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14/02/2021 Meio ambiente e sustentabilidade

Meio ambiente e
sustentabilidade

Como profissionais de RH temos o dever de conscientizar os colaboradores de


acordo com as diretrizes da organização quanto ao meio ambiente e sustentabilidade.
As relações entre pessoa, organização, meio ambiente e sustentabilidade estão
atreladas para que o futuro do planeta seja garantido para nossas futuras gerações. É
de responsabilidade de cada um de nós preservarmos o meio ambiente e ter
consciência da importância da sustentabilidade para o planeta.

Meio Ambiente e Sustentabilidade


A fonte de todos os recursos necessários ao ser humano está no meio ambiente.
Somos responsáveis por transformar os recursos naturais para atender as nossas
necessidades e os restos retornam a terra.

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Porém, é importante destacar que durante os processos de transformação e de


extração, acontece a geração de poluição, a emissão de CO2 (dióxido de carbono), a
contaminação das águas, a agressão irreversível da camada de ozônio que nos protege
dos raios solares, e para completar tudo isso, todos os nossos restos de produção e
consumo, ou seja, o lixo terá a terra como destino.

A capacidade de desenvolver atividade econômica e produtiva, atendendo às


necessidades da geração presente sem comprometer as fontes de recursos e
possibilidades de vida da geração futura é a definição para sustentabilidade. Ou seja, é
um conjunto de três importantes forças: a preservação do meio ambiente, o
desenvolvimento econômico e a responsabilidade social.

Embora o termo sustentabilidade tenha origem nos anos 60 devido aos


primeiros movimentos ambientalistas, foi somente em 1987 que teve notoriedade
mundial. Foi por meio do Relatório Bruntland, da Comissão Mundial de
Desenvolvimento e Meio Ambiente, publicado pela Oxford University.

Foi nesta época que o meio ambiente começou a causar preocupações devido
ao grande crescimento populacional e ao importante avanço da economia industrial
mundial.

É preciso o conhecimento de que os recursos naturais se apresentam em dois


tipos: os renováveis e os não renováveis.

Os recursos renováveis são os que não sofrem alteração com o uso, como por
exemplo, a energia solar, os ventos, ou ainda podem ser renovados, como as
plantações e criações de animais.

Já os recursos não renováveis, como o próprio nome já diz, são aqueles que se
esgotam com o uso, tais como o petróleo, o gás natural e o carvão mineral. Alguns ainda
podem ser reciclados como os metais, por exemplo.

Ter consciência e atuar incansavelmente para a recuperação do meio ambiente é um


trabalho conjunto entre a sociedade, os governos e, principalmente, as indústrias e
demais organizações.

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Cadeia Produtiva
(clientes, processos e fornecedores)

A proposta mundial para o desenvolvimento ligado à preservação do meio


ambiente se baseia no conceito de desenvolvimento sustentável. Tem como objetivo
estabelecer um vínculo saudável entre o desenvolvimento econômico e a utilização
consciente dos recursos naturais.

Para aprofundar os seus conhecimentos, recomendo que você

assista o vídeo Desenvolvimento Sustentável – Vídeo Educacional,

disponível no YouTube.

Para que ocorra um desenvolvimento sustentável, o crescimento econômico


deve ocorrer somente com o objetivo de eliminação da pobreza, distribuição de renda
de forma justa, controle populacional em sintonia com as disponibilidades do planeta,
uso equilibrado de matérias-primas e energia, se considera o meio ambiente e
economia, como parte da estratégia de todos os tipos de organizações.

A industrialização acelerada, desde a revolução industrial no século XIX, é o


fator principal de degradação do meio ambiente. Por isso, na atualidade o controle da
poluição gerada deve fazer parte dos indicadores de desempenho da organização,
sendo monitorado pelos gestores, para providências cabíveis.

É fato de que as atividades industriais são as causadoras de efeitos nocivos à


vida social e os ecossistemas, principalmente em áreas em que o equilíbrio ambiental
está fragilizado. Em consequência, teremos dificuldades no acesso à água, à comida
e à terra. Além da diminuição da diversidade biológica e cultural e a depredação dos
patrimônios naturais e históricos.

