota-se, dessa forma, que a resistência equivalente de Norton é a mesma que aquela
calculada no equivalente de Thévenin, sendo assim:
RN = Rth
(12)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Seja um dado circuito em análise, no qual é possível identificar uma fonte e um resistor. É
possível transformar uma fonte de corrente (I) em paralelo com o resistor(R) em uma fonte de
tensão (V) disposta em série com o resistor(R).
A recíproca dessa transformação é válida. Isto é, pode-se transformar uma fonte de tensão em
série com um resistor em uma fonte de corrente em paralelo com o resistor.
A imagem 20 representa a transformação de fontes descrita nos tópicos anteriores. Há uma
relação entre os teoremas de Norton e Thévenin, que pode ser descrita pela transformação de
fontes, podendo esta ser modelada matematicamente aplicando a seguinte relação mostrada
na Equação 13:
VT h
IN =
RT h
(13)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Por observação da Equação 13, pode-se destacar que, para encontrar o equivalente de
Thévenin e de Norton, é necessário:
Para melhor entendimento dos conceitos apresentados neste módulo, toma-se como exemplo
o circuito da Imagem 21, apresentado por Alexander e Sadiku (2013). Será nosso ponto de
partida para fazer aplicações dos teoremas descritos.
O circuito proposto é constituído por quatro resistores e duas fontes independentes, sendo uma
de tensão e uma de corrente. Deseja-se encontrar o equivalente de Norton visto dos terminais
a-b do circuito.
O primeiro passo é encontrar a resistência de Norton, tal como feito no teorema de Thévenin.
Para isso, todas as fontes independentes devem ser desativadas. Neste caso:
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Esse cálculo se refere aos elementos em série, que estão em paralelo com o resistor de 5Ω,
assim:
20⋅5
RN = = 4Ω
25
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O segundo passo é encontrar a corrente de Norton. Como já citado, esta consiste na corrente
de curto-circuito que circula pelos terminais a-b. Ao aplicar o curto, o resistor de 5Ω é eliminado
da análise. Para solucionar o restante do circuito, podem ser aplicadas técnicas como a análise
nodal ou de malhas. Como exemplo, aplica-se, neste caso, a análise de malhas, podendo ser
identificadas duas malhas no circuito proposto, como mostra a Imagem 22. A escolha do
método é opcional, contudo, nesta situação a análise de malhas é facilitada pela presença da
fonte de correntes na malha 1.
20i2 − 4i1 − 12 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i2 = 1A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Analisando o circuito da imagem anterior, nota-se que a corrente i2 é a corrente que circula
pelo terminal em curto, logo:
i2 = iN
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O primeiro passo é encontrar a resistência de Thévenin, que é a mesma de Norton. Para isso,
todas as fontes independentes devem ser desativadas. Neste caso:
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Que se refere aos elementos em série, que estão em paralelo com o resistor de 5Ω, assim:
20x5
RN = = 4Ω
25
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O segundo passo é encontrar a tensão de Thévenin vista dos terminais a-b, como mostra a
Imagem 23. Para solucionar esse circuito, pode ser aplicada qualquer técnica. Aqui, será
utilizada a análise de malhas, uma vez que a corrente da malha 1 pode ser facilmente obtida
pela fonte de corrente.
i3 = 2A
25i4 − 4i3 − 12 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i4 = 0,8A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Vth = 5 ⋅ i4
Vth = 5 ⋅ 0,8 = 4V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Vth
iN =
Rth
4
iN = = 1A
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÃO NA MASSA
1. CONSIDERE O CIRCUITO APRESENTADO NA IMAGEM 24 ABAIXO.
PARA ESTE, PEDE-SE O CÁLCULO DAS VARIÁVEIS DE NORTON:
A) 2Ω e 5A
B) 2,5Ω e 5A
C) 10Ω e 2A
D) 2,4Ω e 2A
E) 2,4 Ω e 5A
A) 5A
B) 4A
C) 3A
D) 2A
E) 1A
A) 5A
B) 4A
C) 3A
D) 2A
E) 1A
4. PARA O CIRCUITO PROPOSTO E APRESENTADO NA IMAGEM 30,
PEDE-SE O CÁLCULO DA RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE NORTON
VISTA DOS TERMINAIS DA CARGA (A-B).
A) 0,5Ω
B) 1,5Ω
C) 2,5Ω
D) 3,5Ω
E) 4,5Ω
A) 5Ω
B) 10Ω
C) 15Ω
D) 20Ω
E) 25Ω
O primeiro passo é encontrar a resistência de Norton. Para isso, todas as fontes independentes
devem ser desativadas. Neste caso:
Sendo:
RN =
4⋅6
4+6
RN = 2,4Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O segundo passo é encontrar a corrente de Norton. Como já citado, ela consiste na corrente de
curto-circuito que circula pelos terminais a-b, como mostra a Imagem 25.
Imagem 25 - Circuito complementar ao exercício.
20
IN = = 5A
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Logo:
24
i1 = i2
20
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i2 = 2A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v = Ri
i =
v
20
i =
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Logo:
i = 2A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Sendo que i é a corrente que circula pelo curto, ou seja, a corrente de Norton.
Para o cálculo da resistência equivalente de Norton, todas as fontes independentes devem ser
desconectadas, bem como a carga do terminal em análise. Neste caso:
Paralelo em 2, 18 e 9Ω:
2⋅18
R1 =
20
R1 = 1,8Ω
1,8⋅9
RN =
10,8
RN = 1,5Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para o cálculo da resistência equivalente de Norton, todas as fontes independentes devem ser
desconectadas, bem como o resistor de 2Ω no terminal em análise. Neste caso:
RN = 20Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v = Ri
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
100
= 2A
10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Para o circuito apresentado abaixo, pede-se o equivalente de Norton visto dos terminais a-b:
RESOLUÇÃO
CÁLCULO DO EQUIVALENTE DE NORTON
Req = 2 + 2 = 4Ω
RN =
4⋅4
4+4
RN = 2Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2i1 = 10
i2 − i1 = 5
iN = 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
E) O teorema de Norton define que um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por
um circuito equivalente formado por uma fonte de corrente e um resistor em série, denominado
RN.
GABARITO
v = Ri
v = 20 ⋅ 2 = 40V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VTh
IN =
RTh
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste conteúdo, foram abordados conceitos importantes para o estudo dos circuitos elétricos.
No módulo 1, foram apresentadas as definições referentes ao teorema de Thévenin, permitindo
aplicar essa forma de simplificação em circuitos de corrente contínua.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto
Alegre: McGraw-Hill, 2013.
MARKUS, O. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. São Paulo, SP:
Érica, 2001.