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1.1. Objectivos.............................................................................................................................3
1.1.2. Geral...............................................................................................................................3
1.1.3. Específicos......................................................................................................................3
2.1 Conceitos................................................................................................................................4
III. Conclusão..................................................................................................................................9
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I. Introdução
O presente trabalho irei abordar a analise do processo de avaliação e monitoria de política de
desenvolvimento. Avaliação é um processo em que se observa a trajetória de programas ou
políticas em seu desenvolvimento e implementação e, posteriormente, busca-se identificar de que
forma as atividades destes programas ou políticas poderiam ser melhor implementadas.
Monitoria é a rotina de recolha, análise e uso da informação sobre o decorrer da intervenção de
desenvolvimento. A sua finalidade é fornecer indicações sobre o grau de progresso e de
realização. Deve abranger as actividades, os produtos, o uso dos fundos, fornecer indicações em
relação ao alcance dos objectivos e algumas indicações sobre efeitos ou mudanças não esperadas
no ambiente da intervenção de desenvolvimento. O trabalho esta organizado em: Introdução;
Objectivos (geral e específicos); Revisão bibliográfica (Será abordado os temas: Execução de
política de desenvolvimento; Tipos de avaliação e Metodologias para avaliação de uma política
de desenvolvimento); Conclusão; e. Referencias bibliográficas.
1.1. Objectivos
1.1.2. Geral
Analisar o processo de avaliação e monitoria de política de desenvolvimento
1.1.3. Específicos
Dar a conhecer a execução de política de desenvolvimento;
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II. Revisão bibliográfica
2.1 Conceitos
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intervenção de desenvolvimento. A questão orientadora é “Estamos a fazer bem as coisas?”
(Grunwald, 2011).
Finalidade: a finalidade da monitoria é verificar se a implementação de uma intervenção
de desenvolvimento está no caminho certo e servir como base para a avaliação. A
finalidade da avaliação é determinar a relevância e o alcance dos objectivos, a eficiência,
eficácia, o impacto e a sustentabilidade do desenvolvimento (Grunwald, 2011).
Frequência: a monitoria é realizada como um processo contínuo com frequentes ciclos
de reflexão, enquanto a avaliação é realizada em determinados momentos e a reflexão
abrange intervalos de tempo mais longos. Por outras palavras, a monitoria é como um
filme (uma sequência contínua de pequenas imagens focalizadas num campo específico),
enquanto a avaliação é como uma fotografia de grande dimensão (a imagem da situação
num determinado momento no tempo) (Grunwald, 2011).
Âmbito: a monitoria tende a focalizar-se em certos aspectos da intervenção, tal como o
uso de fundos, as actividades, os produtos e a utilização dos produtos. A sua referência é
o plano operacional. A avaliação tem um âmbito mais abrangente. Ela debruça-se sobre
questões mais estratégicas e avalia o alcance dos efeitos e impactos mais abrangentes. Em
processos complexos envolvendo diferentes níveis e muitos actores, a monitoria é feita
em cada nível individual, enquanto a avaliação tenta interconectar as lições aprendidas ao
longo dos diferentes níveis (Grunwald, 2011).
Responsabilidade: a responsabilidade pela realização da monitoria é do pessoal ou dos
actores responsáveis pela implementação, enquanto a avaliação normalmente é da
responsabilidade dos gestores seniores (Grunwald, 2011).
Pessoal: Geralmente a monitoria é executada por indivíduos e organizações directamente
ligadas à intervenção de desenvolvimento, enquanto a avaliação em geral é realizada em
cooperação com avaliadores externos ou completamente externalizada (Grunwald, 2011).
2.3 Execução de política de desenvolvimento
As lições aprendidas durante o processo avaliatório não somente contribuem para o redesenho de
uma dada política, como também proporcionam uma reelaboração participativa das políticas de
desenvolvimento, de modo a fortalecer a ideia de concertação e diálogo social com objetivo de
responder, de forma cada vez mais efetiva às reivindicações. Por isso é tão importante a
participação da sociedade em todo o ciclo das políticas, especialmente no monitoramento e
avaliação (Abramo, 2012).
Para avaliar uma política pública adequadamente é necessário estabelecer critérios de avaliação
que nos permitam dizer se e porque uma política é preferível à outra, qual é a relevância desta
política em termos da afirmação dos direitos humanos, como se dá a definição de prioridades e a
alocação de recursos (Figueiredo & Figueiredo, 1986, citado por Abramo et al, 2012).
Segundo Abramo et al, (2012) existem vários tipos de avaliação, vamos avaliar três tipos de
avaliação que são:
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A avaliação de impactos: examina as mudanças sobre as condições de vida da população, com
base no critério de efetividade, buscando avaliar as mudanças quantitativas e qualitativas
ocorridas com a implementação de uma dada política (Castro, 1989).
Segundo Abramo et al, (2012) existem diversas variações que podem ser utilizadas no desenho
de uma pesquisa. A escolha do método de avaliação é parte fundamental do processo de
avaliação, alguns e métodos mais utilizados são descritos a seguir:
2.5.1 Métodos Qualitativos
Entrevista Semi-Estruturada: este método trata da realização de entrevistas, a partir de
um roteiro pré-definido, com gestores, parceiros, público beneficiário, grupos
demográficos interessados.
Grupo Focal: a ideia é juntar um grupo de pessoas e estimular a troca de informações
sobre um dado assunto. Os grupos focais servem também para o/ avaliador/a analisar a
interação entre os e as participantes do grupo focal.
Observação Participativa: este método se estrutura por meio da participação do/a
avaliador/a em atividades da política avaliada. Este método permite a observação in loco
do que acontece em um ambiente que se aproxima bastante da realidade que se quer
avaliar. Neste caso, o/a avaliador/a de um programa de capacitação profissional para o
setor de serviços pode participar do treinamento para melhor entender o protocolo de
serviços ofertado, ou pode participar de reuniões de gestão para identificar dinâmicas
sociais próprias do programa que está sendo avaliado.
Estudo de Caso: este método, de certa forma, agrega todos os métodos anteriormente
dispostos. Trata-se geralmente de uma visita de campo, com duração pré-estabelecida,
onde são realizadas entrevistas, grupos focais e a observação participativa. Estudos de
caso fornecem uma visão mais abrangente da política que se pretende analisar.
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2.5.2 Métodos Quantitativos
Análise da relação custo-benefício ou custo-efetividade: esses instrumentos permitem
avaliar se os custos de uma atividade podem ou não ser justificados pelos benefícios e
impactos produzidos. A análise da relação custo-benefício mede os efeitos dos benefícios
e resultados em termos monetários. Este formato de avaliação oferece elementos
importantes para a tomada de decisões sobre uma alocação mais eficiente dos recursos de
um programa.
Econométricos e Estatísticos: existem diversos métodos econométricos recentemente
desenvolvidos a partir do desenvolvimento de tecnologias computacionais, para avaliar e
lidar com o viés de seleção, trabalham com grupos de tratamento e controle em dois
tempos distintos, permite estimar o efeito da política sendo avaliada.
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III. Conclusão
Chegou-se a conclusão que:
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IV. Referencias bibliográficas
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