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A busca pelas formas de possibilitar o desenvolvimento sustentável, alternativas


que atendam às necessidades da população e futuras gerações, garantindo a
qualidade ambiental e a qualidade de vida é vista pelos governos e organizações.

Essa mudança de paradigmas, que é manter o crescimento econômico, mas


sem que para isso se destrua os recursos naturais, exige profundas transformações
na sociedade.

É preciso perceber que a sustentabilidade, tanto nos ecossistemas como na


sociedade humana, é propriedade de uma teia de relacionamentos que envolve todas
as comunidades. A comunidade humana interage com outros sistemas vivos, e deve
permitir que esses sistemas vivam e se desenvolvam cada um de acordo com a sua
natureza.

O impacto catastrófico do capitalismo global tem sido extremamente devastador


à sociedade e aos fatores ambientais, já que promove o empobrecimento das
populações e, consequentemente, diminuição severa na qualidade de vida.

Politicas apropriadas, planejamento prévio e investimentos criteriosos são


aspectos fundamentais para que o desenvolvimento sustentável seja compatível ao
rápido crescimento econômico.

No Brasil, os anos 70 foram marcados por um período de destruição intensiva


dos ecossistemas. Isso ocorreu devido a implantação de grandes indústrias
estrangeiras. Como exemplo temos uma grande área da capital paranaense que foi
destinada para a construção da Cidade Industrial de Curitiba, e que foi marcada por
muitos acidentes ambientais.

Toda essa permissividade era devido a ideia de que o controle ambiental era
uma barreira para o desenvolvimento industrial. A falta de interesse político, a
ausência de normas ambientais e de órgãos competentes para fiscalização foram
fatores que contribuíram para essa grande degradação no Brasil.

Na atualidade, os clientes estão muito bem informados e principalmente dispostos a


comprar e usar produtos que respeitem o meio ambiente. O produto ecologicamente
correto é o preferido do consumidor e consequentemente se vende melhor.

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A visão econômica contemporânea, atua com foco no equilíbrio do ecossistema


como precondição para o desenvolvimento social. Tem total atenção a questão da
preservação ambiental inserindo a noção de reciclagem como forma de aumentar a
eficiência administrativa e processo por excelência redutor de poluição ambiental e indutor
de responsabilidade social.

Destacamos que na visão de desenvolvimento econômico clássica com foco apenas


no desenvolvimento econômico e que infelizmente ainda hoje é a realidade de muitas
economias, não é considerado minimamente, a questão dos riscos de esgotamento dos
recursos naturais, principalmente os não renováveis e o impacto das atividades
econômicas na degradação do meio ambiente.

O processo produtivo para ser sustentável deve considerar a relação entre eficiência
e eficácia econômica. Então, a eficiência é baseada na relação entre a quantidade de
recursos utilizada por unidade de produto, assim está diretamente relacionada com a
produtividade dos fatores de produção. Por isso, é correto afirmar que um processo é
mais eficiente quando, para ao menos um dos fatores de produção, há uma produtividade
maior do fator.

A visão com foco no equilíbrio e responsabilidade social divulgando maior respeito


ao consumidor leva a inverter a ordem de prioridades dentro da empresa, devendo então
estar em primeiro plano:

1. Satisfação dos consumidores (norteando as ações da empresa).

2. Satisfação dos empregados (valorização do capital humano).

3. Satisfação dos fornecedores (preços compatíveis nas partidas fornecidas).

4. Satisfação dos distribuidores (margens responsáveis de lucro).

5. Satisfação dos acionistas ou sócios proprietários.

Fonte: ALBUQUERQUE, J. L. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos,

ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009.

Muda, portanto, a visão e a forma de administrar.

