Introdução a Óptica geométrica
Segundo as ideias de Lucrécio, acreditava-se na
época que a luz era composta de partículas
minúsculas que nossos olhos emitiam aos
diversos objetos existentes ao nosso redor,
permitindo que eles fossem visualizados.
Atualmente sabemos que a luz parte dos objetos
que vemos. Ela passa pela pupila, uma abertura
em nossos olhos, e forma preferencialmente na
retina uma imagem daquilo que observamos.
Entretanto, o conceito de luz que utilizaremos em
nosso estudo de Óptica tem um caráter mais
específico. Diremos que: Luz é o agente físico
que, atuando nos órgãos visuais, produz a
sensação da visão.
A vida na Terra está subordinada à energia radiante recebida do
Sol. Todos os seres vivos se nutrem dessa energia, produzida pela
fusão nuclear do hidrogênio, que, ao ser submetido a
temperaturas de milhões de graus Celsius, se transforma em hélio.
A Óptica – parte da Física que tem como objeto
de estudo a luz e os fenômenos associados a ela.
Podemos dividir a Óptica em três partes:
 Óptica geométrica: estuda os fenômenos
ópticos com enfoque nas trajetórias
seguidas pela luz. Fundamenta-se na noção
de raio de luz e nas leis que regulamentam
seu comportamento.
 Óptica Física - Estuda os fenômenos
ópticos que exigem uma teoria sobre a
natureza constitutiva da luz (interferência,
polarização, entre outros). Assuntos
abordados na ondulatória.
 Óptica fisiológica – estuda todo processo
envolvido na visão, ou seja, desde o
instante em que a luz passa pela pupila até
o momento em que se forma (ou não) uma
imagem na retina. As anomalias da visão
(miopia, hipermetropia, astigmatismo, etc.)
constituem um de seus objetos principais
de análise.
FONTE DE LUZ
"Os raios de luz são segmentos de reta que
representam a direção e o sentido de propagação
da luz. Eles podem ser emitidos por dois tipos de
fonte:
Fontes primárias: que emitem luz própria, como
o sol, a chama de uma vela ou uma lâmpada;
Estrelas na ponta da Constelação de Órion, foto feito pelo
telescópio espacial spitzer.
A fusão nuclear, principalmente entre átomos de hidrogênio, libera
enorme quantidade de calor, permitindo que as estrelas emitam luz
própria e sejam, portanto, classificadas como fontes primarias de
luz.
Fontes secundárias: que refletem a luz que
recebem de uma fonte primária, como a lua que
reflete a luz que recebe do sol, ou um livro, que só
pode ser visto se refletir a luz que recebe de uma
lâmpada.
As fontes luminosas também podem ser
classificadas em relação à sua dimensão:
Fontes extensas: quando possuem dimensões
consideráveis se comparadas às dimensões do
objeto a ser iluminado. Por exemplo: uma
lâmpada acesa perto de um livro;
Fontes “pontuais: se as dimensões da fonte de
luz forem consideradas desprezíveis em relação ao
objeto a ser iluminado.”
"Um conjunto de raios de luz constitui um feixe
de luz. A luz emitida por uma fonte pontual
propaga-se em todas as direções, sendo assim, ele
é denominado feixe divergente de raios de luz.
Quando os raios são paralelos, como no caso da
luz emitida por uma lanterna, dizemos que o feixe
de luz é convergente."
MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ
Meios de propagação da luz podem ser opacos,
translúcidos ou transparentes. Quando a luz
atravessa esses diferentes tipos de meios ópticos,
ela sofre parcialmente os fenômenos ópticos de
transmissão, refração, absorção, reflexão etc., de
acordo com as características ópticas de cada
meio.
Meios transparentes são aqueles que permitem
que a luz os atravesse descrevendo trajetórias
regulares e bem definidas.
O único meio absolutamente transparente é o
vácuo. Contudo, em camadas de espessura não
muito grande, também podem ser considerados
transparentes o ar atmosférico, a água pura, o
vidro hialino e outros.
Meios translúcidos são aqueles em que a luz
descreve trajetórias irregulares com intensa
difusão (espelhamento aleatório), provocada pelas
partículas desses meios. É o que ocorre, por
exemplo, quando a luz atravessa a neblina, o vidro
leitoso, o papel vegetal e o papel-manteiga.
Meios opacos são aqueles através dos quais a luz
não se propaga. Depois de incidir em um meio
opaco, a luz é parcialmente absorvida e
parcialmente refletida por ele, sendo a parcela
absorvida convertida em outras formas de energia,
como atérmica. Quando se apresentam em
camadas de razoável espessura, são opacos os
seguintes meios: alvenaria, madeira, papelão,
metais etc.
Frente de luz - Raio de luz
É possível fazer algumas definições breves sobre a
luz. Denominamos fonte luminosa qualquer
objeto que produza ou reflita luz. Já o ponto
luminoso é uma fonte luminosa muito pequena. A
fonte luminosa extensa, por sua vez, é aquela
cujas dimensões não podem ser desconsideradas.
O raio de luz pode ser definido como sendo a reta
orientada associada à direção e ao sentido de
propagação da luz.
Para que possamos ter uma boa compreensão do
que é frente de luz e pincel de luz, vamos ao
seguinte exemplo.
Quando ligamos uma lâmpada, ela passa a emitir
luz em todas as direções. Assim, se tomarmos a
luz como sendo uma onda, podemos chamar de
frente de luz a própria frente de onda, como
mostra a figura abaixo.
Raio de Luz - Um raio de luz é uma linha
orientada que representa, graficamente, a
direção e o sentido de propagação da luz.
Pincel de luz é um conjunto de raio de luz,
delimitando uma região do espaço em que há
propagação de luz.
Reunindo os pincéis emanados de um de um
mesmo elemento, obtem-se uma região
iluminada de abertura angular relativamente
grande, chamada de feixe de luz.
  Refração da luz
 Absorção da luz
4. ESPELHOS PLANOS
5. ESPELHOS ESFÉRICOS

Os pincéis (e também feixes de luz) são

classificados da seguinte maneira:

 Cônicos Convergentes: os raios

convergem para um mesmo ponto.

 Cônicos Divergentes: os raios de luz

divergem a partir de um mesmo ponto.

 Cilíndricos: os raios são paralelos entre si.

FALTOU A IMAGEM
PESQUISEM
1. PRINCIPIOS DA OPTICA
GEOMETRICA
 Princípios da propagação retilínea
 Princípios da independência dos raios
luminosos
 Princípios da reversibilidade dos raios de
luz
2. SISTEMAS ÓPTICOS
3. FENÔMENOS OPTICOS
 Reflexão da luz
 Difusão da lua