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Cada indivíduo deve assumir a sua parcela de responsabilidade com as relações


entre o sistema produtivo e o meio ambiente, como consumidor consciente perante a nova
ordem econômica globalizada, porque nos promove uma arma poderosa que é o controle
pelo consumo.

As empresas estão sendo pressionadas pela sociedade a introduzir valores e


ideologias como a democracia, a igualdade de oportunidades, a saúde e segurança no
trabalho, a proteção ao consumidor, um meio ambiente conservado em seus
procedimentos operacionais.

É nesse contexto atual, que as empresas com finalidade de se manter competitivas


no mercado assumem novas posturas para operar seus negócios.

Incorporar fatores ambientais nas metas, políticas e estratégias da empresa,


considerando os riscos e impactos ambientais não só em seus processos produtivos, mas
também de seus produtos, possibilita que a proteção ambiental faça parte dos objetivos
de negócio. Dessa forma, a empresa tem o meio ambiente como uma possibilidade de
lucro, que é o caminho para o desenvolvimento sustentável.

As empresas devem responder com rapidez e se adequarem a novos mercados,


novos acessos a matéria-prima, novas legislações e critérios de controle sem perder seu
objetivo principal que é a obtenção de lucro. Para isso, estão frente a grandes atitudes a
serem tomadas, em um curto espaço de tempo, em busca da relação favorável entre
custo e benefício.

A contínua pressão do mercado e dos órgãos reguladores nas empresas para que
visem à busca do desenvolvimento sustentável e a sobrevivência a longo prazo é
necessária.

Impactos diretos e indiretos


O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) define impacto ambiental
nos seguintes termos:

“Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas,


químicas, biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas, que, direta ou indiretamente, venham a

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afetar: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e


econômicas; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos
recursos naturais.”

Para desenvolver os seus conhecimentos,


recomendo que você assista o vídeo Impactos
Ambientais na Revolução Industrial, disponível no
YouTube.

É urgente a mudança de papel que as empresas necessitam fazer, deixar de ser


agentes poluidores para ser agentes de transformação, com isso atuar firmemente na
recuperação e preservação do meio ambiente.

A influência dos governos, do mercado e da sociedade na gestão ambiental


empresarial, serve como um estímulo para mobilizar a melhoria da questão ambiental.
A empresa deve além de controlar os seus índices de poluição, também investir em
programas que visem à redução e à prevenção.

A preservação do meio ambiente deve fazer parte dos valores da empresa e ter
estratégias claras de gestão ambiental para todos os envolvidos.

São três as formas que a empresa pode agir em relação aos assuntos
ambientais, são elas: controle da poluição, prevenção da poluição e incorporação
dessas questões na estratégia empresarial. Elas também podem ser vistas como
fases de um processo pelo qual a empresa se engaja gradualmente para o
movimento de preservação e recuperação do meio ambiente.

Vejamos:

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Controle da poluição

A fase de controle da poluição nada mais é do que a definição de práticas para


impedir os efeitos da poluição, que são causadas por algumas das atividades
produtivas. A empresa irá atuar na recuperação do ambiente já degradado. Como,
por exemplo, o derramamento de detritos químicos em um rio, ou ainda buscar
melhorar o descarte de seus resíduos agindo de forma preventiva para não poluir o
meio ambiente.

Prevenção da poluição

Na fase de prevenção da poluição, o objetivo é modificar os processos


produtivos para que não gerem poluição, e que os detritos ainda gerados tenham
como destino o tratamento para que ao retornar não agridam o meio ambiente. Com
isso, a empresa reduzirá a geração de poluição, além de implementar recursos de
reciclagem para reduzir o consumo de matérias-primas.

Abordagem estratégica

Quando a terceira fase, a abordagem estratégica do meio ambiente é


implantada em uma empresa, é porque a consciência sobre as questões ambientais
em nível global foi assimilada com sucesso.

É fundamental que todos os colaboradores, desde a diretoria ao operacional,


saibam que a organização tem interesse em alcançar uma gestão ambiental de
qualidade, para atingir os seus objetivos estratégicos em relação ao meio ambiente.

Não importa o porte da organização para que se preocupe com o descarte do


seu lixo. Os seus gestores devem ter a consciência da responsabilidade que tem com
a emissão de poluentes no ar, nas águas e no solo.

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Empresas na ânsia por sobreviver a forte concorrência, utilizam alternativas para


diminuir os seus custos de produção, como a migração para países com incentivos
governamentais e leis ambientais menos criteriosas, o que se torna uma vantagem
econômica ao invés de se adequar as exigências do país de origem. A degradação
ambiental com essa situação somente irá migrar, e a população anfitriã vai sofrer as
consequências com a diminuição da qualidade de vida.

Em busca de um ideal de desenvolvimento, alguns países mantêm níveis baixos de


controle ambiental, ou seja, a abertura comercial não se preocupa em aumentar a
eficiência produtiva para a qualidade ambiental. Com atitudes ambientais absurdamente
suicidas se tornam atrativas aos investimentos estrangeiros.

Tanto a exportação quanto a importação expõem o meio ambiente aos danos, já que
são as atividades comerciais que afetam diretamente o equilíbrio ambiental, é claro que
depende da intensidade e da forma da ação humana sobre o ecossistema. A extinção de
algumas espécies e a proliferação de outras são alguns desses danos.

Como exemplo, temos ainda o sistema portuário que produz muitos impactos
ambientais. A construção do porto e o tráfego de navios são ações que afetam o equilíbrio
natural, que causam impacto ambiental no ecossistema.

A deterioração do meio ambiente que o homem provoca causa danos humanos,


materiais e ambientais, consequentemente com perdas econômicas e sociais.

Os principais impactos ambientais são produzidos por atividades econômicas


desenvolvidas nas indústrias, mas também em atividades agrícolas e extrativas.

A tabela 1 a seguir demonstra as atividades de maior impacto ambiental, e o tipo de


degradação que provocam.

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Tipo de
Impacto Ambiental
Degradação

Assoreamento e
erosão de cursos
d’água, formação
de núcleos
Garimpo de ouro
populacionais
com grandes
problemas
sociais.

Esterilização de
grandes áreas,
degradação da
Mineração industrial
paisagem,
impactos
socioeconômicos.

Queimadas,
destruição da
fauna e da flora,
contaminação de
Agricultura e Pecuária cursos d’água por
agrotóxicos,
erosão e
assoreamento de
rios.

Inundação de
áreas florestais e
agrícolas,
impacto sobre
Usinas hidroelétricas
flora, fauna e
ecossistemas do
entorno, impacto
socioeconômico.

Poluição do ar,
água e solo,
geração de
Polos industriais
resíduos sólidos,
conflitos com o
meio ambiente;

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Agressão aos
micro-organismos
e aos
mananciais, ar
carregado
Papel e celulose
proveniente de
descargas
atmosféricas,
disposição de
resíduos sólidos.

Uso de
queimadas com
contaminação do
ar, incidência de
Cana-de-açúcar
problemas
respiratórios para
a população
devido à fuligem.

Contaminação do
meio ambiente
por meio de
dioxinas
(substância
Produção de cal
tóxica), uso de
mercúrio (afeta o
sistema nervoso
central os
indivíduos).

Degradação da
qualidade da
água, emissões
de poluição das
Siderurgia
usinas,
lançamentos de
óleos e graxas no
meio ambiente.

Emissões e
geração de
resíduos, riscos
Indústria petrolífera
de vazamentos,
derramamento de
óleo.

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Extinção de
mamíferos
aquáticos e
diminuição de
peixes, drástica
Caça e pesca predatórias
redução de
animais de
valores
econômico e
ecológico.

Poluição
atmosférica,
poluição marinha
e dos rios,
Indústria de alumínio impactos
indiretos pela
enorme demanda
de energia
elétrica.

Ocupação
desordenada do
solo com sérias
consequências
sobre os recursos
naturais,
Crescimento populacional problemas
sociais graves
com a falta de
habitação e
serviços de
infraestrutura
básica.

Tabela 1 – Impacto ambiental X Tipo de degradação


Fonte: Adaptado de TINOCO, J.E.P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas,
2004. p. 61- 62 e 113.

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Aspectos legais envolvidos


Para alertar sobre a necessidade de cuidados sérios por parte das indústrias em
relação à produção de poluição as iniciativas da sociedade e as políticas
governamentais têm contribuído efetivamente.

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) reconhece a relação do


desenvolvimento socioeconômico com a questão ambiental. Recomenda princípios e
objetivos fundamentais para promover o olhar sobre o todo no que diz respeito a
questão ambiental e estabelece uma estrutura institucional, o Sistema Nacional do
Meio Ambiente (Sisnama), a criação do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(Conama) e os instrumentos de atuação e condução da gestão ambiental.

A abrangência da gestão ambiental pretendida pela PNMA tem como objetivo


promover ações e formas de atuação a possibilitar políticas públicas para o
desenvolvimento econômico e social de forma a preservar o meio ambiente e manter
o equilíbrio ecológico.

Dessa maneira, a gestão ambiental se torna uma tarefa que supera as ações
convencionais de fiscalizar a qualidade ambiental e controlar atividades, mas deve
sim envolver os diversos agentes institucionais e também os sociais e econômicos.

Para promover uma abordagem integrada no tratamento da questão ambiental


nas diversas instâncias governamentais, o suporte institucional da PNMA foi
estruturado com a constituição do Sisnama, envolvendo os órgãos e entidades da
união, dos estados, do distrito federal, dos territórios e dos municípios, como também
as fundações instituídas pelo poder público, que são os responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental.

O Conama é o órgão instituído com o objetivo de articular os diversos setores e


instâncias governamentais, e também os agentes sociais empresariais, na formulação
de diretrizes de política ambiental.

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O Conama é responsável pela interação entre representantes da união, dos estados


e municípios, da inciativa privada e de organizações da sociedade civil. Ou seja, é um
mecanismo de participação social, uma alternativa de cooperação para a resolução dos
conflitos ambientais.

O Conama é presidido pelo órgão central, o ministério do meio ambiente. As


decisões do Conama são consideradas diretrizes e normas gerais da política nacional.
Mas, os estados e os municípios, na esfera de suas competências e nas áreas de sua
atuação, podem elaborar normas complementares, desde que observados os que forem
estabelecidos pelo Conama.

Os instrumentos estabelecidos pelo PNMA quanto a sua aplicação se caracterizam


de duas formas: os instrumentos que incidem diretamente nas atividade e agentes
potencialmente impactantes, tais como licenciamento ambiental, padrões de efluentes e
emissão e avaliação de impactos ambientais. E os instrumentos que incidem
indiretamente frente ao estabelecimento de restrições de uso e intervenções em recursos
e ecossistemas específicos, como padrões de qualidade, áreas protegidas, zoneamento
ambiental, instrumentos econômicos. Nos instrumentos que subsidiam a aplicação e o
acompanhamento dos demais temos, o relatório de qualidade e penalidades.

Cabe ressaltar que a efetividade da gestão ambiental é determinada pela


capacidade de integrar a aplicação dos instrumentos previstos na PNMA. A gestão
ambiental deve ter atuação integrada das diversas políticas públicas, que se tornam
corresponsáveis da efetivação dos objetivos da política ambiental.

Os princípios e objetivos da PNMA, buscam a aplicação dos instrumentos com a


participação pública. Os procedimentos de aplicação desses instrumentos são
estabelecidos pelos conselhos de meio ambiente, nas suas diferentes esferas de atuação,
o que promove uma participação da sociedade civil.

Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, faça


uma pesquisa na internet e procure o texto Política Nacional
do Meio Ambiente. Está no site InfoEscola.

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A gestão ambiental tem ação abrangente que envolve tanto a manutenção e controle
da qualidade ambiental quanto a promoção da sustentabilidade do desenvolvimento.

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